1. Spirit Fanfics >
  2. De Repente aconteceu >
  3. A Parte em que Rukia fica Indisposta

História De Repente aconteceu - A Parte em que Rukia fica Indisposta


Escrita por: Mara-Kuchiki

Capítulo 4 - A Parte em que Rukia fica Indisposta


No capítulo anterior:

— Eu tô melhor... — com certeza ela mentiu, não parecia nada bem.

— Nossa... você tá com a cara péssima. — senti o olhar assassino dela sobre mim.

— Eu queria examiná—la para ter certeza que está mesmo bem. — meu pai parecia tão preocupado. Sem motivos, Rukia era uma pessoa forte e só estava passando mal porque comia tudo que via pela frente. Essa gulosa.  

— Não precisa, eu já tô melhor. Vou deitar e amanhã tenho certeza que estarei bem melhor. — ela deu um sorriso amarelo para meu pai e foi para o quarto das meninas sem deixa—lo reivindicar.

— Já que ta tudo resolvido, vou dormir. — quando já tinha passado pelo velho o escuto me chamar.

— Ichigo?

— Que foi? — me viro para fitá—lo.

— Faz ideia do que Rukia—chan tem? — novamente ele fala sério.

— Ela deve ter comido alguma besteira na rua. — dito isso sigo para meu quarto, porém fiquei intrigado com a preocupação excessiva do meu pai com Rukia. Espero que amanhã ela amanheça mesmo melhor.

A parte em que Rukia fica indisposta

 

— Você tá gostando, Rukia? — eu sabia que sim, mas o desejo de ouvi—la dizer com seus lábios  era tão excitante.

— Sim, Ichigooo... Muito. Por favor, não pare. — ouvi-la gemer essas palavras fora tão gostoso que senti todo meu corpo arrepiar.

A pequena mão dela veio em direção ao meu rosto e fez um carinho. — Por que não fizemos isso antes, Ichigo?  — agora sua voz não era mais sexy, e sim doce, calma. Aqueles olhos azuis violeta me olham com tanta intensidade. Naquele momento me senti amado.

Abri meus olhos confuso sem entender bem onde estava. Olhei a minha volta e aquele era meu quarto e esse idiota que vos fala, eu que acabara de ter outro sonho ou lembrança da noite em que fiz amor com Rukia. Isso ainda vai me deixar louco.

Resolvo ignorar, ficar pensando não vai me levar a lugar algum. Pego algumas roupas em meu armário e sigo para o banheiro. Preciso de um banho bem frio e rápido, se é que você me entende. A que ponto cheguei.

Já na sala...

— Olha quem caiu da cama, Yuzu nem precisou ir te chamar hoje, Ichi-nii. Uma pena que é domingo, tinha que acordar cedo em dias de aula.

— Bom dia para você também, Karin. — me sento a mesa, coloco café em uma xicara e levo à boca. Pra falar a verdade nem tinha me lembrado de que hoje é domingo. Olho para meu velho e ele está calado tomando seu chá. Isso não é normal. — O que foi pai?

— Nada não, filhão. Papai está muito bem, olha. — se levanta e começa a fazer uns movimentos esquisitos. E o velho idiota volta ao normal. Recompõe-se e bebe o resto de seu chá, se levanta e diz a Yuzu. — Filha depois leva alguma coisa para Rukia-chan comer.

Agora que me lembrei que Rukia está aqui em casa. — Por que ela não veio comer aqui? Ta pensado que está em um hotel. — Que baixinha abusada.

— A Kuchiki-san quase não dormiu essa noite, Onii-chan. Levantou quase toda hora para vomitar.

— Que estranho, nunca a vi desta forma. Será que ela pegou a mesma doença do tiozinho shinigami?

— Eu lhe dei um remédio para os enjoos agora cedo e por isso ela está dormindo, medicação para enjoos dá sono. — explica meu pai. — Bom, vou indo.

— Indo para onde? Hoje é domingo e até onde sei a clinica não abre.

— Preciso levar umas amostras de exames para o laboratório assim vou poder pegá-los amanhã bem cedo. Mas não se preocupe que papai logo estará em casa. — fala como se eu me importasse com isso.

— Por mim pode passar a semana toda fora.

— Como você pode ser tão malvado com o papai, Ichigo. — e ele começa a choramingar. Eu deveria tê-lo deixado partir sem falar nada. Tsc.

— Pensei que estivesse com pressa, pai. — disse Karin.

