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História De Paris, com amor - Amélie - Grande dia.


Escrita por: CookieHanz

Notas do Autor


EITA!
~NÃO DEIXEM DE LERA S NOTAS FINAIS ~
AMO VOCÊ <3

Capítulo 26 - Amélie - Grande dia.


Fanfic / Fanfiction De Paris, com amor - Amélie - Grande dia.

Amélie Bouvier

 

É o grande dia.

É isso que as mulheres dizem quando acordam no dia do seu casamento não é?

Não sei. Só sei que quando levanto estou com o corpo todo dolorido. Como se tivesse levado uma surra, mas na verdade tinha sido apenas uma noite muito mal dormida. Esfrego os olhos e rolo na cama.

- Mamãe? – a vozinha de Cami me faz rolar de novo e levantar o tronco muito rápido.

- Oi! – eu falo um tanto sobressaltada e vejo Cami rir. Ela já está sem o pijama, com os cabelos penteados e segurando um biscoito.

- Você tá engraçada, mamãe. – ela diz e eu franzo o cenho.

- Engraçada é a palavra. – Elena surge atrás de Cami e ri. Eu passo a mão no rosto e levanto da cama. – A Sue vai passar aqui daqui a pouco pra pegar a Cami. – Elena explica e eu assinto me lembrando do combinado de Sue arrumar Cami pra cerimônia. - Você tem dez minutos pra levantar, lavar a cara e pôr uma roupa decente. – ela diz vindo em minha direção. Elena abre as cortinas e eu coloco a mão na frente do rosto impedindo a claridade de queimar meus olhos.

- Elena... – gemo e ela ri.

- O que aconteceu com seu cabelo? – ela pergunta enquanto eu levanto. Viro meu rosto pro espelho e descubro o marafuá loiro em minha cabeça.

- Não foi uma noite tranquila. Que horas são? – pergunto enquanto entro no banheiro.

- São onze da manhã.

- Onze? – arregalo os olhos e ela assente. – A sra Dupont disse que eu devia estar às dez no salão.

- A Sra Dupont não manda em nada, lembra? – Elena diz e pega umas roupas no meu armário.

Lavo o rosto e prendo o cabelo num coque antes de começar a tirar o pijama.

- Amélie. – Elena me chama da porta do banheiro e eu me viro pra olhá-la. - Você tá bem? – ela pergunta com um meneio de cabeça e eu passo a mão no rosto. Inspiro com força.

- Sim.

- Sim?

- Sim. – assinto pegando as roupas que ela me estende.

Sim. Estou bem. Hoje é o grande dia.

Vou me casar.

 

                                                                                                   ***

 

- Você está linda!

Uma das mulheres do ateliê me diz e eu sorrio.

Estou pronta.

Sou quase outra pessoa. Meu corpo é só maciez. Fui lavada, massageada e perfumada com os melhores sais, óleos e perfumes de Paris. Fizeram minhas unhas e hidrataram meus cabelos.

O vestido é lindo, eu o vejo pelo espelho. Não acredito que caiu tão bem mesmo depois dos vários bolinhos das últimas semanas. Deixa meus ombros e parte das minhas costas à mostra, e faz minha cintura parecer a de uma boneca. Meus cabelos estão presos num coque muito bem feito, e o véu está grampeado logo abaixo do coque. Me maquiaram de um jeito que faz parecer que eu cuido da minha pele nos melhores geneticistas. Uma maquiagem leve e elegante, como a Sra Dupont pediu.

- Linda! – alguém repete e eu abro outro sorriso ainda analisando meu reflexo melhorado no espelho.

Vou mesmo me casar.

Me levam pra sala e eu encaro minhas madrinhas desconhecidas. Elas sorriem pra mim e eu aceno devolvendo o sorriso mecânico.

- Cheguei. – A voz ofegante de Elena me faz virar pra entrada do salão. Eu solto uma risada de alívio por ver algum rosto amigo por perto, e abro os braços pra minha amiga que está incrivelmente linda no maldito vestido azul Tiffany.

Elena anda até mim e me abraça. Meus olhos se enchem de lágrimas e eu tento contê-las. De repente fico muito emotiva e só quero que tudo passe logo.

- Você é a noiva mais linda do mundo. – ela diz em meu ouvido e eu rio pelo nariz.

- É sua obrigação como madrinha dizer isso.

