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História De Repente é Amor - So In Love


Escrita por: Duhau

Notas do Autor


Hey, hey, hey !!! Eu disse que voltava, não disse? Pois bem, estou aqui e com um capítulo que até eu me surpreendi! Rs'
Fic em reta final, não vou dar a vcs uma estimativa de capítulos pq nem eu sei direito, mas conforme a história que tenho montada em minha cabeça, posso afirmar que ela está cada vez mais próxima do fim!

Bem, não vou me demorar, vcs devem estar loucos para lerem o capítulo, depois de um jejum de sei lá quantos meses! Hehe'

Agradecendo a galera que ficou aí comigo, não me abandonou mesmo com a minha demora, aos novos que me deram fav, obrigada e sejam muito bem vindos!

Dedico este capítulo a todos que me acompanharam e acompanham até aqui. Mas especialmente para a galera do All Fics e algumas do Prepon's Army que acompanham a fic.

Shay, Mel e Anny, vocês foram as que mais me cobraram, então tá aí o capítulo pra vcs, meninas! <3

Vou dar uma pausa em O Amor e o Poder, inclusive estou indo lá atualizar as informações, para focar aqui.

Até breve e como diz uma música do Projota chamada Até o Final, eu digo:
"Essa parada é muito séria, muito séria e eu sei que pra você também é, então fica tranquila que eu vou, mas sempre volto pra você, sempre..."

Boa leitura galera!

Capítulo 60 - So In Love


Fanfic / Fanfiction De Repente é Amor - So In Love

ALGUNS DIAS DEPOIS...

 

LAURA

 

Era chegado o dia do embarque para as gravações do filme, quer dizer, as filmagens começavam na segunda-feira em Palm Springs, eu estava embarcando sexta-feira para minha casa em Los Angeles para poder estudar mais um pouco o texto de minha personagem no filme de Danny. Ele havia vindo aqui em casa para trazer o contrato e conversar melhor comigo, o filme já estava em pré-produção e as gravações aconteceriam dia e noite a todo vapor. Eu faria a personagem principal, Lauren Smith. Ela é ex-agente da CIA e é casada com Tim Smith, que será interpretado pelo ator Christopher Meloni. Eles moram em uma vizinhança tranquila de Palm Springs tendo aparentemente uma vida bastante pacata, mas o que minha personagem não sabe é que o marido trabalha para a máfia e quando ele some misteriosamente, ela entra em contato com seu antigo chefe, o capitão Thomas Benson que será interpretado por Jason Beghe para pedir ajuda para encontrar o marido. Em consideração pela melhor agente que ele já teve, Thomas reúne parte de sua equipe composta pela perita criminal Sarah Russell, a analista Catherine Brown e o detetive David Willows personagens interpretados por Debbie Allen, Michelle Rodriguez e Danny – que também atuará no filme – respectivamente e é durante toda a missão que ela vai descobrindo a vida secreta de seu esposo.

Eu estava ansiosa e esse era um dos motivos pelo qual eu não estava conseguindo dormir a noite durante os últimos dias, os outros eram o dia do casamento se aproximando e a minha ausência, não queria ter que deixar Taylor em Nova York. Eu havia convencido ela a ir comigo o final de semana para LA mas ela voltaria na madrugada de segunda-feira, pois comigo gravando o filme, ela ficaria sozinha com a mãe dela e a minha, para acertar os detalhes finais da nossa cerimônia. Às vezes eu penso “coitada dela” mas não é apenas por deixar tudo em cima dela, pois fiz ela prometer que quando ela precisasse, ia me ligar pra ajudar ela com qualquer coisa, mas ficar sozinha com a minha mãe e a dela – principalmente a dela – ia enlouquecer minha noiva antes do dia do casamento!

- Obrigada. Sabe, por atender o meu pedido em ir ficar esse final de semana comigo em LA, eu não queria ficar longe de você. – Já estávamos dentro do avião aguardando a decolagem, e eu me via mais uma vez com vontade de mostrar o quão feliz eu estava por poder ficar mais um pouco ao lado dela.

- Eu iria mesmo que você não me pedisse. E se eu não tivesse mesmo que ajustar os detalhes finais do nosso casamento, eu ficaria lá com você. Além de evitar saudades, ainda descansaria da agitação de Nova York. – Ela me respondeu sorrindo.

- Eu te amo! – Nos beijamos.

“Senhoras e senhores, bem vindo ao vôo 3223 com destino a Los Angeles.”

