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História De fato héteros... ou nem tanto (Niam Horayne) - Duelo


Escrita por: Wulfric

Notas do Autor


Olá, amores! Estou arrumando tempo para atualizar em meio às provas, então me perdoem pela demorar. E aí, ansiosos para mais um round do auto conhecimento Niam? ;)
Boa leitura!

Capítulo 6 - Duelo


Fanfic / Fanfiction De fato héteros... ou nem tanto (Niam Horayne) - Duelo

– Vamos para minha casa hoje? – Ouvi a voz de Liam sussurrar em meu ouvido, causando arrepios em meu corpo e me fazendo pular pelo susto.

– Pelo amor de Deus, Liam! – Eu levei uma mão ao peito, demonstrando meu estado após o susto e ele deixou seu sorriso se alargar. – Quase me mata do coração.

– Desculpa. – Ele pegou a mochila que eu carregava nas mãos e colocou nos ombros e embora eu tenha me sentido levemente desconfortável, não questionei.

– E aí. – Louis e Harry chegaram junto de nós e o menor fez um cumprimento engraçado junto de Liam antes que começássemos a caminhar. – Vão à festa hoje? – Louis perguntou.

– Que festa? – Disse confuso.

– A festa de aniversário de Eleanor, a escola toda foi convidada. – Liam explicou.

– Aparentemente, eu não faço parte da escola. – Disse rindo, mas Liam fez uma expressão de culpa por ter dito aquilo. – De qualquer forma, eu não iria mesmo.

– E perder a chance de me ver esfregar o Louis na cara da Eleanor? – Harry perguntou incrédulo e Louis riu. – Você acredita que ela teve a audácia de convidar o Louis na minha frente e pedir pra ele ir sozinho? – Sua voz demonstrava sua incredulidade e eu ri de sua crise de ciúme.

– E então você vai? – Liam provocou.

– Claro! Eu vou lá e não vou desgrudar um minuto do Louis, vamos dançar e eu vou tomar o cuidado de me esfregar nele o máximo possível.

– Você fala como se desgrudasse do Louis em alguém momento, vocês já são uma coisa só. – Eu comentei.

– Falou a pessoa que não sabe mais viver sem o Liam! – Harry devolveu a provocação e eu senti minhas bochechas corarem. Liam também desviou o olhar, visivelmente envergonhado. – E eu não vejo o Louis reclamar do meu grude. – Ele abraçou o namorado, que passou as mãos em sua cintura.

– Eu amo passar todos os segundos ao seu lado. – Louis beijou sua bochecha e Harry fechou os olhos, aproveitando o carinho. – Vou amar ainda mais quando formos morar juntos.

– Vocês vão morar juntos? – Liam perguntou surpreso. Afinal, era um passo e tanto.

– Na faculdade sim. – Louis explicou. – Vamos para a mesma faculdade e moraremos juntos. – Ele abriu um sorriso gigante, fazendo seus olhos sumirem em um milhão de ruguinhas, o que me fez sorrir encantado pela felicidade dos dois.

– Nos vemos na festa? – Harry perguntou quando chegamos ao ponto em que nos separávamos.

– Eu vou tentar convencer o Niall a ir, não vou sem ele. – Liam se explicou.

– O que estávamos falando sobre grude mesmo? – Harry provocou e eu revirei os olhos.

– Eu já disse que não vou, mas o Liam vai sim.

– Eu não segurar vela para os Larry ali. – Ele apontou para o casal.

– Larry? – Louis perguntou confuso.

– É o nome que eu e Liam demos a vocês dois. A união de Harry e Louis: Larry. – Eu expliquei.

– Larry Stylinson. – Liam complementou.

– Caramba, isso é tão gay. – Louis fez uma pausa dramática. – Adorei! – Ele disse super animado e nós gargalhamos.  

Nos despedimos dos dois e seguimos até a casa de Liam, ele nos fez um lanche e começamos a estudar. Eu explicava novamente trigonometria para ele e novamente via o grande ponto de interrogação que sua expressão confusa demonstrava.

– Você não está entendendo nada, não é?

