1. Spirit Fanfics >
  2. De Repente aconteceu >
  3. A parte em que minha vida com Rukia vira um conto de fadas

História De Repente aconteceu - A parte em que minha vida com Rukia vira um conto de fadas


Escrita por: Mara-Kuchiki

Capítulo 25 - A parte em que minha vida com Rukia vira um conto de fadas


Fanfic / Fanfiction De Repente aconteceu - A parte em que minha vida com Rukia vira um conto de fadas

No capítulo anterior:

- Ichigo... – escuto sua voz em um tom bem acanhado.

- Que foi?

- Se vira para o lado da janela para eu colocar uma roupa.

Como é que é? Para falar coisa do tipo “seu seios em minha boca” você não tem vergonha, mas para ficar nua na minha frente tem? Quem intendo você, meu amor?

- Eu te vi nua ontem, consigo detalhar cada pedacinho do se corpo com precisão se me pedir. – agora foi a vez dela ficar colada.

- Vira logo, seu idiota. – Rukia acertou o travesseiro em minha cara. Só fiz o que ela pediu porque enquanto mais tempo ficar enrolando, mas meu filho vai ficar nervoso querendo seu mama. Só por isso.

- Não demora. – disse já com Ichiro em meu colo.

- Troca a fralda dele, Ichigo. – ela disse antes de deixar o quarto. Que baixinha mais mandona, irritando e incrivelmente linda.

 

A parte em que minha vida com Rukia vira um conto de fadas

 

- E como foi à festa ontem, Ichigo. – olhei para a cara do meu pai bem serio, eu já sabia onde ele queria chegar então resolvi encurtar a conversar.

- Quer saber por que Rukia chegou tão brava né? – Ele tentou se defender, mas eu prossegui. – Ela ficou com ciúmes de uma colega minha de trabalho. – preferi falar logo porque sei que meu pai não sossegaria até eu satisfazer sua curiosidade.

Ele deu uma gargalhada parecendo que tinha ouvido uma pirada. – Rukia-chan com ciúmes? Faça-me o favor, Ichigo. Ela nunca sentiria ciúmes de você.

- Detesto ter que concordar com o papai, mas ele tem razão. Não consigo visualizar em minha mente, Kuchiki com ciúmes. Não tem nada haver com ela. – diz Karin.

Não podia julga-los, até eu que presenciei toda a cena fiquei incrédulo, e olha que nem falei que Rukia deu um tapa na cara da Kaori.

- Mas foi o que aconteceu. – não dou muita ideia, queria mesmo era tomar meu café da manhã em paz, estava com muita fome, Rukia acabou com minhas energias noite passada.

- E como foi que conseguiu acalma-la? – ele pergunta com uma voz bem maldosa.

- Pai você podia pelo menos respeitar suas filhas. – cara meu pai é um surtado mesmo.

- Por mim não precisa se preocupar, Ichi-ni, já estou acostumado com as besteiras do papai. – diz minha irmã tomando seu café tranquilamente.

- Ainda bem que Yuzu está na cozinha. – Karin pode ser mais esperta, porem Yuzu é inocente.

- Eu não disse nada demais só perguntei ...

- Bom dia! – salvo por Rukia que interrompeu meu pai senão já ia dizer mais besteiras.

- Bom dia, Rukia-chan. Onde estar meu netinho?

- Depois de mamar um monte ele voltou a dormir. – se junta a nós na mesa e se Server.

- Queria pegar meu garotinho, ainda não o vi hoje. – choraminga.

- Só ir ao quarto, papai. Tenho certeza que Kuchiki-san não vai se incomodar. – diz Yuzu que acabara que se juntar a nós.  

- Logico que não.

- Vou lá assim que terminar meu café. – sim, meu pai é um idiota, isso nem tem como discutir, mas ele é um avô muito amoroso e nos ajuda muito com Ichiro, seria injusto se negasse.

Por sorte meu velho não perturbou muito e tivemos uma refeição agradável, na medida do possível. Minha vontade era voltar para o quarto com Rukia e terminar o que Ichiro nos atrapalhou mais sedo. Como era domingo, eu tinha o dia todo livre para aproveitar com minha MULHER.

E após o café foi exatamente o que fizemos, mas...

- Pensei que esse moleque fosse dormir a manhã toda. – falo nada satisfeito. Eu e Rukia estávamos deitados na cama e adivinha? Ichiro no meio. Assim que entremos no quarto, joguei Rukia na cama e já me preparava para despi-la, e foi nesse exato momento que meu filho acordou.

- Tadinho, Ichigo. Não fala assim porque ele entende e vai ficar triste.