Nos calamos quando começamos a ouvir a aeromoça passar as instruções de emergência sobre o vôo, para que pudéssemos prestar atenção em cada palavra. Eu não era o tipo de pessoa que amava andar de avião, mas suportava bem os vôos. Já Taylor, preferia ir de ônibus e demorar sei lá, uns dois dias pra chegar, do que ir de avião e chegar em algumas horas, apenas para manter os pés no chão, literalmente. Eu achava isso uma graça, quando ela não tentava quebrar os ossos da minha mão, tamanha era a força com que ela apertava.

 

XxXx

 

- Taylor... Amor... Pousamos! – Tento acordá-la assim que o avião pousa no LAX.

- Ótimo. Adoro estar com  meus pés em terra firme! – Ela fala assim que me ouve.

- E eu adoro ter minhas mãos livres e meus dedos inteiros! – Solto uma piada.

- Eu jamais os quebraria... São muito valiosos para mim! – Taylor me dá um sorriso sapeca, logo entendo o que ela quer dizer e sorrio de volta.

Depois de fazermos todo o procedimento comum em um aeroporto para pegar nossas malas, seguimos para casa dentro de um táxi. O motorista parece nos reconhecer, porém é bem discreto e sem falar muito, nos leva até o destino lhe informado. Satisfeita com o seu serviço, eu dou-lhe um valor a mais além do preço da corrida, como forma de agradecimento por toda sua cordialidade durante o trajeto até em casa.

Assim que entro em casa, me jogo no sofá ao lado de Taylor, ambas estamos cansadas da viagem e não pensamos em nada além de uma boa tarde de descanso.

- Estou com fome! – Ela rompe o silêncio.

- Eu também. Mas não estou afim de cozinhar, podíamos ter ido a um restaurante direto do aeroporto! – Concluí. Eu realmente não estava coma mínima vontade de ir pra cozinha.

- Cheia de malas? Impossível! Pede alguma coisa naquele restaurante chinês que a gente gosta e está bom... – Ela se virou para mim. Essa era uma das coisas que eu gostava na minha noiva. Ela não era do tipo que tinha preferências, na verdade ela não esquentava muito a cabeça. O negócio dela era praticidade.

- Tudo bem. Alguma preferência? – Perguntei já com o telefone na mão.

- Não. O que você pedir pra você, peça para mim e está ótimo. Enquanto isso, tomarei um banho. – Ela me respondeu e saiu diretamente para o banheiro no andar de cima, levando suas malas.

Não demorei muito e pedi a comida. Pedi certa urgência, meu estômago não podia esperar e do jeito que eu conhecia a Tay, com certeza o dela também não. Assim que desliguei o telefone, peguei minhas malas e subi também para o quarto. Haviam se passado 10 minutos e Taylor ainda estava no banho.

- Taylor meu amor, eu também quero tomar banho! – Gritei da cama.

- Usa o outro! Não vou sair daqui tão cedo! – Ela me gritou de volta.

- Okay... – Falei baixo para eu mesma.

Abri a mala e peguei um short bem levinho e largo e uma regata também leve e larga. Estava muito calor para usar roupas apertadas e eu ficava agoniada com isso. Optei por tomar banho frio, mas foi como se eu estivesse tomando ele quente, pois a água de fria não tinha nada, provavelmente devido ao calor insuportável que estava fazendo em Los Angeles. Ao contrário de Taylor, não demorei mais que 5 minutos no banho, justo por causa da temperatura, porém o tempo que passei debaixo d’água foi totalmente relaxante. Uns dois minutos depois a comida chegou. Paguei o motoboy e logo entrei, o cheiro estava me matando e tudo o que eu mais queria era atacar aquela comida em minhas mãos.

- Taylor, a comida chegou! – Dei outro grito, dessa vez da escada.

- Já estou descendo! – Pela sua resposta, concluí que já tinha saído do banho.

Enquanto esperava, preparei a mesinha de centro que possuía na sala. Comeríamos ali mesmo, sei que Tay não ia se importar em sentar no chão para isso, se bobeasse, ela comia em pé encostada em qualquer parede! Assim que acabei, ela apareceu no cômodo onde eu a esperava.

- Nossa, esse cheiro está delicioso! O que você pediu? – Ela franziu as sobrancelhas.

- Um prato chamado Dan Dan Mian. Pelo o que entendi, há macarrão e carne. – Ri. Mas era mais pela admiração dela estar vestida com um vestido simples e florido, do que pela minha breve explicação do prato escolhido.

- Ótimo. Do jeito que eu estou, comeria até pedra! – Taylor me sorriu e sentou no chão, de frente para a mesa e eu fiz o mesmo, mas sentando do outro lado, de frente para ela.

