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História Darker Angel - Imagine JungKook - Start a story


Escrita por: Cyang_Mih

Notas do Autor


Olá!! Como estão?
20 favoritos com um cap, obrigada gente linda <3

Boa leitura e desculpem-me os erros

Capítulo 2 - Start a story


Fanfic / Fanfiction Darker Angel - Imagine JungKook - Start a story

“Life’s short. Live it intensely, because you never know whether or not an angel protector revolting for you.”
BloodMoon

∞ Jeon JungKook On ∞

Nunca fui de reclamar da vida. Tudo o que era tirado de mim, tomava base de que era necessário para meu futuro. Todos que me zoavam, eu apenas sorria para eles lhes desejando que tudo na vida fosse melhor para eles.

Quando nasci, nossa, como fui amado pelos meus pais. Eles nunca me deixaram faltar nada, sempre que eu precisava de um pouco de carinho e atenção, eles me forneciam. Todas as vezes que eu chegava da escola com um lábio rasgado ou um olho inchado, minha mãe me dava um pouco de seu colo. Toda vez que eu chegava da escola com uma prova que eu tinha ido mal, meu pai apenas passava as mão em meus cabelos dizendo que na próxima eu iria me sair melhor se estudasse mais, ele nunca errou.

Minha vida começou a melhorar quando eu completei meus treze anos, minha cara, antes cheia de espinhas, agora tinha se tornado tão lisa quanto à pele de um pêssego. Minha gagueira infantil havia sumido com um passe de mágica, minha voz era perfeita, tanto que as pessoas que haviam me expulsado do coral da escola, imploravam para que eu voltasse, mas não queria mais. Meus olhos que antes precisavam de um fundo de garrafa, agora não precisavam nem sequer de lentes.

Minha vida, até os dezessete estava perfeita, eu já tinha minha própria banda musical, tinha aberto meu próprio café, tinha sido aceito em uma das melhores universidades da Coréia! Estava tudo perfeito, nunca havia pensado que aquele garotinho que sofria tanto no fundamental venceria tanto na vida.

Porem, meus pais foram tirados de mim. Chorei, me decaí para um nível que jamais achei que iria voltar ao normal, cheguei a um ponto que pensei em suicídio. Mas senti que algo me segurou e me colocou para cima novamente, agradecia a essa força, sabe-se lá de onde, ela me fazia bem.

Hoje, com vinte e seis anos, formado em administração, conheci uma garota... ela é bonita e tem um dos sorrisos mais lindos que eu já vi.

ø

– Hm... perfume... – escutei a voz de Jimin, um de meus funcionários, invadir a minha sala – Vai sair Kookie? – assenti – Uuh... Quem é ela? – ele riu

– Jimin, nesse momento você é meu empregado, não meu amigo... – murmurei dando um nó em minha gravata em frente a um espelho

– Já ouviu que amigos fazem hora extra? – escutei a porta se fechar – Vai, me diz quem é... é alguma cliente nossa? – suspirei e me virei a ele – Cara feia não me assusta!

– Não! Ela não é uma cliente nossa! Quer dizer, é cliente nossa também, mas... – ele me olhava confuso – Resumindo, a conheci na época do colégio! – Jimin fez uma careta e me olhou profundamente nos olhos – O que foi?

– Não me diga que é a...

– Sim é ela! – voltei a me olhar no espelho

– Jeon JungKook! – ele me chamou, mas o ignorei – Aquela menina te maltratava mais do que um domador tratando um leão feroz! Não acredito...

– Jimin! Ela gosta de mim agora... – voltei a fita-lo, ele estava parado próximo em minha mesa com o ar de protesto – Nós... nós vamos nos dar bem!

– Pois eu discordo plenamente disso! Aquela menina só quer sua beleza e dinheiro! Nada a mais nada a menos. É uma interesseira de uma figa! – ele socou a mesa na ultima frase.

