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História De Ponta-Cabeça - Objetivos Futuros


Escrita por: TatyNamikaze

Notas do Autor


Olá, gente! Tudo bem?
Sei que demorei, mas minha vida ficou meio complicada nesses últimos meses, ainda juntou o Enem e tals... Sabem como é, mas estou aqui agora.
Esse capítulo não tem grandes emoções, mas espero que gostem.

Ah, gente, mudei a classificação de De Ponta-Cabeça para 16 anos, já que não terá hentai devido às regras do Spirit, que proíbem hentai entre menores de 18 anos, e eu não posso mudar a idade deles, senão ficaria ruim no enredo. Espero que entendam e continuem lendo mesmo assim.

Boa leitura!

Capítulo 18 - Objetivos Futuros


Fanfic / Fanfiction De Ponta-Cabeça - Objetivos Futuros

De Ponta-Cabeça

Capítulo Dezoito - Objetivos Futuros


 

Era terça-feira, Sasuke desceu do quarto e seguiu para a cozinha, onde encontrou os pais e o irmão já sentados à mesa. O café da manhã estava todo arrumado sobre a toalha de cetim vinho, e um lugar vago em frente ao Itachi, aguardando para ser ocupado pelo caçula.

— Bom dia, filho! — Mikoto comentou, sorridente.

Desde a mudança de Sasuke e de Fugaku, as refeições em família haviam se tornado mais agradáveis, repletas de conversas e sorrisos — pelo menos da parte da matriarca, que deixava sempre claro sua felicidade pela melhora na relação familiar.

— Bom dia. — Sasuke comentou, sorrindo de volta e sentou-se no lugar destinado a ele.

Era visível o seu bom humor, assim como a certa felicidade que seus olhos e expressão facial calma demonstravam. Todos notavam apenas ao olhar, porém somente Itachi sabia o motivo daquilo. O irmão mais velho sorriu de canto, voltando a comer suas torradas com geleia.

— Parece feliz… — Mikoto puxou assunto. Estava curiosa a respeito do que houve com o filho, apesar de já fazer ideia do que devia ter ocorrido. — Aconteceu alguma coisa?

Os olhos calmos de Sasuke pararam na mãe, notando que ela falava consigo.

— Estou normal. — ele respondeu, dando de ombros, e os pais trocaram olhares curiosos antes de olhar para Itachi com as sobrancelhas arqueadas.

O mais velho sabia do que estava acontecendo. Certamente!

— Tem certeza? Nenhuma novidade? — Mikoto insistiu, e Itachi estava se segurando para não rir perante o semblante extremamente curioso da mãe.

Ela estava morrendo de tanta curiosidade a respeito.

— Ele está assim porque se resolveu com a Sakura. — o mais velho disse por fim, não aguentando ficar em silêncio.

E estava louco para ver o irmão caçula constrangido, tinha que admitir.

Os olhos de Sasuke pararam em Itachi por alguns segundos, levemente irritado pela revelação e, em seguida, desviaram-se para o semblante animado de Mikoto e a feição satisfeita de Fugaku.

— Isso é verdade? Vocês se acertaram? Estão namorando? Desde quando? — Mikoto bombardeou o mais novo com perguntas, deixando-o meio perdido diante todos aqueles questionamentos e sem graça.

As bochechas do garoto ameaçaram a começar a mudar de cor, assumindo um tom mais rosado pela vergonha, porém Sasuke logo tratou de voltar a ter controle sobre suas emoções.

— Conversamos no sábado, estamos namorando desde então… — Sasuke comentou, arrumando a postura enquanto dava atenção ao sanduíche sobre o prato.

— E você não fala nada, Sasuke? Que absurdo… — a mulher reclamou, fingindo uma certa mágoa. — E o Itachi é outro...

— Eu fiquei sabendo ontem. — o mais velho tentou se defender, e logo Mikoto começou o drama, dizendo que eles eram os pais deles, que não deviam ser os últimos a saberem dessas notícias e tudo mais enquanto Sasuke apenas sorria fraco.

Ele não era muito de falar dele mesmo, portanto, não avisara os pais sobre o namoro, e também havia sido algo tão recente, tudo tão novo, que era difícil saber como agir diante tudo.

