História "Daughter" Submissive. - Dear Diary.

Acordo tendo a visão daquele deus grego ao meu lado, não consigo evitar que um sorriso enorme se crie no meu rosto. 
-Bom dia. - Ele fala arrastado. 
-Bom dia preguiçoso. 
-Só estou cansado, você me deu trabalho na noite passada. - Ele fala me fazendo corar. Eu estava completamente bebada noite passada, porém me lembrava de cada segundo. 
-Vou ao banheiro pra irmos tomar café, tudo bem?
-Sim, vai la que eu vou dormir mais. 
O preguiçoso se vira pra dormir e eu vou tomar um banho. Entro de baixo do chuveiro e fecho os olhos deixando a água cair sobre mim, quando sinto duas mãos agarrarem minha cintura. 
-Não me chamou então eu vim. 
O abusado fala e logo beija meu pescoço me fazendo arrepiar. Suas mãos percorriam por todo o meu corpo me fazendo perceber como eu gostava do seu toque. 
-Me enganei né?
-No que ? - Pergunto me virando para ele. 
-Você não era virgem. 
Ele fala fazendo meu coração desparar. 
- p-por que ta falando isso? 
-Um homem sabe quando a mulher é virgem, Rose.
-Especialista em virgens ? - Pergunto saindo do box me enrrolando na toalha. 
-Ficou brava ?
-Não.
-Então por que não responde minha pergunta?
Ele pergunta me desesperando mais ainda, eu procurava de todas as formas um jeito pra fugir daquela enrascada que eu estava. 
-Rose? - Anne grita batendo na porta me salvando. 
-Vou ver o que Anne quer ! 
Falo e saio correndo terminando de me enrrolar na toalha e abrindo a porta, encontro ela descabelada na frente da porta e a olho assustada. 
-Anne, você está bem?
-Me socorre, eu preciso de remédio antes que meu pai acorde e me veja destruída.
Digo pra ela me esperar em seu quarto e me visto rapidamente pra fugir logo daquele quarto. 
Saio de lá e vou para a cozinha pegando um copo d'agua e remédios para Anne. Aproveito para tomar um e subo para o quarto dela. 
-Anne, toma o remédio rápido se não quiser ouvir um monte do seu pai. 
-Ah, fala baixo garota. Meu pai ainda está dormindo? 
-Sim, ele não desceu. 
-Vocês deram cachaça ou veneno? mataram meu pai. 
-Para de falar besteira. Vamos tomar café. 
-Ah não Rose, não vou descer agora. 
-Anne por favor, você precisa ir comigo. 
-Por que ? 
-Não faz perguntas, vamos logo. 
Arrasto Anne para cozinha comigo, iria evitar Justin o resto do dia, eu não conseguiria mentir e também não ia falar a verdade. Tomamos café com Anne reclamando de dor e seu pai também, era lindo ver pai e filha morrendo de ressaca. 
Meu telefone toca e logo vejo no visor o nome "satanás" . 
-Quem é amiga? 
-O Tyller, com licença eu ja volto.
Demoro alguns segundos para atender só pra irritar esse imbecil, não sei o que ele quer comigo. 
-Que que é? 
-Uou, oi pra você também meu amor. 
-Josh? Ta fazendo o que com o celular do Tyller ?
-Peguei escondido pra te ligar, meu celular ta descarregado. Como você esta?
-Muito bem, e você? 
-Com saudades. Pelo visto só vamos voltar daqui uma semana. 
- Fico triste por você, ja o Tyller poderia morrer ai mesmo. 
-Por que o odeia tanto Rose? Ele é como um pai pra você, serio não te entendo.
-Olha Josh, vou desligar ok? Até mais. 
Sinceramente, as vezes eu tinha vontade de gritar pro mundo todo ouvir o que Tyller fazia comigo, por que eu sempre ficava como errada. "Poxa Rose ele cuida de ti como um pai" "ele te sustenta" 'como você é ingrata". Eu estava cansando daquilo.
Volto para o quarto, não estava afim de ver ninguém depois do sermão do Josh. 
Pego o meu diário e começo a escrever, as vezes ele me fazia me  sentir melhor , mais "aliviada" digamos assim. 
"Querido diário, eu sei o quão clichê é essa frase, mas eu realmente não sei como começar. Apenas você e eu sabemos como me sinto toda vez que Tyller me toca, eu me sinto um lixo, um objeto descartável. Eu não queria me sentir assim, mas é meio impossivel ser abusada dessa forma e se sentir bem. Não sei se algum dia alguém irá descobrir, se irão me ajudar ou me julgar. Mas sinceramente ? Não tenho curiosidade alguma para descobrir."
Seco as teimosas lagrimas que escorrem pelo meu rosto, a dor estava me consumindo. Eu pedia a Deus algo para me salvar, me tirar desse pesadelo por que eu já não podia mais suportar. 
-Roselly? - Batem na porta e eu não reconheço a voz. - Posso entrar ?
-Quem é?
-Então a bonequinha não reconhece minha voz? - Ryan entra no quarto me fazendo rir, apenas aquele idiota conseguia me arrancar esses sorrisos espontâneos. 
-O que foi? Estava chorando?
-É, eu estava me lembrando de algumas coisas. - Falo enrrolada tentando o convencer. 
-Diário? - Ele puxa meu diário da minha mão. 
-Não sei se algum dia alguém irá descobrir? - Ele lê e logo puxo o diário de sua mão. 
-Ryan, acho que não sabe o que significa privacidade não é? 
-Não mesmo. O que você não sabe se irão descobrir ? 
-Nada Ryan, como você é curioso.

