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História De Paris, com amor - Amélie e Cavani - Os dias ruins têm que acabar...


Escrita por: CookieHanz

Capítulo 20 - Amélie e Cavani - Os dias ruins têm que acabar...


Amélie Bouvier

 

- Ela tá bem? Tá bem mesmo? – minha voz soa esganiçada e eu tento tossir pra parecer tranquila.

- Ela tá bem, meu amor. Ainda não entendo porque não quis que ela fosse à escola.

- Não quero correr o risco da Julie aparecer lá.

- Sabe que não deixariam nenhum estranho chegar perto dela. E é isso que Julie é. Uma completa estranha. – meu pai solta um suspiro. – Você não devia ficar preocupada.

- Não estou.

- Então vá trabalhar. Fique tranquila.

- Tudo bem, papai. Eu te amo.

- Também te amo, boneca.

Era a terceira vez que eu ligava pro meu pai só naquele dia. Eu tinha passado a noite em claro, minha cabeça estava uma droga e eu não conseguia parar de pensar em Julie falando sobre guarda e August e Elena namorando. Eu só pensava e pensava e cada pensamento era uma merda.

Eu estava um caco

Checo meu relógio pela enésima vez e vou pro vestiário trocar de roupa pra ir pra casa. Enfio tudo na bolsa e prendo meu cabelo num coque me olhando no espelho do armário.

- Mel.

Minhas mãos param na porta do armário. O rosto de Elena está refletido no meu espelho logo acima do meu ombro. Eu vejo e ela sabe que eu vejo. Mas não consigo falar nada.

- Podemos, por favor, conversar?

George, o gerente, tinha reorganizado a escala de funcionários da semana por causa do fluxo de reservas que tinha aumentado. E Elena acabou indo parar num turno oposto ao meu. O que significava que quando eu saía, ela chegava. Isso me ajudou a passar a manhã sozinha, pensando e pensando mais.

- Não temos o que conversar. – eu volto a guardar minhas coisas.

- Só me deixa tentar explicar, por favor. – ela pede e eu viro num ímpeto.

- Então explica.

As coisas ainda não conectavam em minha cabeça. Eu não conseguia encontrar o exato momento em que August e Elena poderiam ter namorado. Então eu precisava das malditas respostas.

- Porque não tenta começar a contar a história? Toda ela? – me surpreendo com a firmeza da minha voz. Vejo Elena soltar um suspiro e jogar a bolsa preta no chão.

- Eu estava trabalhando no Sanker’s. Aquele bar onde só universitários iam. Já tinha terminado o colégio e não sabia muito bem o que fazer. Na verdade não queria fazer nada. Você estava fazendo testes pra Juilliard e outras escolas de música. – Elena sacode a cabeça como se tentasse organizar as coisas. – August tinha terminado a faculdade. Tinha conseguido um estágio e foi ao Sanker’s comemorar com mais um bando de amigos riquinhos. E foi exatamente o que pensei dele. Mais um riquinho idiota. Bom... Ele bebeu todas e ficou mal e eu acabei terminando a noite dirigindo o carro dele até meu apartamento. Ele disse que a mãe não podia vê-lo daquele jeito.- ela sacode a cabeça de novo. - Pra resumir a merda toda, em algumas semanas nós estávamos... Ficando.

Ela enfia os dedos entre os cabelos e eu troco o peso do corpo pro outro pé. Coço as palmas das mãos com minhas unhas, tentando me manter calada até ela acabar a história.

- Nós continuamos a ficar e foi ficando meio... Sério. Eu... Eu cheguei a te falar dele. Disse que tinha conhecido um cara legal e que queria te apresentar se as coisas ficassem mesmo sérias. – eu engulo em seco me lembrando.

Elena não quis me apresentar muitos caras. Eu com certeza me lembrava de quando ela teve a intenção de fazer isso alguma vez.