Aproximei-me de Jimin colocando uma mão sobre o ombro dele, pisquei um olho, bati três vezes no local que segurava e sai, como se eu tivesse dito que ele havia perdido. Segundos depois que eu escutei ele vir atrás de mim.

– JungKook! – ele me chamou e eu o ignorei seguindo rápido para a saída principal do restaurante

– O que esta acontecendo? – Yoongi se aproximou, ele segurava o açucareiro em uma das mãos

– Suga! – Jimin o chamou, atraindo a atenção de Yoongi – JungKook quer sair com a rodada da Kim Hie...

– Não brinca!!! – a expressão de Yoongi é a da mais apavorada de todas, revirei os olhos

– A menina que deu o fora nele no fundamental? – Jin apareceu dando a volta no balcão para pegar um bule – E no médio?

– Sério? – Hoseok apareceu e sentou-se no balcão – Que nojo!! Ela deve estar ridícula agora! – às vezes sinto que a melhor opção não é contratar seus amigos de infância, eles sempre vão palpitar nas suas atitudes, profissionais ou não

– Pera lá galerinha... – Yoongi chamou a atenção e todos o fitaram – Ainda não sabemos o porque dele querer sair com ela... – Jimin deu de ombros – Vamos perguntar, – ele me olhou e abriu um largo sorriso – vai sair por que? Pretende se vingar dela?

 – Não, não vou me vingar – Suga desmanchou o riso e eu olhei para Hoseok – E não, ela não está ridícula, ela continua bonita como sempre foi! – bufei e revirei os olhos – Será que... será que dá para vocês pararem de se meterem na minha vida? Ela gosta de mim agora! Eu vou sair com ela, e não com intenções de vingança, vou sair com ela para tentar construir um relacionamento sério.

– Sei muito bem com quem ela quer ter um relacionamento serio... – Jimin encostou-se na parede e me fitou – Aposto que é com o que tem dentro da sua carteira, também nomeado dinheiro! – bufe olhando para ele

– Eu sairia apenas para me vingar dela, como aqueles que dizem “olha o que perdeu baby”, – Suga sensualizou passando a mão do peitoral ao abdômen – e saia, deixando a conta do lugar onde eu estivesse pra ela pagar! – Yoongi saiu após uma cliente o chamar dizendo que o café estava amargo

– Se fosse comigo eu nem saia... – Jin pegou um bule vazio batendo nas costas de Hobi que desceu do balcão na hora reclamando de dor. Jin ignorou, enchendo o bule com café.

– Eu... seguiria o conselho do Yoongi... por mais que seja algo que pareça cruel, o que ela fez com você no passado foi bem pior! – Hobi disse piscando para mim e dando os mesmos três tapas que eu havia dado no Jimin.

– Querem saber! – eu disse me afastando daqueles caras – A vida é minha e eu faço com ela o que eu bem entender! – sai do “bolinho” marchando até a porta – Vocês não entendem. – disse em alto e bom som

– Não somos nós que não te entendemos, Kookie... – escutei a voz de Jin – Sabe muito bem que somos seus amigos e não queremos ver você sofrer por uma garota que nunca te deu valor! Só queremos que ache alguém que realmente goste de você pelo o que é e não pelo que tem!

Bufei.

Todos precisam de uma nova chance! Mesmo aquele ou aquela que cometeu o pior pecado!

No caminho até a porta acabei esbarrando em uma garota que entrava no café, fiz uma reverencia enquanto me desculpava, ela tinha os cabelos negros e longos, seus olhos tinham uma cor viva... eram vermelhos. Fiquei um tempo a fitando enquanto a mesma se dirigia até o balcão onde Hobi estava.

Senti uma fincada no coração, levei a mão até lá e minha respiração pesou. Passei os olhos pelo meu café e vi Jin me encarar com um ar preocupado, ele caminhava em minha direção, mas levantei a mão dizendo para ele parar, que eu estava bem.