– Não. Isso é tão frustrante! – Ele jogou a caneta sobre o caderno e bufou irritado. – Desculpa te fazer perder tempo. – Ele se levantou irritado.

– Liam. – Eu o chamei. – Senta aqui de novo. – Eu o chamei e ele voltou. – Eu queria te falar sobre isso, talvez você devesse procurar um médico e um psicólogo.

– Ótimo, agora eu sou louco!

– Não é isso. Para mim, todos deveriam fazer acompanhamento psicológico. – Eu tentei explicar. – Eu mesmo vou ao psicólogo de quinze em quinze dias. É bom para mim, eu converso, desabafo... – Passei a mão em seu ombro, confortando-o. – Se as minhas suspeitas estiverem certas, vai ser ótimo para você, o neurologista pode até te dar um remédio para ajudar na concentração.

– Isso significa que eu tenho um problema grave?

– Não, claro que não. É muito comum hoje em dia esse tipo de diagnóstico, é que antes não havia tanto conhecimento sobre isso. Você vai ver, vai ser bom, vai te ajudar muito. – Abri um sorriso amigável, tentando passar o máximo de confiança que eu podia.

– Sabe o que mais ia me ajudar muito? – Ele abriu um sorriso malicioso e eu já podia imaginar o que viria a seguir.   

– O quê? – Fiz uma expressão inocente e ele veio para cima de mim, aproximando-se perigosamente.

– Beijinho. – Ele fez um biquinho fofo, mas eu recusei, tapando sua boca com a minha mão.

– Desculpa, eu não dou beijinho. – Eu sussurrei provocante. – Dou beijos quentes e intensos, do tipo que te faz perder o fôlego.  

Ele sorriu ainda mais e trouxe suas mãos até a minha cintura, me puxando para seu colo e atacando meus lábios em um beijo intenso. Ele se levantou e eu enlacei minhas pernas em sua cintura para que ele nos levasse até a sua cama.

Tirei sua camisa com urgência, sentindo o calor característico de seu corpo sob meus dedos. Ele desceu seus beijos para o meu pescoço e suas mãos adentraram minha camiseta, me fazendo sufocar alguns gemidos.

– Droga, nós precisamos urgentemente foder uma garota. – Eu disse ofegante assim que senti minha cueca apertar sobre meu membro duro, o fazendo sair de cima de mim rindo. – Sério, eu estou há tanto tempo sem sexo que você me beija e eu já fico assim. – Eu olhei para o volume em minhas calças. – É muita abstinência...

– Talvez a gente conseguisse algo se fosse à festa hoje.

– Eu já disse que não vou, Liam. – Ele suspirou. – Mas eu tenho uma ideia de como podemos nos livrar dessas ereções. – Abri um sorriso malicioso.

– Tenho até medo de você e de suas ideias, sabia? – Ele me olhava curioso e até amedrontado. – Você só tem a cara de anjo, porque é o demônio em pessoa. – Eu gargalhei.

– Não foi bom da outra vez? – Ele assentiu e eu me ajoelhei sobre a cama. – Aonde está o lubrificante? – Ele apontou para o criado mudo ao lado da cama e eu me estiquei por sobre seu corpo para alcançar o móvel, ganhando um tapa na bunda por isso. – Que tal fazermos um duelo. – Ergui uma sobrancelha para ele em forma de desafio. – Nós nos masturbamos juntos e quem gozar primeiro perde.

– Perde o quê?

– Se eu perder, eu vou à festa com você.

– E se eu perder? – Fiquei um tempo pensando até ter ideia do que poderia pedir a ele.

– Se você perder você terá que sentir o meu gosto. – Ele arregalou os olhos e eu ri. – É só experimentar, nada demais, relaxa... – Ele mordeu o lábio inferior, provavelmente pensando se valia a pena.

– Você é mesmo um ser humano terrível e pervertido e eu sou ainda pior por embarcar nas suas ideias...

– É porque você sabe que sempre vale a pena. – Pisquei para ele e me levantei, fechando a porta e a cortina, como se o que fossemos fazer a seguir fosse um segredo de Estado.

