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História De Repente aconteceu - A parte em que minha vida vira um conto de fadas - parte 2


Escrita por: Mara-Kuchiki

Capítulo 26 - A parte em que minha vida vira um conto de fadas - parte 2


Fanfic / Fanfiction De Repente aconteceu - A parte em que minha vida vira um conto de fadas - parte 2

No capítulo anterior:

Aquela tarde foi muito agradável, apesar de Rukia me dar um prejuízo pedindo dinheiro para comprar tudo de besteira que ela via vendo. Eu estava feliz por tê—los em minha vida, feliz por finalmente ver mossas vidas seguirem sem discórdia, mal entendido ou algo do tipo. Eu e Rukia tínhamos conversado sobre tudo que nos incomodava desde o dia em que concebemos Ichiro e não existia nada, nada que pudesse entrar em nosso caminho e atrapalhar a felicidade que estávamos vivendo.

Ainda havia uns pequenos detalhes que precisavam ser arrumados para que eu, Rukia e Ichiro vivêssemos como uma família e uma delas, a mais importante, era alugar uma casa para morarmos, meu filho estava crescendo e compartilhar um quarto com ele logo seria um problema, sem fala que eu queria ter um cantinho só nosso.

Já consigo imaginar o escândalo que meu pai vai fazer quando falar que vou sair de casa com minha esposa e filho, mas ele vai ter de aceitar. Foi legal o tempo que ficamos com eles só que ta mais que na hora de eu e Rukia termos nossa própria casa.

Assim que terminar na faculdade vou providenciar isso o mais rápido possível.

A vida estar tão em paz que chega dar medo de que algo de ruim atrapalhe.

A parte em que minha vida vira um conto de fadas - parte 2

 

Finalmente Ichiro havia dormido. Depois da tarde agradável que passamos na pracinha, ele chegou em casa com a corda toda, demorou horas para conseguir desacelerar.

— Como esse menino tem energia. — disse para quebrar o silêncio.

Rukia estava deitada de lado com a cabeça em meu peito e eu com o corpo levemente inclinado devido alguns travesseiros que estavam de baixo de minhas costas.

Após ela fazer Ichiro dormir, deitou-se ao meu lado e ficamos em silêncio. Ainda era estranha a convivência de casal, afinal de contas fora ontem a noite que nos entendemos.

— Ele é agitado feito o pai dele. — disse em tom divertido.

— Eu não sou agitado. — falo firme.

            Rukia deu uma gostosa gargalhada e me respondeu: É sim, mas não leve isso como uma critica, eu gosto de ver como Ichiro se parece com você não apenas fisicamente.

Não consegui esconder o sorriso no rosto. Girei meu corpo ficando sobre o dela.

— Você é louca por mim, né? — ainda sorria.

— O que? Como você é convencido, Ichigo. — ela pareceu não gostar muito do que eu disse.

— Não precisa dizer nada, só de olhar seus olhos brilhando já tenho minha resposta.

Minha esposa até que tentou falar algo em sua defesa, mas eu não deixei e tomei seus lábios em um beijo urgente e cheio de paixão. As mãos de Rukia já foram subindo minha camisa e em questão de segundos a peça de roupa estava jogada no chão.

Ela girou seu corpo ficando sobre mim, e eu? Bem, eu fiquei com cara de bobo, pois não esperava que Rukia fosse tomar o controle do ato.

Fechei os olhos ao sentir suas mãos passearem por meu tórax, descerem até o abdômen e voltarem a subir. Ela me acariciava e outrora riscava minha pele com suas unhas, era uma sensação tão boa ser tocado por aquelas mãos tão delicadas e macias. 

Porem suas carícias não se comparavam ao prazer que sentir quando ela passou a beijar, lamber e mordiscar meu corpo. Segurei em seus cabelos e apertei ainda mais os olhos.

Dei um gemido alto quando ela mordiscou meu ombro e logo em seguida o lambeu, que sensação gostosa. Não conhecia esse lado carinhoso de minha esposa. Pra falar a verdade, nós ainda estamos nos conhecendo intimamente e eu estou ansioso para saber o que mais tem dentro desta caixinha de surpresas.

Abri os olhos quando percebi que Rukia cessou suas caricias. Ela estava sentada sobre meu quadril olhando para mim. Seu olhar passava tanta paixão e desejo, confesso que cheguei suspirar, minha mulher é tão linda.

Mais aquela noite ainda não tinha me presenteado com todas as surpresas que guardara para mim. Rukia segurou na barra de sua camisola e a tirou, tudo isso mantendo contato visual comigo.

