História De repente 30 - Dia de Faxina

 

De repente 30

              O Uchiha chegou em casa cambaleando, aqueles simples copinhos de saque o deixou tonto.

Ouviu risos na sala e olhou para o sofá encontrando Saito e Sarada assistindo um filme na tv, Sasuke piscou os olhos e se aproximou dos filhos.

— Já chegou pai? — Sarada olhou para o moreno confusa.

— Essa noite de homens foi bem rápida. — Saito comentou vendo seu pai cair deitado no outro sofá.

Ponhe rápida nisso.

— Foi perda de tempo isso sim, cadê a irritante da Sakura? — Bufou passando a mão no rosto.

— A mamãe tá na cozinha fazendo pipoca. — Sarada respondeu voltando a atenção para o filme.

O Uchiha se levantou do sofá e seguiu para cozinha tropeçando em tudo que havia no caminho. Encontrou Sakura de frente para o microondas cantarolando.

Sorriu e se aproximou da rosada, e quando estava perto o suficiente a abraçou por trás fazendo a mesma pular e soltar um grito.

— ME SOLTA, SOCORRO. — Sakura  gritou se debateu

— Fica quieta irritante.

— Que susto Sasuke, ficou doido? — Ela se virou o olhando irritada.

Ele não ficou, ele é doido.

— Não, mas estou ficando. — Respondeu olhando hipnotizado para a boca da rosada.

Sakura engoliu em seco e sentiu sua respiração ficar pesada.

— Você bebeu? — Perguntou nervosa tentando se soltar dos braços do moreno em vão.

— Não importa. — Murmurou passando a língua nos lábios.

— Claro que importa, você esta fedendo a álcool. — Ela o olhou com repreensão.

— Não começa Sakura. — Bufou revirando os olhos.

— Não vou começar nada, me solta. 

— Não. — Retrucou a prensando na parede ao lado.

Esse não perde tempo.

— O que esta fazendo? — Ela o olhou nervosa.

— Eu quero seu corpo nu. — Disse com um sorriso malicioso fazendo Sakura arregalar os olhos.

Nossa, existe pessoa mais direta que essa?

— Para de graça Sasuke, me solta. — Ela lhe deu um soco no ombro o fazendo cambalear para trás.

— Ai não estou me sentindo bem.  — O Uchiha disse enjoado.

— É de se admirar. — Sakura cruzou os braços o olhando com reprovação.

— Acho que vou vomitar. — Sasuke abaixou a cabeça e colocou tudo o que bebeu pra fora.

Eco.

— Que nojo. — Sakura virou o rosto fazendo uma careta.

— Merda. — Ele choramingou.

É Sasuke, parece que sua noite não terminou como esperado.

(...)

            No dia seguinte Sakura acordou todos bem cedo e agora estavam três zumbis parados no centro da sala olhando para a rosada.

— Hoje é dia de faxina e todos vão ajudar. — Começou a falar andando igual um general com uma vassoura em mãos.

Era igualzinha.

— Faxina? — Sasuke a olhou com descrença.

— Sim faxina, essa casa esta um chiqueiro. — Ela olhou em volta com nojo.

Tenho que concordar.

Todos começaram a choramingar e a reclamar.

— CALEM A BOCA. — Sakura gritou assustando todos fazendo-os ficar em silêncio.

A rosada sorriu e se aproximou dos três.

— Sarada arrumará os quartos, entendido? — Disse séria olhando para a menina.

— Sim senhora. — A menina concordou rapidamente.

— Saito limpará os banheiros. — Parou em frente ao menino que fez cara de nojo.

— Sim Senhora. — O menino respondeu desanimado.

— Sasuke lavará a roupa e limpará todos os móveis. — Disse para Sasuke que bufou.

— Não senhora.

— O que você disse? — Ela cerrou os dentes apontando o cabo da vassoura no rosto do Uchiha.

— Sim senhora. — Disse rapidamente com um sorriso falso.