- Mas é claro. Eu li o manual. – ela debocha e eu rio mais. Ela me afasta pra me olhar de novo. – Linda demais. – eu sorrio agradecendo.

- Já tá na hora! – Alguém grita e bate palminhas me apressando. Olho para o relógio de parede. São três e meia e o casamento está marcado pra quatro. A catedral não fica tão longe dali, então temos tempo.

Elena agarra meu braço e alguém ajeita a saia do meu vestido enquanto eu ando para fora.

- Sue já está na igreja com seu pai e Cami. – Elena me diz e eu assinto.

Alguém manda Elena se juntar às outras madrinhas no outro carro, mas eu nego com a cabeça e digo que preciso dela no meu carro. Então entramos juntas e o motorista me lança um sorriso simpático. Elena cantarola até chegarmos à Catedral, e sei que está tentando me acalmar, então simplesmente tento respirar direito e ficar ok.

Entramos pelos fundos e me colocam na coxia, onde meu pai e Sue já estão.

- Minha bonequinha. – meu pai abre os braços e me beija.

- Papai... – eu sussurro sentindo outra onda de lágrimas ameaçarem sair. Engulo em seco e arregalo os olhos numa tentativa de impedi-las.

- Você está linda. – Sue diz depois de me beijar também.

–É a noiva mais linda desse mundo inteiro.

- Obrigada, pai. – ele segura minhas mãos e as aquece entre as suas.

- Você está bem? Parece que vai correr a qualquer momento. – ele analisa meu rosto. Eu passo uma mão na bochecha e movo a cabeça em negação.

- Pareço?

- Parece. Cê tá verde.

- Claude! – Sue reclama e Elena gargalha.

- Até meio minuto atrás eu era a noiva mais linda do mundo inteiro. Agora sou o Hulk.

- Um Hulk bem lindo que parece que vai vomitar. – ele debocha e Elena ri mais.

- Eu acho que vou mesmo. – confesso enquanto ajeito a saia do vestido e me sento numa poltrona.

- Você sabe que ainda pode dar o fora, não é?

- Papai!

- É sério!

- Claude, vou tirar você daqui! – Sue briga com meu pai e eu rio junto com Elena.

- É minha bonequinha. Claro que vou dar uma rota de fuga pra ela, se ela quiser.

- Obrigada pai. – eu sorrio ainda sacudindo a cabeça em negação. – Onde Cami está? – eu pergunto e meu timing é perfeito, porque minha filha entra correndo na sala.

Está encantadora num vestido rosa armado. Seu cabelo cacheado está arrumado num coque perfeito, com duas borboletinhas rosa pousadas.

- Mamãe! Você parece uma pincesa! – ela grita antes de correr pra mim. Eu a abraço forte e beijo sua cabeça.

- Você parece uma princesa! – eu digo e sorrio. – Você está linda, meu amor. Onde estava? – perguntei colocando-a sentada do meu lado no sofá.

Elena sentou na poltrona ao nosso lado e meu pai estava reclamando no outro canto da sala enquanto Sue ajeitava sua gravata.

- Eu estava com o tio Gus. – ela diz passando a mão na saia do seu vestido.

- Ah é? – inclino minha cabeça e ela assente.

- Ele disse que casar significa que vocês vão molar juntos e ser namolados pa sempre. – ela me olha. O rostinho numa expressão confusa. – Você quer molar com o tio Gus pa sempre, mamãe? – ela pergunta e eu engulo em seco sentindo o enjoo voltar.

- S-Sim meu amor. – eu digo com um sorriso e ela coloca o dedinho na bochecha como se pensasse.

- Achei que era do tio Vani que você gostava muito. – ela diz e eu arregalo um pouco os olhos. Elena ri e eu olho pra cara dela. Ela dá de ombros como se dissesse “não sei de nada”.

- Porque achou isso, filha? Sou namorada do August.

- Eu sei, mamãe. Mas é que... – ela para no meio da frase e sorri. – Eu gosto do tio Gus. Mas o Vani gosta tanto de você.

- Quem disse isso? – eu já fuzilo meu pai e depois olho pra Elena que levanta as mãos num ‘não sei de nada mesmo’.

- Foi o Vani que disse.

- Ele disse? O que ele disse? – pergunto inclinando o corpo pra Cami.