Comemos com vontade e no final estávamos totalmente satisfeitas. A comida estava uma delícia e foi digna de elogios entre nós. Depois de arrumarmos tudo, tanto a bagunça da sala quanto as malas que desfizemos, decidimos deitar para relaxar um pouco e acabamos dormindo. Foi algo de duas horas, apenas para realmente descansarmos da viagem. Acordamos devido ao meu celular ter tocado, era Danny.

- Fala Danny. – Disse ainda com voz de sono.

- Nossa, você já me tratou com mais carinho! – Ele resolveu ser sarcástico.

- Eu estava dormindo. – Falei. Ele sabia que eu ficava de mal humor se ligassem me acordando. A única exceção era Taylor.

- Já entendi... Eu estou ligando para saber se já está em Los Angeles! – Sua voz era animada, ao contrário da minha.

- Sim, cheguei hoje no início da tarde. Por que? – Perguntei curiosa.

- Porque estou pensando em fazer uma pequena reunião aqui em casa entre os atores, para se conhecerem melhor. – Já imaginei no que essa reunião ia dar – Danny, eu e Taylor estamos cansadas, não estamos muito afim de festas! – Tentei escapar.

- Não é uma festa, é uma pequena reunião. Acabará cedo! Traga Taylor, aposto que ela irá adorar conhecer o elenco que vai contracenar com você! Olha, vai começar às 19 horas e todo mundo já confirmou, só falta você! – Eu olhei no relógio, era 15h15min. Eu sabia que não conseguiria escapar de sua insistência então decidi optar por pensar antes.

- Olha, eu vou falar com a Taylor. Te mando uma resposta por mensagem, tá bom? – Não dei esperanças, não sabia se Taylor ia topar ir comigo.

- Tudo bem, vou ficar aguardando! – Notei que Danny tinha um tom de voz vitorioso, como se eu tivesse dito que sim.

- Tá bom. Agora preciso desligar. Abraços! – Estava louca para desligar o celular e voltar para os braços de minha futura esposa.

- Abraços! – Assim que Danny se despediu, desliguei o telefone e joguei pelo criado mudo.

Olhei para Taylor, seu olhar era curioso.

- Então, festinha hoje na casa dos Masterson? – Sabia o que isso significava, ela achava que meu ex estaria por lá.

- Ciúmes? – Perguntei sorrindo.

- Jamais! – Ela disse franzindo o cenho.

- Aham... – Fingi que acreditei – Mas não, o Danny quer fazer uma pequena reunião para o elenco se conhecer antes das filmagens na casa dele. Parece ser algo pequeno, vai começar cedo, umas 19 horas. Ele disse pra eu te levar, para você conhecê-los também, mas a real é que eu não estou com nenhuma vontade de comparecer! – Tentei ser o mais sincera possível.

- Mas você deveria ir. Até porque seria falta de educação não comparecer. – Senti que ela queria me convencer.

- Mas eu não quero ir sem você! – Fiz manha.

- Laura... – Ela ia falar algo.

- Por favor! – Mas eu interrompi antes.

- Odeio quando você faz essa cara de gato de botas... Tá bom, eu vou! – Ela disse se dando por vencida.

- Obrigada! – Lhe enchi de beijos. Não por ela ter aceitado ir comigo, mas porque ela estava me incentivando.

Mandei uma mensagem para o meu amigo como combinado minutos antes e depois eu e Taylor decidimos por ficar mais um pouco na cama, os beijos se aprofundaram e não demorou muito  para eu estar no meio de suas pernas. Era impossível se controlar ao lado dela, a vontade era de fazer amor o tempo todo e não parar nunca de tão linda e perfeita que ela é!

Quando vimos, já eram 17h30min e decidimos que era hora de começarmos a pensar em nos arrumar. Mulher demora e quando se tem a Taylor, pode apostar que você vai se atrasar! Quando já era 18h30min eu já estava pronta. Optei por uma calça de couro preta, uma bota da mesma cor e uma blusa me manga curta com uma estampa mais alegre. Como maquiagem, fiz apenas o básico. Destaquei os olhos fazendo com o lápis de olho o chamado “olho gatinho” e dei destaque aos meus lábios com um batom vermelho mate. Os cabelos eu apenas joquei para o lado deixando-o um pouco volumoso por causa disso. Minhas unhas um pouco maiores e pintadas em tom café, ajudaram no look.

