Quando eu era criança criança, eu costumava a viver fugindo da realidade. Minha vida era normal, parada e isso me deixava entendiada. Então, eu descobri a dança que era meu refúgio que permitia que eu tivesse um pouco de diversão. A partir daí, comecei a praticar, frequentei alguns cursos de dança, mas não. Eu não fazia balé. Era chato e torturante, ninguém quer uma maluca te esmagando para você aprender uma merd* de "borboletar" ou o que seja.
Durante a minha adolescência, sempre fiquei pensando em como seria meu futuro: "Que profissão eu iria seguir?", "Eu odeio crianças. Desculpe, mãe, a senhora não será avó.", "Quero ser independente, não uma alpinista social." AHH!
E finalmente cheguei aos meus temidos 18 anos! Dessa vez não teria como fugir dançando, isso era o que as outras pessoas pensavam... Mas, felizmente, elas se enganaram. Três anos depois, cá estou eu, em Nova Iorque, a caminho de uma apresentação que será na inauguração de um dos hotéis do homem mais poderoso e rico no ramo imobiliário.
Sem querer ser metida ou esnobe, tenho orgulho de dizer que hoje eu sou bem sucedida, trabalho com o que amo fazer, e finalmente não há do que fugir.
Nesse momento, estou na entrada do hotel, onde há vários paparazzis, gente importante e quando olho para frente que porteiro gato! De repente um calor se instalou...
"CONCENTAÇÃO", disse a mim mesma.
Entrei no elevador e sinto um mal estar, odeio elevadores!
MAL SABIA EU O QUE ESTAVA POR VIR...
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