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História Dê-me Amor! - Decisões e soluções


Escrita por: RoxasBevhee

Capítulo 4 - Decisões e soluções


Fanfic / Fanfiction Dê-me Amor! - Decisões e soluções

"Não posso simplesmente fugir de casa..." Pensei antes de abrir a porta. "Eu só pioraria as coisas." Então entrei na casa, a televisão na sala estava ligada e, Riku saía da cozinha trazendo duas canecas com alguma bebida quente, por sinal de fumaça.  Ele estava vestido com uma blusa preta que tinha uma abertura de zíper mostrando um pouco de seu peitoral e usava uma calça azul folgada. 

– Veio para ficar? 

Riku me perguntou curioso. Eu fiz que não com a cabeça.  

– Então porque trouxe mochila?

Decepcionado ele franziu a sobrancelha. 

– Antes eu tinha pensado em ficar... Mas eu pensei melhor... Riku...

Sora tinha um olhar triste. Coloquei as xícaras na mesinha no centro da sala. De braços abertos, o chamei para um abraço. Ele veio de pressa, me abraçou como se fosse a última vez que me abraçaria... 

– Riku... O que precisarei fazer... Para poder ficar com você?  

Falava entre gemidos que doíam na alma. Lágrimas incessantes. 

– Sora... – Ele parecia dizer que não podemos namorar – Ninguém vai nos separar! Não vamos deixar.

– Riku... 

Sentei com ele no sofá, sequei as lágrimas dele e dei o chá para ele. – Beba, você vai se sentir melhor. 

– Que chá é esse? ... Cheira bem. – Ele disse enquanto inalava a fumaça.  

– É de Sleepra. 

– O que é isso? – Ele bebeu um bocado – É gostoso! – sorriu.

– Você vai brizar daqui a pouco, vai dormir como se estivesse morgado. 

Olhando a caneca ele disse: – Riku, me beija? - Ele pediu fofo. O desejo dele foi concedido!

Riku o beijou com carinho, o abraçou... "Por favor, não vá, Sora. Se você for, irei chorar como nunca chorei por alguém.  Não me deixe agora, que... Estou te amando..."  Senti um aperto no coração - Sora... Não desista de mim... – Me deu um nó na garganta. Senti meus olhos marejarem. – Riku... Eu nunca desistirei de você, eu não seria o mesmo.  Minha vida não tem sentido se eu não tenho você.  Você é que está proibido de me abandonar! - Ele disse me abraçando, jogou-se completamente sobre meu corpo e afogou o rosto no meu pescoço suspirando. – Eu tenho que ir agora... Riku.

– Eu te levo...

– Não precisa... É um pulo daqui e eu sei me cuidar. Obrigado pelo chá. Estava ótimo! ... – Disse e me deixou a marca de um chupão gostoso, um beijo na bochecha e um beijo quente e molhado nos meus lábios... Me deixando quente. "Seria tão bom se continuasse assim, tão sobre  meu corpo... Sora, você me mata de paixão." 

Então Sora se levantou, deram seu último abraço e Riku o levou até a porta, ficou olhando Sora ir, até perdê - lo de vista...

Sora ia caminhando sem pressa, chorou a cada passo. " Eu te amo, Riku... Mas o que eu faço pra dizer? O que eu faço para sentir esse amor como se realmente fosse pra sempre? Eu não posso ficar sem você... Mas também não posso ficar com você... Riku... Acho que nunca mais voltarei a sonhar sem medo... Só se um dia, eu estiver em seus braços, seguro e totalmente entregue a você... Mas... Eu não consigo! Por quê? Por quê? " Subi em caixotes até alcançar a janela de meu quarto, abri e entrei. Larguei a mochila em qualquer canto e fui pro banheiro... Vi meus olhos vermelhos no espelho. – Riku... Eu não sinto essa dor em meu coração quando estou ao seu lado. 

Me despi, liguei o chuveiro na água quente e deixei aquelas águas levarem o cheiro, o suor e os beijos de Riku, para o ralo... Mas de alguma forma... Nada disso se perdeu em mim. Ao terminar, vesti minha roupa de dormir que estava na mochila, me joguei na cama e Nick acordou, mas apenas se achegou retornando a dormir.

