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História Filha da Maldade - Pôr dos sóis


Escrita por: Jen_Cooper

Capítulo 19 - Pôr dos sóis


Fanfic / Fanfiction Filha da Maldade - Pôr dos sóis

O sol já estava se pondo em Tatooine e as ruas estavam bem vazias. Na realidade, os sóis estavam, porque haviam dois em Tatooine. O céu estava azul escuro e rosa, como sempre ficava quando o sol se punha. O pôr do sol, ou melhor, dos sóis, de Tatooine era sempre bonito. Ava estava encostada na parede exterior de sua casa observando o pôr dos sóis. Nunca havia visto um antes. No mesmo instante, Rosemary passou a pé em frente à casa de Ava e se aproximou dela. Rosemary havia trocado de roupa, estava usando um vestido curto roxo, colete jeans, cinto marrom e botas marrons. Ava também havia trocado suas roupas, estava usando novas roupas que sua mãe havia te dado: uma camiseta preta, saia florida, botas pretas e um colar com uma pérola pendurada.

- Curtindo a paisagem? Faz bem. Eu amo ver os sóis daqui se porem. – Disse Rosemary, sorrindo.

- Vivi a minha vida inteira no escuro, Rose. Nunca havia conhecido o Lado Luminoso da Força e nunca tinha visto o sol antes. Me arrependo de não ter vindo para Tatooine antes... – Disse Ava, suspirando.

- Antes tarde do que nunca. – Afirmou Rosemary. Ava já estava mais calma, não pensava mais no seu pai. Sentia que ele sabia que o coração dela não era Sith. Sabia que ele era inteligente o suficiente para compreender a decisão dela.

- Com certeza... – Disse Ava. Rosemary suspirou e disse, feliz:

- Adorei pilotar aquela nave em alta velocidade até Tatooine! Foi pura adrenalina! Uma das melhores viagens de nave que já fiz!

- Foi mesmo! Rose, não quero ser inconveniente, mas... Por que o seu pai te perguntou se você achava que passaria mal pilotando quando estávamos na garagem da Estrela da Morte? – Perguntou Ava, levantando uma sobrancelha. Rosemary riu e disse, um pouco corada:

- É que eu ando com mais náuseas recentemente. Mais sensível, sabe?

- Você está doente? – Perguntou Ava, preocupada.

- Não, Ava. Eu estou grávida. – Disse Rosemary, com uma expressão um pouco triste. Ava ficou surpresa. Já estava suspeitando que Rosemary estava grávida, mas achava que eram apenas delírios de sua mente. Pelo jeito não eram delírios...

- Há quanto tempo?

- Dois meses. – Disse Rosemary, tentando conter sua tristeza.

- Por que você está triste, Rose? Você está carregando uma vida dentro de você! – Disse Ava, inconformada. Rosemary suspirou novamente e disse:

- Isso não é tão bom quanto parece! Eu sou nova demais! Cuidar de um filho vai consumir minha vida! Nunca vou poder mais ser a mesma! Por conta de um deslize, acabei com a minha vida! – Ava se assustou e disse:

- Calma! Não fale assim! Você sabia que a saúde do seu filho ser prejudicada se você continuar o renegando e o tratando como se ele fosse uma maldição?

- Eu sei, Ava, é que... Eu não queria isso para mim. Não estou pronta para ser mãe. Terei que abrir mão da minha diversão por conta desse bebê. – Disse Rosemary, chateada.

- Claro que não! Você terá um tempo mais restrito obviamente, mas se alguém te ajudar, você poderá seguir sua vida normalmente! Poderá continuar participando das corridas de naves e tudo mais! – Afirmou Ava, sorrindo.

- Sério? Você acha? – Perguntou Rosemary, um pouco mais calma.

- O que seu pai te falou quando você contou à ele sobre a gravidez? – Perguntou Ava. Rosemary riu e disse, arrumando seu colete:

- Ele reagiu melhor do que eu pensava. Disse que em um momento da minha vida como esse o que eu mais precisarei é de ajuda e que estará disposto a fazer qualquer coisa para me ajudar. – Ava, acariciou Rosemary e disse:

- Está vendo? Ele não te condenou por ter cometido um erro! E o pai da criança? Quem ele é? Como ele reagiu?

- O pai é meu namorado, Daniel Ruklall. Nós sempre fomos melhores amigos e namoramos há um ano e meio. Disse que adora crianças e quer se casar comigo, mas não sei se estou pronta para dar um passo grande como esse... – Disse Rosemary, preocupada.