— Verdade. Vou indo então. — ele pega sua pasta que estava na bancada da cozinha e sai em disparada. Santa Karin, me salvou de mais uma ceninha do meu velho.

 

Yuzu subiu com uma bandeja de café da manhã para Rukia fazer seu desjejum, mas a mesma voltou intocada, ela disse que Rukia ficou ainda mais enjoada quando viu a comida.

Algum tempo depois minhas irmãs saíram, elas até me disseram o que iam fazer, porém nem dei atenção. Estava mesmo preocupado com Rukia.

Decidi ir ver como ela estava. Bati algumas vezes na porta de seu quarto e não houve resposta, o que me obrigou a entrar. Ela estava deitada de barriga para cima com uma das mãos no estômago. Seu rosto ainda estava tão pálido. O que será que essa baixinha tem?

Fiquei parado por alguns segundos, talvez minutos, não se precisar, olhando para ela. Me sentia tão impotente por vê-la debilitada e não poder fazer nada para ajudar. As lembranças que tenho de Rukia é ela sempre cheia de energia e vigor.

— Ichigo? — ouvi a voz fraca dela chamar por meu nome e percebi que tinha acordado. Acho que não sou tão silencioso como imaginei.

— Oi. Ta melhor? — Rukia se sentou na cama recostando as costas na cabeceira.

— Eu não sei, meu estômago ta tão revirado. Não me lembro de ter me sentido assim outra vez.

— Por que não come alguma coisa? Talvez se sinta melhor. — ela realmente não parecia bem.

— Eu gosto tanto da comida de Yuzu, mas assim que ela entrou aqui com a bandeja de café da manhã só o cheiro me enjoou. — ela fez uma cara bem nojenta.

— Talvez um suco com torradas ou biscoito desça melhor. Eu vou pegar para você. — saí do quarto antes que ela falasse qualquer coisa.

— Pelo que vejo é a comida da Yuzu que te deixa enjoada. — Rukia tomou todo o suco e comeu as torras que trouxe para ela, não sobrou nem farelo.

— Não fala isso para ela, Ichigo. Eu gosto da comida de sua irmã, só que por algum motivo ela ta me enjoando.

— Eu não vou falar. Agora tenta descansar um pouco. Yuzu disse que você não dormiu bem a anoite.

— Não posso ficar na cama o dia todo. Tenho uma cidade para proteger, esqueceu?

— Relaxa. Eu não tenho nada para fazer hoje e vou cuidar de tudo para você. — vi um sorriso brotar em seus lábios e a imagem da minha boca sugando a dela veio em minha mente. Meu coração chegou acelerar. Mas que droga. Até quando isso vai ficar me assombrando?

— Arigatou, Ichigo. — Rukia voltou a deitar-se na cama e eu saí do quarto com a bandeja na mão.

— Ela comeu? — quando sai no corredor me deparei com meu pai parado de frente a posta do quarto das meninas.

— O que faz ai? Estava espiando? — falo revoltado. Isso é bem a cara desse velho descarado.

— Ichigo... — ele volta a falar em tom serio. Isso em um período de menos de vinte quatro horas vindo do meu pai não é nada corriqueiro.

— O que foi, pai? Quer me falar alguma coisa?

— Que tipo de relação você tem com Rukia-chan? — seu olhar tão serio sobre o meu me fez sentir uma frio na espinha. Por que dessa pergunta logo agora?

— Como assim que tipo de relação? Ela é minha amiga, o que mais seria? — que vontade de jogá-lo para o andar de baixo pela janela.

— Quando foi mesmo que a viu pela ultima vez?

— Eu não sei. Há uns dois meses ou quase isso. O que foi pai, por que tantas perguntas? — Eu estava confuso e irritado. Meu pai parecia sondar algo, mas o que?

— Ela nem veio me ver, como minha vida é triste. — ele não respondeu minha pergunta e saiu choramingando para seu quarto. O que eu fiz para merecer um pai tão surtado como esse? TSC.

Depois dessa conversa esquisita com meu pai passei boa parte de tempo em meu quarto, tinha que estudar, pois na próxima semana teria prova na faculdade. Rukia, após o almoço melhorou, até saiu com Inoue. Seja lá que lhe fez mal já passou, ainda bem. Não gostava nada de vê-la daquele jeito.

No dia seguinte...

— O velho já saiu? — aquilo era bom demais para ser verdade. Meu pai não estava na mesa do café para me azucrinar.

— Ele disse que tinha alguns exames para pegar no laboratório e depois ia fazer algumas coisas. — Karin me responde.

— Ele estava tão misterioso, acho que o papai arrumou uma namorada.

