História De repente amor. - Capítulo 22

Nova York 05 de fevereiro

Domingo

Pov Tobias.

 

Conseguiram, Mari conseguiu rastrear o telefone e eles estão no meio de uma floresta que faz fronteira com o país vizinho. Robert está indo pelo ar com sua equipe e Mari e sua equipe por terra. Estamos logo atrás dela com nossos carros.

- Tobias dá pra dirigir mais devagar ? Pede o Zeke.

- Não, não dá. Respondo e piso ainda mais no acelerador.

(...)

Chegamos no local e desta vez estou preparado, peguei uma arma escondido da Mari, e quando eu encontrar Peter vou acabar com ele, deixando todas as balas que tiverem nesse pente naquele inseto. Sigo meu caminho com cuidado atrás da Mari, a mesma é muito ágil e segura sua arma como todo policial em ataque, preparada.

- Tobias não saia de trás de mim, sabemos que ele te quer morto e não sabemos como está Susan e Beatrice. Ela diz e eu concordo com a cabeça.

- AAAAAAAAHHHH...Escuto um grito que me arrepia até os ossos e o timbre é da Tris, minha Tris está sofrendo.

- Eles estão a seu norte Mari, estão mais próximos de você, vocês vão entrar e descer até o porão da casa, eles estão lá. Robert diz pelo rádio.

- Positivo, preparando para surpreender. Ela responde.

- Tobias, agora somos nós, Thiago e Felipe vão pela esquerda eu e Tobias pela direita, toma. Ela diz e me entrega uma arma que a pego com vergonha de dizer que já tenho uma nas minhas costas.

Vamos caminhando devagar tentando não fazer barulho, mas é quase impossível por causa dos galhos secos. Chegamos na porta e está entre aberta o que facilita as coisas. Mari olha para mim e afirma que é hora da ação, continuamos andando para o porão Mari sempre na frente e eu logo atrás empunhando minha nova arma carregada para descarregar no Peter.

- Se abrir mira, atire. Ela diz e eu concordo de bom grado já que quero o matar eu mesmo.

Descemos as escadas devagar escutando gemidos e eu me arrepio com isso, não quero ter que ver uma cena dessa, mas acho que Deus não gosta muito de mim já que vejo Susan e Tris jogadas encima de um colchão, elas estão nuas e desacordadas com sangue nas mãos, na cabeça, nas pernas e Peter olhando as duas se masturbando, que nojo eu tenho desse cara.

- Pronto já chega, agora vem aqui que eu te dou o que você quer. Escuto uma voz feminina familiar.

- Ah... Peter resmunga.

- É de família né esse pau gostoso. A voz diz novamente e quando dá a visão para Mari ela fica estática e sibila para eu "Nita e Ed". Fico estarrecido com isso eles fugiram também ? E ninguém avisa merda nenhuma ? Que porra.

- Agora sou eu, primo vamos dividir a Nitta e depois vamos cada um pegar uma delas, você pode pegar a loirinha e eu pego a outra, sempre quis fazer menage. Ed diz. E meu estômago embrulha e meu ódio aumenta a minha vontade é de entrar metralhando esses filhos da p***.

Volto a realidade quando Mari toca na minha mão me puxando para o momento decisivo.

- Vamos ali para o lado, elas vão dormir por mais tempo, estão cansadas. Peter diz e os três se afastam nus para outro lugar.

Essa é a deixa, andamos devagar para as meninas as enrolamos com lençóis eu pego Tris no colo e Mari consegue pegar Susan mas fica com as mãos ocupadas assim como eu. Caminhamos lentamente até a porta e quando saímos damos de cara com Thiago, Felipe e Robert.

- Peguem elas e as levem para o hospital de helicóptero. Robert diz para os rapazes.

- Peter, Ed e Nita estão transando lá em baixo. Mari informa.

- Matem eles. Eu digo com raiva.

- Mas Tobias não podemos... Robert tenta dizer.

- Eu não matei Nita e Ed da outra vez por sua causa e olha onde minha noiva grávida está agora, se é que ainda está grávida. Digo nervoso.

- Legítima defesa porra, eles iam atirar na gente. Mari diz e sorri para eu.

- Merda, vamos logo. Ele diz aceitando nossa oferta não tão sincera.

Engatilho minha arma e voltamos para lá.

- Eu pego o Peter. Digo.

- Eu a Nitta. Mari diz 

- E eu o outro. Robert conclui.

Descemos quietos e quando chegamos perto escutamos as vozes.

- Mas que porra se vistam logo, elas não podem ter fugido sozinhas e se o fizeram não devem estar longe. Ed diz.

- Eu não posso e não vou perder a Beatrice Prior de novo. Peter diz.

- Calem as bocas e vamos logo, somos foragidos ou esqueceram ? Não quero voltar para aquele lugar, assim que fugirmos daqui eu vou atrás do Tobias para matá-lo assim como matei o filho dele. Nitta diz e eu me equivoco indo para cima deles mas Robert me segura e acena que não com a cabeça e pede calma. Concordo e respiro fundo.

