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História Daydreaming - Dake, Dake...


Escrita por: skydrunk

Notas do Autor


Herou herou! Como vão vocês?
Sou imensamente grata pelos coments e favs. Amo vocês, e se pudesse, abraçaria cada um/uma!
Música Do Capítulo: Sleeping At Last - Sun.

Capítulo 77 - Dake, Dake...


Fanfic / Fanfiction Daydreaming - Dake, Dake...

- Outra viagem? Annie, você não acha que anda viajando muito? - Minha mãe pergunta enquanto arrumava uns papéis. 

- Dessa vez é com a escola, e nem é bem uma viagem. Além de tudo, eu não viajo andando. - Sorrio. 

- Ha-ha! Engraçadinha. 

- Qual é, mãe? Ontem foi meu aniversário e eu só ganhei um "parabéns, Annie. Tenha juízo e largue seu namorado". 

- Não é o melhor parabéns que você já ganhou? Olha filha... Eu não tive muito tempo para te dar um parabéns todo bonitinho, com textinho, nem nada. 

- Eu não disse que eu queria isso, eu só queria algo sincero. Se isso foi a única coisa sincera que você conseguiu arrumar para mim, acho que algo de errado não está certo. Mas eu não quero sentimentalismo, afinal, não foi pra isso que eu vim. Independente de você deixar ou não, eu só vim avisar que eu vou, até porque você me deu a emancipação. 

- Annie, eu gostaria de poder ser mais presente na sua vida, mas depois que você arrumou esses amigos, você mal tem tempo para dialogar comigo. 

- Você reclamando de atenção? Mas quem diria, não? Você nem meu pai foram presentes direito, e você vem me pedir atenção. Mãe, foi você que me encheu a porcaria do saco dizendo que eu tinha que arrumar amigos. Arrumei. 

- Mas eu achava que você iria ter amigos do clube de xadrez, de matemática, literatura, poesia. Não esses que só pensam em farra, bebida, sexo, drogas. 

- Drogas é pesado demais. 

- Seu amigo me cantou. 

- Ele canta até um buraco na parede. Não esquenta. Mas é isso. Estarei de volta em cinco dias, mas de costume, na casa do meu amigo que canta até um buraco na parede. 

- Dakota, certo? 

- Sim. Falando nisso, como anda você e o Robert? 

- Bem. Estávamos pensando em ter um filho. 

- O QUE? - Alexy entra na sala. - Desculpa, eu estava me contendo para não entrar e não interromper. Mas um filho? 

- Qual é o problema? Você e a Annie já estão grandes, queremos ter a sensação de cuidar de uma criança de novo. 

- Vocês não têm tempo para dois adolescentes de 17 anos, imagine para uma criança. 

- Mas enquanto isso, a gente passaria as responsabilidades da empresa para vocês. 

- Mãe, olha para mim! Acha que eu tenho alguma responsabilidade? - Ela começa a rir. 

- É brincadeira. Robert não pode mais ter filhos. Mas eu tenho saudades de cuidar de um bebê. 

- Não se preocupa, não. A Rosa tá grávida. - Minha mãe solta a xícara no chão. E nós começamos a rir. - Calma, mamis. Não surta, é zoeira. Vamos Annie, seu bad boy está esperando. 

- Ele está aqui? Tá vendo, Annie? Ele não tem nem culhão para vir falar comigo. 

- Tchau, mãe. - Dou um beijo nela e vou embora. - Ah, ele quer te conhecer sem que você o insulte, mas eu não quero. Tchaaaau. 

- Tchaaaau, Susu! 

Entramos no carro e fomos para a casa do Dake fazer as malas. 

- Até que enfim chegaram. Fiz ovos. - Dake diz enquanto segurava a panela, sorrindo. 

- Ou você tentou, né? Virou carvão. 

- Alexy, por que você é tão mau comigo? - Rio. 

- O que vale é a intenção. - Digo e dou um beijo na bochecha dele. 

- Viu? Ganhei meu dia. - Dake sussurra para Alexy que ri. 

- Dake, Dake, essas suas brincadeiras de que é apaixonado pela minha irmã, vai acabar acontecendo. 