— Não seja boba, Yuzu. Quem em sã consciência vai querer o papai?

— Eu conheço algumas mulheres na Soul Society que adorariam se tornar a senhora Kurosaki. — escuto a voz de Rukia atrás de mim. Ela dá a volta na mesa e se senta de frente para mim. Fico feliz ao notar que seu rosto está mais corado.

— Só mesmo alguém de outro mundo para se interessar por meu pai. — Rukia me dá um chute por debaixo da mesa. — Ai, sua louca, qual é o problema?

— Fique você sabendo que seu pai é um partido mil vezes melhor que você e não fala das mulheres da Soul Society como se fossem de outro mundo. — ela resmunga.

— E não são? Elas moram na Sociedade das almas.

— Vocês são uns chatos, só vivem brigando. — reclama Karin.

— A culpa é toda do Ichigo que fica implicando comigo. — E o óscar de melhor atriz dramática vai para: Kuchiki Rukia. Que cínica.

— Vou indo, tenho um dia cheio. — Decido ignorá-la senão já sabem como isso termina né? E eu estou cansado de ser espancado.

— Eu também vou indo. — Rukia se levanta.

— Indo para onde?

— Isso não é da sua conta. — foi tudo que ela disse antes de cruzar a porta de saída. Tsc, baixinha irritante.

— Boa tarde. Hoje temos uma aluna nova que se mudou esses dias para Karakura. — e lá estava ela, o cinismo em pessoa fazendo cara de boa moça ao lado do professor. O que eu fiz para merecer esse carma?

— Olá! Meu nome é Kuchki Rukia. É um prazer fazer parte desta turma. — ela falava com aquele jeitinho todo doce que eu detesto. Como fico irritado quando Rukia faz isso.

Ouvi um “Seja bem vinda” em coro de todos os meus colegas de classe. O professor disse que ela podia se sentar onde queria e adivinha para onde ela veio?

— Posso me sentar ao seu lado? — disse como se nunca tivesse me visto na vida. Eu a fitei cheio de raiva e ela colocou a língua para fora e deu um sorriso bem travesso.

E no intervalo para o almoço...

— Faculdade é bem diferente da escola, Ichigo. Tão chato. — Eu guardava minhas coisas quando Rukia veio me encher.

— Eu não mandei você vir atrás de mim, agora aguenta.

— Onde vamos almoçar?

— Eu vou almoçar na cantina. Você pode comer onde quiser.

— Vou com você. A comida aqui é boa? Nem tomei café.

— Não tomou porque não quis.

— Não é verdade. Eu sinto meu estomago embrulhar só de lembrar o cheiro da comida de sua irmã.

— Você é uma fresca, ta acostumada com os luxos da mansão de Byakuya.

— Eu gosto das coisas deliciosas que Yuzu prepara, sempre gostei, mas... — Rukia fez uma cara de nojo, parecia que queria vomitar.

— Ta bem, não precisa continuar falando. Não quero vê-la vomitando. Só não deixa Yuzu perceber isso senão ela vai ficar chateada.

— E você acha que não sei disso?  Espero melhorar logo.

Enquanto Rukia falava eu recebi uma mensagem. Peguei meu telefone, era o velho.

— Que estranho.

— O que foi?

— Meu pai perguntou se você estava comigo. Eu respondi que sim e ele pediu para irmos agora para casa, que ele quer conversar algo muito importante.

— O que será que houve?

— Não sei, mas com certeza não é nada bom. — era visível a preocupação na face de Rukia e confesso que eu também estava. O que o idiota do meu pai queria comigo e a Rukia? Só havia um jeito de saber, indo até ele.

Assim que eu e Rukia chegamos em casa notei que meu pai não estava sozinho, pois no hall de entrada tinha um par de sapatos masculino que  não reconheci.

Caminhamos até a sala de estar e tal foi meu espanto ao ver quem era a pessoa que se encontrava sentado no sofá ao lado de meu pai.

— Nii-sama? — disse Rukia com os olhos arregalados. Ela ficou tão surpresa quando eu.

O que será que essa visita inusitada de Byakuya tinha de tão importante para meu pai me tirar da faculdade? Ao julgar pela expressão séria na face deles eu já ia ficar sabendo.

 

Continua...

 


Notas Finais


Oi gente!
Desculpa pelo horário da postagem! A Mara queria postar bem mais cedo, mas eu (adolf0) tava (estou ainda, na verdadekk) passando mal e não consegui revisar antes.
Boa leitura!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...