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História De repente 30! - Conhecendo minha própria casa


Escrita por: mimichan1403

Notas do Autor


Hello Bitches~~!
Mais um capítulo para vocês. Estou começando a ficar realmente animada com a fanfic, graças ao retorno de vocês -e por isso esse capítulo ta maiorzinho!-
Espero que gostem...

Capítulo 4 - Conhecendo minha própria casa


-Não vamos falar sobre o acidente hoje, já te disse. Mas não foi sua culpa, Petey!

 Meu vizinho disse pela sei lá, vigésima vez desde que parei de chorar. Tive um ataque de pânico daqueles, o último que eu me lembre de ter tido foi antes do vestibular para George Mason. Fiquei surpreso em como ele soube lidar com isso, em como parecia natural pra ele. Provavelmente não fiquei “curado”... Isso entra pra lista –gigante- de coisas que não gostei do futuro! Mas espera... “Acidente”? Ótimo, agora tenho mais uma informação sobre o que pode ter acontecido. Tenho que reunir o máximo de informações de como minha vida saiu dos trilhos, para que assim eu a arrume. Ele salvou minha vida nesse acidente, espera... Ele SÓ salvou a minha vida NESSE acidente né? Não posso ficar devendo tanto pro Wilson!

-Mas... eu preciso saber de tudo, não é justo eu ficar por fora da minha própria vida!

-Babyboy, eu nunca disse que essa situação era justa. Nem pra mim, nem pra você. Aliás, você tentou pensar em mais alguém além de si mesmo com isso?

-Claro que estou pensando em outras pessoas..! Por isso quero resolver as coisas logo! Começando pelo fato de ir embora da sua casa, não posso ficar aqui

-A casa é nossa, babyboy...

-Não, a casa é do Peter do futuro, eu não sou ele!

-E você não é ele?

-Ah, sou... Não sei! Tá, legal? Não sei de nada!

-Exatamente por isso eu preciso cuidar de você, Petey –Eu não consigo decidir se é pior quando ele me chama de Petey ou de Babyboy! Ele tem algum problema de dicção? Que cara chato.

-Eu posso me cuidar sozinho, Wilson!! E não te incomoda o fato de que eu n-ã-o gosto de você? – Ele começou a rir! A rir! Canalha!

-Espera, espera –Coloquei a mão em seu peitoral desnudo, afinal ele ainda não havia colocado a roupa de volta, na tentativa de o afastar de mim. Já que ele estava ficando perigosamente perto.

-Caro Petey, você não vê? Pode tentar negar seus sentimentos, mas seu corpo reage ao meu como sempre reagiu... Não sente a atração física?

-Eu não sou gay...

-Claro que não! Você sempre foi bi, assim como eu –Queria poder socar aquele sorrisinho sacana, mas provavelmente a minha mão sairia ferida e não o rosto dele.

-QUE?

-Vai negar? Ou você ainda não sabia no ensino médio? Nunca bateu uma pensando em um cara? – Ele arqueou a sobrancelha das cicatrizes e colocou o polegar e o indicador em forma de “v” no queixo, em uma pose curiosa. Não pude evitar em ficar vermelho, afinal que pergunta era aquela?!

-Eu suspeitava que poderia me atrair pelos dois sexos, mas sempre fui apaixonado pela Mary Ja-

-Ah, blá blá a ruivinha! Ok, Petey! Você ainda era um virjão?

-Idiota!

-Você acabou de me confirmar isso, hehe. Eu sabia! Você não queria assumir, mas eu sempre soube que você passou do ensino médio sem foder!

-Não, não é verdade!

-Ah, é? Quem foi então? Imagino que alguma menina já que você estava negando qu-

-Você não conhece! –Respondi rapidamente na tentativa da mentira colar bem.

-Eu não conhecer alguém do ensino médio? Conta outra...

-Me deixa em paz, Wilson! –Falei sem paciência, estava de braços cruzados e provavelmente com uma cara emburrada. Porque ele tinha que invadir a minha privacidade? Tem gente que prefere esperar e... Espera!

-Mas e você?

-Eu o que?