Ele terminou de comer o sanduíche e beber o suco em seu corpo, para, em seguida, levantar-se da cadeira a qual ocupava.

— Tenho que ir. — despediu-se dos familiares e seguiu de volta ao andar de cima, onde pegaria a mochila e escovaria os dentes, deixando os pais sorridentes no andar de baixo com a novidade.

 

. . .

 

O sinal tocou, liberando-os da aula de matemática para o tão aguardado intervalo. Sasuke e Sakura saíram juntos da sala, ele estava com um dos braços sobre os ombros da menina enquanto o dela jazia sobre suas costas. Sakura falava animadamente sobre coisas aleatórias enquanto exibia sorrisos lindos na visão de Sasuke, que ouvia com atenção cada palavra que ela tinha a dizer.

Ele adorava ouvi-la. Se fosse outra pessoa, certeza que já estaria irritado, mas com ela era diferente. Quanto mais ela falava, mais ele queria ouvi-la. Qualquer coisa sobre ela tornava seu dia melhor.

Já no refeitório, que estava lotado para a surpresa deles, os dois seguiram até a mesa onde os amigos estavam. Suigetsu, Juugo e Naruto haviam chegado ali mais cedo, portanto, conseguiram uma mesa vaga no fundo do local. O casal ocupou duas das quatro cadeiras ainda vagas.

— Oi, gente. — Sakura cumprimentou-os, sorrindo.

— Oi, rosinha. — Suigetsu brincou, recebendo um olhar reprovador do Sasuke e um revirar de olhos da Sakura.

— Já te falei que esse apelido não. — ela reclamou, suspirando cansada.

— Força do hábito. — Suigetsu respondeu, rindo.

E Sakura resolveu deixar para lá. Não obteria resultados, de fato.

— Oi, pessoas. — uma voz hesitante chamou a atenção dos garotos. Era Ino, com Sai ao seu lado, ambos segurando bandejas com o lanche na mão. — O refeitório está lotado, podemos nos sentar aqui com vocês?

— Claro! Tudo bem, não é, gente? — Sakura disse, olhando para os quatro na mesa.

O olhar de Sasuke desviou para seus amigos, que deram de ombros. Em seguida, para Sakura, que possuía os olhos brilhando em expectativa, portanto, ele deu de ombros também e apontou as cadeiras vagas.

Os dois garotos, um pouco sem jeito, sentaram-se nas cadeiras ao lado da Haruno e colocaram as bandejas sobre a mesa.

— Esses são Ino e Sai, são da nossa sala. — Sakura apresentou os amigos para Suigetsu, Juugo e Naruto.

— Acho que já os vi por aí. — Suigetsu comentou.

— Prazer, sou o Naruto, esses são Suigetsu e Juugo. — o Uzumaki apresentou, animado.

— Prazer. — Ino respondeu, sorrindo.

— Vocês são do time de futebol da escola, não são? — Sai perguntou antes de morder um pedaço do sanduíche que trouxe na bandeja.

— Somos sim. — Juugo respondeu enquanto mexia no celular.

— Acho que já os vi jogando. — o garoto comentou, pensativo. — Enfim… ouvi falar que vai ter um campeonato entre escolas em outubro, vocês vão participar?

— Não sabia que já estava marcado... mas, provavelmente, sim. — Suigetsu respondeu, pensativo.

— Ah, bom…

— Tomara, estou louco para enfrentar o Colégio Meiton. — Naruto comentou, animado.

— Tomara que eles percam antes de jogar com a gente, isso sim. Não quero jogar contra aqueles monstros não. — Suigetsu disse e juntou as mãos em frente ao corpo, como se orasse à Kami.

Sasuke esboçou um sorriso enquanto Sakura, Juugo e Naruto riam da cara do garoto.

— Menos, Suigetsu, não é assim. — Sasuke comentou, negando com a cabeça.

— Eles derrotaram a OHS no ano passado, Sasuke, eu vi o jogo. — o Hozuki argumentou.

— Ano passado, o nosso time estava muito desorganizado. Alguns jogadores não compareceram e nosso goleiro machucou na disputa anterior, era inevitável a derrota. Mas esse ano é diferente.

— Eu espero, porque será nosso revanche, e precisamos ganhar aquele troféu para empatar as vitórias com eles. — Naruto disse.