- Estávamos namorando e foi quando as coisas ficaram ruins na sua casa. O acidente do Adrien e da tia Marlee... Eu não podia ficar falando de droga de namorado quando seu irmão e sua mãe tinham morrido! – ela falou mais alto. – E então veio a coisa com a Julie, e você tendo que largar Juilliard pela Cami... – ela sacode a cabeça porque sabe que odeio que falem assim. – As coisas ficaram complicadas e eu não queria... Não podia falar nada.

Eu respiro fundo. Ainda não consigo encaixar as coisas e isso me dá vontade de sentar pra tentar pensar direito.

- O que aconteceu? – pergunto e ela franze o cenho. – Porque terminaram? – Elena para um pouco. Ela morde os lábios e solta o ar.

- Ela me vetou.

- Ela?

- Sra Dupont. – eu sei que estou com uma expressão estranha porque Elena sacode a cabeça com uma expressão igual. – August ia me apresentar a ela. Nós íamos jantar juntos e todas essas merdas. E então, um dia antes do jantar, ela passou de carro na frente do Sanker's e me olhou pela janela. Ela só me olhou pela janela e disse “não”. – Elena soltou uma risada em escárnio. – Eu não a conhecia. Mas quando a vi, eu soube. E então ela desceu e disse que eu devia saber que August era um médico em ascensão que precisava de uma companheira adequada. E eu não era adequada. Ela me disse isso olhando pras minhas tatuagens e pro meu maldito batom vermelho. – ela ri de novo e eu tenho que andar um pouco pra trás pra me apoiar no armário. – Como a maldita Elena que sou, eu disse que ela não me impediria e que não sabia nada sobre mim e que August ficaria comigo... E isso só serviu pra ela me olhar com aquelas malditas sobrancelhas arqueadas e dizer “por isso não é adequada.” ... Eu não era adequada por não me dobrar. Por não ser uma maldita dondoca maniPúlável. Era o que ela queria pro filhinho dela!

Eu aperto os dentes. Me impedindo de falar. Porque preciso ouvir tudo.

- Eu achei mesmo que August ficaria do nosso lado, mas ele terminou comigo. – ela sacudiu a cabeça. – E eu não o vi mais.  E eu fiquei na minha, e as coisas começaram a ficar ok pra você, e então depois de mais de um ano e meio você estava toda feliz me falando sobre um cara que eu precisava conhecer porque você estava apaixonada. E... Você marcou naquele restaurante que você adora. E você foi no banheiro antes do cara chegar e então... Então ele entrou. E quando eu o vi eu soube. Só podia ser ele. O pediatra da Cami com quem cê estava namorando. E ele não entendeu nada também. E eu só consegui dizer que eu era sua amiga. – Elena sacudiu a cabeça de novo depois de jogar todas aquelas farses entrecortadas de uma vez. – Tudo que dissemos foi “Não vamos falar sobre isso.”. E então nunca mais falamos.

Meu cérebro dá uma pausa e busca memórias do passado. Eu volto ao dia que jantei com Elena e August juntos pela primeira vez. O clima tenso me toca tão ridiculamente tardio. Eu lembro de cada dia em que vi eles se evitarem e o ódio de Elena pela Sra Dupont. Mas ainda assim meu cérebro não se demora nessas memórias. Ele viaja pra antes. O momento exato em que August me apresentou à família. A cara da Sra Dupont quando soube que eu tinha um filha, e a cara de admiração quando soube que na verdade eu só a tinha criado. Ela tinha listado minhas qualidades como se me analisasse. Como se ponderasse se eu era de fato boa o suficiente pro seu filho.

- Ela te vetou porque não se dobrava? – eu ouço minha própria voz. Elena me encara e eu franzo o cenho, sentindo um bolo em minha garganta. – O que isso diz sobre mim?

- O quê?

- Ela me aceitou porque eu sou uma maldita dondoca manipulável? – eu pergunto mais pra mim mesma do que pra Elena.

- Não...