Keylice, era assim que se chamava a mãe de Sora. Ela estava deitada na rede da varanda, fumando cigarro e bebendo um café amargo... Lembrava do pai do menino Sora, amaldiçoando - o.  "Aquele miserável pois em meu ventre essa indesejável criança.  Agora que ele tem quatorze anos, eu posso revelar quem é seu pai. Mas ao fazer isso... Eu temo que ele vá fazer muitas perguntas, que eu não saberei responder. Essa peste só me trouxe desgosto. Lembro me bem, como foi que lutei para alimentá - lo e sobreviver. Aquele desgraçado me abandonou quando essa peste tinha apenas 3 meses de vida. Eu deveria tê - lo vendido, mas minha família não permitiu e me exilaram por não ter marido... Fiquei sozinha no mundo. Sora cresceu, e cada vez mais se parecia com o maldito. O jeito, as feridas que conseguia não sei como! Eu ainda desejo que ele morra, só para que esse fantasma desapareça..." Pensando nisso... Keylice teve uma idéia. Entrou em casa, foi para seu quarto. Vestiu um traje que cobria bem seu corpo e face. Ela saiu de casa com uma bolsa de alça cumprida em seu ombro.

"Radiant Garden. É lá que eu irei achar o veneno para matar Sora. O sábio Ansem me dará!"

Keylice não se preocupou em chegar em casa amanhã pela tarde, ela tinha isso em mente e o faria. A mulher chegou aquele mundo às 4 horas da manhã.  Foi à Grã Radiant University Garden, esperou no grande portão, até que ele surgisse. A mulher ficou horas ali. "Já suportei coisas piores." Até que um menino, provavelmente servo dali, muito carismático apareceu lhe dizendo – A senhorita espera alguém? Meu nome é Ventus,  mas pode me chamar de Ven... Eu posso lhe ajudar? 

– Ah... – Ela observou o menino que apareceu como um anjo... Ou melhor, como o vento bom, que soprava repentinamente. Ele tinha um jeito agradável de simplesmente um menino de pureza total! – Sim, preciso de sua ajuda. Eu necessito de fazer uma compra nessa universidade. O que eu desejo só pode ser vendido por Ansem. 

– Hum... – Ele pensou. – Sei como pode vê - lo!  Por favor, me siga moça! – Ele sorriu. Gostei desse menino, ele é cativante! 

O menino levou a mulher até a secretária de Ansem. A secretária de cabelos azuis se chamava Aqua e ela comunicou Ansem, que disse estar disponível para uma visita imediata, já que estava livre àquela hora. – Ele está no pátio, disse que você pode vê-lo! Ven, agora é com você! – A moça disse simpática. O menino fez que sim com a cabeça e me levou a Ansem, o pai de Riku, que não fazia idéia que eu era a mãe de Sora.

No pátio, Ansem estava dispensando um aluno.

– Com o que posso ajudar? A senhorita vem de longe... É um prazer atendê - lá. 

– Sim. Eu serei breve. Não quero tomar seu tempo.

– Por favor...

– Preciso de um veneno! Para matar sem dor, e rápido! Que não deixe vestígio. 

– A senhorita quer matar a quem? O seu marido?

– Esse sumiu e me deixou uma maldição. Preciso me livra dele urgente!

– A senhorita quer matar seu filho? 

– Sim... Eu o odeio.

– Estou impressionado. Eu posso te dar esse veneno. Venha comigo... 

Ela estranhou ele ter levado aquilo numa boa. Ele a conduziu para o laboratório. Ele pegou um saco com várias ervas dentro e disse: – Esse é um veneno potente. Vai matar seu filho aos poucos, assim ele vai morrer de forma natural sem deixar vestígios. 

– Mas... Não tem outro mais potente? 

– Não. Escute bem, ele não vai beber se você simplesmente der em uma xícara para ele. Você precisará dar uma de melhor mãe do mundo todas as tardes para fazer bebe-lo e cuidado,  o cheiro que esse veneno levanta em vapor, pode te fazer mal. Então,  beba café enquanto o faz. Assim a essência terá apenas 1% de capacidade no seu organismo.  

– Parece ótimo Dr. Ansem!

– E é. Vai levar?

– Sim! E quanto custa? 

– Nada. O ser humano não vale nem a morte. Boa sorte, e meus pêsames! 

Ela riu e se despediram.



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