- Aleeeeexy, nós somos amigos. - Digo, enquanto adoço meu suco. 

- Se eu fosse você, não bebia isso. 

- Por quê? Dake, é meu suco de goiaba. Por que eu não vou beber? Eu disse para ninguém tocar nele. 

- Então, mas é que hoje de manhã eu ainda estava meio louco, né? 

- E...? 

- E que eu achei que estava sem açúcar, mas eu confundi o açúcar com o sal, e eu coloquei sal. 

- E VOCÊ COLOCA DE VOLTA NA GELADEIRA? 

- Não grita comigo... Dói meu coração. 

- Dói minha língua. - Cuspo na pia. 

- Mano, vocês já se imaginaram ficando, tipo, namorando? Ia ser a coisa mais hilária do mundo. - Alexy diz rindo. 

- Maninho, será que a gente pode conversar um pouco? 

- Claro, mona. 

Subimos para o meu quarto. 

- Ô anta quadrada, que história é essa de você ficar me empurrando para o Dake? 

- Eu tô chateado, ué. 

- Com? 

- Annie, não...

- Menino, vou ter que dar na sua cara até você falar ou você vai ser um bom mocinho e me dizer o que está acontecendo? 

- Nossa, eu sempre disse que você era a Fiona ogra. Okay, ogrinha, eu falo. Você sabia que a Rosa é masoquista? 

- Sim. 

- Sim? E não me falou nada, sua vagabunda?! 

- Não perde o foco. 

E que o Castiel é...

- Sadomasoquista? Acho que eu sei, né? Eu meio que tenho contato sexual com ele. 

- Babaca. Então, no seu aniversário, uma hora que o Castiel sumiu, e a Rosa também...

- Não vai me dizer que eles estão... 

- Ô jumenta, você me encheu o saco para eu falar e agora você vai ficar me interrompendo? 

- Desculpa, desculpa. Não falo mais. 

- Eu fui ver o que era. Metade de mim falava para eu não ir olhar porque eles são só melhores amigos, assim como você e o Dake, e vocês passaram tipo 85% da festa juntos. Então não havia um porquê de eu ficar preocupado com os dois terem sumido e terem ido para um quarto. Tento falar mas ele tapa minha boca. - Nananinanão. Alexy falando, Annie fala depois. - Reviro os olhos. - E eu escutei a conversa dos dois. Minha menina interior não deixou eu escapar.  - Rio. - Castiel falou que ele não estava se sentindo muito confortável com essa relação que ele estava tendo com você. Que ele te amava e era óbvio, mas que o sexo baunilha é muito uô, e ele não curte. Ele não tem o mesmo prazer que ele tem quando vocês tinham o BDSM, coisa que você também não me contou que fazia. Aí a Rosalya disse que ela não estava se sentindo que nem ele. Que ela tinha o mesmo prazer independente da relação que tinha comigo. 

- Vou matar ele. 

- Mas não é a pior parte. 

- Sabe quem transformou Castiel em um sadomasoquista?

Hum? 

- A própria Rosalya. 

- OI? 

Se eu fiquei puto? Quase nada. 

- Alexy... 

- E o Dake fez uma puta declaração para você na festa, aí está todo mundo comentando que aquilo ficou mais do que óbvio que ele está afim de você. E eu acho mesmo que vocês têm uma puta química. Mas eu não estou te induzindo a nada. Você é quem manda, você é quem decide. 

- Mano, você é o melhor irmão do mundo. Obrigada de coração. Hoje a gente vê o que é que vai dar. Você está puto com a Rosa? 

- Sim e não. Sim porque ela não me contou nada, e não porque é passado e se ela soubesse das minhas coisas, também não ficaria muito feliz. Mas você tem motivo, não? Castiel praticamente falou que você não está satisfazendo ele e que isso está sendo desgastante. 

- Sim, gato. Foi o que eu falei, Ferdinando comigo não vai sair da caverna do Drácula tão cedo. Falando nisso, cadê todo mundo? 

- Rosa foi comprar uma mala nova porque a dela está uô. Quase surtei quando vi aquilo. Mandei ela ir comprar outra na hora. - Rio. - Castiel eu não sei. 

