Será que aquele sorriso fugiria dos lábios de Sora? Ou apenas fariam suas orelhas erguesse? Num piscar de olhos, ele via a silhueta de um homem jovem, correndo entre o sereno. Com certeza era Riku! – É ele! – O menino sorriu bobo, vendo que o namorado chegava cansado, parou ofegante, tentando recuperar o fôlego. Ele esperou o namorado se recuperar. Foi verifica se a porta do quarto estava trancada enquanto Riku subia em caixotes para entrar no quarto de Sora, "Trancado!" pensou Sora. Ele via o namorado entrando pela janela com bastante cautela. Ficou tão alegre, feliz quefoi abraçar. Riku ainda estava ofegante, sentiu o abraço carinhoso de Sora, mas se sentia preocupado. – Sora... – Sora olhou para os olhos azuis esverdeados e corou – Que foi? – Ele voltou a apoiar a cabeça no peito de Riku.
– Eu... Estou preocupado. Estou confuso.
– Mas... Com o que, Riku?
Eles se olharam, Sora tinha olhos brilhantes enquanto Riku, se sentia vazio de emoções. Então Riku sentou na cama de Sora, e ele sentou do seu lado, colocou a mão na perna dele e perguntou – O que é, Riku? Você está me deixando preocupado!
– Sora... Você sabe sobre tua mãe?
– Que ela mudou milagrosamente? – Sora ficou pensativo e Riku fez um breve silêncio.
– Sua mãe não tá nada bem.
– Riku... O que ta querendo me dizer?
– Que sua mãe está doente. Ela precisa da sua e da minha ajuda, mas nosso relacionamento amoroso pode levar a morte dela ou a sua. A sua mãe tentou te matar por minha culpa e você nem sabe! – Quando Riku terminou de falar, Sora já chorava. Ele estava paralisado, sua expressão foi de duvidosa a deprimida. Então Riku o abraçou e ele deixou escapar o primeiro gemido de dor que o choro lhe causava. – Riku... Diz que é mentira! ...
– Não.
– Riku... Por favor!
– Não! Por que não é mentira, isso tudo é real! – Riku se alterou. Sora saiu dos braços de Riku, foi até a porta a abrindo. Riku foi tentar impedir – Não. Nem pense em contar a ela!
– Me deixa em paz! – Sora gritou contido, chorando e gemendo de tristeza. Ele abriu a porta e desceu as escadas correndo, foi no quarto da mãe. Ele viu a porta aberta e entrou, acendeu a luz... Mas a mãe não estava deitada. – Mãe?
Ele chamou chorando. – Mãe!
Gritou mais uma vez. Ela provavelmente estava no banheiro. Ele foi até a porta e ouviu barulho do chuveiro. – Mãe?
Ninguém respondeu. Ele abriu a porta devagar, tinha medo do que veria, pensava em coisas horrendas! Ele virou a cabeça direção a banheira, mas não tinha ninguém lá e estava tudo molhado. Sora se assustou quando ouviu um grito – SORA!!! – Era Riku em desespero. E o grito vinha de fora. Ele saiu do quarto e é viu a porta da sala aberta. Sora foi chorando para o quintal e quando chegou lá, caiu no chão chorando desesperado, assustado e com uma dor horrível no peito. Ele via Riku, em desespero subindo em uma cadeira para tirar a mãe morta da forca... Keylice havia se enforcado. Um ato de suicídio. – Não... Riku... Ela estava... BEM!!! – Sora quase não conseguia falar. O último fôlego era para seu grito. Riku tinha nos braços o cadáver da mãe de Sora. Seus olhos estavam cheios de lágrimas. Ele deixou a mulher no chão e foi abraçar Sora, inconsolável... "O que eu faço agora?" Riku pensou chorando com Sora.
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