Sai daquele local.

Dirigi-me até o estacionamento do outro lado da rua indo pegar meu carro. Ao adentrá-lo pude respirar ofegantemente, afrouxei um pouco o nó perfeito da gravata e retirei meu terno jogando no banco de trás. Não me sentia nada bem. Ao esbarrar naquela garota senti algo forte em meu peito e vi minha vida passando diante de meus olhos.

∞ S/n On∞

Após ser mandada para o submundo, senti um forte aperto em meu peito. Quis chorar, mas não o fiz. Não podia agora. Abracei meu próprio corpo e senti aquele lugar com clima gélido atravessar minha alma.

Senti um calor familiar me aquecer, olhei para trás e vi NamJoon, ele estava ali comigo, nem tinha visto ele chegar junto comigo. Sorri triste e ele acariciou meu rosto enquanto murmurava que tudo ficaria bem, que acharíamos uma solução para aquele problema. Assenti respirando fundo. Contei até três. Não iria deixar Kyoh vencer.

ø

Dezessete anos se passaram. Eu cumpria meu dever de anjo da morte fielmente e meu irmão, que esteve ao meu lado sempre, me ajudava quando precisava. Alguns anos após minha chegada e a de NamJoon, Taehyung, o anjo da paz, havia chegado ao submundo. Ele havia dito que não conseguia ver uma inocente ser jogada assim para o submundo. O acolhi bem.

Mesmo estando sempre atolada com o trabalho, eu sempre que eu conseguia ia até Jeon para vê-lo crescer bem. O anjo selecionado a ele era Kyrha, irmã mais nova de Kyoh... como dizem os humanos, uma puta de mão cheia.

Ela não cuidava de meu JungKook, ele sempre estava se machucando, sofrendo, quase havia morrido mais de quinze vezes e Kyrha se divertia com isso. E quando não estava rindo dele, estava dando encima de Tae, isso antes dele se cansar e vir para o submundo. Kyrha havia descido até lá para buscar o amado. Porem, como um fiel amigo, Taehyung não me deixou mandando aquelazinha para o lugar de onde tinha vindo...

Taehyung além de um ótimo amigo e um fiel escudeiro, era um aliado perfeito do meu irmão. Eles se completavam, mantinham o equilíbrio do mundo dos humanos. Eu precisava desse equilíbrio, não só para cumprir meu dever, mas também porque havia descoberto uma forma de conseguir ir para o mundo humano, melhor, Tae havia descoberto.

Era preciso que eu usasse o poder do equilíbrio ao meu favor. Porem não seria fácil, nenhum anjo, guardante ou não, conseguia usar esse equilíbrio cem por cento, ou seja, sempre haveria falhas.

ø

Demorei mais seis anos até conseguir usar o equilíbrio ao meu favor, não da maneira como eu esperava, mas era o suficiente para que eu conseguisse ir para me sentir viva, me sentir humana!

– Conseguimos modificar todo seu corpo, exceto seus olhos... eles devem continuar vermelhos... – Taehyung estava ao meu lado porque ele também defendia a ideia de podermos ser livres para amarmos quem quisermos, gostava dessa atitude nele. Já meu irmão dizia que não entendia o que significava amar, que o único amor que teve foi o familiar, pretendia mudar isso nele – Mas fora isso, você esta uma mortal perfeita!

– Não encha muito a bola dela Tae... – NamJoon entrava no salão do palácio que nós havíamos construído, sorri para ele – Vai que ela acha que é uma humana de verdade? – tinha tempos que eu não o via, ele tinha ido para o mundo dos humanos, iria cuidar de mim lá e Tae cuidaria do submundo

– Eu sou uma humana de verdade, Nam... – ri e fui até ele o abraçando – Dessa vez demorou...

– Acha que é fácil fazer esse serviço de capturar almas? – ele riu me abraçando de volta – Não mesmo, só você se especializou nesse assunto...

