— Eu tinha te dito Blaine! Se afastar do grupo nunca dá certo!
A voz de Sam se confundia ao som de galhos sendo quebrados à medida que os dois adolescentes desnorteados procuravam uma saída daquela floresta.
"Blaine está estranho", pensou o mais novo. Realmente, o semblante dele era diferente, nem estranho nem comum, era diferente.
Sam estava começando a ficar irritado. Aquele labirinto verde tirava sua paciência de tal forma, como se o seu propósito era se perder.
— Por aqui.— guiou Blaine para um com conjunto rochoso, quase uma caverna, porém menos fechada. — Passaremos a noite aqui.
— O quê? Tá maluco? — Evans explodiu — Ainda temos que encontrar os outros! O senhor Schue deve estar doido nos procurando! Eu não quero passar a noite aqui! Nem tá tão tarde assim, ainda...— sua fala foi interrompida por um beijo inesperado, que, de início, foi estranho, mas logo retribuído.
Blaine aproximou-se lentamente, entrelaçando os dedos de uma mão nos fios loiros de seu amigo e com a outra, agarrou sua cintura e diminuiu o espaço entre seus corpos.
Como era início da noite, a brisa fria assobiava em seus ouvidos, mas o calor do beijo era suficiente. Blaine sentia os lábios macios e grandes de Sam com delicadeza, como se a qualquer momento fossem desmanchar. Respirava profundamente, saboreando o quente vai-vem das línguas em ambas as bocas. Sua mão, que antes estava na cintura do outro, agora se encontrava mais abaixo apertando apaixonadamente a bunda de seu amigo. Então, separando os lábios, olhou no fundo dos olhos de Sam e disse:
— Eu te trouxe aqui de propósito.
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