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História Daydreaming - As Duas Faces


Escrita por: skydrunk

Notas do Autor


*LEIA* *LEIA* *LEIA*

Oi oii genteee! Tudo bom com vocês? Eu espero que sim ! :D
Bom, eu tenho um aviso para dar, então sem mais delongas, vamos lá.
Em alguns capítulos passados, eu comentei sobre um possível grupo no Whatsapp sobre a Fic, e eu gostaria de dizer mais sobre. Vocês vão poder perguntar, vão ficar sabendo de algumas novidades, vão poder me conhecer, fazer novas amizades, vamos trocar músicas <3, ou seja, vai ser bem legal. Mas para isso, eu preciso da resposta de vocês. Caso vocês queiram, comentem aí, que eu entro em contato e te adiciono no grupo. O grupo ainda não existe, portanto, é uma boa hora para entrar <3.
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Música Do Capítulo: AURORA - Under Stars
Boa leitura!

Capítulo 51 - As Duas Faces


Fanfic / Fanfiction Daydreaming - As Duas Faces

Castiel não havia me mandado nem uma mensagem sequer, desde que cheguei aqui. Não que eu esteja me importando, mas... Ah, okay. Eu estou me importando.

Se eu mandar mensagem vai parecer que eu estou sentindo a falta dele, e o pessoal falou que ele está muito diferente. Se eu demonstrar que eu estou com saudade, e ele agir feito um idiota? Vou mandar apenas um oi.

Grey: Oi.

Castiel: Agora eu não posso falar. Mais tarde a gente conversa.

É. Não sei o que pensar, nem o que responder, então ignorei.

POV’S ON CASTIEL:

Lá deve estar cedo. Annie acabou de me mandar mensagem. Juro que eu fiquei completamente feliz por saber que em alguma hora do dia, ela ainda pensa em mim. Mas eu prometi a mim mesmo que isso é página virada. Por mais que eu não tenha vontade nenhuma mais de sair da cama ou de ver as outras pessoas, eu tenho que seguir em frente. O problema é que todos os meus amigos foram ao Brasil também, e me sinto culpado. Talvez se eu tivesse sido um pouco mais presente nesses últimos dias, eles estariam aqui.

Eu estou confuso. Um lado meu pede para que eu vá ao Brasil e mude verdadeiramente, e fique com a Annie de uma vez por todas. Mas o outro lado pede para que eu esqueça Annie, Rosalya, Lysandre, Dakota, Kentin, Alexy, Armin e Nathaniel, e foque nas oportunidades que a vida está me dando. E acho que este lado está falando mais alto, por mais que desde que ela foi embora, eu mal saio da cama, mas, se ela realmente gostasse de mim, não teria ido. A Annie me dá amor, e eu não vou viver disso para o resto da vida.

POV’S OFF CASTIEL.

No dia seguinte, estávamos preparados para o primeiro dia de aula.

- Hoje eu acordei com uma mensagem meio suspeita. – Alexy disse.

- Preto ou vermelho? – Pergunto me referindo a minha jaqueta. – Que tipo de mensagem?

- Adiantaria alguma coisa se eu falasse vermelho? – Rio. – Era do Kentin.

- HUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUM! – Eu e Rosa dissemos.

- Ah para! – Ele diz rindo. – Não tem nada a ver.

- Mas você que disse que era meio suspeita. – Rosa disse.

- AI COMO VOCÊS SÃO CHATAS! – Rimos. – Ele me chamou para sair.

- O KENTIN? – Perguntamos.

- Falem baixo.

- E você com certeza vai né?

- Claro. Não sou tão burro, né? - Rio.

Terminamos de nos arrumar, e fomos até a sala de aula.

Quando entramos, um grupo de garotos não tirou os olhos da gente.

- O que eles perderam aqui? – Digo.

- Não sei, mas eu gostei. – Rosa diz e eu rio.

No mesmo instante em que o sinal bate uma mulher ruiva entra na sala. Presumo que seja a professora.

- Bom dia! – Ela nos olha. – Vocês devem ser os alunos novos. Prazer em conhecê-los. Meu nome é Ingrid e eu sou a professora de Literatura.

Ela perguntou nosso nome, e toda aquela lenga-lenga de primeiro dia de aula. Ela era uma versão 2.0 do Patrick.

- Vocês terão que escrever um texto sobre quem vocês são e quem vocês gostariam de ser. Não do tipo “Eu gostaria de ser a Beyoncé porque ela é linda e rica”. Não. Vocês terão que escrever sobre quem vocês realmente são, porém, deve ter aquele alguém bem no fundo que vocês gostariam de ser. Podem começar.

Escrever textos era uma coisa que eu sabia e bem, então, não foi difícil escrever sobre isso.

As Duas Faces.

Nós podemos mesmo ser quem realmente nós queríamos ser? Ou sempre tem algo que nos impede de ser quem somos? Eu sempre me pergunto se eu estou agindo de acordo com o que eu sou ou de como eu finjo ser. Mas pensando, cheguei à conclusão de que não são perguntas que vai fazer com que eu saiba que eu sou, e sim, atitudes.