— Eles têm três troféus, não é? — Juugo perguntou, pensativo.

— Sim, e nós temos dois, não é, Sasuke? — Naruto perguntou, e o Uchiha assentiu com a cabeça. Ele foi o único que viu e ajudou a OHS ganhar os troféus dela, visto que os outros amigos não estudavam lá ainda. — Se perdermos essa, a nossa chance de nos formarmos com mais troféus que o Meiton no ano que vem vai embora. — o loiro concluiu.

— Naruto tem razão, então precisamos vencer. — Juugo comentou.

— Nós vamos. — Sasuke afirmou, seu tom de voz era sério e seu semblante, despreocupado, enquanto ele mantinha-se sentado despojadamente na cadeira.

Os olhos de todos à mesa pararam nele, que parecia bem confiante e um tanto quanto ansioso para aquela partida.

 

. . .

 

Mais alguns dias se passaram, e o namoro dos dois adolescentes estava cada vez melhor. Sasuke era o melhor garoto do mundo na visão de Sakura, estava sendo muito atencioso, carinhoso e gentil, o namorado perfeito para ela.

Mas, ainda assim, ela sabia que o pai não o aceitaria.

Kizashi era um bom homem e um excelente pai para ela, entretanto, era extremamente protetor e buscava o que achava ser melhor para a menina.

E ela tinha certeza que, se contasse para ele sobre Sasuke, ele seria contra.

Primeiro, por ela ser considerada por ele nova demais para namorar e, segundo, por Sasuke ser completamente diferente deles.

Ela não se importava com isso, mas temia que o pai o fizesse e, por consequência, a afastasse de Sasuke.

Sakura respirou fundo naquele domingo, jogando-se sobre a grama verde e aparada de seu grande quintal com alguns livros de Harry Potter sobre o colo. Ela encontrava-se atrás da mansão, em uma área de lazer, onde algumas poucas árvores esparsas estavam floridas e alguns bancos de metal jaziam por perto, enfeitando o lugar, além de uma fonte que jorrava água para o alto.

Sakura fechou os olhos e assim permaneceu por alguns minutos, até o som de passos amassando o gramado se fazer presente e fazê-la despertar de seus breves devaneios. A Haruno abriu os olhos e logo viu a figura de cabelos ruivos, sorrindo enquanto lhe fitava.

— Oi, Sakura. — Sasori cumprimentou, ainda de pé.

— Oi, Sasori, tudo bem?

— Tudo, e com você? — perguntou ele. Os cabelos ruivos estavam se bagunçando conforme o vento os soprava para todos os lados.

— Também. — Sakura sorriu.

— Estava lendo? — perguntou ele enquanto apontava para os livros sobre seu colo.

— Algumas partes que gosto apenas, já terminei de lê-los. — Sakura respondeu, ficando sentada no gramado e deixando os livros sobre ele. — O que faz aqui? — perguntou educadamente.

— Vim perguntar se não gostaria de sair comigo. Ir ao cinema… lanchonete… sorveteria… — disse ele, sorrindo sugestivamente.

Sakura sorriu sem graça por um instante. Ela não podia ficar saindo assim com ele, até porque ela tinha um namorado e notava um certo interesse de Sasori em si agora.

E ela não podia deixar que ele criasse expectativas, porém também não podia contar sobre o namoro.

Sakura mordeu o canto dos lábios disfarçadamente.

— Sabe, Sasori, eu estou um pouco cansada agora.

— Ah, sim… tudo bem… — ele sorriu sem graça, tentando esconder o desapontamento. — Mas eu posso ficar um pouco com você aqui então? Só lhe fazendo companhia? — ele perguntou, esperançoso.

Sakura desviou os olhos para o lado contrário por um instante, pensativa e, em seguida, voltou a olhá-lo.

Não tinha nada de mais em conversar um pouco.

— Claro. — ela sorriu fraco, e ele abriu um sorriso maior antes de sentar-se no gramado também, de frente para ela.

— Obrigado. — Sasori respondeu, feliz e logo puxou assunto a respeito dos livros que jaziam ao lado da menina, perguntando sobre a história que ele não conhecia tanto.

Sakura ficou incrédula com isso, afinal, como ele não conhecia os livros ou filmes do Harry Potter? E ela, imediatamente, tratou de resumir tudo para o ruivo, incentivando-o a ver e ler.