- Vamos logo. Ed diz e eles começam a se vestir rápido.

- Onde pensam que vão com tanta pressa ? Mari diz e aparece apontando a arma para eles os assustando.

- Quem é você ? Nitta pergunta.

- Calada, não lhe dei permissão de latir sua cadela, agora os três de joelho no chão, ou vou descer bala. Ela diz.

- Você é policial não pode fazer isso. Nitta diz.

- E quem vai saber disso ? Mari diz e atira em Nitta.

- O que você fez ? Ed pergunta. - Nitta fala comigo, você a matou. Ele conclui com voz de desespero.

- Assim como vocês vão morrer também, dois insetos. Ela rosna.

- Ah não mesmo. Peter diz e puxa uma arma enquanto Ed derruba Mari no chão.

- Sai de cima dela. Robert diz aparecendo apontando a arma também.

- Ótimo, agora vou matar dois polícias. Peter diz.

- E um cívil. Eu digo aparecendo e mostrando minha arma preta brilhante.

- Olha primo, o amante da sua mulher está mirando para você. Ed diz.

- Cale a boca Ed, se não percebeu estamos em desvantagem e a vagabunda da sua namorada está morta. Peter diz agarrando o a arma com vontade.

- Peter, meu desejo nessa hora é acertar uma bala bem no meio da sua testa, como pode dizer que ama Beatrice a fazendo sofrer desse jeito ? Você deixou ela perder o bebê ? Você deixou a Nitta matar meu filho ? Isso é amor ? Pergunto mirando a arma para ele e Robert para Ed.

- Tobias Eaton você apareceu na hora errada, a sorte de Matthew foi que mamãe pediu para eu não ir atrás dela, mas agora que minha mãe morreu eu pude ir atrás da mulher que eu amo desde meus 5 anos. Ele diz com olhar maluco.

- Primo não escuta ele, atira nessa gostosa logo, se morrermos pelo menos levamos alguém junto conosco.

- Vocês não vão me matar. Mari diz e sorri no meio do golpe.

- Não mesmo, troque ela comigo, ela não vale nada para você, já eu sou o homem que tem o amor da mulher que você ama. Beatrice ama a mim e não a você. Digo nervoso.

- Tobias não faça isso, Beatrice precisa de você vivo. Robert diz.

- Ela tem a família, e pode achar alguém para amar. Digo baixo.

- Não... Lembra o que disse para a Chris ? Ela não vai te perdoar Tobias. Mari tenta me convencer.

- E eu não vou me perdoar se algo acontecer com você. Digo. - Vamos Peter, vamos lá eu sei que quer me matar, sei que está louco para isso. Digo bravo.

- Eu não sou louco. Ele diz bravo.

- Imagina se fosse então. Digo debochado.

- Agora. Robert diz e eu miro para Peter e atiro, assim como Robert mira em Ed. e Mari lhe dá um chute forte e se abaixa na hora então Robert atira no Ed não acertando Mari.

Tudo isso durou um segundo, foi tudo tão rápido que nem percebi. Ed está caido no chão com o tiro que levou na testa, verifico se ainda está vivo e o mesmo está morto. Verifico Nitta e ela também está morta. Apenas Peter continua agonizando no chão.

- Eu te amo cerejinha. Ele sussurra. - Eu te amo meu amor. - Eu te amo estrela do meu dia. Ele continua. - Me...perdoa... Ele diz tossindo sangue.

- Adeus Peter. Digo e ele me encara sorrindo diabólico. 

- Não pensei que iria ter coragem. Ele diz ainda fraco.

- Acredite que eu vou cuidar dela como você nunca conseguiu, deveria ter ido se tratar. Digo e miro na sua testa encostando o cano frio da arma nele.

- Você não tem coragem. Ele sussurra.

- Ah tenho sim, na verdade descobri que eu vou amar te matar, por ter matado meu filho, por ter sequestrado minha mulher, por ter abusado de sua capacidade... Eu vou amar te matar. Digo por fim e atiro fazendo seu sangue espirrar para todo lado.

- Vamos embora daqui. Robert diz e me puxa tirando a arma da minha mão a limpando com um lenço.

- Vamos logo quero ver as meninas. Mari diz e sorri.

- Não mais do que eu. Digo para eles e sorrio.

Por mais estranho que pareça, não estou com a consciência pesada, talvez eu tenha pensado tanto em fazê-lo que quando o realmente fiz me senti feliz e bem, estou livre. Finalmente acabou...

 

Pov Susan

Estou desesperada por conta de Beatrice, eu já acordei faz algumas horas e nada dela acordar, ela sofreu bem mais que eu, deve ser por isso. Saio da minha preocupação por Caleb que entra no quarto e me abraça forte fazendo minhas costelas estalarem.

- Caleb minha costela. Digo fraco.

