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História Filha da Maldade - Treinamento Jedi


Escrita por: Jen_Cooper

Notas do Autor


Coloquei a imagem de uma pessoa famosa que acho muito parecida com a Maya :-)

Capítulo 14 - Treinamento Jedi


Fanfic / Fanfiction Filha da Maldade - Treinamento Jedi

Durante à noite, Ava colocou o seu disfarce e foi com Kayla de nave até Tatooine. Ava mal podia esperar para chegar lá porque finalmente teria o seu treinamento Jedi e também queria muito descobrir o que mais aqueles Jedis poderiam revelar a ela.

Ao chegar em Tatooine, Ava desceu rapidamente da nave e foi andando até o lugar onde havia encontrado Maya. Ao chegar lá, Ava estranhou porque não viu Maya em lugar algum, mas viu quatro seres com máscaras estranhas e várias armas que avançaram nela. Ava caiu no primeiro ataque, mas depois pegou seu sabre de luz, rebateu os golpes das criaturas, enfiou a espada no peito da primeira delas, cortou o braço e a cabeça da segunda, cortou a terceira na metade depois de rebater muitos golpes dela e cortou a cabeça da quarta.

- Criaturas idiotas! – Disse Ava, brava por ter sido atacada. No mesmo momento, Maya apareceu atrás de Ava, mas ela sentiu e já apontou seu sabre de luz para Maya, que riu e disse:

- Estou impressionada. O Jeito como você luta é realmente bem... Sutil.

- Não vou ser muito sutil com você se você zoar comigo de novo! – Afirmou Ava, brava. Maya riu novamente e disse:

- Acalme-se, padawan. Não poderei aceitar esses comportamentos de Sith enquanto eu finalizar o seu treinamento. A partir de agora você é aprendiz Jedi e não Sith.

- Eu entendi. Me desculpe.... Mestre. Por quanto tempo treinaremos? – Perguntou Ava, levantando uma sobrancelha.

- Por pouco tempo, eu acredito. Você já está bem avançada no seu treinamento Sith, a única coisa que farei com você no treinamento é aperfeiçoar suas habilidades e te ensinar a usar algo que os Siths não sabem muito bem: a força. – Contou Maya.

- Sério? Eu achei que eles soubessem usá-la! Eu consigo usar um pouco, pelo menos... – Comentou Ava.

- Você consegue usar a força porque é Jedi, mas ainda não sabe usa-la completamente. É justamente isso que vou te ensinar hoje. – Afirmou Maya, sorrindo.

- Vamos lá então. – Disse Ava, ansiosa.

- Venha comigo. – Disse Maya. Ava então seguiu Maya até as dunas mais altas de Tatooine. Demorou quinze minutos para as duas chegarem até lá e ao chegarem, Ava perguntou:

- O que estamos fazendo aqui nesse lugar isolado, Mestre?

- Nós iremos treinar aqui. Foi aqui que o meu pai treinou o Luke e eu. – Contou Maya, feliz ao se lembrar.

- Entendi. O que vamos fazer agora? – Perguntou Ava.

- Fique de ponta cabeça. – Pediu Maya. Ava riu.

- É sério! – Afirmou Maya. Ava deu de ombros, deixou seu sabre de luz no chão e fez o que Maya pediu. “Ainda bem que não vim de vestido hoje...” , pensou Ava. Maya pegou alguns objetos que estavam em seu bolso e os deixou no chão e depois pegou alguns objetos pesados de dentro de uma caixa que havia trazido consigo. Ava levantou uma sobrancelha, estranhando Maya ter deixado tudo aquilo no chão, mas não se manifestou.

- Agora, concentre-se nos objetos que estão no chão, Ava. Sinta-os. Tente levantar pelo menos um deles e depois colocar no chão de volta com sutileza usando a força do seu pensamento. – Disse Maya. Ava então se concentrou na caixa onde estava os objetos, a levantou e depois a colocou de volta. Depois fez o mesmo com uma pedra. Por último, levantou todos os objetos de uma vez e os colocou de volta no chão.

- Estou impressionada. Você realmente tem muita conexão com a força. – Disse Maya.

- Como assim? – Perguntou Ava. “Porcaria! Meu sangue está na minha cabeça já! Meus braços estão me matando! Não aguento mais ficar nessa posição! ”, pensou Ava, brava.

- Eu estou querendo dizer que você tem muita facilidade em usar a força, por isso conseguiu levantar os objetos tão facilmente. Essa é uma das principais características de Jedis com muita conexão com a força, concentração e talento. –Afirmou Maya.