Isso mesmo coloca ordem na casa.

— Ótimo, e eu limparei o chão de toda a casa. — Disse tentando não desanimar, a casa era enorme.

Ainda bem que eu sou pobre e minha casa têm só cinco cômodos.

Sakura pegou uma buzina que surgiu do além e a apertou fazendo todos correrem para seus afazeres. 

Sarada correu para o andar de cima entrando primeiro no quarto de seus pais, ela olhou a bagunça  em que se encontrava e choramingou começando a pegar as roupas de seu pai espalhadas por todo chão do quarto.

— Odeio faxina. — Fez cara de nojo olhando para uma cueca.

Em outra parte da casa estava Saito em frente ao banheiro, ele tampou o nariz e entrou no cômodo.

— Como se limpa um banheiro? — Perguntou pra si mesmo.

Me pergunto isso todo dia.

Olhou em volta e se abaixou abrindo uma portinha em baixo da pia onde encontrou vários produtos de limpeza. O menino pegou uma caixa de sabão em pó e a olhou.

— Acho que é isso. — Murmurou abrindo a caixa derramando todo o pó no chão do banheiro.

Não se contentando o garoto pegou todos os produtos de limpeza e os derramou no chão e logo depois jogou água.

Algo me diz que isso não vai prestar.

No andar de baixo Sasuke encarava a máquina de lavar e o cesto de roupas suja ao lado. 

Acho que estava esperando a roupa se lavar sozinha.

— Saco. — Resmungou abrindo a tampa da máquina jogando um quilo de sabão dentro.

Aiko que brincava ao lado derrubou o cesto de roupas no chão e sorriu mergulhando dentro.

Menina tu é doida?

— Sasuke faz isso, Sasuke faz aquilo, arg tudo eu nessa casa. — O Uchiha resmungou pegando as roupas em uma braçada só e as jogou na máquina de lavar.

Ai meu santo não quero nem ver isso.

— Sasuke aqui têm mais roupas. — Sakura apareceu com o braço cheio de roupa.

A salvadora da pátria.

— Hn.

Sakura colocou as roupas no chão e olhou para a máquina.

— Colocou a quantidade certa de sabão? — A rosada se aproximou da máquina e arregalou os olhos ao ver sua filha toda molhada brincando em meio ao sabão.

Ela sorria e batia palmas.

— SASUKE.

— Que é? será que você só sabe gritar?

— O QUE MINHA FILHA TA FAZENDO DENTRO DA MÁQUINA DE LAVAR? — Gritou o fuzilando e o Uchiha arregalou os olhos correndo em direção a máquina.

Ele abriu a boca tentando entender como aquela menina foi parar lá dentro.

— Não sei, acho que ela quer tomar banho. — Sorriu amarelo e Sakura lhe deu um cascudo.

— Ai.

— Se minha filha morresse afogada, eu juro que sua morte seria lenta e dolorosa. — A rosada lhe lançou um olhar mortal e pegou a menina no colo.

— Como se eu fosse capaz de matar minha própria filha afogada. — Ele revirou os olhos.

Imagina ele nunca faria isso.

— Hn, termina isso logo e você colocou muito sabão. — Ela bufou e deus as costas para o moreno levando a menina.

Aiko ainda sorriu para o pai e acenou.

— Você colocou muito sabão, irritante. — Sasuke imitou a mulher e ligou a máquina. — Não sabe de nada.

Quem avisa amigo é.

No andar de cima Sarada arrumava a cama dos pais tranquilamente enquanto cantarolava a música do Frozen.

— Livre estou, livre estou. 

Sorriu olhando para a cama arrumada e seu sorriso logo morreu ao ver uma criatura passar voando, não teria nenhum problema se essa criatura não fosse uma barata voadora.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA — Gritou pulando na cama ao ver a barata pousar no chão.

A garota começou a pular e a fazer o maior escândalo.

— O QUE ACONTECEU? — Sakura entrou no quarto rapidamente olhando assustada para a filha.