- Oh desculpe me desculpe. Ele pede e beija minha testa.

- Eu que devo pedir desculpa, a idiota da história foi eu, me pus em perigo e não ajudei minha amiga. Aliás ela já acordou ? Como ela está ? Pergunto.

- Ela está em cirurgia. Ele diz.

- Cirurgia ? Porque !? Peço.

- Parece que uma costela quebrada estava perfurando seus órgãos, e tiveram que fazer emergência e também por causa do bebê que ela perdeu. Ele diz triste.

- Oh não... Digo e soluço baixo.

Flashback on

- Agora vamos ver se você aguenta. Nitta diz e joga com força Tris na direção do chão.

- Joanitta para de fazer isso. Digo baixo chorando.

- O que foi ? Quer um pouco também ? Nitta pergunta.

- Não, ela não quer nada, é a mim que você quer destruir. Vamos lá faça comigo, diminua sua frustração em não ter meu marido para você. Tris diz debochando.

- Ora, ora, Peter não está aqui para te defender pequena magrela, quer um pouco de água ? Nitta pergunta rindo.

Arregalo os olhos ao ver Tris tossindo sangue.

- Se você matá-la Peter vai acabar com você. Digo nervosa.

- Ele está na minha, bem que Ed disse que ia ser moleza. Ela diz e sorri como se estivesse ganhado na loteria.

- Susan...Tris sussurra de olhos arregalados e vejo sangue nas suas pernas.

- Não, não, não... Digo baixo e começo a chorar.

- Qual é o motivo desse chorôrô ? É só sangue. Nitta diz como se dissesse que o dia está bonito.

- Ela precisa de um médico Nitta por favor ela está grávida. Digo apavorada.

- Você quer dizer estava não é ? Nitta diz e chuta a barriga de Tris.

- Para... Tris diz baixo num sussurro protegendo a barriga, ficando em posição fetal tentando defender o filho.

- Eu vou acabar com você. Me solta daqui. Peço brava e irada.

- Não não, estou muito bem aqui. Nitta diz e arrasta Tris pelos cabelos até o outro lado do porão.

- TRIS AGUENTA FIRME, ELES ESTÃO VINDO. Grito pra ela.

- Eles nunca vão encontrar vocês, já se passou sabe quanto tempo ? Um Mês e nada de ninguém nos achar. Nitta diz.

Vejo uma pequena luizinha brilhando e percebo ser um celular. Vou me arrastando até ela e pego o aparelho disfarçando, prendo ele no meio da corda das minhas mãos e fico quieta chorando baixo enquanto Nitta bate em Beatrice.

- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO ? Peter entra gritando.

- Nada meu amor, ela me desrespeitou estava dando uma lição.

- Peter ela matou o bebê... Digo séria e brava.

- Você não matou ele... Peter diz nervoso agarrando Nitta pelos cabelos e a carregando dali.

Aproveito isso e pego o celular vejo se tem sinal e vejo que tem até internet. Pesquiso por Marcus Eaton e disco o número que apareceu.

(...)

Flashback off.

- Susan ? Caleb me tira do topor.

- Desculpe. Sussurro para ele.

- Não tenho nada para te desculpar, já eu se não fosse minha criancisse não estariamos aqui agora, sinto muito pelo que lhe disse sobre o nosso bebê eu não quis dizer aquilo de verdade..

Não deixo ele terminar de falar, e o puxo para um beijo que senti tanta falta.

- Nada faz mais sentido para mim Caleb, depois do que passei e vi Beatrice passar ... nada é tão importante quanto ser feliz e curtir o momento pois não sei se vou estar aqui amanhã. Então vou parar de ser tão melindrosa e encarar os fatos. Digo para ele.

- Eu amo você... Quer se casar comigo ? Caleb diz me fazendo arfar de surpresa.

- Como é ? Pergunto.

- Sabe Susan, eu não queria pedir agora, queria ter um trabalho ter terminado a faculdade, mas depois de tudo isso, eu só quero ser feliz... Ele diz e me beija.

- Eu também te amo, muito... E eu aceito me casar com você. Digo chorando.

Nos beijamos até escutarmos batidas na porta.

- Ah desculpe. Tobias diz ao entrar.

- Não tem de quê, alguma notícia da minha amiga ? Pergunto.

- Não, ainda está em cirurgia, mas vim ver como você está se está bem ? Ele pede segurando minha mão e dando um leve aperto.

- Estou bem, e me desculpe se não consegui salvá-la antes dela perder o bebê. Peço com lágrimas nos olhos.

- Ei, ei, ei... Nada disso foi culpa sua, ao contrário eu vim aqui agradecer, obrigado por não ter desistido e ter conseguido ligar para meu pai. Você foi incrível. Ele diz com um sorriso brincando nos seu rosto.

- Por nada. Digo e coro de vergonha.

- Você é a minha super heroína. Caleb diz me encarando com um sorriso largo nos lábios.

(...)