Eu fiquei sentada na sala, esperando por ela e pensando que eu já deveria estar acostumada, era assim sempre que tínhamos que sair e depois de casadas não duvido que ela vá mudar. Eu ficava impressionada com a minha paciência em relação a espera, logo eu que sempre odiei esperar qualquer um, até minha mãe. Mas mais uma vez, com a Taylor era diferente, como sempre.

Para evitar de ver o tempo passar, resolvi acessar minhas redes sociais. Era fofo ver os fãs postando fotos, fazendo montagens e criando memes com nossas imagens. Não digo só minhas e da Taylor, mas de todo o elenco da série e também dos próprios personagens de Orange. Me divertia com os gifs e suas legendas também, os fã clubes também faziam lindas homenagens e nos marcava, eu ficava muito lisonjeada com isso. Como sou uma pessoa curiosa, fui ver os perfis de algumas das minhas amigas de elenco. A mais louca era sem dúvidas a Natasha. Seu Instagram só tinha imagens e vídeos engraçados e sem noção, ela é completamente louca. Passado alguns minutos, já eram 18h45min e quando eu me preparava para gritar por Taylor, ela me aparece linda, em um vestido modelo tomara que caia todo branco com o detalhe de uma faixa azul escuro na altura do busto. O comprimento do vestido era alguns dedos acima do joelho, eu diria uns três mais ou menos. Sua sandália era da mesma cor predominante de seu vestido e sua maquiagem era simples como a minha, mas destacando seus olhos da cor do oceano e em sua boca um batom nude. Seus cabelos estavam ondulados nas pontas. Ela estava linda, parecendo um anjo e eu estava de boca aberta, quase babando com certeza.

- Então... Vamos, bad girl? – Ela brincou se referindo a forma que eu estava vestida.

- Va-Vamos... – Deixei o celular cair no chão.

- Você ta quase babando aí... – Ela riu.

- E você está parecendo um anjo de tão linda... Valeu a pena toda essa espera! – Elogiei.

- E você está um tesão vestida assim. Se não formos agora, não iremos mais porque estou tão excitada que sou capaz de te agarrar aqui e agora! – Sua voz sensual fez o meio de minhas pernas latejar, o ar me faltou e eu me arrepiei toda.

- Então melhor a gente ir... Deixa isso pra mais tarde! – Tentei me recuperar e logo Taylor percebeu, ela sabia como me provocar e usava sempre isso a seu favor.

Peguei meu celular que lembrei que estava caído e em seguida a chave do carro que eu sempre deixo na garagem de casa para quando vou para lá, me facilita a vida e não preciso alugar um carro para passar apenas alguns dias.

Saímos de casa 19h em ponto. A casa de Danny era mais ou menos a uns 20 minutos da minha, por isso não demoramos a chegar lá. Fomos recebidos com bastante festejo pelo anfitrião, todos estavam com seus respectivos pares, exceto uma. Como imaginei, não seria uma pequena reunião, estava mais para uma festa, claro que com poucos convidados – apenas os atores e a equipe técnica do filme – porém com muita bebida e comida também. Não demorou muito para Danny sair nos apresentando para todo mundo.

- Laura, este é Christopher Meloni. Ele fará o marido de sua personagem. Christopher, essa é Laura Prepon, a sua esposa no filme! – Fui apresentada a um homem alto, olhos claros e fisionomia bem marcante.

- Prazer Laura. Essa é minha esposa, Sherman. – O homem foi simpático.

- O prazer é meu. Essa é minha noiva Taylor! – Fui simpática e apresentei minha mulher com muito orgulho.

- Muito prazer! Conheço vocês da série, preciso lhes dar os parabéns! Não deve ser fácil interpretar presidiárias que além de conviver com seus próprios fantasmas do passado, precisam tentar sobreviver as dificuldades do dia a dia dentro de uma penitenciária. As atrizes são ótimas e vocês tem uma química incrível em cena e pelo visto, fora dela também. Fico feliz por vocês! – O ator nos elogiou tanto que cheguei a ficar tímida.

- Obrigada, mas o mérito é todo de Jenji Kohan, a criadora da série. Sem ela, nada disso seria possível! – Taylor se pronunciou – Eu o conheço de Law e Order: SVU. Confesso que adoro, é uma série bem intensa e que trata de um assunto bem forte. Todos vocês que fazem a série estão de parabéns! – Ela terminou de falar.

Estávamos trocando alguns elogios quando Danny chamou mais um ator, este um pouco mais velho, aparentando um pouco mais de 50 anos e estava com sua esposa também. Eu o conhecia e confesso que era uma grande fã.

