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História "Daughter" Submissive. - He doesn't love me.


Escrita por: bruh_rodrigs

Notas do Autor


Vocês acharam que eu não postaria um capítulo hoje? Atrasada por que a minha internet bloqueou kk mas olha eu aqui com meus compromissos!
Tenham uma boa leitura e talvez amanhã eu poste mais um, ok? Espero que gostem ❤️

Capítulo 58 - He doesn't love me.


-Rose? 
-O que você está fazendo aqui garota? -A vagabunda me pergunta e eu me seguro para não matá-la ali mesmo. Eu vou colocar essa vadia no lugar dela e vai ser agora! 
-O que VOCÊ está fazendo aqui, eu disse da próxima vez iria te tirar daqui pelos cabelos.
-E quem é você pra me tirar daqui? Você não é ninguém garota. 
-Bom, o amor da sua vida acabou de falar quem sou eu. Eu não vou ficar discutindo com você até por que meu tempo é muito valioso pra isso.
-Tyller sabe que você está aqui? 
-Por que tá falando do Tyller? De onde conhece ele? -Justin pergunta intrigado e ela faz cara de falou o que não devia. 
-Você vive falando dele Justin. 
-Isso não vem ao caso, some daqui agora, caso contrário eu te tiro daqui. 
-Então o casalzinho está de volta ?
-Sim, estamos de volta e estamos muito bem, obrigada.
-Você nunca vai ficar com o Justin, eu jamais vou permitir isso. 
-Estou morrendo de medo. 
A vagabunda vai embora e eu suspiro aliviada, obrigada Deus por não me deixar perder a paciência. 
-Rose?
-Sim? 
-É sério o que disse? Voltamos? 
-É... eu não sei, mas podemos sei lá, tentar né? 
-Tá me zoando né? 
-Lógico que não Justin. 
E naquele momento o amor da minha vida abre o sorriso mais lindo que eu já vi, eu não estava acreditando que estava sendo tão fraca, mas não estou arrependida. 
-Caralho Rose, eu te amo!- Justin me envolve em seus braços e me aperta contra seu corpo, como eu sentia falta desse abraço. 
-Olha pra mim. -Ele levanta meu rosto me fazendo olhar pra ele. - Eu prometo que farei você ser a mulher mais feliz desse mundo. 
-Justin... 
-Não, não fala nada amor. Não vem estragar esse momento por que se estragar eu te jogo no chão. -Caio na risada enquanto ele me abraça, era indescritível vê-lo daquela forma. 
-Vamos pra cama? 
-Justin! Nem fizemos as pazes direito você já quer me levar pra cama? 
-Rose, eu só quero ficar deitado ao seu lado, abraçar você. Agora se você quer transar não tem problema, eu vou gostar. - Lógico que ele falaria algo desse tipo né? O que mais esperar de Justin Bieber? 


Vamos para o seu quarto e ficamos o  resto do dia ali, era incrível como ele estava sendo carinhoso como nunca havia sido antes. Ele mexia no meu cabelo e a cada 2 minutos Justin depositava um beijo no topo da minha cabeça. 
-Eu te amo. -E ele fala pela milésima vez me fazendo rir. 
-Eu também amo você. 

               RYAN POV. 