- Obrigada. – Agradeceu Ava.

- Mas mesmo assim, você ainda tem que aprender algumas coisas, minha padawan. Agora, tente mover alguns grãos de areia do chão. – Disse Maya. Ava fez o que ela pediu. Na verdade, Ava moveu até mais grãos de areia do que Maya gostaria e esperava.

- Muito bem. Você lida bem com elementos naturais e artificiais. – Comentou Maya, impressionada.

- Agora, vou subir nos seus pés. Você tem que me manter aí e ao mesmo tempo manter todos os objetos levitados até quando eu mandar. – Afirmou Maya, já subindo nos pés de Ava, que estavam para cima. Ava, embora não estivesse mais aguentando ficar naquela posição, fez o que Maya pediu. Ava conseguiu ficar um bom tempo concentrada na atividade e aguentando deixar aqueles objetos levantados e Maya sentada em seus dois pés. Maya se impressionou com a habilidade de Ava para fazer aquilo e viu que Ava realmente tinha mais aptidão para fazer aquele tipo de coisa do que ela imaginava.

Depois que Ava acabou o exercício, Maya desceu dos pés dela, arrumou seu roupão e disse:

- Parabéns, padawan Ava. Você se saiu incrivelmente bem. Você realmente é muito poderosa e habilidosa, mas cuidado com a ambição! Ela pode te levar ao lado escuro da força novamente! Todos os Jedis, por mais poderosos que sejam, tem que ser humildes!

- Entendi. – Disse Ava, voltando a ficar de pé e arrumando sua blusa, que havia levantado um pouco.

- Que bom. Agora, te pedirei mais uma coisa: me levite e depois me coloque com segurança no chão. – Disse Maya. Ava entendeu o que Maya disse, se concentrou e levitou Maya até uma certa altura, depois a trouxe de volta ao chão.

- Muito bom, Ava. Agora que já vi o suficiente de você controlando a força, iremos treinar uma outra coisa que suspeito que você também manda muito bem. – Disse, Maya, acendendo seu sabre de luz.

- Acho que já sei o que vamos treinar. – Afirmou Ava, sorrindo e também acendendo seu sabre de luz.

- Muito bem, mas antes, preciso te falar uma coisa: vamos treinar lutar com nossos sabres de luz agora, mas é apenas uma demonstração de golpes, não é uma luta real! Nada de tentar cortar minha cabeça ou me matar de qualquer outro jeito! Entendido? – Perguntou Maya, levantando as sobrancelhas.

- Sim, mestre. Não farei nada contra você, fique tranquila. – Afirmou Ava, rindo. Logo depois, Ava e Maya começaram a lutar com seus sabres de luz. Ava dava seus golpes muito bem, assim como Maya. Se as duas estivessem lutando de verdade, a luta seria infinita porque tanto uma quanto a outra eram muito rápidas e habilidosas. Em um momento, no meio da luta, Ava pensou: “Se é uma demonstração de golpes, não tem problema eu usar o meu truque. Ele não machuca mesmo...” e depois atraiu a espada de Maya para si com a força e a pegou na mão. Maya franziu a testa e ficou muito surpresa. Não sabia o que dizer.

- Todos ficam um pouco assustados quando eu faço esse truque. – Comentou Ava, rindo e devolvendo a espada para Maya, que a pegou, a apagou e disse:

- Como você fez isso?! Nunca na história Jedi aconteceu de um Jedi atrair coisas que estão sendo seguradas por alguém ou presas em algum lugar! Ava, isso foi simplesmente... Incrível!

- Obrigada. Achei que todos os Jedis podiam fazer isso... – Disse Ava, rindo e apagando seu sabre de luz.

- Qualquer Jedi pode atrair objetos com a força da mente, mas nenhum que vi até hoje conseguiu manter perfeitamente o equilíbrio, os objetos no ar e a atenção como você e muito menos atrair objetos presos ou segurados! – Afirmou Maya, inconformada ao se lembrar.

- Você ainda não viu o meu segundo truque. – Disse Ava, rindo. No mesmo momento, Ava respirou fundo, se concentrou e levitou a si mesma. Ava tinha tanta conexão com a força que conseguia fazer aquilo. Maya ficou ainda mais impressionada. Depois de se levitar e voar por alguns segundos, Ava voltou ao chão e disse:

- Eu nunca tinha mostrado esse truque para ninguém antes. Nem mesmo para o meu pai. Aprendi fazê-lo por acidente quando tinha doze anos.

