História "Daughter" Submissive. - Perdão?

               TYLLER POV. 

-Olha só, 8 horas da manhã e você batendo na minha porta.- Charlott abre a porta nervosa e eu não me importo com seu mau humor, ela não estava pior que eu.
 -Cala a boca Charlott, agora me diz onde o Bieber está, eu irei buscar a Rose.
-Onde mais ele estaria? Na casa dele. Mas é melhor esperar, Tyller. 
-Esperar?
-Espere que Rose esteja sozinha, e faça o mesmo que eles fizeram.
-Um "sequestro" ?
-Exatamente, não seria bem mais divertido? Eles ficarão preocupados sem saber pra onde ela foi, não pensarão em você pois você iria até a casa do Bieber arrumar uma confusão e arrancar a garota de lá. 
-Até que você é bem inteligente. 
-Sim, eu sou. 
Aquela garota era realmente muito atraente, era uma mulher sensual, não era como Rose que era apenas uma garota ingênua, o que eu amava. Charlott realmente tem seus encantos, mas apenas na beleza, pois seu caráter era um lixo. Entro em seu quarto e começo a me despir, era óbvio que ela entenderia o que eu estava querendo. A loira ri e logo tira seu baby doll azul bebe, me dando a visão privilegiada daquele corpo tão lindo, agora sim eu entendo por que Josh e Bieber disputaram por essa garota. 
Começo a foder Charlott e ela gemia como louca, era totalmente diferente de Rose, ela gemia com prazer, sentia prazer em levar tapas, puxões de cabelo e até mesmo em ser insultada. 
Logo a brincadeira acaba, essa garota havia me cansado, ela era insaciável e eu não estou reclamando, ela era realmente muito boa no que fazia. 

                JUSTIN POV. 
 
-Pai! - Abraço meu pai que retribui e sorri para mim. 
-Filho, olha só para você, já é um homem! 
-Você fala isso toda vez que me vê.
-Isso é verdade. 
-Onde estão Jazmyn e Jaxon?
-Brigando para carregarem as malas. Olha eles aí. -Vejo meus dois irmãos arrastando uma grande mala, na verdade estavam tentando pois a mala era maior do que eles. 
-Justin! - Jazz sai correndo em minha direção e eu abaixo, abrindo os braços para ela que me envolve em um abraço, o abraço que eu tanto senti falta. 
-Ei Jazz, você está cada dia mais bonita! 
-Obrigada! Eu senti sua falta. -Ela fala apertando minhas bochechas e abrindo um sorriso lindo que apenas ela tinha. 
-Ei, baixinho? Não vai me dar um abraço? - Falo para Jaxon que nos olha esperando sua vez para vir falar comigo, abaixo novamente para o abraçar. 
-Seu pestinha, você cresceu muito dês da última vez que eu te vi! Olha só, esta quase tão bonito quanto eu. - Falo para Jaxon e passo a mão em seu cabelo o bagunçando, ele fica emburrado e me mostra a língua. 
-Ryan! - Os dois saem correndo ao verem Ryan saindo da cozinha com Rose. 
-Ei, suas pestes! - Ele os abraça e os ergue, fazendo Jazmyn balançar as pernas no ar e Jaxon gritar para que ele os erga mais alto. 
-Como vocês estão, em? Jazmyn, você está tão linda, deixarei você casar com meu filho. 
-Você tem filho? - Jazz pergunta inocente. 
-Não, mas quem sabe um dia. E você Jaxon, até parece que é meu irmão, você está parecendo um modelo.  - Ele fala essa bosta me fazendo mostrar o dedo do meio para ele. 
-Justin, não faça isso na frente das crianças. - Rose belisca meu braço enquanto Ryan cumprimenta meu pai. 
-Pai, Jazz e Jaxon, quero que conheçam Rose, minha namorada. 
-Namorada? - os três perguntam ao mesmo tempo e eu reviro os olhos indignado enquanto Ryan ri da minha cara. 
-Sim, minha namorada. 
-O-Ola senhor Bieber. 
-Me chame de Jeremy, Rose. É um prazer conhecê-la. 
-Olá Jazz, como você é linda! 
-Obrigada. - Jazmyn responde envergonhada. - E você é o Jaxon, certo? Você se parece muito com o seu irmão. 
-Todo mundo diz isso, mas posso falar uma coisa? Eu sou mais eu. -Jaxon fala para Rose e fica se achando, ela cai na risada junto com todos ali na sala, esse moleque é um convencido, a quem será que ele puxou? 
-E eu posso te falar uma coisa? Eu também sou mais você! 
-Rose? Você me troca pela minha mãe, o Ryan e agora meu irmão? 
Ficamos na sala brincando com Jaz e Jaxon e meu pai foi embora, ele apenas levou meus irmãos para ficarem comigo. Eu  costumava vê-los tão pouco e quando os via não queria desgrudar um só segundo. 
Não preciso dizer que Rose se deu muito bem com meus irmãos, não é? Mas ela se deu melhor com Jaxon, eles estavam em um amor que eu bateria no garoto se não fosse meu irmão. E Jazmyn brincava com Ryan enquanto eu, o irmão maravilhoso deles ficava aqui, excluído. 
-O seus filhos de uma puta boa, vieram aqui para ver Ryan e Rose ou o irmão de vocês? 
-Justin, isso se chama ciúme. 
-Eu concordo, Rose. 
-Vem, brinca com Jaxon que eu vou fazer uma ligação e já volto. 
-Ligação? Pra quem?
-Pra Néda. 
-Quem é esse filho da puta? 
-Porra cara, para de ser burro. 
-Não se mete Ryan, Quem é esse Roselly? - Pergunto realmente bravo, como assim ela ligaria pra esse tal de Néda? Quem era esse vacilão? O que ela queria com ele? E que porra de nome é esse? 
Eles caem na risada enquanto eu tô aqui bravo, quase batendo em todo mundo, até meus irmãos estavam rindo da minha cara.
-Néda, néda sua conta, entendeu? 
-Filhos da puta, que merda em. 
Rose sai para ligar pra não sei quem, por que ela não me respondeu e eu fico brincando com Jaxon. Logo ela volta dizendo no meu ouvido que Anne viria aqui, eu reviro os olhos e concordo fingindo que não me importava, Mas eu me importava e muito, o que aquela mal amada quer aqui? 
Eu fiquei sabendo da briguinha dela com Ryan, achei bem feito por que eu não gosto dela, mas Ryan foi um belo filho da puta, se ela fosse minha irmã eu quebraria a cara dele, vou contar tudo pro Chris. 
-Ela sabe que Ryan está aqui? 
-Não, só vai saber quando chegar aqui. 
-Tá armando alguma coisa né? 
-Talvez. - E sim, Rose está armando alguma coisa e eu não irei falar nada, eu sei que é algo relacionado a Ryan e Anne, então foda-se, quero mais que eles passem vergonha mesmo. 
Os minutos se passam e estávamos tomando sorvete na cozinha, quando Maria me avisa que Anne havia chegado. 
-Ela chegou, vai ir falar com ela? 
-Não,  vai lá você e fala que já estou indo. 
-Você que manda. 
  