- Eu me dobro? Sempre aceito tudo que ela “sugere”?

- Não, Mel...

- Até as malditas cores do casamento? E as flores? E o vestido? O penteado?

- Amélie...

- E eu sou adequada porque sou uma maldita massa de modelar que ela pode fazer o que quiser? Por isso ela me aceitou? Por isso August ficou comigo?

- Amélie, não! Não! August gosta de você. Droga, você sabe disso! E ela... Ela é maluca. Você não precisa da aprovação dela, mas você a tem porque é melhor do que eu jamais serei. Você é doce, é boa, é forte, é leal...

- Como um cachorrinho não é? – eu digo rindo mas sentindo minha garganta fechar.

- Não...

- Que merda... merda, merda, merda, merda. – eu enfio os dedos nos cabelos desfazendo o coque. Elena anda até mim, mas eu a afasto. – Eu... Eu não posso lidar com isso. Eu não posso. Você.. Você não podia me esconder isso, El. – não consigo conter as lágrimas.

Eu quero abraça-la. Porque preciso do consolo da minha melhor amiga, mas não posso fazer isso quando não consigo olhar pra ela sem pensar no meu noivo.

- Julie apareceu. – eu digo com a voz embargada.

- O quê? – Elena para.

- Ela apareceu e disse que quer conversar sobre a guarda da Cami. – estou chorando enquanto vejo Elena franzir o cenho.

- Ela não pode...

- Eu não sei. Não sei de mais nada. Só sei que eu precisava da minha melhor amiga, mas... Droga. Eu não consigo nem te olhar agora. – eu puxo minha bolsa e tranco o armário antes de correr pra fora do vestiário. Entro na minha minivan e dirijo pra casa. Sentindo todo o cansaço me consumir me jogo no meu sofá, tentando me recompor antes de buscar Cami na casa do meu pai. Mas eu só consigo chorar. E chorar. E chorar.

Eu deito no tapete da sala e choro abraçando minhas pernas. E não sei porquanto tempo faço isso, mas só levanto quando escuto a campainha tocar. Eu demoro a levantar e quando o faço tento ajeitar os cabelos. Fecho as mãos em punho, sentindo meu corpo retesar só de pensar em ser Julie.

- Oi. – Meus músculos relaxam quando abro a porta.

Edi está parado em minha varanda com as mãos dentro dos bolsos e uma expressão preocupada no rosto.

- Soube que precisa de um amigo. – ele diz e eu sei que foi Elena que falou com ele. Seus olhos me analisam de cima abaixo e seu rosto parece ainda mais preocupado. – Posso entrar?

Eu não consigo dizer nada, e nem preciso porque Edi acaba com o espaço entre a gente e me puxa num abraço. Um abraço daqueles casa. Daqueles que parece te envolver por todos os lados e você nem consegue esticar seus próprios braços pra retribuir, porque aquele abraço é só pra você.

Edi me envolve e beija minha cabeça, e eu não sei quando começo a chorar de novo, mas dessa vez tenho um ombro. Tenho um corpo inteiro. Alguém pra confiar.

 

Edinson Cavani

 

Os últimos dias tinham sido estranhos. No mínimo. Apesar de toda a última conversa na casa de Amélie sobre a história com Cami, nós não tínhamos nos falado de novo depois disso. E pra tentar não pensar muito sobre isso eu estava saindo com Jocelyn. Eu sabia que era errado tentar esquecer uma pessoa com outra, mas as vezes dava certo. Eu estava esperando dar.

Só que quando recebi uma ligação de Elena me implorando pra ir ver a Amélie, eu só consegui pensar que nada nunca mudaria. Eu iria atrás dela em qualquer lugar se ela precisasse de mim. E eu fui.

E cá estou eu, sentando no chão com as costas apoiadas no sofá. Amélie está em meus braços. A cabeça apoiada em meu peito e as mãos me agarrando a cintura num meio abraço desajeitado. Eu a envolvo e acaricio seus braços. E eu sei que não há nenhum outro lugar em que eu queira estar.