 

E assim passou-se mais uma tarde animada e cheia de risadas, na qual Sasori aumentava ainda mais suas esperanças de relacionar-se com Sakura.

Não, esperanças não.

Ele tinha certeza de que a Haruno ainda seria sua namorada e em breve.

 

. . .

 

— Não começa, Ino! — Sakura reclamou, jogando o travesseiro, que a loira havia acabado de lançar, de volta para ela.

Ino deu uma risada e, indo totalmente contra o que a rosada pedira, mandou o travesseiro novamente. Sakura fechou a cara para a loira, que apenas caiu em gargalhadas outra vez.

As duas estavam na casa de Ino, Sakura ia dormir lá aquele dia. Seu pai, por um milagre, permitiu que a garota fosse, mas só porque ele achou Ino muito simpática.

Já fazia semanas desde a conversa no refeitório, tanto que já era julho.

Sakura nem acreditava que metade do ano já havia passado e que tinha dois meses de namoro com o Sasuke.

Dois meses de namoro escondido, infelizmente.

E pensar nisso, por mais louco que fosse, lhe fazia sorrir. Nunca em sua vida sentiu-se tão feliz, mesmo que estivesse quebrando regras.

Sasuke era o garoto mais incrível que já conhecera na vida.

— No que está pensando? — Ino perguntou, vendo o semblante distante da amiga.

Sakura piscou os olhos, voltando sua atenção para a loira.

— Ah, nada demais, só nos últimos dias.

— Nos últimos dias, especificamente no Sasuke, né? — ela perguntou, sorrindo sugestivamente.

— Também. — Sakura respondeu, sem graça.

Ino aproximou-se da amiga na beirada da cama e sentou-se ao seu lado, deixando os pés descalços sobre o tapete felpudo do quarto.

— Você gosta mesmo dele, não é? — a loira perguntou, embora já soubesse a resposta.

Sakura assentiu com a cabeça e deixou que um sorriso de canto surgisse nos lábios antes deles voltarem à seriedade.

Ino arqueou as sobrancelhas, estranhando a mudança repentina de feição.

Sakura parecia insegura e tristonha.

— O que houve? — a Yamanaka perguntou, recebendo um longo e audível suspiro em resposta.

Sakura abaixou a cabeça. Talvez conversar com sua melhor amiga ajudaria.

— Como foi o início do seu namoro com o Sai? Seus pais permitiram? — a Haruno perguntou, hesitante, fazendo a amiga arquear as sobrancelhas.

— Por que a pergunta? — questionou, confusa. — Não me diga que seu namoro com o Sasuke é segredo…

A rosada desviou os olhos para o colo. Calada.

— Sakura… — Ino murmurou com certo tom de incredulidade, compreendendo o assunto. — Você é maluca.

— Eu sei, mas… eu não posso contar, não ainda. Eu tenho certeza que meu pai vai ser contra e tenho medo disso, entende?

— Sim, eu entendo. No início, também foi assim meu namoro com o Sai, meus pais pegaram no pé nas primeiras semanas, mas é melhor contar de uma vez. Quanto mais demorar, pior será. — Ino aconselhou.

— Sim, eu também acho, porém também conheço meu pai. Ele é uma boa pessoa e o amo, mas é bem… seletivo nessa questão, entende?

— Então o medo não é do namoro em si, mas pelo Sasuke? — a loira perguntou, começando a entender.

— Sim. — a Haruno assentiu, temerosa. — Tenho medo que ele me proíba de ver o Sasuke por… — a rosada hesitou.

— Por não serem da mesma classe social ou pelo jeito dele? — Ino concluiu com uma pergunta retórica. Ela não precisava de uma resposta, já estava claro. — Sasuke sabe disso?

A pergunta atraiu os olhos de Sakura para a amiga no segundo seguinte. Elas ficaram em silêncio enquanto a garota de cabelos cor-de-rosa refletia.

— Não, ele não precisa saber disso, só vai ficar chateado se souber. E também eu vou conversar com meu pai no momento certo, espero que eu esteja errada a respeito dele.

— Também espero. — Ino concordou, calma. — Ele me pareceu um pai legal, acho que compreenderá que você está amando e que, para isso, não importam as diferenças.