— UMA BARATA. — Sarada apontou para a barata e a rosada arregalou os olhos correndo para a cama.

— SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOOOO — Gritaram juntas se abraçando.

— NÓS VAMOS MORRER MÃE. — Sarada começou a chorar.

— CALMA FILHA NÓS VAMOS CONSEGUIR SAIR DAQUI VIVAS SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOO — Sakura segurava as lágrimas.

Iludida a barata vai comer vocês.

Sasuke ao ouvir a gritaria deixou a roupa batendo e correu em direção aos gritos.

— O que esta acontecendo? — Abriu a porta alarmado.

— SASUKE MATA. — Sakura gritou apontando para o chão.

O Uchiha olhou para o chão encontrando uma pequena barata e fechou a cara.

— Todo esse escândalo por causa de uma barata? — Ele revirou os olhos se aproximando da barata e quando levantou o pé para esmaga-la a mesma começa a voar.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. — Gritaram todos juntos.

Bando de gente mole.

— MATA LOGO. — Sakura começou a chorar olhando para o bicho voador.

— ELA VOA CARALHO. — Sasuke gritou olhando assustado para a barata.

— MATA.

— ESPERA PRECISO ME CONCENTRAR.

— MATA LOGO SASUKE.

— VÊM MATAR VOCÊ.

— VOCÊ QUE É O HOMEM DA CASA.

— E ONDE ESTA ESCRITO QUE EU DEVO MATAR BARATAS VOADORAS?

— DEIXA DE SER MEDROSO.

— NÃO SOU MEDROSO.

— ENTÃO MATA A BARATA.

Em meio a tanta gritaria a barata acabou caindo no chão. 

A coitada morreu com dores de ouvido.

— Morreu. — Sarada disse chamando a atenção dos pais.

— Ufa. — O casal respirou aliviado.

Coitada dessa barata.

— MÃEEEEEEEEEEEEEEEEEE — Ouviram o grito de Saito e Sakura bufou descendo da cama.

Passou por Sasuke e o empurrou o chamando de imprestável.

— Irritante. — O Uchiha resmungou a seguindo.

Ao chegarem no corredor eles se espantaram ao ver uma grande onda de espuma saindo do banheiro.

Não disse que aquilo não ia dar certo?

— SAITO. — Sakura gritou correndo em direção ao banheiro.

— MÃE SOCORRO. 

— SASUKE SALVA ELE. — Sakura gritou empurrando o Uchiha para dentro da espuma.

— E QUEM VAI ME SALVAR? — Gritou se engasgando com sabão.

Eu salvo se for rolar respiração boca a boca.

— PAI.

— TO CHEGANDO.

Depois de muita luta e de ter se engasgado umas cinco vezes Sasuke encontrou o filho perdido no meio daquele sabão.

— Pai você veio me salvar. — O menino sorriu ao ver o pai.

— É eu vim. — Sasuke disse se engasgando outra vez.

Que cena emocionante eu vou chorar.

Ele puxou o menino pelo braço e depois de muita custo conseguiu sair do banheiro.

— Ufa graças a kami. — A rosada suspirou aliviada abraçando o filho.

— Graças a mim você quer dizer. — O Uchiha disse fazendo pose.

— Idiota. — Sakura revirou os olhos.

— Quem vai limpar essa bagunça? — Sarada perguntou apontando para o banheiro.

Sakura abriu a boca para responder mas um estrondo no andar de baixo a fez fechar a boca.

Todos se entreolharam e correram escada abaixo.

Ao chegarem na sala eles viram outra onda de espuma estrando no comodo, a onda vinha da área de serviço. 

Logo o olho de Sakura começou a tremer em um tique nervoso.

Ela olhou para Sasuke e ele coçou a cabeça nervoso.

— Acho que coloquei sabão demais.

— Foi o que eu disse.

— E agora?

— AGORA TU VAI LIMPAR TODA ESSA BAGUNÇA POR QUE EU DESISTO. — Ela gritou jogando as mãos para o ar e começou a caminhar em direção a porta da casa.

