1. Spirit Fanfics >
  2. De repente, amor >
  3. Capítulo 16

História De repente, amor - Capítulo 16


Escrita por: mrsomalley

Notas do Autor


Primeiramente gostaria de dizer o quanto eu amo e quero proteger esse gif rs.
Eae rapaziada! Morrendo de sono, mas postando o capítulo, porque vocês são topíssimos.
Boa leitura.

Ps: Vocês viram que eu mudei a capa (quase acabando, ok). Gostaram? Hehe

Xoxo ❤

Capítulo 16 - Capítulo 16


Fanfic / Fanfiction De repente, amor - Capítulo 16

~Alicia~

- Minha menina! - exclamou tio Robbie, assim que entrei pela porta de sua casa. Ela andou a passos largos até mim e me puxou para um abraço - Ah, como é bom vê-la outra vez.

- Também é muito bom te ver, tio Robbie.

Tio Robbie era minha imagem masculina que mais influenciou em minha vida. Ele me ensionou muitas coisas boas, dentre elas, andar a cavalo, e eu me apaixonei por isso logo de cara, graças a ele. Ele e tia Marie eram vizinhos da vovó, sempre a ajudavam, e quando meus pais me entregaram à ela, os dois demostraram serem pessoas boas e amorosas no primeiro momento. Não demorou muito para que eu me apegasse aos dois.

Meu tio se afastou do abraço e encarou Paulo, que ergueu as sobrancelhas, assustado, e eu abaixei a cabeça tentando reprimir um riso, já que aquilo não passava de uma brincadeira. Para muitos tio Robbie parecia um cada durão e bravo, para os que não o conhecia. Ele era o homem mais doce do mundo.

- Ei, rapazinho, como se chama? - perguntou, fingindo ser o cara mais bravo do mundo.

- P-Paulo, senhor, me chamo Paulo.

- E o que pretende com minha menina?!

- Robbie, não assuste o garoto dessa forma. - disse tia Marie, aparecendo na sala da porta da cozinha, com um pano de prato nas mãos. Aposto que tinha acabado de fazer um bolo, seu hobbie favorito, quando não estava cuidando dos cavalos. Corri até ele e à abracei - Como é bom te ver, minha menina. - ela disse, docemente. - Chegaram em boa hora, acabei de fazer um bolo.

- Foi o que eu pensei - eu disse, rindo brevemente.

- Paulo, não se preocupe com Robbie, ele ama assustar jovens interessados em nossa menina tanto quanto eu amo assar bolos - ela disse, e ele me olhou de canto, enciumado, fofo. - Venham, vamos comer.

Fomos todos pra cozinha e nos sentamos à mesa, tia Marie tinha feito um suculento bolo de chocolate, com calda, de chocolate.

- Mas eu ainda quero saber o que pretende com ela - disse tio Robbie.

- Bom, senhor, - começou, olhando pra mim de forma apaixonada - eu pretendo me casar com ela, ter filhos, e viver com ela até envelhecermos juntos. Pretendo vê-la alcançar seus objetivos, e pretendo estar junto dela quando seus sonhos forem realizado. Pretendo viver minha vida com ela, até a última batida do meu coração.

Abaixei minha cabeça sorrindo tímida. Geralmente eu não faria isso, talvez eu sorrisse por educação, ou acharia meloso de mais, entretanto, se tratava dele, e com ele era tudo diferente. Ele me fazia parecer uma adolescente de doze anos apaixonada pelo garoto mais lindo da classe. Só que a diferença é que eu não dava a mínima, se parecesse idiota ou não.

Levantei meu olhar pra Paulo, que estava com um sorriso de canto nos lábios, e, automaticamente, como o piscar dos olhos, sorri, olhando em seus olhos. Parecia um filme de romance, e eu sabia disso porque assisti muitos filmes de romance com minhas amigas, realmente muitos.

Tio Robbie e tia Marie olharam pra Paulo, que continuava me olhando, e então olharam pra mim, eu também permanecia o olhando fixadamente, ambos com um leve sorriso.

- Robbie, - ela disse, encantada - nossa menina está apaixonada.

                  (...)

Eu acordei naquele dia às exatas sete horas da manhã, pra que eu pudesse visitar vovó Amélia. Quando terminei o café, que foi bem rápido, tio Robbie levou a mim e Paulo até o hospital, onde chegamos em menos de uma hora. Logo fomos até a recepção, onde pegamos os adesivos de visitante, e a moça nos informou que era no segundo andar, quarto três. Chegando no quarto meus olhos se encheram de lágrimas, ela estava dormindo, com aqueles aparelhos de hospitais.

Paulo me abraçou.

- Ela vai ficar bem - ele disse, tentando me acalmar. - Mesmo se partir, e eu sei que você vai ficar bem também, meu amor, porque não precisa passar por isso sozinha. Estou com você, e sempre vou estar, tá bem?

Afastei-me de seu peito, e o olhei.

- Te amo.

- Te amo.

Ele beijou o topo de minha cabeça, e depois disso entramos no quarto, sentei-me em uma cadeira ao lado da cama, e a observei dormir, enquanto segurava sua mão, até que, em dez minutos, seus olhos se abriram lentamente.