- Este é Jason Beghe, ele faz a série Chicago P.D interpretando o sargento Voight, mas no filme será seu antigo chefe da CIA, Jefferson Saboya. – Acho que nesse momento eu virei uma tiete.

- É um prazer enorme conhecer você! Sou uma grande fã de seu trabalho, assisti Phantom: A Última Missão e adorei! – Não me segurei de felicidade. – Essa é Taylor, minha noiva! – Quase esqueci de apresentá-la.

- Prazer! – Ela se restringiu a dizer, sorrindo.

- O prazer é todo meu em conhecer as duas. E obrigada pelo elogio, Phantom foi um grande trabalho, assim como Chicago P.D. – Ele me sorriu – Em seguida, chegou uma mulher extremamente linda, não mais que a Taylor, claro, mas muito bonita. Ela tinha a pele aparentemente um pouco bronzeada, olhos bonitos e lindos cabelos negros encaracolados – Essa é Angie, minha esposa. – Jason apresentou – Angie, esta é Laura Prepon, com quem irei contracenar no filme e sua noiva, Taylor Schilling. – Ele nos apresentou.

- Prazer em conhecê-las! – A mulher que parecia mais nova que o marido, respondeu.

- O prazer é nosso! – Taylor respondeu por mim.

- Laura quer uma bebida? – Danny me perguntou.

- Quero sim e você sabe qual! – Disse em tom de brincadeira.

- E você Taylor? – Meu amigo se dirigiu a loira ao meu lado.

- Agora não. Preciso pegar leve, já vi que quem vai voltar dirigindo hoje sou eu! – Tay ironizou.

- Tudo bem! Vocês poder vir comigo até o mini bar, se quiserem! – Ele nos chamou.

- Claro! – Sorri para o Danny – Com licença! – Pedi as duas pessoas a minha frente.

Alguns passos depois, estávamos a alguns metros da piscina de sua casa, onde se encontrava o mini bar. Eu peguei minha vodka e Taylor optou por um coquetel sem álcool, com certeza ela levaria o carro esta noite. Depois de conversarmos algumas amenidades, fomos apresentadas a mais um casal.

- Laura, estes são... – Danny ia começar a nos apresentar

- Debbie Allen e Norm Nixon! – Interrompi -o.

- Isso mesmo. – Danny se surpreendeu.

- Desculpe, é que eu adoro esportes e sou grande fã sua, pra mim foi um dos maiores jogadores de basquete da NBA pelo Los Angeles Lakers! – Disse animada.

- Muito obrigada! – Ele me respondeu com um sorriso.

- E eu sou uma grande fã de Grey’s Anatomy! É um enorme prazer conhecê-la e confesso que agora me deu um pouco de inveja da Laura contracenar com você! – Taylor descontraiu.

- Obrigada! – A mulher sorriu e respondeu. Taylor estava sendo uma completa tiete.

- Debbie, essa é Taylor a noiva de Laura! – Danny apresentou.

- Prazer, você é tão linda quanto a Laura. Formam um belo casal! Meus parabéns, desejo toda a felicidade para as duas! – A senhora negra, de cabelos curtos e aparentando ter um pouco mais de 60 anos, foi simpática.

- Muito obrigada! – Eu e Taylor agradecemos juntas.

O casal pegou uma bebida e se retirou. Eu, Danny e Taylor voltamos a conversar, dessa vez falávamos dos preparativos do casamento. A empolgação tomava conta de nós quando tocávamos no assunto.

- Taylor, você conseguiu fisgar a Prepon de vez! Aposto que Marjorie está imensamente feliz! – Danny comentava com um sorriso no rosto.

- Eu tive sorte, só isso! – Taylor foi feliz em sua resposta.

- Sorte tive eu, de uma mulher tão linda ter me dado bola! – Brinquei – Minha mãe tá tão feliz que fez questão de se juntar à mãe de Taylor e ajudar em cada detalhe do casamento! Está sempre arranjando novas idéias! – Falei empolgada.

- O amor é lindo e dona Marjorie é empolgada! – Meu amigo brincou.

Nesse instante, ouvi uma voz doce mas também sensual falar.

- Me vê uma dose de whisky, por favor! – Bebida forte para uma mulher tão jovem. Pensei.

- Ora, ora... Michelle Rodriguez, até que enfim te achei! – Danny se virou para falar com a morena de altura mediana e cabelos longos e pretos.

- Estava por aí... – Ela riu e logo me olhou.

- Está sozinha? – Meu melhor amigo perguntou pra ela.

- Sim... Sabe como é, solteira e ninguém de interessante para me fazer companhia! – Mais uma vez senti uma olhada dela, dessa vez acompanhada de um sorriso.