— ESPERA, ONDE VOCÊ VAI?

— PRO HAVAÍ. — Gritou batendo a porta com força.

— Droga. — Sasuke bufou socando o ar.

— Se ferrou. — Sarada e Saito disseram juntos e subiram as escadas correndo.

— Porcaria.

Agora quero ver tu limpar essa bagunça sozinho.

(...)

 

Sakura passou a tarde inteira fora e só voltou para casa ao anoitecer, soltou um suspiro cansado  ao passar pela porta já imaginando a bagunça que estaria, mas para sua surpresa estava tudo limpo e nem um sinal de espuma ou sujeira.

Ela franziu o cenho e andou por toda casa a encontrando brilhando. 

— O que aconteceu aqui? — Murmurou incrédula.

Eu me pergunto a mesma coisa.

— Sakura já chegou? — Ouviu a voz de Sasuke e o encontrou descendo as escadas vestindo uma camisa.

— O que aconteceu aqui? — Ela perguntou quando ele parou a sua frente.

— Estava te esperando, vá se arrumar nós vamos ao lanterna de papel, lembra?

— Você limpou a casa sozinho? 

— Sim. — Respondeu com um sorriso vitorioso.

Tenho duvidas sobre isso.

— E as crianças? — Ela olhou em volta procurando seus filhos.

— Estão dormindo. — Ele respondeu colocando as mãos no bolso.

— Mas já? elas precisam jantar. 

— Já jantaram. 

— O quê? — Ela abriu a boca surpresa.

— Vá se arrumar Sakura. — Ele revirou os olhos seguindo em direção ao sofá.
 
         — Mas...

— Têm dez minutos.

Ela piscou os olhos e lhe deu uma última olhada antes de subir para o quarto. Tinha alguma coisa errada, ela sabia que Sasuke não tinha capacidade de fazer tudo aquilo sozinho.

Eu também sabia.

— Esquece, não vou perder a cabeça pensando nisso. — Murmurou entrando banheiro.

Tomou um banho demorado e vestiu uma roupa que a esquentasse, afinal, estava nevando e fazia muito frio.

Se olhou em frente ao espelho e arrumou os curtos cabelos, não se preocupou em passar maquiagem pois eles só iriam tentar descobrir o que havia acontecido, nada de especial.

Calçou suas botas e saiu do quarto.
 
     — Vamos? — Perguntou descendo as escadas encontrando o Uchiha jogado no sofá.

Ele a olhou inteiramente e se levantou.

— Vamos. — Disse a seguindo até a porta.

Eles trancaram a casa e Sakura viu Sasuke seguir até a garagem.

— Onde esta indo? 

— Pegar a minha linda Ferrari. — Respondeu girando as chaves na mão.

— Nós não vamos de carro, você não vai nos matar. — Ela sorriu irônica.

— Prefere ir a pé com toda essa neve? o lanterna de papel não é perto. — O Uchiha ergueu uma sobrancelha.

Sakura entortou os lábios e bufou.

— Droga, ta legal pega carro mas se você nos matar eu juro que eu volto do mundo dos mortos só para te matar de novo.

Isso é possível?

— Com uma esposa dessas não preciso nem de inimigos. — Ele revirou os olhos voltando a andar sendo seguido pela rosada.

Concordo.

— Têm razão mas eu não sou sua esposa.

— Claro que não, nós temos filhos e moramos juntos por que somos grandes amigos. — Ele ironizou entrando no carro.

— Isso é tudo um engano e nós vamos descobrir hoje, tenho certeza que a culpa de tudo isso é daquela Senhora, ela esta brincando conosco. — Sakura disse entrando no banco do passageiro.

— Não sei o que ela fez mas esse negócio é muito real. — O Uchiha disse ligando o carro começando a dirigir.

— Vai devagar por favor. — Sakura colocou o sinto de segurança rapidamente ao ver que o moreno já estava aumentando a velocidade.

