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História De Repente aconteceu - A Parte em que Rukia fica enciumada


Escrita por: Mara-Kuchiki

Capítulo 23 - A Parte em que Rukia fica enciumada


No capítulo anterior:

— Eu sou feliz com Rukia, não preciso de mais ninguém entre nós. — queria ser firme em minhas palavras, mas nem eu mesmo acreditava no que dizia.

— Verdade? Por que será que essa sua felicidade não me convence? Eu poderia te fazer feliz e lhe dar muito prazer ao mesmo tempo e nem precisaria largar sua “família feliz”. — tenho que confessar que essa cretina sabe ser sedutora.

Lógico que não me atraía em nada a proposta dela, apesar de sentir desejo por Kaori. Eu sou um homem que não é bem resolvido em meu matrimônio e ela uma mulher linda e sexy. Entretanto o que me deixou surpreso foi constatar que até mesmo Kaori, que não vivia no mesmo ciclo que eu e Rukia, percebia a relação falida em que vivíamos. Isso não foi nada agradável.

— Ichigo? O que pensa que tá fazendo? — eu quase tive um infarto quando escutei a voz alta e extremamente zangada de Rukia falando atrás de mim.

A parte em que Rukia fica enciumada

 

— Rukia! — empurrei Kaori para longe de mim.

— Estávamos nos divertindo. além de baixinha é cega? — aquilo só podia ser uma piada. Ao invés de Kaori apaziguar a situação, ela coloca mais lenha na fogueira?

— O que você disse? — Rukia partiu em direção a ela, mas segurei em seu braço. Já tinham algumas pessoas nos olhando e eu estava morto de vergonha.

— Vamos, Rukia.

— Vamos  aonde? — ela estava muito zangada.

— Para casa. — queria tanto que ela se calasse e viesse comigo.

— Ah, agora quer ir para casa? Acho que seria legal ficarmos mais um pouco, assim fico sabendo que tipo de relação MEU MARIDO tem com seus coleguinhas de trabalho. — se alguém um dia me dissesse que Rukia teria uma crise de ciúmes na frente de várias pessoas e ainda gritou raivosa, eu diria que era mentira e aquilo não combinava em nada com ela. Mas não sei o que aconteceu, Rukia estava possessa e eu fiquei até com medo.

— Ichigo e eu temos um relacionamento bem saudável, já ficamos algumas vezes. Tenho que parabenizar, casou com um partidão. Seu marido é muito gostoso. — não Kaori, não faz assim! Só tá complicando as coisas para mim!

— Verdade isso? — ela me perguntou. Agora não parecia tão irritada, era mais tristeza que via em seu olhar.

— Sim. Mas isso foi antes de nos casarmos. É passado.

— Só porque ele quer, pois eu estou disponível. — não vi qual foi o momento exato, foi tudo muito rápido. Rukia deu um tapa na cara de Kaori, o impacto foi tão grande que ela caiu sentada no chão.

— Não sei definir quem é pior: você ou esse aqui. — óbvio que “esse aqui” é eu, ainda tinha duvidas?

Dito isso, Rukia seguiu rumo à saída. Só pela forma dela caminhar já sabia que estava bem aborrecida. Que droga. Essa noite era para ser algo agradável e não essa catástrofe.

No caminho para casa eu tentei falar com ela algumas vezes, mas Rukia se recusou. Achei melhor me calar e deixá-la se acalmar, depois conversamos.

— Chegaram cedo. O que houve? — indagou meu pai. Estava ele com Ichiro no colo e Karin e Yuzu na sala vendo televisão.

— Pergunta para seu filho. — ela pegou o bebê e subiu as escadas enfurecida.

— Gente, o que aconteceu? Nunca vi a Kuchiki-san tão zangada. — fala minha doce irmã.

— É uma longa história. — Me jogo no sofá e suspiro pesadamente. Só de pensar que ainda vou ter que encarar Rukia me deixa apavorado.

— E você vai contar, né? Para Rukia-chan ficar daquela forma, algo bem grave você aprontou, Ichigo. — agora teria que decidir o que era pior. Enfrentar a ira de Rukia ou ficar ali na sala com meu pai me perturbando. Que páreo duro. Aff.

— Vou dormir, que é o melhor que faço. — descido enfrentá-la de uma vez, ia ter que fazer isso mesmo.

— Dormir? Acho que vai ser difícil a Kuchiki deixar você dormir, ao julgar pela forma que ela chegou aqui. — até Karin estava curtindo com minha cara? Que carma.