- Fiquei sabendo do término do seu namoro com a Cara Delevingne... É uma pena, até que vocês faziam um casal bonito! – O comentário de Danny fez a moça mudar de feição.

- Incompatibilidade de agenda, fica difícil... – A atriz parecia desconcertada.

Eu não sabia muito da vida pessoal dessa atriz que já tinha ouvido falar, porém já ouvi que ela teve problemas com drogas, por isso não acreditei muito na resposta que ela deu.

- Entendi... Bem, esta é Laura Prepon, você terá umas cenas com ela. E essa é Taylor Schilling, sua noiva! – Enfim fomos apresentadas.

- É um prazer contracenar com você... Conheço alguns de seus trabalhos e confesso que sou fã da franquia de Velozes e Furiosos! – Comentei.

- E eu sou fã de Orange Is The New Black... E minha personagem favorita é Alex Vause. – Ela disse se insinuando e ao apertar minha mão, fixou seus olhos nos meus.

Alguns instantes depois, Danny se retirou deixando apenas nós três. Michelle não fazia questão de disfarçar que estava dando em cima de mim, mesmo com Taylor ao meu lado. Eu tentava desviar de suas investidas e algumas das vezes que Taylor respondia as perguntas da atriz por mim, eu notava um tom de ciúmes em sua voz, o que parecia provocar a outra atriz de modo positivo para irritar mais ainda a Tay. Por volta das 21h decidimos ir embora. Demos a desculpa de estarmos cansadas por termos chegado no mesmo dia, o que não era de fato mentira, porém eu sentia que se ficasse mais um pouco, Taylor voaria no pescoço daquela garota e isso não ia ser nada bom.

- Não gostei dessa atriz. É muita cara de pau, dar em cima de você na minha frente! – Taylor disse assim que entramos no carro.

- Relaxa. Eu não dei nenhuma atenção a ela... – Falei rindo.

- Eu acho bom... E eu juro Laura, que se você der alguma condição pra ela durante as filmagens desse filme, você é uma mulher morta! – A cara de brava da Taylor foi tão engraçada, que eu não resisti em soltar uma gargalhada.

- Você fica linda com ciúmes, sabia? – Disse ao pé de seu ouvido e pude notar o arrepio de sua pele.

- Laura, para. – Ela fechou os olhos e tentou falar sério.

- Por que? – Perguntei enquanto beijava seu pescoço.

- Porque eu estou dirigindo. – Ela falou entre pausas.

- Isso não impede nada... Só se concentra na estrada... – Beijei seu colo e desci minha mão para o meio de suas pernas.

- Por favor Laura... – Taylor começava a me implorar.

- Você quer mesmo que eu pare? – Coloquei sua calcinha já molhada de lado e comecei a brincar com seu clitóris.

- Nã-Não... – Ela disse entre falhas, eu já sentia sua excitação.

- Então eu vou continuar bem devagar... – Penetrei-a com um de meus dedos.

Taylor tentava se controlar, mas ela soltava leves gemidos. Com minha outra mão livre, abaixei um pouco o seu vestido e abocanhei seu seio direito. Era excitante fazer amor com Taylor enquanto ela dirigia, pois seus gemidos eram cada vez mais intensos. A estrada estava vazia, o que me dava mais liberdade de brincar com ela dentro do carro. Em poucos minutos a fiz gozar intensamente. Ajeitei sua roupa e chupei cada parte de seu líquido que se encontrava em meu dedo, saboreando seu gosto.

- Isso não se faz... – Ela disse enquanto estacionava o carro na garagem.

- Se faz sim, e você adorou! – Respondi com um sorriso safado.

- Sim, mas agora você vai pagar por isso! – Ela me falou assim que entramos em casa. – Assim... – Disse me jogando no sofá.

Taylor pulou em cima de mim e de modo selvagem começou a arrancar minha roupa. Eu estava sedenta por ela, queria cada vez mais e tinha conseguido despertar seu melhor lado no sexo. Eu sabia que aquela madrugada, seria apenas eu e ela nuas, em todos os cômodos da casa possíveis com direito a marcas em todo o corpo no dia seguinte.

                                                                 

XxXx

 

O dia amanheceu e como sempre, eu acordei primeiro que Taylor. Saí da cama com cuidado para não acordá-la e ao abrir a janela, constato que há um sábado lindo lá fora. O Sol maravilhoso reluz na pele daquela que eu amo e penso na sorte que terei em casar com ela dentro de um mês mas ao mesmo tempo, na dificuldade que terei de ficar longe dela durante esse mesmo tempo.

