História De novo amor - Perigo

O enorme hollow virou o rosto com um sorriso maligno, sua aparência era a de um tigre.

— Mais um alma suculenta HaHaHa- disse com uma risada estridente.

Karin estava parada sem reação, quando viu o hollow vindo em sua direção.

— Você vai ser a primeira, bonitinha - sorriu

Ela estava paralisada, não conseguia correr, não conseguia respirar, não conseguia parar de olha-lo, tudo o que restava era esperar pela sua morte, que não demorou muito.

O hollow com suas garras enormes ia em direção a garota, cada passo que dava sentia mais o sabor da alma da garota, pensou em como a mataria, estava faminto, então resolveu mata-la em um golpe só.

Levantou suas enormes garras e direção ao peito da garota, e a feriu, Karin sentiu uma enorme dor, não acreditava no que estava acontecendo, ela iria morrer, não podia morrer não agora, tinha planos, sonhos, amigos e uma família.

Sua visão já se embaçava, quando sentiu um reaitsu diferente, não lhe era familiar, viu de relance o hollow evaporar, então foi ao chão, sentia-se fraca, sentia sua vida esvaiar-se de si.

Ouviu um soluço, parecia ser da menininha que tinha salvado, levantou-se, e foi socorre-la, ela parecia estar bem, só um pouco assustada.

Depois percebeu, como podia estar de pé e bem, olhou para uma corrente que se prendia ao peito, e olhou para frente, não podia ser seu corpo estava no chão, ela havia virado um fantasma.

Olhou mais a frente e viu um Shinigami, não o reconhecia, parecia ser um Shinigami novo por ali, ele caminhou em sua direção, e passou reto por ela, foi falar com a pequena menina, que soluçava um pouco.

—Bom garotinha, está na hora de ir, se você ficar só vai atrair mais hollow.- disse enquanto passava a mão pelos cabelos dela.

Ela apenas balançou a cabeça positivamente. Então ele pegou sua espada, virou o cabo e colocou sobre a testa dela, ela virou um pequena luz e subiu para o céu.

Ele olhou para Karin, coçou a cabeça, havia feito algo errado, deixado uma humana morrer, pensou nas broncas e punições, suspirou e foi em direção a Karin.

— Bom vou te transferir para soul Society, lá não é um lugar ruim, e também não é um bom - falou sorrindo.

—Mais,mais eu não posso ir, eu não posso ir agora. - falava desesperada.

—Olha aqui humana, se você ficar aqui só vai trazer mais hollows para essa cidade, vai colocar em risco sua vida e de outras pessoas, e até da sua própria família.

Karin o olhou assustada, não queria colocar em perigo sua família, seus amigos, suspirou e com lágrimas nos olhos disse-lhe para manda-la para Soul Society.

Karin estava assustada não queria ir embora, deixar sua família, seus amigos, mas era o melhor a se fazer, não queria coloca-los em perigo, sentia-se frustada, com medo é sentiu um cabo frio tocar a sua testa.

Derrepente ela não sentiu mais nada, virou uma luzinha e subiu ao céu em direção a Soul Society.

Yuzu estava quase terminando de colocar seus últimos morangos, prepara-la para uma festa surpresa de aniversário de um amigo em comum com Karin, as duas até já compraram os presentes.

Seu pai estava em uma conferência de medicina, e seu irmão estava em uma pequena viagem com seus amigos, estavam só ela é Karin, parecia estar correndo tudo bem, mas já fazia um tempo em que Karin não voltará.

Decidiu ir atrás da irmã, já estava preocupada, terminou seu bolo, o guardou na geladeira e saiu em busca de Karin.

Andou até o campinho, não havia ninguém lá, andou um pouquinho mais para frente e viu umas pessoas perto de um beco, uma ambulância, políciais cercando o local, ficou assustada com a cena, pensou que Karin estaria no meio daquelas pessoas.

Caminhou até a multidão, havia muitas pessoas, falavam coitada, como aconteceu isso, e outras coisas, Yuzu ficou curiosa, não gostava de ver essas cenas, mas era preciso sua irmã não estava naquela multidão, estava muito preocupada.

Se infiltrou no meio da multidão e viu um corpo de uma garota no chão, seu peito aberto, subiu um pouco o olhar e viu um rosto conhecido, não podia ser aquele rosto, sua irmã, não podia ser, lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, ouviu um médico dizer, que ela estava morta.

Empurrou todas aquelas pessoas da sua frente, e correu para o corpo já desfalecido de sua irmã, olhou para ela sem expressão, sem cor, lembrou de todas as vezes em que sua irmã brigava com ela e seu pai, seu sorriso de canto.

Seus olhos caíam lágrimas sem parar, estava assustada, desesperada, não sabia o que fazer só queria sua irmã de volta, viva, briguenta, a irmã que ela amava.