1. Spirit Fanfics >
  2. Daydreaming >
  3. Chapter four

História Daydreaming - Chapter four


Escrita por: Nyuwa

Notas do Autor


OLÁ, MEU POVO DE SORTE.
Em primeiro lugar, eu gostaria de pedir enormes desculpas a vocês que acompanham essa história. Quase dois meses sem postar nada é absurdo. Sem contar que o último capítulo foi minúsculo, também peço desculpas por isso. Minha vida (acadêmica) tava uma bagunça, mas eu tô me esforçando pra não deixar isso atrapalhar minha história.
Em segundo lugar, gostaria de agradecer à: ForeverYoung19, LynneHyuga23, Philco, GlennDepp, partiuNARUTO, Tialesu e wanderleyluff. Muito obrigada por favoritarem e sejam bem-vindos.
Aqui está o quarto capítulo, espero que gostem. Tentei fazer maiorzinho pra compensar. É isso aí. Aproveitem.

Capítulo 4 - Chapter four



Os olhos cor de pérola que passeavam pelo local se admiravam com a beleza do mesmo. Quando havia visitado a cafeteria no dia anterior não havia reparado em sua decoração. Era muito aconchegante e Hinata sentia que poderia morar ali sem nenhum problema.

A cafeteria não era grande. As paredes eram de um tom de café, exceto por uma que era preta e se encontrava cheia de rabiscos de giz e nesta encontrava-se um sofá com algumas almofadas que ocupava toda a extensão da parede com pequenas mesas de madeira clara na sua frente. Poucas mesas e um balcão ainda decoravam o local. Quadros, molduras vazias, prateleiras com objetos decorativos e até mesmo uma placa escrito "STOP" faziam parte da decoração. Era uma mistura de rústico, vintage e moderno que agradava ao olhar.

Enquanto a morena se admirava com o ambiente, Naruto reparou nela com atenção. Hinata trajava um vestido claro repleto de pequenas flores que ia até metade da coxa e um sobretudo marrom por cima. Observando o coque mal feito que deixava alguns fios soltos emoldurando o rosto alvo, apenas uma palavra lhe veio à mente. "Adorável". Riu baixinho de si mesmo. "Adorável? O que está acontecendo com meu repertório de elogios?"

– O que achou da cafeteria?

A morena se surpreendeu com a pergunta repentina e lhe encarou corando com a ideia de o loiro a estar observando enquanto admirava o local.

– M-Muito bonita e aconchegante. M-Me lembra cafeterias em filmes. – O loiro soltou um riso baixo e a Hyuuga se dirigiu lentamente aos bancos que se encontravam em frente ao balcão.

– Tanaka-sama viajou por muitos países. Ele diz que o café é uma paixão universal e não há companhia melhor. Por isso o nome Amai Kaisha.– enquanto falava, se dirigia à parte interior do balcão. Abriu uma gaveta e retirou um broche que continha seu sobrenome. – E então, senhorita, o que deseja?

– C-Como?

– Suponho que veio até aqui com a intenção de tomar algo... – arqueou uma sobrancelha. – Certo?

– A-Ah, claro, c-claro. – na tentativa de disfarçar seu embaraçamento por este não ser o real motivo de sua ida, falou sem pensar. – E-Eu gostaria de um chá de m-morango e framboesa. P-Por favor.

– Aqui não vendemos chá, senhorita.

Hinata arregalou um pouco os olhos e corou mais. Antes de pensar em algo para pedir, Naruto se dirigiu à máquina de café e começou a fazer algo. A morena apenas se permitiu calar e observar em silêncio o Uzumaki. Poucos minutos depois o mesmo se virou para a Hyuuga e depositou uma xícara e um pires com uma colher de lado.

– Aqui está seu caffè macchiato. É o meu preferido.

O líquido marrom claro estava manchado por vários círculos mais claros e Hinata parecia tentar decifrar o que significava aquilo.

– Ei, ei. Eu ainda estou aprendendo a desenhar, não repare nisso, ok? – falou um pouco envergonhado e fez a Hyuuga soltar um risinho. – Isso é difícil, poxa.

– T-Tudo bem. Ficou até... i-interessante. – tentou confortar o loiro, mas foi em vão.

Naruto se virou para limpar o que sujou e quando voltou a encarar a morena, esta segurava a xícara com ambas as mãos na altura dos lábios. Ele a viu inspirar o vapor da xícara e sorrir brevemente, o que o fez sorrir de lado. Como se sentisse que estava sendo observada, Hinata abriu os olhos de repente e corou mais uma vez, enfim tomando o líquido.

– Então, Hinata, – começou – de onde você é? – perguntou apenas para puxar assunto, pois Sakura já havia comentado consigo sobre isso.

– K-Konoha.

– Hum, Konoha. E o que te traz à Tóquio?