               RYAN POV. 

Esses filhos da puta então muito estranhos, estão armando alguma coisa e eu tô vendo que vou me foder gostoso. 
-Ryan? 
-Sim? 
-Falou com a Anne? 
-Não, ela não quer falar comigo, desisti. 
-E se você tivesse uma oportunidade? 
-Como? Eu nem vejo ela, os seguranças daquela casa nem me deixam entrar. 
-Bom, quem sabe você não tem uma oportunidade. 
-Cara, tão te procurando lá na sala. - Justin fala entrando na cozinha.
-Me procurando? A casa é sua. 
-Também não entendi nada.
Estranho e vou para a sala, encontrando lá uma loira sentada no sofá de costas para mim. 
-É-é, oi? - falo a fazendo virar assustada e vejo que é ninguém mais ninguém menos que Anne. 
-Anne?
-Ryan?
-Quer falar comigo?
-Eu não, cadê a Rose?
-Na cozinha... já entendi tudo. 
-Quem entendeu foi eu, você fez a Rose me ligar pra mim vim até aqui e você tentar falar comigo? 
-Lógico que não! 
-Não mente Ryan! Quando você vai entender que eu não quero saber de você?
-Mas puta que pariu em, eu não sabia que você estava aqui!
-É uma pena que pra mim a sua palavra não tem valor nenhum.
-Quer saber Anne? Eu não posso fazer nada, o problema não é meu. Eu tentei falar com você, corri atrás, fui no colégio, fui expulso da sua casa e você nem olhou na minha cara, ainda por cima marcou um encontro com aquele filho da puta na minha frente! 
-Oh meu Deus, me perdoe Ryan! Como eu fui uma vadia com você, eu beijei ele na sua frente depois de você dizer que queria algo comigo, depois de você se declarar pra mim. -Ela ironiza, jogando tudo na minha cara.
-Eu tentei te pedir perdão, mas você não quis me ouvir! 
-A claro, seria super fácil não é mesmo? Não foi com você. 
-Anne, para com isso. Vamos conversar.
-Não temos nada para conversar, Ryan. Eu sinto muito.
-Anne, é claro que temos! Cara, olha como estamos, nunca fomos assim um com o outro, nos dávamos tão bem.
-Falou certo,  nos dávamos bem, verbo passado. Isso acabou, tudo acabou quando você decidiu enterrar aquele sentimento, você enterrou meu sentimento junto com um "provável" futuro, que eu planejava todas as noites antes de dormir. 
-Me desculpa Anne, eu fui um tolo, admito. Mas todo mundo erra porra, eu tô arrependido.
-Não acha que seu arrependimento veio tarde de mais? 
-Nunca é tarde pra pedir perdão, por favor, me perdoa. 
-Está perdoado. 
-Sério? Assim, tão fácil?
-Vejo sinceridade em suas palavras.
-Obrigada, Anne! Eu senti tanto sua falta, loira.  - Avanço para abraçá-la, porém ela me surpreende colocando uma das mãos na minha frente, me impedindo de ir mais à frente. 
-Eu disse que te perdoo, não que voltaremos a ser novamente o que éramos antes, aquilo acabou, meu sentimento por você acabou. 
-o que?
-É isso mesmo que você ouviu, agora se me der licença eu tenho que ir. Diga a Rose que ligo pra ela mais tarde. Passar bem. 
Quando Anne sai por aquela porta, eu me dou conta de como fui um otario. Eu desperdicei os sentimentos da primeira garota que praticamente se declara pra mim e eu sinto o mesmo, pode não ter a mesma intensidade mas... no fundo eu sei que eu gosto dela. 
Pego a chave do meu carro e saio dali, eu precisava esfriar a cabeça, precisava de um pouco de adrenalina. Ligo para Chaz e combino de o encontrar, o chamo para irmos em um racha e ele topa na hora, dizendo que Deam e Jimmy estariam lá. 
Piso no acelerador e vou o mais rápido possível para a pista que ficava na rua de trás de uma boate. 