Olhei para meu garotão e ele batia braços e pernas sorrindo sem parar olhando para eu e sua mãe.

- Ele me parece feliz até demais. – quando escutou minha voz deu uma gargalhada.

- Que coisa mais fofa da mamãe. – Rukia se derrete toda e ele deu uma gargalhada mais alta ainda.

- Não sei o que mais acho lindo, esse moleque safado ou você babando por ele. – pronto saiu, eu fico todo bobo quando estou perto de Rukia e Ichiro não ajuda muito com toda essa fofura.

- Por mim ficaria cada segundo do meu dia ao lado dele, nunca imaginei que poderia amar tanto uma pessoa como amo esse garotinho. – confesso que esperava Rukia reclamar ou me chamar de idiota por falar algo tão melosa, mas não, ela conseguiu ser mais melosa que eu.

- Ele é nosso filho, isso ainda é algo bem surreal né? 

- Para mim nem tanto. Cada pedacinho que olho em Ichiro me lembra você, não tem como achar estranho ele não ser seu filho.

- Não foi isso que quis dizer, eu...

- Entendi o que quis dizer, só estou falando que todas as vezes que achava estranho ter um filho seu eu olha para o rostinho dele e via que era impossível ser um engano porque Ichiro é sua cara e isso é uma das coisas que mais amo nele.

O que? Uau... isso é realmente inusitado! Acho que a maternidade deixou Rukia bem manteiga derretida mesmo. Porém não pense que me incomodo com isso, pelo contrario, eu gosto dessa nova Rukia, gosto muito.

- Esse rapazinho entrou em novas vidas de uma forma bem estranha, mas eu faria tudo de novo se fosse preciso porque no fim das contas valeu apena. – estava conversando com Rukia sem barreiras e isso era bom, me sentia a vontade.

- Quando descobri que esperava um filho foi um choque, me sentia estranha só de imaginar que carregava uma criança em minha barriga e mais estranha ainda quando pensava que esse filho era seu. Nossa relação sempre foi de amizade e de repente tudo muda.

Finalmente Rukia parecia se sentir a vontade para me falar como se sentia. Era um máximo escuta-la dizer o que sempre quis saber desde que ela engravidou e nunca tive coragem para perguntar, apesar de Ichiro já ter nascido e nós já nos entender, para mim era importante saber tudo que ela sentiu.

- Eu queria ficar ao seu lado, te dar apoio, mas você não deixava me aproximar e não sabia se deveria insistir. 

- Percebia muitas vezes que você queria conversar a respeito, mas eu não estava pronta. Só consegui aceitar e acreditar que realmente estava gravida quando senti Ichiro mexer pela primeira vez. Não que rejeitasse meu filho, só achava estranho a forma como tudo aconteceu, foi muito desconfortável para mim. – Ela suspira. – Mas quando vi o rostinho do meu filho ao nasceu eu me apaixonei por ele, se havia alguma duvida se esvaiu naquele exato momento.

Esse lado de Rukia só quem conhece sou eu, mas ninguém e me orgulho muito disso.

Ela me contou varias coisas e eu perguntei o que queria saber. Foi uma manhã muito agradável e reveladora. Agora já não havia mais segredos em ente eu e Rukia, todos os nossos assuntos inacabados estavam resolvido e as barreiras foram ao chão. Sentia que nossas vidas finamente estavam seguindo em frente e desta fez para o caminho certo. Seriamos muito felizes.

-

-

-

Apesar de ser pouco mais de três da tarde o sol não estava muito quente, um vendo suave levavam as folhas secas espalhadas pelo chão de um lado para outro e muitos pássaros cantarolavam na copa das arvores. Aquela era uma típica tarde de outono.

Após o almoço eu e Rukia resolvemos aproveitar o restando do domingo para fazer uma caminhada com nosso filho. Eu não estava com muita vontade de sair de casa, mas me animei quando vi a forma como ela arrumou Ichiro. Ele usava um calção azul que pegava nos joelhos, camisa polo listrada de azul e braço, tênis com as mesmas cores da camisa, meias brancas e um chapéu estilho esporte. Tão lindo meu garotinho, parecia um homenzinho.

“Ele está pronto para seu primeiro passei no carrinho novo que o vovô deu”

Foi o que Rukia disse. O carinho que ala se referiu fora presenteado por meu pai, ele pode ser um chato, mas não mede esforços e nem grana quando se trata de Ichiro.

Como estava dizendo antes. Impossível me negar a sair com as duas pessoas que mais amo na vida por causa de preguiça. Sem falar que meu moleque parecia que sabia que ia para rua, ele não parava quieto no colo da mãe, ficava se mechando e rindo sem parar, Rukia mal conseguia segura-lo. Era uma cena linda de se ver.