-Sempre soube que cortava pros dois lados? – Ele me olhou com uma cara estranha, como se eu tivesse dito algo errado mas balançou a cabeça e me respondeu.

-Eu sempre fui eclético, Petey... Mas foi na faculdade que comecei a namorar um cara.

-Nunca tinha ouvido falar sobre esse seu lado

-Eu tinha que ser discreto, afinal você sabe como meu padrasto era. – Realmente, Cabe era bem... Horrível. Não tem como definir de outra forma, sempre o via chegando bêbado em casa, não trabalhava e sempre gritava com a mãe do Wilson quando ela era viva.

-uhn

-May e eu conversamos, e até aquele Dr. Pirata também acha que o melhor é você ficar comigo, logo logo sua memória volta e

-E se ela não voltar?

-Ela vai voltar, Petey! Não é hora para ser pessimista... Mas se ela não voltar, estando aqui é o modo mais rápido de você recuperar o tempo perdido, voltar a vida normal e... –É, realmente tudo o que ele falava fazia sentido. E, eu não poderia o tratar mal, não depois de saber que ele salvou a minha vida se ferindo... Eu tenho que fazer com que ele desista de mim, que ele não me suporte. Assim, ele vai me pedir pra ir embora e eu vou sem pessoa na consciência!]

-E...? – Levei o copo de água que ele havia me dado aos lábios, tomando um gole.

-Reconquisto meu noivo! –Pfffffff! Cuspi toda a água que tinha na boca, como assim?

-QUE? TÁ LOUCO?

-AH, meu babyboy é tão inocente! Claro que você já está caidinho por esse corpitcho, mas eu quero o meu noivo por inteiro e terei isso! É uma questão de honra, mas venha, vamos “conhecer” a casa! – Mal havia acabado a frase e me puxava pela casa, mostrando tudo e impedindo que eu respondesse. Ele estava animado pelo jeito, estendi a camisa pra ele –nem sei quanto tempo fiquei segurando aquilo!-em um pedido silencioso para que ele a vestisse. Depois de algumas risadas e provocações ele se vestiu. A casa era bem comum e pequena. Não posso negar que era extremamente organizada e bem decorada. Tinha diversos quadros de fotos espalhados por todos os cômodos. A sala de estar tinha apenas um sofá enorme, algumas poltronas, uma mesa de centro e uma tela gigante de cinema. O segurança de shopping me explicou que as televisões ficaram finas e grandes, achei aquilo meio estranho. A cozinha era em estilo americano, do tipo que se interliga com a sala por uma bancada – que era em mármore preto-. Toda a decoração era em vermelho sangue, vermelho com preto ou vermelho com azul. Qual era a tara por vermelho? Jantamos comida da tia May –achei estranho ela cozinhar pra ele, contudo antes que eu questionasse ele explicou que voltava pra casa apenas para tomar banho desde que eu... Bem, aí tia May lotava a geladeira dele- que estava uma delícia! Não posso negar que estava cansado, mesmo não tendo feito nada naquele dia. Wilson lavou a louça, enquanto eu fiquei sentado, me sentindo meio estranho naquela casa. Bocejei mais uma vez, irritado com meu próprio corpo –então é assim que é estar velho?-.

-Com sono? O dr. Pirata disse que você vai dormir bastante esses dias e que é pra não forçar! Amanhã mesmo você tem a primeira sessão de fisioterapia... Já pra cama, babyboy!