Fui até o banheiro para pôr em prática meu hábito diário e foi ao lavar o rosto que  constatei que possuía uma marca bem avermelhada sobre minha pele em cima de meu ombro esquerdo, assim que levantei meu rosto para me olhar no espelho. Quando me lembro o motivo, sorrio. Será uma boa lembrança que guardarei quando ela tiver que ir embora e me deixar só, por aqui.

- Você só com essa regata transparente me deixa excitada... – Ouço uma voz doce bem no meu ouvido e logo observo os braços envolvidos em minha cintura – Uau, eu fiz isso? – Taylor me pergunta ao olhar a marca que me deixou.

- Sim, mas não ligo! – Me viro pra ela, envolvo meus braços em seu pescoço e sorrio – Bom dia... Você está uma delícia nesse blusão! – Dou um selinho rápido nela.

- Foi a primeira coisa que achei... E nem me dei ao trabalho de fechar! – Seu tom sedutor me atiçou.

- Eu percebi... – Respondo e não consigo evitar de morder meus lábios involuntariamente.

- Que tal um banho? – Ela me pergunta com um sorriso.

- Eu topo! Vamos? – Tento puxá-la pelo braço.

- Deixa eu pelo menos escovar meus dentes e lavar meu rosto primeiro! – Taylor franziu as sobrancelhas divertidamente.

- Tá bom... Ainda não terminei de fazer minhas coisas. Usa o banheiro lá de fora! – Dou um tapa em seu bumbum.

- Tá bom, eu já to indo! – Ela dá um pulo e sai mordendo os lábios.

Na verdade, apenas penteio e faço um coque em meu cabelo mesmo deixando uns fios soltos por teimosia deles e não minha. Preparo a banheira, alguns sais de banho com essências florais em uma água quente, porém na temperatura ideal e já entro antes de Taylor. Em seguida ela aparece, retirando a única peça que veste e deixando-a cair tão sensual que eu já noto que Taylor acordou disposta a continuar nossa noite, o que eu não via mal algum.

- Pensei que fosse me esperar... – Ela foi entrando na banheira enquanto amarrava seu cabelo também em um coque.

- E estava, não fiz nada além de entrar antes que a água esfriasse! – Respondi ajeitando-a entre minhas pernas.

- Eu estou mordida na minha barriga. – Tay comenta comigo.

- Jura? Fui capaz de algo assim? – Me fingi de surpresa com meu ato.

- Você sabe que sim... – Ela me olha.

- Pelo visto, pegamos leve dessa vez... Não há muitas marcas em nós! – Brinco.

- É, pelo visto sim... – Ela vira pra frente ficando de costas para mim – Huumm... Isso é tão bom... – Taylor inclina a cabeça para trás e com os olhos fechados, se referindo a massagem que faço em seus ombros.

- Eu sei... E posso fazer melhor se quiser... – Começo a beijar o mesmo ombro que massageio.

- Seisim... E desse jeito... Sabe que eu... Não consigo... Resistir! – Ela já tem uma certa falha em sua voz.

- Então não resista... – Mordo sua orelha – Se entregue aos seus desejos! – Sussurro.

Desço minha mão para suas pernas, primeiro massageio o interior de sua coxa e depois aprofundo uma delas mais para o meio das mesmas. Noto que ela está molhada e não é da água que cobre nossos corpos. Uso meus dedos para brincar com seu clitóris. Com minha outra mão, introduzo dois dedos meus nela e na mesma intensidade que os impulsiono dentro de si, eu fricciono meu sexo nela por trás. Me encontro tão excitada quanto ela, logo noto que involuntariamente, deixo uma de minhas mãos livres para pegar em seus seios e massageá-los, nos deixando mais excitadas.

- Laur... – Ela geme sem conseguir completar meu nome.

Ela vira sua cabeça para mim, eu lhe dou um beijo, mordo seu lábio e sugo sua língua.

- Eu te amo tanto... – Sussurro para ela.

Sinto que Taylor está próxima e eu também. Logo ela retira minhas mãos dela e se ajeita, se virando para mim. Suas pernas por cima da minha sendo cruzadas sobre minha cintura, dão a posição exata para nossos sexos se encontrarem e friccionarem um contra o outro. É o que acontece, pelo menos por um tempo. Alguns minutos depois, sou introduzida por Taylor e meus seios devorados por sua boca. Faço o mesmo, introduzo nela um dedo a mais do que fiz anteriormente e com minha mão livre eu aperto e massageio seus seios com vontade e devoro seu pescoço que ela faz questão de deixar disponível para mim. Até que acabamos gozando juntas e relaxamos nossos corpos.