-Um pouco, você não está bem não é?

-Estou sim Ryan, serio.
-Da pra ver de longe que você não está bem Rose. Eu sei que é cedo pra confiar em mim e eu não vou insistir pra você me contar, quero que me diga quando se sentir segura.  Mas eu quero deixar claro que você pode contar comigo, eu não sou a melhor pessoa para dar conselhos mas eu posso tantar. - Ryan fala acariciando meu rosto, logo não aguanto e desabo em seus braços. Eu sentia falta de alguém para conversar, desabafar. Eu precisava colocar aquilo pra fora, mas só de pensar na confusão que aquilo daria eu não falaria jamais. 
-Eu me sinto uma tola sabe? Sou muito fraca. - Seco as lagrimas e Ryan ri me apertando sobre seu peito e acariciando meu cabelo.
-As vezes me sinto assim também, acho que todos se sentem né? 
-E por que ? 
- Umas coisas, em breve você ira saber. Eu tenho medo que as pessoas que eu gosto acabem sabendo e me julguem. 
-Se essas pessoas gostarem mesmo de você elas não vão lhe julgar. 
-Você me julgaria?
-Não, mesmo que eu não saiba o que é. Minha mãe sempre falava que eu não deveria jamais julgar alguém sem saber os motivos, o que se passa na cabeça dos outros.
-Sem dúvidas sua mãe foi uma pessoa maravilhosa. 
-Ela foi sim. Ryan, Justin já esteve em algum relacionamento alguma vez ? - Pergunto e ele me olha com cara de assustado eeu me assusto mais ainda quando paro pra pensar na pergunta que fiz.
-Por que ta perguntando isso? 
-Por que vocês não fazem o perfil de namorado né ? E Justin é meio grosso, explosivo. Sei la. 
-Não vai me dizer que ta apaixonada por ele Rose. - Ele pergunta me fazendo ficar surpresa. É claro que não estava apaixonada por Justin, não é?... 
- Eu? Claro que não Ryan, é apenas uma pergunta, que aliás você não me respondeu. 
-Ele já namorou uma garota uma vez. Ela se chamava Cassie.
-Sério? E por que terminaram?
-Bom... ela morreu.
-O meu Deus Ryan. Que horror. 
-Ela era uma garota maravilhosa. O jeito dela era diferente sabe? E caralho, você lembra muito ela. 
-Eu? 
-Sim, esse teu jeito meigo, fica corada por tudo e ela adorava rachas. Mas, não comente sobre isso com ele, certo?
-Tudo bem, não irei. 
Mudamos de assunto e ficamos ali conversando durante a tarde toda. Ryan fazia piadas e me contava hostórias dele e dos garotos que me faziam quase morrer de rir. 
-Eu juro pra você, ele não percebeu que era um traveco. Beijou e só foi saber o que era quando falamos.
-O meu Deus, tadinho do Chaz. - Falo sem ar, Ryan não me deixava um segundo sem rir. 
-Chaz é conhecido por pegar travecos, a partir daquele dia começaram a reconhece-lo por isso. 
-Ryan você é um péssimo amigo. 
-Mas e você? Pega ninguém não garota? Aliás, pega todos né; Jake, Justin. Vai parar onde?
-Ai Ryan, quanto exagero !