Chegando lá passo acenando para alguns caras que estavam lá, nem daqueles filhos da puta eu gostava. Vou até Abbie e Molly que dançavam como duas loucas e fumavam maconha, soltando a fumaça na minha cara. 
-Ei, filhas da puta. Viram o Chaz? 
-Está na pista. Vai correr hoje? 
-Lógico, quero vocês preparadas para gritarem meu nome quando eu vencer, como de costume. 
-Ih, vai nessa seu convencido. Eu também vou correr! 
-A Abbie, querida. Sinto muito, mas   irá perder. -Mando um beijo para ela que me mostra o dedo do meio e saio da boate com um copo de bebida na mão, indo em direção a pista. 
-Eae cara, que demora da porra em. 
-Foi mal, estava na boate com a Abbie e a Molly. 
-Kate vai correr, toma cuidado com aquela traiçoeira.
-Ela que tem que tomar cuidado comigo. 
Chaz, Jimmy, Dean e eu começamos a beber e fumar um cigarros de maconha enquanto a hora da corrida não chegava. Ficamos mais de uma hora ali, só enchendo a cara e eu já estava me sentindo ótimo e tonto, após vários copos de bebida e cigarros de maconha, eu não saberia nem dizer que dia é hoje. 
Começo a ver o movimento e desperto, estava na hora da corrida. 
Todos os corredores vão até seus carros e começam a se preparar, Chaz seria meu co-piloto, o racha seria valendo tudo, então vou muito bem preparado. Destravo meu revólver e Chaz faz o mesmo. 
-Preparado, irmão? 
-Mais que isso! 
Presto bem atenção no sinal, até que a luz verde se acende e eu piso no acelerador, agora sim iria começar a diversão. 
Minha visão estava turva, mas eu não me preocupava, estava acostumado com isso e eu dirigia como ninguém, conhecia aquela pista como a palma da minha mão. 
Chaz grita como louco, ele estava animado, até que um filho da puta bate com tudo deu carro na minha traseira. 
-Filho da puta! 
-Deixa comigo, irmão! -Chaz coloca metade do corpo para fora da janela e começa a atirar contra o carro daquele filho da mãe, ele da mais três tiros no pneu e o carro capota atrás de nós.
-SEU CUZÃO!! 
Chaz grita para os caras que a essa hora já devem estar no inferno e eu percebo outro carro tentando nos tirar da corrida, viro o volante rapidamente e passo a marcha e piso no acelerador saindo de perto daqueles filhos da puta. 
Vejo o carro do Antony, eu odiava aquele cara, então por que não tirá-lo do meu caminho? Bato em sua traseira diversas vezes e ele tenta fugir, porém não tem sucesso, seu carro gira no asfalto e termina como o outro, capotado. 
-PORRA RYAN, AFUNDA O PÉ NO ACELERADOR! 
Chaz grita quando vê a linha de chegada, sinto meu sangue correndo por minhas veias, o carro estava em uma velocidade que dava um frio na barriga até mesmo em mim. Afundo o pé no acelerador e sinto alguém batendo na traseira do meu carro, me distraio olhando para o lado e meu carro sai da pista, começa a rodopiar e capota até cair de um pequeno barranco e bater contra outros carros. 
-RYAAAN! -Escuto uma voz distante a me chamar, mas eu não conseguia prestar atenção em nada, meus olhos estavam pesados e eu sentia o sangue escorrendo por todo o meu rosto.