Respira fundo, Annie. Conta até 10. 1, 2, 3, 4... Ah, que se dane! Não vou contar porra nenhuma. Onde já se viu? Vir falar que eu não satisfaço, mas parece um coelho atrás de mim. 

Saímos do quarto, e aquilo estava matutando na minha cabeça. Dake está afim de mim, mas não tem coragem de dizer real. Castiel está ficando idiota de novo. Alexy está puto e não puto com a Rosa. e a Rosa estará bêbada em breve. 

- DR de irmãos? Eu fiz outro ovo. - Rio. 

- Dessa vez ele está comível, sem açúcar? 

- Imagino que sim. Annie, eu fiz bacon para você.

- E eu? 

- Não imagina que você comia bacon. 

- Eu tenho cara de quem não come bacon? Brother, eu amo bacon. Annie, vem aqui, sua linda. 

- Sai, traste. Dake, cadê todo mundo? 

- Rosa foi comprar uma mala. Castiel disse que ia sair, mas não me disse para onde ia. Armin foi na casa da  Iris, Lysandre está tentando compôr uma música. Kentin foi malhar e Nathaniel foi levar uma garota à uma expedição. 

- Então somos só nós. 

- Simmmmmmm. 

- Como a gente manda naquela escola. - Alexy diz e nós rimos. - Vamos pegar sentar nós três naqueles bancos que óbvio, são três. 

- A gente manda? - Pergunto rindo. 

- Claro, bebê. Eu sou o Alexy Watson, o mau em figura de gente. Eu pareço um garotinho egoísta, traiçoeiro, mas na verdade, eu sou muito, muito mais que isso. - Rio. 

- Você é a Abelha Rainha, estrela, e nós dois somos os seus zangões. 

- Meu Deus! Vocês fumaram? - Rimos. 

- Dake, você vai assistir Meninas Malvadas comigo. 

- Minha linda, com você eu vou até o Polo Norte de shortinho. 

- Nossa, depois eu que sou o gay. - Rimos. 

- Cheguei meu povo. - Rosa disse entre os barulhos que ela fez enquanto esbarra com as malas nas coisas. 

- Sabia que é possível dar oi para alguém, sem quebrar as coisas? 

- Dakota, eu mal cheguei. Tem como não encher o saco que meu dia foi ótimo? 

- Tudo bem, senhora. Sem encher o saco. 

- Hummmm, ovos e bacon. Dakota anda cozinhando? 

- Não porque meu fogão não tem rodinhas para ficar me acompanhando enquanto eu ando. 

- O quê? 

- Ela não entendeu a piada. 

- Ai, quanta gente burra. - Alexy diz. 

- Sabia que eu sou o zangão do Alexy? 

- O que? Discurso da Regina George essas horas? - Ela pergunta rindo. 

- Melhor do que o do Christian Grey. 

- Vocês estão muito aleatórios hoje. Não estou entendendo. 

- O que o Christian Grey faz? Na hora do tchaca tchaca na butchaca, ele não dá uns tapas, prende as pessoas, essas coisas? - Dake pergunta. - Esse é o discurso Christian Grey. 

- Peguei a indireta no ar. - Faço uns movimentos com as mãos e Dake ri. 

- Quer saber? Vocês andam abusando do pássaro verde. Tá todo mundo muito louco. Eu vou pro meu quarto dormir enquanto eu tenho tempo. 

- Vai lá, linda. Só cuidado para não se machucar. Beijo. - Alexy diz e nós rimos. 

- Você não presta. - Digo. 

- Quer esconder as coisas de mim, logo eu o rei do esconde-esconde.

