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História Dê-me Amor! - Qual vai ser?


Escrita por: RoxasBevhee

Capítulo 8 - Qual vai ser?


Naquela noite fria de sexta feira, o pai teria lhe dito, que Sora estava prestes a morrer por sua culpa. O jovem pensava mil e uma coisas, atordoado... "Será que isso tem haver com Keylice? Ou ele ainda corre perigo?"

Riku não conseguia se acalmar. Apesar do susto, algo o machucava. Sentia-se preocupado, triste. Hoje ele só queria gritar...

– Pai!!!

Ele gritou chorando. Sim, Riku estava chorando... Ele batia na porta onde se sustentava, sentindo agonia "Droga! Droga! Droga!" era o que ele pensava.

 

Na sala, após fechar a porta, o homem de cabelos loiros que se chama Ansem, parou antes de subir as escadas para o quarto do filho. Ele ouviu sussurros, o filho batia na porta de seu próprio quarto. "Está em crise. Mais uma vez ele deixou que o estresse dominasse sua raiva... É melhor que eu leve uma xícara de Sleepra." 

– Pai! ... Por favor! Pai!!!

O filho gritava, mas o pai não respondia e foi fazer o chá.

 

Enquanto Ansem fazia o chá,  ele refletia. Sabia que o filho não podia errar tanto em um só dia! Sabia que o filho não podia ficar nem um pouco estressado, preocupado ou ansioso demais em um só dia. Riku nunca conseguiu se controlar a respeito de um conjunto de sentimentos... Ele sabia também,  que Riku tinha ido longe demais com Sora, que era o próprio amigo que ele dizia ser como irmão para tal. Como ele faria para dizer ao filho que a mãe queria matar o próprio filho? "O que é o mais correto nesse momento?... Dar o chá pra ele e pronto!" Pensou.

 

O sábio terminava de fazer o chá,  colocou em uma xícara e subiu as escadas. Só com o cheiro do chá,  Riku pareceu ter se acalmado, como acontecia sempre que ele tinha crises e o pai lhe preparava este chá. Ao chegar na porta do quarto, o pai abriu a porta devagar e viu o jovem sentado na cama bagunçada. Ele entrou se aproximando dele que secava as lágrimas. 

– Pai... O que está acontecendo?

O pai respirou fundo e soltou o ar devagar

– Filho... É que a mãe de Sora não estava bem até dois dias antes de agora. Ele foi quinta feira comprar um veneno para matar Sora. Ela o chamou de maldição que teria sido deixada pelo ex - marido. E só por ele lembrar tanto dele, ela queria o matar.

– Mas pai... O que isso tem haver comigo e com ele?

– Filho, preste bem a atenção. Ela acaba de sair daqui arrependida. Ou seja,  ela não quer matá - lo. Mas isso não quer dizer que ela aceite vocês dois numa boa. Riku, pense bem... Não tome decisões precipitadas. 

– Pai... Mas então... O que eu posso fazer? 

– ... Ajude Keylice, a se curar.

– O senhor sempre tem razão das coisas... Mas como posso ajudar?

– Talvez, ajudando ela a perceber cada vez mais, que Sora é um bom filho, idependentemente de suas escolhas. Mas, que ele não pode ser o que ela quer que seja. Filho... Enquanto ele é tão jovem, ele necessita obedecer a mãe. 

– Pai... Você acha que Sora e eu não... devíamos? 

– Eu lamento em te dizer que você fez algo muito errado. E agora, se você deixá - lo, Sora sofrerá. 

Riku abaixou a cabeça em silêncio profundo, agora ele encontrou melhor momento para o primeiro gole de Sleepra.  

– Você saberá o que fazer. 

Meu pai disse se retirando... Na verdade, nem sempre meu pai tem razão das coisas que diz. Eu não sei o que posso fazer... Eu não sabia que a mãe de Sora estava doente! Preciso conversar com ele urgente! "Vou mandar mensagem via chatup."

 

Chatup Now ~ (Sora está indisponível)

Riku: Sora, precisamos conversar.

Chatup Close ~

 

Keylice ao chegar em casa, foi para seu quarto. Ela tomou um banho relaxante e foi se deitar. Ficou pensando em como faria para se livrar da depressão e do trauma. Ela estava preocupada, porque se descobrirem que ela tem tais doenças,  ela perderá Sora, o que ela se deu conta que nunca quis... "Afinal de contas... Mesmo Sora e Riku estando juntos... Isso não me irrita. Gosto da união deles... Se um dia eu tiver que ir, Riku vai cuidar de Sora." Ela não conseguia dormir direito, sentindo se preocupada com o destino de Sora se ela não melhorasse... O pobre menino não tinha culpa de nada. Absolutamente nada!

[...]

No quarto de Sora, o som do vento que entrava pela janela, ecoava pelas paredes. Ele dormia em um sono leve, na verdade, ruídos lhe incomodavam. O som de notificação do chatup o acordou. Ele acordando de vez, esfregou os olhos, pegou o celular que estava do lado dele e ligou, a luz lhe incomodou as vistas e ele leu: "Chatup: Mensagem de Riku!" – Uma hora dessas? ... 

Ele disse baixo. Se sentou na cama, puxando o cobertor.  O vento que soprava da janela era frio. "Melhor eu ligar." Ele discou o número de Riku e ouviu os bips da chamada, até que Riku o atendesse.

– Oi Sora... Por que ligou?

– Você está bem?

– Sim, por quê? 

– É que você... Mandou mensagem pra mim. Disse que queria falar comigo...

– Ah... Mas não por telefone. Amanhã conversamos... Mas... Foi bom ouvir sua voz... Eu não consigo dormir. 

– Riku... O que você tem?

– Nada... Eu amo quando me chama. 

– Você... Ah... Esquece.

– Eu te amo... 

– Não.  Eu amo mais!

– (risada) Sora... Você está com voz de sono. 

– Eu? (riso) É... Eu estava dormindo.

– Hum... Eu bebi Sleepra, mas o sono veio e foi embora. Eu tô mais preocupado que com vontade de dormir.

– O que houve Riku? (voz triste) Começo a pensar que é culpa minha...

– Não é nada com você, amor...

– ... Riku. (voz de choro)

– Sora... Fica tranquilo. Eu não vou te deixar. 

– Promete?

– ... Prometo. 

– Riku... Eu queria estar com você agora! Necessito de dormir com você...

– Quer que eu vá aí?  (falou engraçado)

– Quero...

– Eu tô indo, então. Deixa a janela aberta.

– Já está... Vem logo! (Disse manhoso)

– Okay... Vou fugir aqui. Me espera. 

– Beijos, te amo...

Foi a última coisa que Sora disse a Riku, que desligou em seguida. "Será que ele vem mesmo?" Sora se levantou e ficou olhando para a rua, da janela do quarto. Ele tinha um sorriso nos lábios...


Notas Finais


Desculpem os erros. Depois editarei o capítulo, ho jeito não deu tempo.


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