- Isso foi ainda mais impressionante que você atrair a minha espada para si! Você é mesmo uma caixa de surpresas! O meu pai não me disse nada disso sobre você! Acho que nem mesmo ele conseguiu prever ou sentir essas coisas malucas... – Disse Maya, rindo.

- Pois é. Você gostou dos meus truques? – Perguntou Ava.

- Gostei bastante. Parabéns, você é realmente muito habilidosa e se tornará mestre Jedi muito em breve pelo que estou vendo. Mas se acalme, porque embora você seja muito talentosa e poderosa, você ainda não é Jedi de verdade. Ainda é uma aprendiz, uma padawan. – Afirmou Maya.

- Tudo bem, mestre. Eu sei disso. – Afirmou Ava.

- Ótimo. Bom, eu acho que já deu por hoje. Gostei bastante de treinar você hoje. Até amanhã! Que a força esteja com você! – Disse Maya, sorrindo e se retirando.

- Espere um pouco! Eu queria te fazer uma pergunta! – Disse Ava.

- Pode falar. – Disse Maya, voltando.

- Como seus pais se conheceram? – Perguntou Ava.

- Bom, eles se conheceram em uma feira, em Dantooine. Depois disso, começaram a gostar um do outro, namoraram por quase um mês, depois de um tempo eu nasci lá em Dantooine e minha mãe não quis ficar comigo, então o meu pai me levou embora e me criou aqui em Tatooine desde então. – Contou Maya.

- É permitido um Jedi ter filhos? – Perguntou Ava.

- Não, mas o conselho Jedi ouviu a história toda do meu pai e resolveram perdoá-lo ao invés de puni-lo, o que foi muito legal da parte deles. Eles até deixaram o meu pai me treinar... – Disse Maya, rindo.

- Entendi. O meu pai nem chegou a falar com o conselho Jedi sobre mim porque quando eu nasci ele já era Sith, então não adiantava mais. – Comentou Ava.

- Entendi. Padawan, tenho uma coisa a te dizer antes de ir embora: Jedis não se divertem muito, se apaixonam ou saem com frequência com pessoas, apenas se dedicam ao treinamento! Para ser uma Jedi, você terá que abrir mão de várias coisas! – Afirmou Maya.

- Tudo bem. Na Estrela da Morte eu não me divirto mesmo, então não faz diferença para mim. Mas e quanto aos meus amigos, mestre? Vou ter que parar de vê-los?  – Perguntou Ava.

- Não exatamente. Você vai ter que os ver com menos frequência, não parar completamente de vê-los. – Respondeu Maya.

- Entendi. Embora Jedis, não possam se apaixonar, você já se apaixonou alguma vez? Eu sei que você não pôde se manifestar quando e se isso aconteceu, mas... aconteceu? – Perguntou Ava.

- Sim. Eu tenho uma queda pelo Luke desde que nós nos conhecemos. Ele disse uma vez para mim que sabia que eu gostava dele e que gostava de mim também, mas infelizmente temos que continuar sendo apenas amigos por conta daquela regra... – Contou Maya, triste ao se lembrar.

- Que pena. Vocês ainda se gostam?  – Perguntou Ava.

- Bom... Sim. Mas não podemos ficar juntos. – Respondeu Maya, ainda mais triste.

- É verdade... – Disse Ava, também triste.

- Bom, eu preciso ir embora. Até a próxima e que a força esteja com você. – Disse Maya, sorrindo e se retirando.

- Até! Que a força esteja com você também! – Disse Ava, sorrindo de volta. No mesmo momento, Ava seguiu seu caminho até a nave onde Kayla estava, entrou lá e partiu de volta para a Estrela da Morte. “Deve ser duro não poder ficar com o amor da sua vida só por causa de uma regra idiota...”, pensou Ava, triste. 

Enquanto seguia seu caminho para casa, Maya pensava impressionada em todas aquelas habilidades e a grande concentração de Ava, tinha certeza de que ela iria longe por conta daquilo e estava muito ansiosa para explorar ainda mais essas habilidades e poderes diferentes que ela havia mostrado. Maya tinha um pouco de medo que Ava voltasse a se aliar ao lado escuro da força, mas também tinha certeza que se Ava não cometesse esse erro, seria uma ótima Jedi e superaria as expectativas dos aprendizes e mestres Jedis que a vissem mostrando seu grande talento.


Notas Finais


Será que Ava irá se adaptar ao treinamento Jedi? Vamos ver.. ;-)


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