O tempo passou e deu o horário de a gente ir para o Acampamento. Castiel chegou faltando cinco minutos para a gente sair de casa. Não olhando para a cara de ninguém, e muito menos na minha. Ainda antes tinha feito o favor de arrumar as malas dele, e nem um obrigado eu escutei. Escutei um "Não precisava fazer, eu não pedi". Castiel não muda, e muito menos eu no meu papel de ser trouxa e cair na dele de novo. O aniversário dele é amanhã como eu já havia dito, eu não gostaria de estar brigada com ninguém. É um saco passar o aniversário brigada com alguém, mas eu não posso ficar correndo atrás quando eu só levo esporro. Hoje eu já levei uns cinco cavalinhos. Acha mesmo que eu vou ficar "ai, mozão, o que é que você tem? Me dá um beijinho aqui que deve ser a única coisa que te satisfaz, já que eu não transo bem". Nem ferrando que eu vou ter essa falta de amor próprio, logo eu, Annie Grey, logo eu, leonina. Se tem uma pessoa que é mestre na arte em dar aquela ignorada marota, sou eu, e se ele não sabe, vai ficar sabendo agora. 

- Você viu a petulância do cavalo, Alexy?

- Annie, você quer que eu pergunte o porquê de ele estar assim? 

- Ah, cala a boca, Dake. Se tem uma pessoa que está gostando, é você. - Alexy disse. 

- Não vou negar, mas não quero que ela fique triste. 

- Amor, eu não estou triste. Eu tô é puta. 

Fomos no carro do Dake, eu, Dake óbvio, Alexy e Nath. 

- É impressão minha ou o clima está tão pesado a ponto de vocês não estarem indo no mesmo carro que os namorados de vocês? - Nath pergunta. 

- Só não divido o carro com pessoas que não me valorizam. Aliás, Nath, eu gostaria muito que você não tocasse nesse assunto, a não ser que você queira que eu pule em cima do Dake, assuma o volante, e bata no carro que o Castiel está dirigindo.

- Ah, não, não. Não é mesmo necessário. O que vocês acham daqueles papagaios que nós vimos no Brasil? 

- Ótima escolha para mudar de assunto. - Alexy disse e eu rio. 

Chegamos na escola, e caraca, eu estava tão, mas tão animada. E eu estava gostando tanto dessa relação que eu e o Alexy voltamos a ter, porque parece que depois que nós dois começamos a namorar, nós nos distanciamos um pouco, e eu sentia muita falta. E em relação ao Dake, eu nem preciso falar nada, não? Ele é simplesmente maravilhoso. 

- As regras são as mesmas da viagem. - A diretora falava. 

- Ah, que mané regras? - Dake sussurra e eu rio. - Nós fazemos as regras. - Ele sussurra na ponta do meu ouvido e eu sinto meu coração bater mais rápido. 

- Faz isso, não. 

- Fazer o quê? - Ele sussurra novamente. 

- Isso o que você acabou de fazer. - Falo rindo e me viro para ele. E de repente nossos olhares se cruzam, e a única coisa que conseguimos fazer além de nos olharmos, foi sorrir. 

- Desculpa atrapalhar os pombinhos, mas nós já podemos ir para o ônibus. - Alexy diz. 

- Vamos então, né? - Dake assente e eu não consigo parar de rir. 

 Alexy brigou com algumas meninas pelo banco, mas nós conseguimos sentar. 

POV'S ON CASTIEL E ROSALYA:

- Qual é a dos três? - Castiel pergunta. - Viraram super amigos? 

- Você viu como você falou com a Annie? Não precisava daquilo. Eu só não estou lá porque o Alexy está me evitando de algum jeito. 

- Rosalya, você sabe que eu só consigo amar alguém quando eu tenho tesão nela. 

- Então você não ama, né querido? Agora fica aí, otário. Seu melhor amigo que é melhor amigo dela, que tem uma paixonite nela, tem tudo a ganhar. 

- Conheço o Dake. Ele não vai gostar dela por muito tempo. 

- Eu namorei o Dake. Sei como ele é quando ele gosta de alguém. E ele gosta da sua namorada, Castiel. E você aí todo preocupado com sexo, dizendo que não a ama mais porque não tem mais tesão. Babaca. 

- Você pode parar de me xingar, por favor? 

- Não, até você cair na real. 

- Essa é a minha real. Sinto muito. 

POV'S OFF CASTIEL E ROSALYA. 

Não demorou muito e nós chegamos.  

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado :D
Não deixem de comentar e favoritar <3
Beijos beijos.


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