- Ele me fez pometer segredo, mamãe. – ela encolhe os ombros como se pedisse desculpas.

- Mas tudo bem contar pra mamãe, amor. – eu digo curiosa e ela pensa um pouco antes de falar.

- Ele disse que você era a mulher mais malavilosa da vida dele. E que ele gostava tanto de você que virava um bobinho. – meu coração dá um salto com as palavras da minha filha.

- Qu-quando? Quando ele disse isso?

- Quando eu e o Bauti ficamos bicando de escoteiro no quintal.

Eu paro um pouco e lembro da semana em que Julie estava me atormentado. Me lembro de Cavani rindo com Cami na varanda enquanto eu fazia o jantar.

- Olha só quem chegueeeei! – o berro me faz parar de pensar e eu sacudo a cabeça pra encarar uma Emily deslumbrante na entrada da sala da Catedral. Abro um sorriso pra ela, só agora me dando conta do quanto tinha sentido falta de sua leveza e humor.

- Você veio.

- Eu perderia esse evento? Jamais! – ela sorri e me puxa pra levantar. – Você tá incrível, Mel. Uma verdadeira princesa.

Abraço Emily. Um abraço apertado. Ela sorri no meu ouvido e faz um carinho em minhas costas. Como se dissesse que estava tudo bem.

- Não sei se consigo. – sussurro não conseguindo conter as palavras.

- Casar? – ela pergunta ainda dentro do nosso abraço.

- Não casar. – minha voz quase não sai e ela me aperta mais antes de me afastar pra olhar em meus olhos.

- Ninguém nessa Catedral pode te dizer o que fazer. Só você pode, Mel.

Solto Emily e me afasto. Passo a mão na saia do vestido enquanto ando pra janela. Olha através do vidro. As dezenas de carros estacionados não são de ninguém que eu conheço. Se tiverem vinte pessoas que fazem de fato parte da minha vida ali, é muito. Solto o ar com força.

Olho o anel de safira azul em meu dedo anelar direito e August entra em minha cabeça. Tento lembrar de quando as coisas com August viraram um questão a se pensar.

Eu o amava. Era com ele que queria me casar.

Mas porque eu estava ali vestida de noiva a minutos de entrar na igreja, pensando em outro homem?

Edinson Cavani estava por toda parte em meus pensamentos. Eu podia fingir que não. Podia mentir e não falar dele. Podia ignorar suas ligações. Podia fingir que ouvir ele dizer que me amava não tinha acendido cada pedaço de mim e feito meu coração dançar como louco. Eu podia fingir o quanto quisesse, mas dentro de mim ele ainda estaria lá.

Ele estava lá.

Dentro de cada pensamento. Dentro da dúvida. Dentro do meu coração...

Caramba... O que eu estava fazendo?

Viro o corpo e a saia do vestido roda em volta de mim. Meu pai, Sue, Elena e Emily me encaram. Os olhos atentos em mim como se esperassem que eu dissesse. Como se todos soubessem o que eu deveria saber. Como se todos esperassem uma reação plausível.

- Não posso me casar com o August. – eu digo como se tivesse acabado de constatar. – Não posso.

- Jesus. – Elena joga as mãos pra cima.

- Achei que ela nunca diria. – Meu pai dá uma risadinha.

- Meu Deus, que aflição. – Emily ri com a mão no peito.

- Essa demorou. – Sue diz e eu a olho. – Achei que ia dizer não no altar, menina.

Todo mundo ri, mas meu coração parece entrar em colapso.

- O que eu vou fazer? Não posso casar com o August! O que eu vou fazer? – eu entro em desespero e meu pai anda até mim pra segurar meu rosto entre as mãos.

- Seja honesta com o August.

- Ele vai me odiar.

- Ninguém nunca vai conseguir odiar você, boneca.

- Ele vai.

- Não dá pra ser amada por todos o tempo todo. – Emily diz e eu a olho por um instante. – Mas o que importa é você ser feliz. - Meus dedos estão gelados e meu pai os esfrega entre suas mãos, numa tentativa de me acalmar enquanto eu penso.

- Amélie! Você está divina. – A sra Dupont entra na sala e eu sinto meu coração parar. Um sorriso amarelo sai dos meus lábios.

- Sra Dupont... – eu praticamente ofego. Meu pai aperta mais meus dedos e eu estufo o peito.

Seja firme. Foi o que todos sempre me disseram.