Eu mordi o lábio inferior para conseguir segurar um pouco que fosse minha excitação. A visão de Rukia quase nua em cima de mim foi delicioso. Os seios dela eram lindos, rígidos e com o bico rosadinho, não perdi tempo e os toquei. Agora fora ela quem fechou os olhos. Não sei dizer o que me dava mais prazer, sentir a maciez dos seios de minha esposa ou ver o desejo estampado em sua face.

Ela gemeu quando os apertei de leve e isso me levou a beira da loucura. Não consegui mais me conter, ergui meu corpo e abocanhei um de seus seios os sugando de forma ávida, e em sequencia fiz o mesmo com o outro.

Agora Rukia contorcia seu corpo sobre o meu e gemia, era baixo, mas ainda assim de forma tão sexy que deixou minha libido lá no alto.

Minha boca já não tinha mais limites, eu a beijava e sugava sua pele no pescoço, colo, barriga e os seios, parecia que queria devorá-la e era exatamente essa minha intenção. Precisava estar dentro de minha esposa o mais rápido possível, senão sentia que ia mesmo ficar maluco de desejo.

Voltei a deitá-la na cama, ficando com meu corpo sobre o seu. Beijei seus lábios, os seios, me posicionei entre suas pernas e a penetrei. A calcinha, bom, em algum momento que não sei dizer, nos despimos por completo. Estava tão louco de desejo que não me ative aos detalhes. 

E eu finalmente estava dentro da mulher que tanto amo. Meu corpo sabia exatamente o que fazer e o dela era totalmente complacente com o meu.

Ah, que coisa gostosa ouvir minha mulher gemer enquanto me movimento dentro dela. As mãos dela deslizavam por meu corpo, sua boca procurava sedenta pela minha e eu a beijei. Beijei-a intensamente, sugando sua língua, cheio de luxuria.

Lembro-me de chegarmos ao orgasmo juntos e ainda assim não sai de dentro dela. Ainda a desejava, ainda a queria e ela não se fazia de rogada.

Nos amos como se o dia seguinte não fosse existir. Rukia foi minha de varias formas possíveis e até hoje não me lembro de ter sentindo tanto prazer como naquela noite.

E quando os primeiros raios de sol começaram a despontar no horizonte, eu ouvi a voz daquela que amo sussurrar exausta em meu ouvido. “Eu amo você, Ichigo.”. A vida não poderia ter sido mais generosa comigo. Aquela mulher linda e incrível era minha e me amava tanto como eu a ela.

Sequei o suor de sua face e selei meus lábios delicadamente aos dela. — Também amo você, Rukia. Amo muito. — essas foram minhas últimas palavras antes de me deixar vencer pela exaustão.

•••

Os meses que seguiram foram os melhores da minha vida. Meu filho crescia com saúde, lindo e cada vez mais esperto, e minha relação com Rukia melhorava a cada dia. Eu a amava e estava muito feliz com minha família. Tudo perfeito se não fosse por um pequeno detalhe:

— Ichiro já tem sete meses, meu quarto tem ficado cada vez menor para os três. Ele precisa ter seu próprio espaço. Agora que Rukia vai voltar trabalhar, acho que já está na hora de termos nossa casa.

— Eu entendo, Kurosaki. E até acho que tem mesmo razão, mas deveria falar com a Kuchiki-san primeiro antes de alugar a casa, não acha?

— Ela gosta de viver com minha família, mas tenho certeza que vai gostar de ter nosso canto também. E além do mais, eu já aluguei a casa, o contrato é de um ano. Agora não tem mais volta.

Ishida tinha mesmo razão, eu deveria ter conversado com Rukia antes de dar um passo tão importante assim, mas eu estou tão empolgado com a ideia de termos nossa casa e começar uma vida nova apenas eu, Rukia e Ichiro. Acabei alugando logo a casa e ela é perfeita, Rukia vai gostar, tenho certeza.

— É um risco, mas te desejo boa sorte.

— Obrigado! — Ishida era um bom amigo e quando eu queria conversar ou pedia conselhos, mesmo que na maioria das vezes não o escutasse, era a ele quem recorria.

— Você tem economizado para comprar uma cara há tanto tempo, Kurosaki. Por que não comprou ao invés de alugar?

— O dinheiro que tenho dá para um apartamento, e não é isso que quero. Bem, era quando eu pretendia morar sozinho, mas agora tem Ichiro e Rukia. Quero comprar uma linda casa com quintal para eles e nesse período de um ano eu consigo. Tô indo muito bem em meu trabalho.

— Pelo que vejo já planejou tudo, né?

— Já sim. Não estava em meus planos casar e ter filhos, mas agora que os tenho fico me perguntando por que não os tive antes. — falei sem pensar. Fiquei com o rosto queimando de vergonha, mas que droga. Tsc.