— Medrosa.

— Não sou medrosa, apenas tenho amor a vida.

— Claro. — Ele sorriu aumentando a velocidade.

— Quando chegarmos eu juro que te mato.

— Podia me matar de outra forma não acha? — Sorriu malicioso e Sakura corou o olhando feio.

— Você é um canalha.

— Eu? imagina.

Sakura bufou e olhou alarmada para as ruas cobertas de neve, estavam todas vazias e até agora Sasuke não havia atropelado nada.

— Sabe o que eu estava pensando? — Ele disse atraindo a atenção da rosada.

— E você pensa?

— Engraçadinha você, eu estava pensando que se nós viemos a trinta anos no futuro talvez a velha já tenha morrido. — O Uchiha disse fazendo a rosada arregalar os olhos.

— Não, não, não, não, não. — Ela grunhiu passando as mãos no rosto.

— Não tinha pensado nisso?

— Não, droga. — Ela bateu na própria testa.

— Mas talvez ela seja uma bruxa doida que é imortal.

— Não viaja Sasuke no máximo ela pode ser uma macumbeira.

— To tentando solucionar o problema.

— Se essa mulher estiver morta nós ficaremos presos aqui para sempre. — Ela engoliu em seco o olhando apavorada.

— Mas até que aqui não é tão ruim. — O Uchiha murmurou pensativo.

— É péssimo Sasuke, péssimo.

— Até parece que não gosta dos seus filhos.

— Não é isso eu já amo aquelas crianças.

— Então por que não gosta daqui?

— Jura que você ta me perguntando isso? — Ela o olhou sugestiva e ele bufou revirando os olhos.

— Até parece que eu sou o pior homem da face da terra.

— O pior dos piores.

— Não adianta Sakura, eu sei que você me ama. — Ele a olhou com um sorriso convencido.

— Cala a boca e olha pra estrada. — Ela desviou o olhar nervosa.

— Só não sei por que você reluta tanto.

Ela fechou os olhos e balançou a cabeça, abriu a boca para responder mas seus olhos se arregalaram ao ver um gato mais a frente prestes a morrer atropelado.

— SASUKE O GATO.

— OUTRO GATO NÃO. — O Uchiha gritou desviando do gato branco e por pouco não mata o coitado.

Eles saíram da pista e antes que eles pudessem entrar em pânico o carro bate em uma árvore que estava coberta de neve, fazendo a mesma cair toda por cima do carro o cobrindo por inteiro.

— Ai. — Sakura resmungou levantando a cabeça e abriu os olhos tocando em todo o seu corpo.

Suspirou aliviada ao constatar que estava inteira.

— Porra, você esta bem? — Sasuke a olhou massageando o pescoço e ela assentiu.

— Você é louco, quase nos matou.

— Não começa dar chilique agora. — Ele resmungou tentando ligar o carro mas o mesmo não pegava.

— Eu sabia que foi um erro sair de casa com você. — Ela balançou a cabeça e tentou abrir a porta.

— Fica quieta Sakura. — Disse irritado por o carro não estar funcionado.

— A porta não abre. — Ela grunhiu cruzando os braços.

— O carro não liga. — Ele bufou batendo as mãos no volante.

— Não acredito que estou presa aqui com você.

— Não acredito que bati a minha linda Ferrari. — Choramingou bagunçando os cabelos.

Sakura ficou o olhando em silêncio e mordeu os lábios nervosa.

— E agora?  

— Trouxe o celular? — Ele perguntou e ela negou.

— Não.

— Então teremos que passar a noite aqui. — Cruzou os braços e tentou deitar no banco.

Sakura olhou para os vidros cobertos de branco e depois para o Uchiha.

— To sem sono. — Ela resmungou fazendo bico.

Sasuke desviou o olhar do teto e olhou para a rosada.

— O que quer fazer?

— Não sei o que você sugere?

— Sexo.

Esse não perde tempo.