— Boa noite! — resolvi ignorá-los. Não tinha a menor condição de falar sobre aquele assunto agora.

— Ei Ichigo, não pode ir dormir e nos deixar curiosos! Volta e fala o que aconteceu. Filho! — escuto meu pai choramingar enquanto subo as escadas, velho chato e maluco.

 

Entrei no quarto e Rukia estava amamentado nosso filho. Ela nem olhou para mim. Fiquei de pé encostado no armário me decidindo se falaria agora ou espera ela alimentar Ichiro. Decidi me calar e não atrapalhar a refeição do meu garoto.

À medida que ela olhava para nosso filho sua expressão ficava menos carregada. A mãozinha dele tocava no rosto de Rukia fazendo um carinho no nariz, boca, segurava sua orelha. Era uma mania que Ichiro tinha quando mamava. Foi uma boa ideia a deixar sossegada enquanto amamentava meu garotão.

Mas... Ichiro dormiu. Rukia o colocou no berço e quando se virou para mim, sua expressão voltou a ficar carregada me mostrando que estava ainda com muita raiva.

— Não fica aborrecida, Rukia. Eu não tive culpa. — essa foi minha tentativa de um dialogo decente, mas Rukia não estava nada amistosa.

— Eu não tenho nada com sua vida, mas se já tinha acompanhante para aquela festa por que me levou? — ela falava baixo para não acordar Ichiro, porém seu tom de voz mostrava sua insatisfação.

— Não é nada disso! Kaori é uma amiga de trabalho muito sem noção...

— Kaori? E ela te chama de Ichigo, né? Quanta intimidade para amigos de trabalho. — é serio isso? Rukia está mesmo com ciúmes de mim? Cara eu nem sei o que sentir ou dizer.

— É só uma colega mesmo, Rukia...

Mal terminei de falar e ela me interrompeu. — Eu vi onde sua mão estava na sua “amiguinha” de trabalho.

Oi? O que é isso? Nunca imaginei ver Kuchiki Rukia tendo uma crise de ciúmes. Isso tá mesmo acontecendo?

— O que você quer, hein? Ok, entendo que Kaori é uma abusada e estava te provocando, mas não tem o direito de reclamar nada comigo. Apesar de sermos casados, não somos um casal!— Sei que não deveria ter dito isso, mas perdi o controle.

— É logico que tenho, seu idiota. Sua esposa sou eu, não deveria se engraçar com outras mulheres por ai!

— Não me engracei com ninguém, Rukia.

— Não foi o que ela disse.

— Eu já expliquei que fiquei com Kaori quando ainda era solteiro.

— Eu não acredito em você.

E eu sei, isso parece uma briguinha de casal bem tradicional, né? Eu também me espantei com essa atitude de Rukia, quem vê isso vai dizer que ela é louca por mim. Mas ela só está com orgulho ferido, isso sim.

— Não ligo se não acredita, mas essa é a verdade.

— Ichigo, como você me irrita! — ela ia me dar um tapa, mas segurei em seu braço, girei seu corpo e ela bateu com as costas no armário. Segurei suas mãos no alto de sua cabeça — Ai... me machucou, seu idiota. — tentou sair, mas não permiti, usando meu corpo para encurralá-la.

— Só vou te saltar quando me escutar.

— Não quero ouvir nada.

— Mas vai.

— Não vou mesmo. — ela tentou se soltar, mas eu fui mais rápido e tomei seus lábios em um beijo selvagem, parecia que ia devorar sua boca. Confesso que esperava a qualquer momento ela me empurrar, mas não foi isso que aconteceu.

Senti quando o corpo de Rukia estremeceu. Aquela mulher me desejava, isso ficou notório para mim. A levantei e Rukia envolveu suas pernas de cada lado de minha cintura. Suas mãos ágeis foram abrindo os botões da minha camisa ate arrancá-la de meu corpo.

Larguei seus lábios e passei a beijar seu pescoço, colo. Minhas mãos apertavam sua coxa e eu já estava excitado pronto para fazer amor com ela ali mesmo.

Rukia tinha suas costas na porta do armário, as pernas em volta de minha cintura e meu corpo pressionava o dela. Sendo assim, minhas mãos ficaram livres para acariciá-la e foi o que fiz.  Apertava seus seios por cima do vestido e minha boca procurava a dela para mais um beijo. Aquela situação já tinha saído do controle e eu confesso que estava gostado, e muito.