- Vovó! - exclamei, como uma criança, e a abracei cautelosamente. - Não sabe como meu coração está explodindo de felicidade em te ver.

- Querida, senti sua falta.

- Ah, também senti a sua.

- Agora me diz, esse aí é o bonitão do Paulo, de quem você tanto fala? - questionou-me ela, sem perder a graça, mas ainda sim com a voz fraca.

- Vovó, não fale isso, ele já é egocêntrico o bastante - eu disse, e ela sorriu.

- É um enorme prazer em conhecê-la. Alicia também fala muito da senhora - ele disse. - Muito bem, por sinal.

- Está fazendo minha neta feliz?

- É o meu maior objetivo na vida, não precisa ter preocupação alguma quanto a isso, senhora. - ele ia dizendo - Eu a amo como nunca amei alguém, e não quero perdê-la nunca mesmo, já não posso imaginar uma vida sem ela. Alicia mudou minha vida, com sua personalidade forte, ao mesmo tempo doce e amável. Eu dou minha palavra que farei-a feliz.

Minha avó sorriu largamente.

Vovó Amélia sempre me disse que eu não merecia pouco, que eu merecia alguém que me dissesse o quão linda eu era, mesmo se eu tivesse acabado de acordar. Por isso sempre encrencou com meu último namorado, e não tinha medo de dizer que não gostava nem um pouco do nosso relacionamento. Ela viveu uma linda história com meu avô, infelizmente não o conheci, mas soube da sua trajetória amorosa e linda pelo mundo. Vovó Amélia sempre me contava sobre ele, sobre como soube a amar, como souber ajudar todos a sua volta. Eu sempre soube dele, de todos. Quando lembrei das coisas que ela me dizia, e quando vi seu sorriso, imaginei como estava feliz naquele momento.

- Vou acreditar em você, viu, garoto? - ela disse, e ele acenou com a cabeça positivamente, sorrindo. Então ela direcionou seus olhos a mim - Desde que você chegou a mim, Alicia, meu objetivo maior era ver você finalmente se encontrar, e ser feliz, sozinha, ou com alguém, e não posso descrever com palavras a sensação que sinto em ver que está alcançado. - e olhou pra Paulo outra vez - Olha, rapaz, se eu não estiver nesse mundo, você tem minha bênção pra levar ela ao altar.

- Vovó...

- Tá tudo bem, querida, se eu for hoje, ou amanhã, pra onde quer que eu for, estarei feliz, porque você está feliz, porque sei que esse rapaz cuidará de tudo para que você fique feliz, eu acredito nisso. Não se preocupe comigo, meu amor, eu ficarei bem. - ela disse, e, imediatamente, uma lágrima correu por meu rosto.

- Eu te amo.

- Também te amo, querida.

~Paulo~

Alicia passou o resto da tarde meio desanimada, não parava de pensar no que sua avó tinha dito, eu entendia, de certa forma, vovó Amélia era como a mãe dela, tinha a criado como sua filha, e eu imaginei perder minha mãe, não consegui. Então fiquei pensando no que fazer para animá-la.

- Ei, estamos no Texas! Vamos fazer alguma coisa - propus, a abraçando de lado. Estávamos sentado no sofá da casa de seus tios, eles não estavam lá, somente nós. - Me mostre esse lugar, o lugar onde você cresceu. Quero que me conte tudo pelo que passou aqui, menos os namorados, isso eu definitivamente não quero e bem preciso saber.

- Se eu disser não você desiste? - perguntou, e eu neguei com a cabeça, sorrindo. - Sendo assim.

Ela sorriu pela primeira vez desde que voltamos do hospital e me beijou brevemente, e então me puxou pelo braço, indo até a porta. Alicia me levou até seu cavalo Flash, ele era marrom, e era muito bonito. Então um garoto apareceu, junto de uma garota. Ele olhou pra Alicia da cabeça aos pés, e depois exibiu um sorriso de lado. O encarei, com ciúmes.

- Laura! - Alicia exclamou, indo ao encontro da garota - Quanto tempo, onde esteve?

- Usei minhas economias para ir à Paris, a cidade do amor. Tão romântico - ela disse, encantada. - Soube por tia Marie que você tinha se mudado pra Los Angeles, fiquei triste por não conseguir me despedir antes.

- Ah, tudo bem.

- Alicia, bom te ver, muito bom de ter - o garoto disse, fazendo meus olhos ferverem de ciúmes. Ele olhou pra mim, com expressão de deboche - E você, quem é?

- O namorado dela, Paulo, o namorado - eu disse, o provocando.

- Namorado! - exclamou Laura - Que romântico! A propósito, ignore-o, ele é só um incompetente inútil, e insensível. Apenas ignore-o.

- Bom, vou mostrar a cidade pro meu NAMORADO, tudo bem? - ela disse, dando ênfase na palavra "namorado", e pegando em minha mão. - E, Tyler, - Tyler - se você fosse a última pessoa no mundo, ainda sim eu não te escolheria. Tchauzinho - ela disse, ironicamente, mandou um beijo pra Laura, e me puxou de lá. - Pensei em uma coisa muito legal que podíamos fazer. Tatuagens!