– B-Bom, eu... e-eu decidi sair debaixo da asa d-da minha família e b-buscar independência. P-Preciso ver que eu s-sou alguém de verdade e n-não apenas um sobrenome.

Naruto se surpreendeu. Esperava várias respostas, menos aquela. Sakura já havia lhe falado que sua amiga fazia parte de uma das famílias mais tradicionais do Japão. E ok, Hinata não parecia ser aquelas riquinhas de nariz empinado, mas ainda assim sua surpresa foi inevitável. Ficou curioso com sua resposta, mas decidiu não perguntar mais nada sobre.

– Não posso dizer que eu entendo, mas... eu entendo. – riu do que disse e foi acompanhado pela Hyuuga.

– Ohayo gozaimasu! – um moreno alto e pálido cumprimentou enquanto adentrava o estabelecimento. Seu olhar despreocupado caiu sobre Hinata e depois sobre o loiro e um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.

– Naruto, já falei que servir café para as garotas que você dorme aqui na cafeteria pode gerar problemas. Vai que ela descobre que você dorme com mais dez e resolve vir te matar aqui? Tsc, tsc, tsc, Uzumaki lerdo.

Hinata engasgou com o café que tomava e Naruto lançou um olhar raivoso para Sai.

– Sai, cala essa boca. A Srta. Hyuuga só veio tomar um café.

Sai se aproximou e viu o rosto corado da morena. Soltou uma risadinha e disse:

– Gomen. Meu nome é Sai, a propósito. Sou colega de trabalho desse baka aqui. – Naruto revirou os olhos e viu quando Hinata cumprimentou Sai com um breve aceno antes de se levantar rapidamente.

– G-Gomen, mas preciso ir agora. A-Arigatou, N-Naruto-san. – fez menção de procurar a carteira.

– Não, é por conta da casa. – deu um sorriso amarelo.

– Mas...

– É sério, isso faz o cliente voltar. – falou o loiro e deu uma piscada. Hinata corou.

– H-Hai. Arigatou g-gozaimasu.

Após a morena sair apressada, Naruto se virou bruscamente para Sai.

– O que deu em você pra falar aquilo, palmito azedo?!

– O quê? Não foi nada demais.

– Claro que foi, ela não dormiu comigo.

– Ah, entendi. Você quer dormir com ela e não quer que ela saiba da sua fama de galinha.

– O-O quê?! – Naruto engasgou. – Tá maluco? A Sakura me capa se eu sequer pensar nisso.

– Então por que se preocupa?

Naruto fechou a cara. "É, Naruto, por que se preocupa?", pensou.

***

O toque do celular se fez presente no quarto pela terceira vez, mas ainda não foi suficiente para acordar o moreno. Cansada do barulho irritante, uma loira abriu a porta do banheiro irritada.

– Nara. – chamou o moreno que dormia calmamente na cama. Uma veia pulsou em sua testa quando o celular cessou e voltou a tocar novamente. – Nara Shikamaru! – elevou mais sua voz, porém não foi suficiente para acordar o mesmo.

A loira entrou no banheiro novamente e voltou com um tubo shampoo. Mirou nas costas expostas do e jogou o objeto sem dó, fazendo Shikamaru acordar de supetão.

– Mas o q… – olhou em volta encontrando o shampoo em sua cama e uma Temari irritada na porta do banheiro. – Temari, você tá maluca?

– Vê se atende a droga desse celular. Faz horas que ele toca. – disse a loira enquanto voltava para o banheiro.

Shikamaru suspirou. “Que problemático”, pensou. Pegou o celular, olhou o visor e estranhou o ruivo estar ligando para seu número pessoal.

– Nara falando. – disse ao levar o celular à orelha.

– Shikamaru-sama, gomen ligar para seu telefone pessoal, mas você não atendeu o outro número. – a voz estava levemente afoita e Shikamaru estranhou.

– Gomen, Sasori. Esqueci no escritório.

– Hai, hai. Você precisa vir para a delegacia agora.

– O que houve dessa vez?

– A família Yamamoto também foi atacada.

– O quê?! Quando aconteceu isso?

– O site foi ao ar de madrugada, mas diferente da primeira vez, nós recebemos um aviso.

– Um aviso?

– Sim, ligaram para a delegacia avisando que…

Antes que Sasori pudesse continuar, Shikamaru se levantou apressado e falando rápido.

– Vocês conseguiram rastrear a ligação?

– Hai, estamos só lhe esperando para irmos até o local.

– Estou à caminho. – o moreno disse e desligou. – Merda, merda, merda! – Shikamaru socou sua cama com força. “Já saquei que esse cara quer expor famílias tradicionais, mas onde ele quer chegar com isso?”. Levou as mãos à cabeça e respirou fundo, tinha um pressentimento de aquele caso seria problemático. Percebeu o barulho do chuveiro ligado e sorriu matreiro. Se dirigiu ao banheiro e entrou sem fazer barulho.