A vida é cheia de decisões, mas em tudo, sempre tem aquele “in”. Aquilo que nos leva a pensar se eu realmente posso fazer aquilo ou vai existir uma consequência. Eu gostaria de fazer as coisas sem ter que pensar nas consequências, e muitas vezes eu já fiz isso. Os antigos vão dizer que isso é prudência. Eu digo que é viver.

“Eu quero alguém, mas esse alguém não me quer”. Quantas vezes isso já aconteceu? Várias. E quantas vezes fingimos ser alguém para que essa pessoa nos note ou para que goste da gente. Às vezes a pessoa nem nota ou começa a gostar da gente superficialmente.

Acredito que eu vivia assim, em uma relação. Eu gostava dele de uma maneira absurda, e pensava que iria ser eterno. Que do mesmo jeito em que eu o amava, ele me amava da mesma maneira. E de alguns tempos, ele começou a ficar estranho, e então, virei outra pessoa só para que ele voltasse a ser quem era antes. Mudei algumas coisas e passei a viver apenas para ele. Meus amigos perceberam e disseram, mas eu estava cega sendo outra pessoa e não pude perceber o que eu estava fazendo. E se eu ainda estivesse cega, eu nem estaria aqui. Talvez agora eu estivesse na casa dele, esquecendo que eu tenho amigos e uma vida.

Às vezes por mais que amamos uma pessoa, temos que diferenciar o que nos faz bem e o que nos faz mal. Ele, na maior parte do tempo, me fazia bem. Mas em compensação as horas que me fazia mal, davam por todas. O esquema é ser quem você é independente se vai agradar ou não. Você não nasceu para agradar alguém. Você nasceu para ser uma boa pessoa, independente de quem você é. Seja você, simplesmente você. O resto é resto.

Entreguei a minha redação, e estava mais pra um desabafo do que uma redação, mas tudo bem.

No final da aula, Ingrid me chamou para conversar.

- Annie, certo? – Assinto. – Eu gostei muito da sua redação. – Sorrio. – E aqui nós temos um local para quem gostaria de atuar nessa função. Suponho que não tenha escolhido a sua faculdade ainda.

- Sim. Eu ainda não tenho nada em mente.

- Então. Acho que seria uma boa oportunidade. Eu percebi que tinha amor, paixão, ódio e sinceridade nas palavras. Acho que você se daria bem como escritora. – Sorrio mais uma vez.

- Eu adoraria.

- Ótimo. – Ela sorri. – Vou passar o seu nome, e logo, logo, eles te chamam para começar a estudar.

- Okay. – Volto para o meu lugar.

- Ih, que sorriso é esse? – Alexy pergunta.

- É o famoso sorriso de 50 dentes. – Rosa diz e eu rio.

Expliquei o que havia acontecido, e eles ficaram contentes.

Vamos pular as outras aulas, e o intervalo porque não teve nada de interessante. E vamos até a parte em que aquele grupo de garotos veio falar com a gente.

Enquanto Alexy havia ido falar com Kentin, eu e Rosa ficamos no refeitório. Até que percebemos que os caras que fazia aula de Literatura com a gente, estava chegando lá.

- Ah, fala sério. – Rosa diz. – Eles estão perseguindo a gente?!

- Boa pergunta.

- Seu namorado não vai gostar nada disso.

- Não somos namorados. – Ela ri.

- E o céu não é azul. – Rio.

- Que absurdo!

Eles se sentaram ao lado da nossa mesa, mas como sempre, não tiraram os olhos da gente.

- Isso já está enchendo. – Rosa sussurra pra mim. - Perderam alguma coisa aqui, queridos?

- Ui. Que agressiva! – Um deles fala.

- Você ainda nem viu nada. – Ela sorri.

- Então vamos fazer um combinado. – Um cara bem bonito diz.

- Vocês param de olhar pra gente e a gente fica bem.

- Não. Isso é chato. Vocês não conhecem o Brasil. Nós gostaríamos de ser cavalheiros e mostrar a vocês. – Sorrio.

- Isso me soa legal.

- Annie. A gente mal os conhece.

- É exatamente por isso. Qual foi a última vez que nós saímos sem o Alexy, e sem geral?

- É. Tem razão. Nós vamos.

- Certo. 20h30min eu passo e busco vocês.

- Seu nome?

- Gabriel. – Eles vão embora.

- Cara, isso vai ser demais.

- Annie Grey, quem te viu e quem te vê. – Rio.

Pensei que talvez não fosse mais ter essa oportunidade, então, nada melhor do que conhecer pessoas. Iria ser legal. Eu ia conseguir me desprender um pouco do Castiel, por mais que eu diga a mim mesma que eu não gosto dele. E eu não vou ficar pensando se eu devo escolher esse ou aquele, aliás, existem outros.  


Notas Finais


Espero que tenham gostado :D
Não deixem de comentar e favoritar <3
Beijos beijos


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