Ele se sentou na cama e eu me sentei a sua frente. Desabotoei minha calça e a abaixei até as coxas, deixando minha cueca à mostra. Liam fez o mesmo e eu não deixei de notar seu membro marcado pela cueca, o que fez meu pau contrair em ansiedade. Coloquei o lubrificante em minha mão e entreguei o tubo para ele, que fez o mesmo.

– Só pra lembrar que não vale retardar o orgasmo. Não vale parar os movimentos ou tentar qualquer outra manobra para demorar mais. – Ele assentiu. – Pronto?

– Pronto.

Assentimos e eu levei minha mão a meu membro, gemendo manhoso só por sentir o toque quente e úmido ali. Iniciei movimentos lentos, acompanhando com os olhos a mão de Liam dentro de sua cueca, também subindo e descendo lentamente.

Mordi o lábio inferior e me concentrei mais, aumentando o ritmo. Irritado por ter o pano fino da boxer limitando meus movimentos, resolvi criar coragem e também abaixar a peça até minhas coxas, ouvindo Liam gemer em antecipação ao ver meu membro liberto.

Tinha meus olhos fixos em sua mão e era estimulado por seus gemidos. Desci uma de minhas mãos até minhas bolas, acariciando ali enquanto me masturbava com a outra. Fechei os olhos pela boa sensação e desci um pouco mais, acariciando minha entrada e escutando um gemido ainda mais alto de Liam, que me fez abrir os olhos e encontrá-lo com o pau também descoberto, masturbando-se mais rápido.

Me senti envergonhado por seu olhar intenso sobre mim e subi novamente minha mão, concentrando-me apenas em meu membro. Nossos olhares se encontraram e de repente encarar seu rosto másculo suado e com a boca levemente entreaberta, deixando gemidos roucos saírem, se tornou a coisa mais excitante que eu já havia visto.

– Droga! – Eu xinguei, quebrando nossa conexão e fechando os olhos, sentindo meu corpo contrair e ter espasmos, anunciando que eu estava muito perto.

Fiz mais alguns movimentos rápidos e gozei em jatos quentes sobre meu corpo. Abri os olhos e vi Liam sorrindo levemente enquanto também tinha a mão agindo rapidamente sobre o pau, pronto para gozar. Ele também se desmanchou sobre sua própria mão, deixando algumas gotas sobre seu corpo.

– Não acredito que vou ter que ir naquela maldita festa. – Resmunguei manhoso, ainda anestesiado pelo orgasmo recente.

– Vou diminuir seu sofrimento. – Ele disse vindo para mais perto de mim, passando o dedo sobre uma das gotas de porra que escorriam em meu corpo e levando até os lábios, o que me fez encará-lo completamente chocado. – Não é tão ruim. – Ele passou a língua sobre os lábios, como se certificasse de que havia engolido tudo o que podia. – Na verdade, é até bom... – Ele disse voltando a se sentar na cama.

Engatinhei sobre a cama até onde ele estava e passei a língua sobre seu abdômen, sentindo o gosto excêntrico de seu gozo em minha língua e vendo que seu corpo se arrepiou pelo contato.

– É, até que é bom. – Dei de ombros.

Liam e eu ficamos mais algum tempo deitados sobre a cama, até que ele levantou e arrumou-se para a festa, me arrastando até minha casa para que eu fizesse o mesmo. Minha mãe até se assustou quando eu disse que iria a uma festa, mas ficou tranquila ao saber que Liam estaria lá comigo, porque por algum motivo estranhíssimo, ela confiava nele.

Então, por uma razão que eu desconhecia, ir àquela festa não parecia assim tão ruim.


Notas Finais


Como boa Larry shipper, eu não posso deixar de coloca-los divando no capítulo, não é? Mas que culpa eu tenho se Larry parece tão certo e perfeito que não pode ficar longe de nada? u.u
E sobre os dois, aos poucos os contatos e toques vão aumentando e a vergonha é deixada de lado, dá pra ver que já até viram o pau do amiguinho, né? Mas relaxa que é tudo na brotheragem hahahaaha'
E aí, palpites do que vai rolar na festa? Me contem tudo!
Espero que tenham gostado.
XO


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