Anne e eu estávamos deitados no chão nesse exato momento, sim no chão. Transamos na cama, em pé, no banheiro e agora no chão do quarto. Cada vez que eu a tinha para mim era como se fosse a primeira vez. 
-Cansada?
-Cansada e com fome, que tal fazer um jantar pra nós dois?
-E você acha que eu sei cozinhar? 
-Tá, pede uma pizza. 
-Anne, Anne... não me subestime. Eu vou fazer algo pra nós, fica aqui e desce quando eu mandar. 
-O senhor que manda. 
Vou para a cozinha, mas não sem antes dar um beijo em Anne e apertar sua bunda. Chegando lá pego todos os ingredientes que eu precisaria e vou começando a montar a lasanha que eu prepararia, uma lasanha com molho branco que Anne iria amar, até por que a garota comia como um ogro e conseguia ter aquele corpinho, talvez seja macumba né? Vai saber. 
Algum tempo depois, finalmente está pronta! Anne já havia gritado que estava com fome umas 7 vezes e eu estava prestes a colocar fogo nela. 
-O LOIRA, VEM COMER!
Chamo aquela ogra, morta de fome e ela vem revirando os olhos pois eu elogiava sua bunda a cada passo que ela dava. 
-Ryan, confessa! Não foi você que fez isso. 
-Foi seu pai então. -Reviro os olhos e começo a comer a lasanha que EU fiz. A ogra come tudo e ainda repete, mas sempre dizendo que não tinha sido eu a fazer o jantar e é claro, eu estava quase matando ela. 
-Ryan?..
-Diz. 
-Você... você já gostou de alguém?
-Oi? -Me engasgo com a pergunta da Anne, ela fica desesperada e me  estende um copo d'Água.
-Tá melhor?
-Tô, tô melhor sim. O que você disse mesmo?
-Se você já gostou de alguém.
-E-eu?
-É Ryan, você.-Eu tentava enrolar Anne mas a garota não me dava chances. 
-Não, por quê? 
-Bom... é que eu queria saber, assim... o que somos?
-Ué, somos seres humanos né? Coração, sangue, veia, carne e osso...
-Cala a boca Ryan! Eu tô perguntando o que temos, sabe? O que somos um do outro? 
-Eu não sei Anne. 
-Como não sabe? Ficamos a um bom tempo, você não acha? 
-E não tá bom assim?  
-Sim, mas é que...
-Anne, na boa. - A interrompo e passo a mão no meu rosto, ela estava me deixando nervoso. -Nós estamos ficando, mas isso não nos prende um ao outro, isso não é um relacionamento.
-Não gosta de mim?
-Gatinha, não é isso. Eu vivo rodeado de mulher, saio, bebo, vou a festas sempre, isso não te preocuparia se tivesse algo comigo? 
-Eu te acompanharia, ué.
-Anne, eu não sou do tipo que se apaixona, sabe? E se caso acontecesse, jamais mulher minha iria pra onde eu costumo ir.
-Você está em qual século? 
-Anne, onde você quer chegar com isso?
-Ryan, nós estamos a muito tempo ficando. Eu acho que tá na hora de dar um passo a mais, sabe? Eu não tô falando de um namoro logo de cara, mas sei lá. Você foi o primeiro homem que eu me envolvi e isso é importante pra mim, entende?
-Olha, eu sei que deve ser importante, mas eu não estou a procura de relacionamento nenhum. 
-Ah... -Percebo que falei bosta e tento corrigir essa porra.
-Bom, não agora. Anne, você é muito especial pra mim, de verdade e nós não sabemos o futuro. Se caso for pra acontecer nada vai poder impedir, não é? - Ela balança a cabeça em forma positiva. 
A campainha do meu AP toca e eu não faço ideia de quem seja, como não avisaram e deixaram sei lá quem subir? 
-Vai abrir a porta, eu vou beber água. 
-Ok...
É impossível não ver a tristeza no rosto da Anne, mas porra, como vou falar "Anne, vamos começar algo, eu te amo" sendo que nem eu sei o que sinto?
Eu cresci em um ambiente não muito agradável, meus pais nunca se deram bem e eu sempre via meu pai agredindo minha mãe, aquilo me irritava profundamente e fez com que eu nunca quisesse ter uma companheira, uma família. Eu jamais ficaria com alguém pra fazer o que aquele homem fez com a minha mãe. Eu gostava da Anne, ela me despertava sim um sentimento, mas eu não sabia qual. Meu medo era ter um relacionamento como o dos meus pais, eu nunca estive em um relacionamento e nem quis, mas com aquela loira as coisas eram bem diferentes. Tô sendo um cuzão né? Mas fazer o que.
Aquelas lembranças realmente não me faziam bem.

   #Flash Back on.

Eu não estava aguentando mais viver nessa casa, brigas todos os dias e por quê? Por que meu pai é um filho da puta de um alcoólatra e faz um inferno na minha casa, na minha vida.
Ontem minha mãe e eu havíamos tido uma das piores noites, não que as outras tenham sido boas, mas pelo menos eu dormi mais de uma hora. É horrível não poder dormir  ou sair com medo, pois a qualquer momento seu pai pode ter matado sua mãe. Eu não dormia quando meu pai estava em casa, eu não deixava minha mãe sozinha a nenhum momento, meu medo era maior que a esperança de um dia ter uma vida mais calma. Quando eu pegava no sono eu tinha pesadelos com isso, uma hora ele matava minha mãe com um tiro, outra hora com uma facada, eu não poderia correr o risco de deixar minha mãe desacompanhada. 
-Ryan, querido? 
Mamãe me chama e eu acordo dos meus pensamentos assombrosos. 
-Sim mãe? 
-Acorde filho, no que tanto anda pensando?
-Em nada, quer ajuda com o jantar?
-Não meu amor, eu já acabei de fazer tudo enquanto você me deixava falar sozinha. -Ela fala rindo, doce como sempre foi. 
-Me perdoa mãe, estava apenas pensando. 
-Tudo bem querido, vá lavar suas mãos para que possamos jantar. 