- Onde o August está? – pergunto sem cerimônias e ela sorri.

- Está na sala no fim do corredor. Também ansioso pra te ver. – eu solto um gemido e ando pra porta. – Aonde você vai? – a voz dela não para de ser imponente e elegante ao mesmo tempo.

Eu só paro na porta pra olhar pra ela uma última vez.

- Sinto muito, mas... Não posso casar com seu filho.

É tudo que eu digo antes de atravessar o corredor e segurar a maçaneta da porta que eu supunha que era a que August estava atrás. Meu coração bate forte na minha garganta e eu preciso respirar fundo três vezes antes de bater.

- Já vai! – a voz do outro lado não é a de August, e quando o homem que eu não conheço abre a porta, ele franze o cenho pra mim. – Você não devia estar aqui, devia?

- Quem é você? – pergunto.

- Jeremiah. O amigo do noivo. Seu padrinho. – Como eu poderia não conhecer o amigo do noivo?

- August... Está? – aponto pra dentro do quarto e ele assente desconfiado. – Com licença então.

Tiro seu braço da frente e entro na sala. August vira imediatamente e franze o cenho. Ele me analisa de cima a baixo. 

- Você... Não devia ser vista antes da cerimônia. – ele diz e eu assinto.

- É o que dizem.

- Dizem que dá azar. – ele fala ainda sem entender minha aparição adiantada.

Eu o olho por algum tempo. Nós nos olhamos. Por um segundo eu vejo o cara por quem me apaixonei há anos atrás. Ali, debaixo daquele smoking incrível, com um lírio, que eu não escolhi, na lapela... August é lindo. Seus olhos azuis me analisam e antes que eu diga alguma coisa ele aperta os olhos com força.

- Meu azar veio antes não é? – ele pergunta rindo sem humor. – Veio quando conheceu o jogador. – eu mordo o lábio me odiando.

- Me perdoa, Auggie. – eu praticamente sussurro. – Me perdoa por ter esperado até aqui... Me perdoa por... Não poder continuar. – uma lágrima quente escorre em minha bochecha e eu dou um passo na direção dele. Tenho medo que ele grite ou me xingue, mas August só me olha e isso é pior que qualquer coisa.

- É ridículo, mas... Eu de algum jeito sabia que isso ia acontecer. Meu coração estava batendo em minha garganta, mesmo isso sendo anatomicamente impossível... – ele ri sem humor algum. – Eu passei a semana esperando você desistir. E o dia inteiro... E só ficaria tranquilo quando você dissesse sim. Até lá, eu poderia facilmente enfartar.

- Desculpa... Desculpa, desculpa... – eu cubro meu rosto com as mãos me sentindo a pior pessoa do mundo.

Sinto seus braços envolverem meu corpo e um beijo ser depositado no topo da minha cabeça, e isso me faz sentir pior.

- É mais difícil deixar você ir assim. – ele murmura. – Você está linda pra caramba. – eu rio pelo nariz.

- Auggie... Eu amo você. – sussurro. – Você sabe.

- Eu sei... Droga, sei mesmo, Mel. Essa é a pior parte.

- Você me odeia agora? – pergunto afastando o rosto do seu peito pra olhar em seus olhos.

- Como, em alguma parte desse mundo, alguém poderia odiar você? – ele franze o cenho e afasta minhas lágrimas com os polegares. – Eu me odeio por perder a mulher mais incrível que já conheci.

Eu choro mais e o abraço. O abraço com força, porque ele era uma parte bonita da minha história. August era importante e sempre seria.

- Não me odeie.

- Nunca conseguiria. – sua voz soa embargada. Em três anos nunca vi August chorar, eu não conseguiria ver agora.

- O que vamos fazer? – pergunto com o rosto ainda enfiado em seu peito.

- Eu também quero saber. – a voz da Sra Dupont ecoa na sala e eu me afasto de August pra olhá-la. – Como acha que vou dispensar mais de 200 convidados? O que vou dizer? Que a noiva teve um surto? – é a primeira vez que a vejo agir de forma semi desesperada. – O que faremos com os presentes? Com o buffet?

Eu prendo a respiração antes de sentir a mão de August tocar minhas costas.

- Mamãe, vamos resolver isso.

- Como August? Amélie está louca!

- Mãe...

- Ela não pode abandonar você!