Mesmo sabendo que ela está sofrendo por outro cara. Mesmo sabendo que ela ainda está noiva. E mesmo sabendo que não é o momento pra pensar nisso. Eu só consigo pensar no quanto sou apaixonado por ela.

Estou tentando guardar o cheiro do cabelo, e a sensação de como seus dedos as vezes acariciam minhas costas, mesmo que por sobre a camisa. E o jeito como sei que se sente segura e melhor no meu abraço. Como se naquele instante eu fosse necessário. Importante pra ela.

Isso tudo é idiota se eu falar em voz alta, mas é a verdade.

- Olha pra mim. – eu me afasto só um pouco pra ela poder olhar pra mim. Seus olhos castanhos estão perigosamente perto dos meus e eu preciso abaixar um pouco o rosto pra olhá-la.

Minhas mãos vão parar ao redor do seu rosto e eu afasto seus cabelos, penteando-os pra trás de um jeito desajeitado.

- Ninguém vai tirar Cami de você. Nenhum juiz em sã consciência tiraria SUA filha de você pra dar pra uma hippie que abandonou um bebê recém nascido. Isso não vai acontecer. Não tem chance. – eu digo e digo com tanta certeza que por um segundo posso ver que ela relaxa. – Não pode pirar com essa... Julie. Precisa ser forte e mostrar a ela que está no controle de tudo. – Amélie assente rápido e sua mão que está em minhas costas aperta um pouco minha camisa.

Não consigo impedir um arrepio e engulo em seco.

Não ouso dar opinião sobre a história entre Elena e August. Eu mesmo ainda não tinha concebido, imagina ela? Eu não conseguiria ser imparcial. Acabaria dizendo pra ela mandar August ir para os infernos. Então preferi ficar calado.

- Eu não devia estar tão... Louca. – ela diz depois de tanto tempo calada. – Eu não devia...

- É totalmente aceitável que cê tenha ficado abalada com todas essas coisas caindo assim de repente.

- Droga. – ela murmura e encosta a cabeça em meu ombro de novo.

Eu volto a envolve-la com meus braços e solto um suspiro.

Quero ficar ali pra sempre, e amaldiçoo quem quer que toca a maldita campainha nos interrompendo. Amélie demora pra reagir aos toques, e eu quase penso que ela vai ignorar pra ficar ali abraçada comigo, mas então ela levanta e vai até a porta.

Eu me estico e sento no sofá só pra ver August entrar. Eu queria rir da cara que ele faz quando me vê, mas a cara de brava de Amélie captura toda a minha atenção.

- O que faz aqui? – ela pergunta com as mãos nos quadris. – Eu não quero falar com você!

- Por que está muito ocupada com esse... Esse seu amigo? – August não tira o s olhos de mim, e eu sei que essa é a hora que eu tenho que sair.

- É, eu estou!

- Mel, eu vou indo. – eu me levanto e pego meu casaco na poltrona.

- Não, Edi... – ela começa, mas eu a alcanço e seguro seu rosto pra beijar sua testa (admito que foi provocação).

- Te ligo mais tarde, tá? – eu digo e ela assente me deixando ir. Quando bato a porta atrás de mim ainda consigo ouvir August berrar um “Que droga é essa com esse cara?”.

Não fico pra ouvir a resposta, mas desejo de todo o coração que ela mande mesmo ele pros infernos.

 

Amélie Bouvier

 

- Que droga é essa com esse cara? – August nem espera Edi sair direito e berra. Eu bufo ainda mais irritada. Não consigo olhar pra ele.

- Vai pro inferno, August! – eu digo andando pra cozinha. Ele me segue e puxa meu braço.

- Droga, Amy... Me escuta... Caramba... Me escuta. Eu sei que... Que está brava, mas podemos resolver ok?

- Não, não podemos! Você mentiu pra mim! – eu berro e ele aperta os olhos.