Temari estava tão distraída que não percebeu o moreno abrindo a porta do box. Se assustou quando sentiu mãos fortes em sua cintura a puxando de encontro ao tronco masculino.

– Que susto, Shika. – ela ralhou, mas suspirou quando o moreno beijou seu pescoço. – Algo novo sobre o caso? Você parece meio tenso.

– Hum. – resmungou se afastando do pescoço da loira e a virando para si. – Sim, mas não vamos nos preocupar com isso agora, hum? – disse enquanto a prensava contra a parede.

– Nara, você sabe que eu ten… – foi interrompida por um selinho.

– Eu sei. – ele deu outro selinho. – Também tenho – a beijou na bochecha – que sair agora. Mas… – outro beijo, mas atrás da orelha – isso não significa – mordeu a orelha da loira. Ela arfou e ele sussurrou a última parte – que não podemos aproveitar nossos últimos minutos juntos.

Shikamaru roçou seus lábios aos dela carinhosamente, que, em contrapartida, levou suas mãos ao pescoço do moreno e aprofundou o beijo. A loira sentiu sua cintura ser apertada e uma mão passeando por suas curvas até parar em sua coxa e subi-la de encontro ao tronco do Nara. Sorriu entre o beijo e pensou como sentiria falta daquele preguiçoso.

***

Sakura estava em sua pequena sala de atendimento desde que chegou na delegacia. Olhou o relógio no pulso que marcava 10:12. Ou seja, estava sentada a cerca de duas horas.

Quando Tsunade a designou para substituir o antigo médico legista de um departamento da Polícia Japonesa seu interior vibrou com a emoção de viver dentro do universo de CSI. Porém, durante os dois meses que se encontrava ali, a situação andava bastante calma. Suspirou.

– Até parece que sou uma louca por homicídios.

A verdade é que amava tanto sua profissão que sentia falta da correria do hospital. Sentia falta de ajudar o próximo. Havia escolhido medicina por essa proximidade com as pessoas e a forma como suas ações as beneficiavam diretamente.

Enquanto pensava sobre isso, desatou a caminhar pela delegacia à procura de água. Qual não foi sua surpresa ao encontrar o delegado Uchiha com sua inseparável xícara de café conversando em frente ao bebedouro com um policial qualquer.

Soltou uma risada anasalada e lembrou-se o que conseguiu em sua vida pessoal graças à seu amor pela profissão: brigas, desentendimentos e um belo par de chifres.

– Ohayo gozaimasu.

Ambos os homens notaram sua presença e a cumprimentaram com um aceno de cabeça. O policial saiu com uma desculpa qualquer e Sakura praguejou mentalmente quando se viu a sós com o delegado.

– Ohayo, Sakura.

Acenou para o Uchiha e pegou um copo descartável, se servindo de água. Sasuke tomou um gole do café e se dispôs a observá-la.

– Perdeu alguma coisa?

Sasuke bufou e sua habitual carranca se intensificou ainda mais.

– Você é inacreditável, Sakura. A única coisa que eu gost…

– A única coisa que você gostaria era manter uma boa atmosfera no âmbito profissional e blá blá blá. – a rosa interrompeu o delegado. – Você não precisa falar comigo. Aliás, você não deve. Às vezes o silêncio é a melhor opção. Tenha um bom dia.

Enquanto Sakura se retirava, Sasuke respirou fundo e fechou os olhos. Sua mão apertava a xícara com tanta força que os nós de seus dedos estavam brancos. Sabia o que Tsunade queria ao designar Sakura para esse trabalho. Sabia e também desejou o mesmo por um curto período de tempo.

Também sabia de seus erros, não era nenhum babaca infantil. Mas a cada dia que se passava, tinha mais certeza de que havia perdido Sakura para sempre. E algum lugar dentro de si doía miseravelmente quando constatava isso.

– Sasuke-sama, Shikamaru-sama já chegou. Estamos apenas o esperando para iniciarmos a busca.

Acenou positivamente para o policial que falou consigo e se dirigiu para a porta frontal da delegacia


Notas Finais


E aí, galerê? Gostaram?
Bom, queria só falar umas coisinhas.
A história pode estar meio lenta, mas prometo que em breve as coisas melhoram. Só gostaria de "preparar o terreno", deixar vocês um pouco a par da situação dos personagens.
O casal principal é Naruto e Hinata, como já devem saber, mas vou tentar focar no Sasuke e na Sakura. Esses são os dois principais. Os demais casais que eu possa citar aqui não terão tanto destaque como eles. (Aliás, gostaram da cena ShikaTema? *0*)
Mas bem, chega de falar, já tá quase um monólogo.
Espero que tenham gostado.
Sintam-se à vontade para comentar, dando dicas e tudo o mais.
Beijo, beijo e até mais! o/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...