Não neguei a ajuda do meu vizinho, subimos as escadas e percebi que havia um corredor com três portar. Sorri aliviado –afinal, tinha mais de um quarto na casa-. Ele me levou até um quarto grande, mas bem minimalista. Uma cama kingsize se destacava no meio do cômodo, os lençóis em vermelho sangue- qual a surpresa?- eram bem convidativos. Suspirei, a cama do hospital não era a mais confortável de todas. Rumei até o banheiro e, minha surpresa foi avistar uma banheira. Ah, agora sim futuro! Se for pra ser adulto que seja para ter dinheiro, uma geladeira cheia de guloseimas e uma banheira! Estava com medo de não ter sido sucedido como pesquisador, já que não morava em uma cobertura –sim, esse era meu sonho! Mas a casa não era ruim, não posso negar. Todos os móveis eram bem exuberantes e tudo parecia caro como aquela TV led ultraHD 3D e os demais eletrodomésticos-, porém o banheiro luxuoso me acalmou. Fiquei um bom tempo na hidromassagem, escutando música –ricos são incríveis mesmo, música no banheiro?-, até sentir que meus dedos estavam enrugados o bastante. Agora sim eu acredito que envelheci! Sai da banheira e fiquei um tempo encarando meu corpo no espelho –que cobria uma das paredes do banheiro, viu? Coisa de rico! Futuro como pesquisador importante das empresas Osborn? Checado!-, o tempo tinha me feito muito bem! Coloquei meu pijamas, sai do banheiro e deitei na cama espaçosa. Wilson passou por mim, entrando no banheiro em seguida. Ué, porque ele não vai em outro? Ah, deve ser a banheira. Não demorou muito para que o sono começasse a me vencer, contudo algo –no caso alguém- me acordou se movimentando na cama. Espera aí!

-Wilsoooon! Sai da minha cama!!!!!! Sai, sai, sai!

-Aí,Petey não me bate! A cama é minha também, puxa – Ele reclamou tentando me abraçar por trás, senti seu corpo colar no meu e percebi que tinha algo muito solto tocando a minha bunda.

-VOCÊ TA PELADO?

-Ué, babyboy só consigo dormir assim...

-Eu não to acreditando nisso, sai! Me larga seu tarado!!!! Socorro!

-Petey, Petey... Você ta fazendo sua bunda ficar roçando em mim assim, não pode reclamar depois... – Fiquei estático, por essa eu não esperava!

-Eu vou pro outro quarto, então! Me deixe sair!

-Não tem outro quarto, Petey!

-Como não? Eu vi mais duas portas!

-Meu escritório e o seu?

-Ah, não! Me deixe ir, Wilson. Eu durmo na sala!

-Com o Steve?

-Ah, dorme você lá então, Wilson! Eu estava em c-o-m-a! Você não pode fazer isso comigo... – Tentei me livrar do brutamontes mais uma vez, mas o máximo que tinha conseguido era ficar de frente pra ele.

-Babyboy, sabe a quantos dias eu não durmo? Só fica quietinho e vamos dormir, não é nada demais pelo amor de todos os unicórnios e das arainhas!

-Eu não vou me prestar a esse pape- O maldito selou meus lábios me impedindo de falar –e o pior é que esse corpo inútil adorou isso!-. Ele desceu a mão até a minha cintura, me puxando para ele. Notei algo que me colocava em um risco enorme.

-Se eu fosse você me obedecia e ficava quietinho, daqui a pouco não tem mais conserto e eu vou ter que bater uma gemendo seu nome, ein? – Gelei. Sabia que esse cara era insano o bastante pra isso. Bufei. Ia contestar quando ele colocou um indicador em meus lábios.

-E só para avisar, a partir de agora toda vez que você me chamar de Wilson, eu vou te castigar. Pode começar a me chamar de Wade!

-Me castigar? Vai me bater, é?

-Não, babyboy... Vou te beijar. Ou mais... Vou te mostrar que você pode ter esquecido de algumas coisinhas, mas seu corpo não!

A ameaça me deixou ainda mais com medo quando ele apertou a mão sobre a cintura e esse corpo inútil gemeu. Eu do futuro: para de ser um vadio oferecido!Que decepção! Ah, não. Eu estava ferrado! Sabia que esse Wade Wilson bonzinho e compreensivo era uma farsa!Sempre soube! Eu te odeio, vizinho infernal!


Notas Finais


E aí? Alguém também estava achando que o Wade estava muito bonzinho pra ser verdade? rs
Estão curiosos para saber como está a vida do Petey? Será que todas as espectativas dele serão estragadas? To pensando em colocar flashbacks do passado deles no próximo cap. -pra mostrar como eles eram como gato e cachorro- mas não decidi se começo mostrando o "passado" que o Petey se lembra ou o passado que só o Wade se lembra.
Kissus e até a próxima!


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