— Será que é porque era um jovem que nem trabalhava? — odeio quando Ishida é irônico, mas ainda bem que ele não notou meu constrangimento.

— Foi só uma maneira de dizer, seu tapado. — só percebo que Ishida queria me irritar quando o vejo sorrindo, acho que o tapado da história aqui sou eu. Aff.

— É aqui que nossos caminhos se separam. — quem o escuta falando assim, vai achar que isso é uma despedia de amantes. Que bobões vocês, nós apenas estávamos indo juntos para casa, porém chegou o momento em que o caminho que Ishida vai é para um lado e o meu para outro.

— Boa noite! — o comprimento e sigo para minha casa e ele para a sua.

Caminhava o mais rápido que minhas pernas podiam, estava ansioso para contar a Rukia sobre a casa que aluguei. Apesar de fazer tudo sem ela saber, tenho certeza de que minha esposa vai ficar feliz, afinal vamos ter nosso cantinho e Ichiro vai dormir em seu quarto.

A hora não era avançada, deveria ser quase sete da noite. Eu até que cheguei cedo em casa. Ao entrar escuto vozes vindo da sala, tenho que admitir que me surpreendi muito ao ver quem estava na sala com Rukia.

— Ukitake-san? — era o capitão de Rukia.

— Kurosaki Ichigo, há quanto tempo. Parabéns pelo bebê, seu filho é muito lindo. — ele segurava Ichiro.

— Obrigado! Estou surpreso em vê-lo aqui. — Eu realmente estava, não me lembro de já ter visto Ukitake no mundo dos vivos.

— Eu devia uma visita para Kuchiki desde que seu filho nasceu. Aproveitei que tinha uns assuntos para tratar com ela e decidi vir logo. — ele falava com seu tom calmo e um sorriso sereno no rosto. O capitão de Rukia era uma pessoa por quem  ela tinha muito apreço.

— Assuntos? De que tipo? — sempre que alguém da Soul Society aparece aqui em casa e diz que veio tratar de assuntos, nunca é coisa boa.

— É que...

— Depois eu te explico, Ichigo. — Rukia se intrometeu, parecia nervosa. — Melhor aproveitar a visita do meu taichou.

— Eu gostaria de ficar mais, Kuchiki, porém infelizmente não posso. Mais uma vez parabéns pelo lindo garoto. — ele entrega meu filho nos braços da mãe. 

— Eu acabei de chagar, fica mais um pouco Ukitake-san. Jante conosco.

— Adoraria, mas infelizmente não posso mesmo. — Ele vira-se para Rukia e fala: Pense bem no que lhe disse e quando tiver uma resposta me procure. — dito isso, se foi me deixando intrigado com esse tal assunto importante que falara com Rukia.

— Aconteceu alguma coisa? — indago assim que Rukia retorna a sala, pois tinha ido levá-lo até a porta.

— Ukitake taichou vai se aposentar para cuida melhor de sua saúde, ele quer me indicar como nova capitã da 13° divisão. — apesar da noticia ser muito boa, Rukia não parecia feliz.

— Isso é maravilhoso, Rukia! Você merece. — não conseguia conter o sorriso no rosto, estava realmente feliz por ela. Minha esposa é uma excelente shinigami e tenho certeza que vai ser a capitã mais forte de todo gotei 13.

— Eu me senti muito honrada por ter sido escolhida para ocupar o lugar do capitão. — não era impressão minha, havia mesmo algo incomodando Rukia, e ao julgar por sua voz melancólica não era nada bom.

— Se é assim então por que não parece estar feliz? Aconteceu alguma coisa?

— Ichigo... — Ela murmura meu nome, olha para mim e depois abaixa a cabeça. — Se eu aceitar substituir o meu capitão vou ter ficar na Soul Society. O cargo de capitã não é igual ao de um tenente que eu poderia fazer minhas obrigações e no final do dia estar em casa com você. Como capitã, terei de viver lá e dedicar boa parte do meu tempo ao meu esquadrão.

— Isso quer dizer que ficaria muito tempo longe de mim e Ichiro? — eu estava confuso, ainda não tinha entendido aonde Rukia queria chegar.

— Não. Eu não ficaria longo do meu filho, porque o levaria comigo.

O que? Ela disse que levaria Ichiro com ela para Soul Society? Mas e nossa família? Eu pensei que ela estivesse feliz vivendo ao meu lado. Eu não conseguia ter reação diante do que acabara de ouvir.

Continua... 


Notas Finais


Lá queridos! Queria avisar que não estou respondendo os reviews desdes últimos dias porque to numa correria só, vou viajar na quinta feira e só volto dia 21, mas não se preocupem que antes de viajar eu respondo todos.

Muito obrigada e por favor, comentem!

Beijos!


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