Eu empurrava o carrinho com nosso filho enquanto Rukia falava animada como seria divertido voltar a trabalhar na Soul Society. Apesar de ter que deixar Ichiro com alguém no período em que ela estivesse fora, ainda assim parecia bem animada e eu estava feliz por ela, afinal de contas, foram meses exilada em casa como uma prisioneira sem poder ir ao seu mundo de origem.

Chegamos a pracinha que ficava próximo a minha casa, eu me sentei no banco de madeira com o carinho de Ichiro ao meu lado e Rukia continuou de pé a minha frente, ela ainda falava. Eu não dizia nada, apenas a olhava admirando sua beleza, garra e muitos outros atributos que me fez ficar completamente apaixonada por essa linda e irritante baixinha.

Algumas pessoas que passavam paravam para olhar meu filho que por ter seus cabelos ruivos, acabou se tornado o centro das atenções.

“Que criança linda! É tão parecido com o pai.”

“Esse cabelo é natural?”

“Como ele é sorridente!”

“O cabelo dele é natural mesmo?”

“Parabéns pelo lindo bebê”

Essas eram as coisas que mais ouvia as pessoas falarem. De inicio achei que meu filho havia se tornado uma atração do parque por sua beleza que se assemelhava a minha. Que foi? Sem falsa modéstia, mas eu sou todo lindão.

- Meu garotão ta fazendo sucesso. – dei um largo sorriso de satisfação.

- Não seja idiota, Ichigo. Apesar de meu filho ser lindo, essa babação toda aqui parece natural, elas fazem isso com todos os bebês.

Dei uma boa olhada em minha volta e notei que Rukia tinha razão, deve ser uma espécie de ritual, as mães ficam elogiando os filhos umas das outras.

Aquele era meu primeiro passei a pracinha com Ichiro, mas Rukia vinha quase toda tarde com minhas irmãs ou até mesmo Inoue que estava sempre presente na rotina de meu filho, ela gostava muito dele.

- Tonta faz, o que importa é que meu garoto fez mais sucesso que todos esses bebês juntos.

- Isso você tem razão. – disse Rukia toda sorridente. Acho que ela é a mãe mais bobona daqui.

- Então vamos para casa. Podemos deixar Ichiro com meu pai e ir para o quarto aproveitar o restinho de tarde. – disse me levantando todo animadinho. Era sim, maravilhoso passear com meu garoto, mas naquele momento da minha vida o que mais queria era ficar a sós com Rukia, temos que recuperar todo esse tempo perdido.

- Não seja idiota, Ichigo. Acabamos de chegar, pode sossegando ai. – ela me deu um empurrãozinho que voltei a sentar no banco.

Fiquei de bico por alguns minutos, mas logo o sorriso voltou aos meus lábios, pois mesmo querendo ficar a só com Rukia, consegui aproveitar muito aqueles momentos com minha família.

-

-

-

Aquela tarde foi muito agradável, apesar de Rukia me dar um prejuízo pedindo dinheiro para comprar tudo de besteira que ela via vendendo. Eu estava feliz por tê-los em minha vida, feliz por finalmente ver mossas vidas seguirem sem discórdia, mal entendido ou algo do tipo. Eu e Rukia tínhamos conversado sobre tudo que nos incomodava desde o dia em que concebemos Ichiro e não existia nada, nada que pudesse entrar em nosso caminho e atrapalhar a felicidade que estávamos vivendo.

Ainda havia uns pequenos detalhes que precisavam ser arrumados para que eu, Rukia e Ichiro vivêssemos como uma família, e uma delas - a mais importante - era alugar uma casa para morarmos, meu filho estava crescendo e compartilhar um quarto com ele logo seria um problema, sem fala que eu queria ter um cantinho só nosso.

Já consigo imaginar o escândalo que meu pai vai fazer quando falar que vou sair de casa com minha esposa e filho, mas ele vai ter de aceitar. Foi legal o tempo que ficamos com eles só que está mais que na hora de eu e Rukia termos nossa própria casa.

Assim que terminar na faculdade vou providenciar isso o mais rápido possível.

A vida seguia na mais perfeita paz que chegava dar medo de que algo de ruim atrapalhe.  Será que tenho motivos para temer ou apenas estou ficando paranoico?

Continua..


Notas Finais


Olá queridos!

Queria avisar que a fic com certeza tem erros, ela ainda não foi revisada e eu só postei para não deixa-los esperando.

Não esqueçam de comentar a fic ta chegando no fim.

Beijos para todos e muito obrigada por ler e comentar.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...