– Não é a toa que ela foi escolhida peara esse cargo. – Tae sorriu, adorava aquele sorriso quadrado – Você pode até ser uma humana agora, mas não esqueça suas obrigações. – ele havia voltado a ficar serio – Sabe que se deixar de cumprir com elas, acabara com o equilíbrio que criamos envolta de você!

– Ela sabe disso... – Nam e soltou e fitou-me – Não sabe, (S/n)?

– Sim... – murmurei

– Ótimo! – Nam sorriu – Vou leva-la ao mundo dos humanos!

Concordei com a cabeça e olhei Tae, ele havia aberto os braços para mim e fui até ele o abraçando firme, o considerava como um irmão também, e diria que ele sentia o mesmo. Ficamos abraçados enquanto NamJoon abria o portal, seria uma longa viagem.

Após o portal ser aberto, soltei-me de Tae, que me desejou boa sorte, e segui meu irmão. O portal era frio e havia pecados espalhados por ele. Tinha tristeza demais...

– Não fique assim, estamos chegando já... – concordei com a cabeça e fechei meus olhos.

Não havia demorado, foi uma viagem de alguns minutos, mas de três anos no tempo humano. Estávamos em frente a um café, lembrava-me dele... sabia onde estávamos. Sorri.

– Sei por onde quer começar, – olhei para NamJoon sorrindo – só tome cuidado com tudo a sua volta. E quando você precisar colher uma alma, a colha e coloque no portal que eu o Tae vai buscar. – ele fazia questão de me lembrar de tudo o que havíamos combinado com Tae

– Você é o melhor irmão do mundo, NamJoon!! – sorri o abraçando.

– Eu sei, sempre fui! – ele disse retribuindo o abraço, dei um pequeno nas costelas dele, Nam reclamou e me soltou – Vou dar uma volta na cidade, tentar conhecê-la melhor, volto daqui uns quinze minutos para irmos para casa.

– Ok, é tempo suficiente para eu tentar conversar com o Jeon... – sorri largamente e NamJoon mandou eu seguir.

Atravessei a rua e entrei no café!

– Querem saber! – parecia que estava tendo uma briga – A vida é minha e eu faço com ela o que eu bem entender! – vi Jeon marchando até a porta, paralisei – Vocês não entendem.

– Não somos nós que não te entendemos, Kookie... – o garoto alto e loiro havia dito no mesmo tom que Jeon – Sabe muito bem que somos seus amigos e não queremos ver você sofrer por uma garota que nunca te deu valor! Só queremos que ache alguém que realmente goste de você pelo o que é e não pelo que tem!

Não gostava disso, ver Jeon bravo por alguma coisa, ele quase nunca ficava bravo, exceto quando o assunto era Kim Hie, a vaca gorda da Kim Hie! Havia amaldiçoado ela algumas vezes, mas nada de grave acontecia a ela, Petter, o anjo dela, sempre foi um ótimo guardante!

Ele marchava em minha direção e esbarrou-se em mim. Fingir estar indo para o balcão. Ele se desculpou e eu o olhei dizendo que estava tudo bem!

Segui para o balcão onde fui atendida por um dos amigos dele, vi através do espelho ele passar mal, sabia o que era aquilo, era o contato com a morte. Ver a vida passar diante dos seus olhos. Ninguém quer isso!

Suspirei.

– Então moça... – sai dos meus pensamentos encarando o garoto do balcão – Meu nome é Hoseok e a servirei esta tarde... – sorri – O que deseja?

– Quero provar o que você humanos denominam água!! – sorri e ele me olhou confuso, mas logo deixou um sorriso escapar

– Claro, oh bela deusa imortal! – ele riu divertido e saiu, não entendi o porque dele estar rindo da minha cara.

Agora tudo começava... eu era uma humana que faria de tudo para proteger Jeon... meu humano... meu amado... meu amado mortal!


Notas Finais


Obrigada por lerem <3
até :3


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