- Se você o ama de verdade, não vejo porque não casar com ele. Afinal, o Daniel poderia ter te abandonado, como muitos homens fazem por aí, mas ao invés disso te pediu em casamento. Ele quer ter uma família com você, Rose. Ele te ama de verdade, você não vê isso? – Disse Ava, sorrindo. Rosemary sorriu de volta e disse:

- Eu sei, é que isso me assusta um pouco... Ninguém nunca me amou como o Daniel ama. Jamais imaginei que alguém cogitaria se casar comigo. Jurava que ele iria me abandonar quando o contasse sobre a gravidez.

- Não hesite! Case com ele! Vocês formarão uma bela família! Você será feliz se ficar com o homem que ama! Fique feliz por ser amada por alguém como o Daniel, Rose, ele é um homem raro! Aproveite essa chance! – Afirmou Ava. Rosemary ficou pensativa por um instante. Realmente estava na dúvida. Ava pensava que se Rosemary amasse Daniel de verdade, casaria com ele, afinal, ele provou amar Rosemary ao pedi-la em casamento.

- Quer saber? Vou aceitar o pedido de casamento dele, Ava. Você tem razão. Eu o amo tanto quanto ele me ama. Não tem motivo para eu recusá-lo. – Afirmou Rosemary.

- Isso mesmo, Rose. – Disse Ava, orgulhosa de Rosemary, que a abraçou e disse:

- Obrigada por me ajudar. Você é mesmo uma ótima amiga. – Ava sorriu e Rosemary se retirou, indo em direção à sua casa. Depois de um tempo, Ava perdeu Rosemary de vista e voltou a olhar para o céu, que já estava completamente escuro. O sóis já haviam se posto. Nathan apareceu, se aproximou de Ava e disse, sorrindo:

- É bonita a noite em Tatooine, não acha?

- Com certeza. Eu vivi a minha vida inteira na noite. Nunca havia visto o dia antes. Vi pela primeira vez no dia em que conheci você e a Rose. – Disse Ava.

- Eu lembro. Você mentiu para nós sobre o seu nome... – Disse Nathan, rindo ao se lembrar. Ava corou e disse:

- Me desculpe por aquilo, Nat. É que eu pensei que vocês jamais seriam meus amigos se soubessem minha verdadeira identidade, a final, não é todo mundo que gostaria de se tornar amigo da filha de Darth Vader...

- Honestamente, eu não deixaria de ser seu amigo por isso. Não sou esse tipo de pessoa. Aliás, gostei de você logo que te vi. – Afirmou Nathan, sorrindo.

- Eu também. Me desculpe se fui grossa, tentarei mudar isso. – Disse Ava, rindo. Nathan se aproximou de Ava e disse:

- Está tudo bem. Você pode jogar uma rocha na minha cabeça que vou voltar correndo atrás de você feito um cachorrinho. – Ava corou e disse:

- Nat... Você me ama? – Nathan respirou fundo e disse:

- Sim. Muito.

- Eu também. – Disse Ava, sorrindo e beijando Nathan nos lábios. Depois do beijo, Nathan sorriu e disse:

- Isso foi incrível!

- Também achei! – Disse Ava, feliz.

- Quer ser minha namorada? – Perguntou Nathan, sorrindo novamente.

- Claro que sim! – Afirmou Ava. Nathan beijou Ava e depois disse:

- Você não faz ideia do quanto estou feliz. Só não vou ficar mais com você porque meu pai deve estar me procurando todo preocupado. – Ava riu, arrumou seu cabelo e disse:

- Tudo bem. Pode ir. Até mais, Nat.

- Espere um pouco! Jedis não podem namorar, podem? – Disse Nathan, preocupado.

- Jedis não podem namorar, mas quem se importa? Afinal, se as regras forem seguidas a risca, as coisas ficam chatas. Posso ter abandonado os Siths, mas para a sua sorte, herdei um pouco da rebeldia deles... – Disse Ava, piscando e sorrindo para Nathan.

- Fico feliz que você herdou essa rebeldia. Aliás, muito feliz. Quer jantar na minha casa? – Perguntou Nathan.

- Quero sim. – Respondeu Ava, feliz. Nathan sorriu. Ava e Nathan deram as mãos e foram juntos à pé até a casa dele. Ava estava radiante, afinal, havia beijado pela primeira vez e havia sido uma experiência fascinante. Ficou muito feliz por ter se tornado namorada de Nathan.

Ava amava muito Nathan e ele também a amava. Maya tinha razão, ambos realmente formavam um belo casal. O amor entre Ava e Nathan provavelmente duraria bastante porque os dois se gostavam e se identificavam muito. 


Notas Finais


A história já está acabando. Espero que estejam curtindo. Abraços para todoooss ;-)


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