- Ficou louca?!

- Não, é genial! Vem.

Então nós fomos até o centro, onde ficavam as lojas, e o estúdio de tatuagens. No caminho ela disse que em hipóteses alguma iríamos fazer tatuagens de casal, porque, segundo ela, além de ser completamente estúpido, também era clichê e bobo. Eu concordei obviamente. Quando chegamos Alicia entrou empolgada, e logo, depois de conversar com o tatuador, sentou-se no banco, e mostrou onde queria a tatuagem, no braço, a cima da dobra do cotovelo. Eu pensei, não, ela não vai fazer isso, quer dizer, não assim, sem pensar. Mas era Alicia, e Alicia não pensava, e era exatamente isso que a deixava ainda mais atraente.

Demorou um pouco para que ficasse pronta, e quando ficou ela ergueu o braço pra mim, era um coração humano, que seguia com uma linha de batimento, como aqueles que podemos ver em máquinas que medem batimentos cardíacos de hospital.

- Sua vez - ela disse, se levantando, depois de o tatuador ter feito o curativo.

Sentei-me no banco, o cara limpou onde eu queria minha tatuagem, que era no mesmo local que a de Alicia, porém abaixo da linha de dobra do cotovelo. Depois de higienizar tudo ele começou. Antes, eu tinha dito que queria um claquete, daqueles que são usados na produção de um filme, e ele passou lentamente a máquina com a fina agulha em minha pele. Era até que uma dor suportável.

                  (...)

- Ficaram incríveis! - disse ela, enquanto caminhávamos pela praça - Mas, quando resolveu fazer cinema, e não designer de games?

- Ah, verdade, esqueci de falar. Sei lá, gosto de jogos, mas também gosto muito de filmes, e fico todo ansioso só de me imaginar dirigindo um filme - respondi. - Eu acabei sendo selecionado pra faculdade de designer, mas cancelei, e fiz a de cinema. Estou esperando a resposta.

- Você pode fazer os dois.

- Tem razão.

No ensino médio eu nunca tive uma perceptiva legal pra uma faculdade. Eu sempre achei que iria fazer algo relacionado a jogos - até o início do ano essa era minha maior empolgação -, ou então, nada. Eu meio que expandi minhas expectativas, e Alicia ajudou muito em relação a isso. Enfim percebi que minha paixão é parea tanto pra jogos quanto pra cinema. Foi um pouco difícil largar a primeira opção, mas eu estava querendo apreciar novos horizontes. Isso não queria dizer que eu iria abandonar completamente a primeira opção.

- Sabe, -comecei, e ela segurou minha mão, e então começamos a caminhar - gostei bastante daqui. É um lugar legal, as pessoas são legais. O ambiente é gostoso, e a paisagem é linda. Enfim, acho que podíamos morar aqui depois que nos casarmos. - me olhou sorrindo, ainda sim surpresa - O que foi? Não me diga que pensou que eu não iria querer me casar com você, porque já falamos sobre isso antes - abaixou a cabeça, sacudindo-a - E também não me diga que não quer se casar comigo, porque é loucura não querer se casar com Paulo Guerra.

- Ah, é óbvio que é loucura! - revirou os olhos - Quem não iria quer se casar com um presunçoso, egocêntrico, narcisista, cabeça dura, e, - pensou - um super manézão que tem um fetiche em esbarrar em pessoas.

- Ou deve ser você que tenha um fetiche em esbarrar em caras presunçosos, egocêntricos, narcisista, e manezãos, mas que também são incrivelmente bonitos e sedutores.

- Tô achando lindo isso tudo de se assumir.

Rolei os olhos sorrindo e a peguei de surpresa puxando-a pela cintura para perto de mim. Desci meu olhar para seus lábios maravilhosos, e ela me olhou como quem queria dizer "Ei! Estamos em um lugar público". Mas acho que pensou melhor, já que em pouco tempo seus olhos já estavam fixadamente em minha boca. Com a mão livre afastei uma mecha caída de seu coque em seu rosto. E a beijei, já invadindo sua boca com minha língua.

Era mágico, tinha bastante pessoa naquela praça, mas era como se não tivesse mais ninguém a não ser ela e eu, como mágica. Bem, eu já sabia que ela tinha o poder de me tirar do mundo real, porém, ainda era surreal, e gostoso, devo dizer.

Então nós ficamos lá, nos beijando, enquanto nossas línguas travavam uma batalha deliciosa.


Notas Finais


Não queria falar agora não, mas tô ansiosa. Bom, estoy escrevendo uma nova fic Paulicia, que é completamente diferente dessa e provavelmente será mais longa (e também uma oneshot).
Enfim, quem ainda não me segue aqui, segue pra não perderem as novas fics que virão.
Acho que vocês vão gostar hehe.
Ah, e muito obrigada pelos comentários, pelo carinho de vocês. Isso me motiva ainda mais. Eu amo escrever, e ter o apoio de vocês é muito bom. Obrigada mesmo pessoal ❤❤

Até loguíneo ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...