- Mãe! Chega! – August altera a voz e eu o olho. É a primeira vez que ele encara a mãe e eu vejo surpresa nos olhos da Sra Dupont também. – Nós vamos devolver os presentes com um pedido de desculpas... E quanto ao buffet...

- As pessoas ainda podem ir pra recepção... – eu sugiro com um sussurro e Sra Dupont me fuzila com o olhar.

- Sim. Nós já pagamos por ele mesmo. – August diz e eu sorrio pra ele.

- Vocês estão todos loucos. – ela passa a mão no vestido coral e me encara. Eu me encolho, mas então me lembro que acabou. Não preciso mais disso.

Sorrio.

- Eu preciso ir. – eu digo olhando pra August. Ele morde o lábio e eu sei que aquilo é horrível pra ele. Seguro seu rosto entre as mãos. – Obrigada por tudo, Auggie. – eu digo e me estico pra beijar seu rosto.

- Eu amo você, Amélie. – ele sussurra e eu aperto os olhos sentindo uma lágrima quente escorrer por minha bochecha.

- Sinto muito. – sussurro e me viro pra sair. Passo pela Sra Dupont e não a olho. De um jeito incrivelmente estranho eu pareço conseguir respirar melhor agora. Não me sinto enjoada ou desesperada. Tem um tipo de alivio correndo em minhas veias e isso me permite dar um sorrisinho enquanto eu caminho pelo corredor. Emily, Elena, Sue e meu pai estão com sorrisos abertos me esperando.

Eu devia estar nervosa por estar deixando mais de 200 convidados sem cerimônia, mas tudo que consigo pensar agora é que tenho que vê-lo.

Edi.

Preciso ir atrás dele.

- Tenho que vê-lo. – eu digo.

- Ai que emoção. - Emily ri alto e bate palminhas antes de segurar minhas mãos. – O Edi tá jogando agora e depois do jogo ele vai direto pro Uruguai descansar até ter que voltar pros treinos do próximo jogo. – Emily diz tudo muito rápido. – “Preciso pensar.” Foi o que ele disse. Então...

- Eu tenho que vê-lo agora mesmo. – minha voz soa um pouco esganiçada e meu pai ri de lado.

- Vai a um jogo de futebol com essa roupa? – meu pai pergunta e eu olho o vestido.

- Ah qual é! É um Vittorino. Claro que vou. – digo com a voz debochada e todos riem.

- Vá, Mel. Agarra seu homem. – Sue diz e meu pai revira os olhos pra ela.

- Meu coração de pai nunca terá descanso, não é?

- Foi mal, pai. Sua filha é uma bagunça. – eu rio e beijo sua bochecha.

- Eu fico com a Cami. – Sue diz e eu assinto agradecendo.

- Eu dirijo!

- Eu não perco essa por nada. – Elena e Emily se colocaram ao meu lado e eu sorrio, de repente sentindo uma onda de adrenalina perpassar meu corpo. Meu pai pisca pra mim e eu sorrio antes de praticamente correr pra fora da catedral pelos fundos.

Dou graças a Deus por todo mundo estar dentro da igreja, e entro no carro de Emily, com ajuda de Elena.

- Ele vai pro Uruguai assim que o jogo acabar? – pergunto do banco traseiro. Emily assente enquanto dirige feito louca.

- Nem vai ficar pra coletiva.

- Temos tempo? – eu pergunto sentindo meu coração bater muito forte.

- O jogo tá rolando. – Elena diz enquanto olha no celular. Estico o pescoço pra ver o visor. A imagem do jogo passa na tela. - Trinta minutos do primeiro tempo.

- Se a gente correr consegue pegar ele no intervalo. – Emily diz e eu franzo o cenho.

- Como vou conseguir falar com ele no intervalo?

- Rá! Você não me conhece. – Emily sorri. – Vou te colocar dentro do vestiário, garota. 


Notas Finais


UFA!

PS1.: ENORME. Eu sei. Até pensei em dividir esse cap em dois, mas não queria que ele perdesse essa sensação de correria e tudo acontecendo ao mesmo tempo. Queria que se sentissem como a Mel.
PS2.: Nunca deixaria de mostrar o quanto o Auggie pode ser um príncipe, né. Amem ele pra sempre, amém hahaha
PS3.: SOCOOORRO O QUE VAI ACONTECER AGORAA


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