Vou até o pequeno banheiro e lavo minhas mãos como mamãe ordenou, apesar de ser um anjo ela tinha seus momentos de fúria e eu não queria correr o risco de ser atingido por um chinelo novamente. Antes de ir para a cozinha subo correndo para o meu quarto, havia comprado uma rosa para mamãe, era sua flor favorita e eu esqueci de entregar a ela quando cheguei do colégio. 
-NÃO MARTIN, POR FAVOR ME DEIXA EM PAZ! 
Escuto os gritos desesperados da minha mãe e meu coração para naquele instante. Vou correndo para a cozinha a procura dela, mas não a encontro lá. 
-Meu Deus, onde minha mãe está? Me ajuda. -Peço a Deus que me ajude a encontrá-la, os pensamentos ruins já dominavam minha mente e um calafrio já percorria por todo o meu corpo. 
-ME SOLTA! 
-Eu vou matar você Sharon! VOU MATAR VOCÊ!
Percebo que os gritos vinham do banheiro e corro para lá, não perco um só segundo. Chego lá encontrando meu pai encostado na parede enquanto mamãe estava na sua frente, e ele segurava uma faca pressionando no pescoço dela que chorava apavorada. 
-PAI! Por favor pai, solta ela. -Peço desesperado, sem saber como reagir.
-NÃO! Eu vou matar essa mulher, eu não a aguento mais!
-Pai por favor, me escuta. Solta a minha mãe. 
-Não Ryan, eu vou matá-la. 
-SOLTA A MINHA MÃE! -Grito para que ele a solte e em um momento de desespero, acabo pegando um vaso de flores que ficava em cima de um pequeno armário do banheiro e bato na cabeça dele que cai imediatamente. 
-Filho! -Minha mãe corre para os meus braços, ela chorava como uma criança e meu coração estava partido com aquela cena.
-Chega, já chega mãe. Arruma suas coisas e vamos embora dessa casa!
-Filho, não podemos ir embora assim. Pra onde vamos? Não temos onde cair mortos Ryan. 
-Mãe, eu vou dar um jeito, prometo. Mas por favor, eu tô te implorando mãe, vamos embora daqui. Eu não aguento mais essa vida e eu sei que você também não, eu não vou admitir que ele toque em você novamente. POR FAVOR MÃE, ARRUMA AS SUAS COISA E VAMOS EMBORA DAQUI! 
        
                  #Flash Back off. 

Acordo dos meus pensamentos que vinham apenas nos momentos não apropriados e vou correndo abrir a porta pois essa visita misteriosa não parava de tocar a bendita campainha. 

                          ANNE POV. 

-Ele não gosta de mim.
-Ele não gosta de mim.
-Ele não gosta de mim.
Eu repetia aquilo mil vezes pra mim mesma, não sabia onde enfiar minha cara naquele momento. Eu quase escrevi na minha testa e Ryan não entendeu, ou fingiu não entender, garoto estupido!

Maaaas, por outro lado eu até estou esperançosa, ele disse que se fosse pra acontecer, nada iria impedir. Então quer dizer que:
-Ele gosta de mim! 
Bebo minha água e volto saltitante para a sala, eu iria fazer aquele filho da mãe gostar de mim por que eu estava gostando dele! 
Vocês me conhecem, quando eu quero algo corro atras até conseguir, e eu irei. 
Ele foi o único que me fez esquecer o ex-crush/Ian filho da puta e eu não deixaria ele escapar assim.
Chego na sala e eu olhava pro teto, sonhando com Ryan e todas aquelas coisas de recém-apaixonados, até que finalmente olho pra frente, me deparando com a cena que me machuca e faz com que meus olhos transbordem as lágrimas que se formaram ali rapidamente. Ryan estava na minha frente beijando uma garota, ninguém mais ninguém menos que Charlott. 
-Puta que pariu, Anne? -Ryan se assusta ao me ver e eu balanço a cabeça negativamente saindo dali o mais rápido possível enquanto Charlott tinha um sorriso enorme e vitorioso em seu rosto.


Notas Finais


SOCORRO!
Meu Deus do céu, até eu li esse capítulo kkk (na verdade eu sempre leio pra ver se tá legalzinho).
Genteee, ELES VOLTARAM ❤️ Finalmente né? Estava quase estrangulando a Rose.
E esse Ryan bundão, tadinha da Anne!
Essa história do passado do Ryan vai ter continuação pra vocês entenderem melhor, ok??
O que vocês acharam???


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