Não havia botões no vestido de Rukia na parte da frente e eu fiquei desesperado, pois queria tocar seus seios. Não pensei muito, apenas fiz, coloquei a mão no decote e o resguei o suficiente para ter os lindos seios de minha mulher ao meu alcance. Se pensa que ela reclamou está muito enganado.

Agora minha boca sugava um dos seios dela e o outro apertava com minha mão. Sugava um e em seguida o outro. Rukia puxava meus cabelos e gemia. Ah, como é excitante ouvi-la gemer.

Circulava um de seus mamilos com a ponta do dedo e o outro seio em minha boca. Era bom sentir os tremores que o corpo de Rukia dava quando sugava seus seios.

— Ichigo... —gemeu meu nome. Que delícia.

Segurei em seus cabelos a fazendo me fitar. Ela tinha tanto desejo naquele olhar que confesso que quase desisti do que ia falar, mas...

— Se quer parar, o momento é agora. — minha voz estava trêmula, sentia muito desejo e vontade de estar dentro de Rukia. Tudo em meu corpo ansiava por esse momento.

— Não, Ichigo. Continua... — Ela também tinha dificuldade em falar, pois sua respiração encontrava-se ofegante. — Você também quer, não é?

— Sim, muito. Mas e você?

Rukia colocou em meus lábios seu dedo indicado, cariciou meu rosto tudo isso com os olhos fixos nos meus. — Você é meu, Ichigo... só meu e eu te quero muito.

Ah cara, eu quase tive um orgasmo com aquela boquinha linda sussurrando aquelas palavras para mim. Não quis saber de nos despir, não tive tempo, o desejo queimava todo meu corpo. Quando dei por mim, minhas calças estavam arriadas e com a calcinha de Rukia na mão. A joguei em algum canto, não conseguia pensar em nada, a não ser em fazer amor com Rukia.

A penetrei. Que sensação gostosa a de estar dentro da mulher que tanto amo novamente. Mexia meu quadril ao som dos gemidos dela. Não era alto, mas ainda assim me excitava.

Pus minha mão em cada um dos seios, segurei e movimentei para cima e para baixo. Com a ponta dos dedos apertando os mamilos de forma suave, tudo isso enquanto investia rápido contra seu corpo. Senti o corpo de Rukia contrair e ela gemeu alto.

Seus lábios se moveram, Rukia queria falar algo, mas acredito que ela estava tão excitada que as palavras não saiam coordenadas, até que entendi que ela pedia para eu beijá-la. Lógico que a atendi, foi um beijo ardente e suculento. Rukia parecia apaixonada, pode até não ser verdade, mas naquele momento era o que ela passava para mim.

Ela encostou a cabeça na curvatura de meu pescoço, conseguia sentir seu hálito quente e os seios colados a meu tórax, era deliciosa aquela sensação. 

A cada movimento que meu membro fazia dentro da intimidade dela, eu sentia que não conseguiria me conter. E Rukia não ajudava muito quando mexia os quadris, conseguia sentir sua umidade e a pressão que seu sexo fazia no meu. Ela respirava intensamente e olhava em meus olhos. Parecia querer ver minhas reações enquanto entrava e saía de dentro dela.

Sua boca ficou levemente aberta, ela apertou os olhos. Rukia se aconchegou com seu corpo no meu, me agarrou com mais força. Senti sua boca no meu ombro, chupou, mordeu, suas pernas apertaram bem forte minha cintura e nesse momento a musculatura de sua intimidade apertou algumas vezes meu membro, ela estava tendo um orgasmo.

Não resisti e alcancei o ponto alto do meu prazer. Foi tão gostoso que não consegui manter o peso de meu corpo e de Rukia sobre minhas pernas. Sentei no chão com ela ainda em meu colo.

Minha adorada e deliciosa esposa ainda estava aninhada sobre meu corpo e meu queixo apoiado no topo de sua cabeça.

Foi muito bom aqueles momentos de prazer, mas agora que tudo acabou, me sentia vazio. Não era sexo que queira fazer com Rukia, e sim amor. Queria poder amá-la e ser amado também.

Mas o que acabou de rolar entre nos foi como uma fogueira de palha que quando se inicia o fogo faz aquela chama alta, mas logo se acaba, porque não tem combustível suficiente para mantê-la acesa. E eu confesso que quero muito mais que isso.

 

Continua...

 

 

 



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