- Não menti pra você. Eu omiti uma história porque achei que fosse o melhor.

- Você omitiu? Você é um idiota!

- Amy...

- Eu quero que saia daqui.

Minha voz soa esganiçada mais muito firme. Estou com raiva e tudo que consigo ouvir rondar minha cabeça é que sou uma maldita massa de modelar. Adequada. Manipulável.

Estou mesmo com raiva.

- Você está brava, eu sei...

- Você nem faz ideia! – eu digo enquanto volto pra sala.

- Mas não vou embora até a gente conseguir ter uma conversa!

- Eun nem consigo olhar pra sua cara! – eu digo e ele me olha. – Eu acho que nunca mais vou conseguir. – Já estou sentindo meus olhos se encherem de novo e tenho vontade de ligar pra Edi voltar. 

- O que quer dizer? – August pergunta exasperado e sacode a cabeça vindo em minha direção. – Nós vamos nos casar, amor.

- Não! Não vou casar com você!

- O quê??

- Não vou me casar com um maldito mentiroso! – eu grito e empurro suas mãos que se esticam em minha direção.

- Tá cancelando nosso casamento? Amélie você não pode... Não pode...

- Eu vou. Estou fazendo isso agora mesmo!!

- E porque? É por causa dessa história idiota mesmo ou é por causa dele? – August aponta pra porta, bravo de repente.

- O quê?

- Esta cancelando nosso casamento por causa do jogador?

- Que merda está falando?!

- Você pode não admitir, mas esse cara tem o dedo nisso!

- Pare de insinuar que traí você! Você me traiu! Você traiu minha confiança!

- Você pode não ter me traído, mas pelo menos confesse que sente atração por ele! Confesse! Confesse que está balançada e é por isso que está cancelando o casamento! – ele grita e eu dou um passo pra trás, pega de surpresa com a acusação repentina.

- Estou cancelando por sua causa! Porque não posso me casar com um mentiroso que esconde que já namorou, que já transou com minha melhor amiga! Que finge que não a conhece! Que finge que não já a magoou! Que deixa ela ser nossa madrinha de casamento! Não vou me casar com um mentiroso! Eu não confio em você! Não confio mais em você, August!

- Não pode cancelar assim!

- Eu posso!

- Vamos nos casar daqui há dois meses, não pode cancelar assim...

- Porque não casa com sua mãe?! Esse casamento é mais dela do que meu! – eu berro não conseguindo conter a acusação. August passa as mãos nos cabelos.

- É por causa dela também agora?

- Talvez seja! Talvez eu esteja querendo dar uma chance dela ver que não sou tão adequada assim!

- Elena encheu sua cabeça com essas merdas?

- Não sou criança, August! Posso ter sido uma idiota que abaixa a cabeça esse tempo todo, mas não sou criança. Eu cansei dessa merda. Não vou mais ouvir ordens da sua mãe. Não tem nada de meu nesse casamento. Ele não é meu. É dela. Como você.

- Amélie, isso é ridículo. Você sabe que eu amo você!

- Eu não sei, August. Não sei de nada. 

- Você precisa esfriar a cabeça.

- Eu preciso que você saia daqui agora. Não quero mais fazer isso. Não posso. – eu diminuo o tom de voz. Não consigo reconhecer meu Auggie. E isso dói. - Vá embora, por favor.

August tenta chegar perto, mas eu desvio.

- Por favor. – eu peço de novo, antes de vê-lo soltar um suspiro e sair.

Meus olhos estão ardendo e eu me recuso a chorar mais.

Já chega.

Edi está certo. Preciso ser firme. Preciso ser mais forte. 

Os dias ruins tem que acabar alguma hora.


Notas Finais


Hey, chicas! Não esqueçam de deixar aquele comentário maroto depois desse capitulo giganorme, hein? Adoro os comentários e eles são muito muito importantes pra história.
Espero que estejam curtindo.
Amo vocês <3


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