— Eu espero. — Sakura sussurrou antes de erguer a cabeça e, em seguida, levantou-se da cama, querendo se distrair. — Vamos mudar de assunto? Que tal vermos uma série?

— Pode ser, está cedo para dormir ainda. — Ino concordou enquanto via a amiga pegar o notebook sobre a cômoda.

Seria uma longa noite.

 

. . .

 

Estava começando a anoitecer na cidade de Konoha naquele sábado. O céu estava coberto de estrelas dos mais diversos tamanhos e de um brilho intenso. A lua cheia se destacava na imensidão escura, iluminando o pedaço de céu ao seu redor e a terra abaixo.

O vento gélido soprava levemente, bagunçando-lhes os cabelos e causando suaves arrepios pela pele.

Sakura sorriu para a imensidão negra acima e virou o rosto lentamente para o lado, encontrando os olhos distantes de Sasuke focando um ponto qualquer no céu. Seu semblante era calmo, o peito subia e descia em um ritmo calmo.

Ele parecia tão leve e à vontade. E, de fato, Sasuke estava. A companhia da Haruno lhe trazia uma sensação de paz como nunca sentira.

Os dois meses de namoro, sem dúvida, estavam sendo os momentos mais felizes de sua vida.

O Uchiha ainda não entendia que poder era aquele que a simples presença da Haruno tinha sobre si, só sabia que era extremamente forte e que ele amava demais.

Cada momento ao lado dela reforçava ainda mais isso.

E todos ao redor percebiam tal efeito.

Seus amigos, seu irmão, seus pais. Todos viam o quão bem Sakura Haruno fazia para ele. Todos notavam o quão feliz ele ficava por simplesmente vê-la.

Era um sentimento novo, mas que Sasuke estava gostando.

Ele virou-se para o lado naquele gramado, aproveitando para olhar naqueles olhos verdes que lhe fitavam com admiração.

O casal estava deitado no chão fofo daquele parque há algum tempo para ver o pôr-do-sol e, posteriormente, o anoitecer. Nos últimos dias, programas como aquele se tornaram comuns. Eram simples, porém aconchegantes e divertidos, principalmente pelo fato de estarem juntos.

Sakura curvou os lábios em um pequeno sorriso quando os olhares se encontraram e, em seguida, sentiu a mão dele tocando-lhe o rosto em um carinho suave.

Ela fechou os olhos para aproveitar mais daquela sensação boa enquanto sentia a respiração quente dele chocar-se contra sua pele.

Sasuke aproximou-se lentamente, arrastando-se sobre a grama fria e tocou os lábios dela com os seus em um selinho delicado.

— Eu te amo. — ele sussurrou.

Pela primeira vez, aquela frase saiu de seus lábios. Nunca havia tido motivo para dizer, entretanto, agora não encontrava palavras melhores para descrever o que ele sentia por aquela garota.

A Haruno sorriu com o que ele disse e beijou seus lábios de forma habilidosa apesar de singela e calma.

— Também te amo. — sussurrou de volta, sorrindo.

E Sasuke apenas a beijou novamente, agora com mais intensidade.

Se separaram quando o fôlego acabou e os pulmões exigiram oxigênio, olhando um para o outro e sorrindo. Sasuke levantou-se, ficando sentado sobre a grama do parque vazio, e Sakura fez o mesmo, parando ao lado do namorado, com um dos braços apoiados no ombro dele e, sobre o braço, o rosto.

Eles olharam para o céu e ficaram em silêncio por alguns instantes, até Sasuke quebrá-lo:

— Tem planos para os próximos dias? Podemos fazer algumas coisas para aproveitar a primeira semana de férias. — comentou, calmo.

— Seria ótimo. — ela respondeu, sorrindo no fim.

E Sasuke também sorriu, apenas com a possibilidade de passar mais tempo com aquela garota e ansioso para isso.

Eles iam aproveitar ao máximo aquele curto período de férias entre os semestres escolares. 


E era bom que aproveitassem mesmo.

Enquanto ainda possuíam tempo.


Notas Finais


E então? Gostaram?
Esse capítulo foi meio parado, mas é porque não posso pular direto para a hora dos acontecimentos legais. É mais pra falar um pouco mais da relação deles.

Beijinhos e até.


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