- Uuh... A água está fria... – Ela me diz rindo.

- Mas nossos corpos quentes... – Arqueio a sobrancelha – Que tal... – Tento insinuar algo.

- Continuarmos na cama? – Sou interrompida mas afirmo positivamente com a cabeça e um sorriso que não cabe em meus lábios – Adoraria, mas assim vamos passar o dia transando! – Ganho um beijo.

- Não seria uma má idéia... Sexo com você é como drogas, eu não consigo parar nunca, desejo cada vez mais e entro em abstinência se fico sem! – Faço uma comparação lógica para mim.

- Só o sexo? – Ela me pergunta.

- Não. Você por inteira. Não sei como vou sobreviver um mês sem você! – Continuo falando e observando Taylor sair da banheira.

- Nem eu. Mas sei que mataremos a saudade da melhor forma existente, quando você voltar para nos casarmos! – Taylor já se encontra no quarto se arrumando e eu ainda me secando depois de sair da banheira.

- Com certeza! – Lhe beijo assim que encontro-a terminando de se vestir.

- Estou cheia de fome. 10 minutos para o café? – Ela me olha intuitiva.

- Sim. Pode ir que eu já estou descendo! – Confirmo.

Procurei algo na geladeira e armários e com o que encontrei, fizemos nosso café da manhã. Notei que teríamos que ir ao mercado para comprar algumas coisas para eu fazer o nosso almoço e foi o que fizemos. O mercado não era tão longe e não compraríamos muita coisa, então decidimos ir andando para aproveitarmos o Sol fresco da manhã.

 

XxXx

 

Já estávamos próximas ao horário do almoço, eu terminava de preparar tudo, olhei pela pequena janela da cozinha que dava direto para a piscina e a vista não poderia ser melhor. Taylor de biquíni, deitada na cadeira com aquela bunda linda que ela tem, para cima e aproveitando o Sol que nos era proporcionado, mas, de repente fiquei surpresa com o que vi. Não sei se ela havia me notado, mas de repente, lá estava ela, levantando, tirando sua roupa de banho e pulando na piscina, nua. Eu não conseguia parar de observar, ela mergulhava naquela água límpida e tão clara que dava pra ver cada detalhe, cada curva, do seu corpo enquanto ela estava lá, se refrescando. Já comecei a sentir ondas quentes percorrerem meu corpo, minha parte íntima parecia querer começar a demonstrar como se sentia ao ver tal cena. Então ela saiu. Subiu os três curtos degraus da piscina e seu corpo brilhava em cada gotícula de água onde o Sol batia. Eu fiquei com a boca seca, meus olhos já fixados desde a visão inicial que tive dela, e aquilo me consumia ardentemente. Notei que ela vinha em direção a casa, então tratei de respirar fundo e fingir que nada tinha visto, que nada acontecia por todo meu corpo e voltei a cortar algumas verduras e legumes para preparar a salada, quando de repente senti aquele corpo molhado me abraçando por trás.

- Acho que tem algo queimando por aqui. – Ela disse sorrindo.

- É, tem mesmo... – Respondi quando me virei e a olhei usando uma regata minha branca, que ia até o início de suas coxas, apenas.

- Tem? – Ela perguntou com um tom mais sugestivo.

- Tem. E é o arroz! – Me desvencilhei dela e corri ao fogão, era óbvio que não era verdade, eu sabia que estava no tempo certo de preparo.

- Ah sim... – Ela me olhou e eu percebi que ela sabia que eu estava mentindo.

- Pronto. Já pode comer! – Falei me virando pra ela.

- Ótimo... – Ela se aproximou de mim – Estou cheia de fome! – Sussurrou em meu ouvido.

- Então... – Sorri levantando a sobrancelha, Taylor estava me provocando e eu queria ela acima de qualquer outra coisa.

- Então... Vamos almoçar! – Ela me respondeu em contrapartida assim que coloquei minhas mãos sobre sua cintura.

- Sim, vamos. – Falei sem me dar por vencida.

Almoçamos normalmente, mas eu não conseguia parar de olhar para os seios dela, molhando  minha blusa, deixando-a transparente a ponto de deixar seus mamilos à mostra.

- Laura... Está tudo bem? – Ela perguntou me tirando a visão sobre seu corpo.

- Sim... É que... Nossa, perdi a fome... – Disse levantando para levar o prato até a cozinha.

Logo, pra variar, ela me seguiu.

- Achei que você nunca perdia a fome. – Ela colocou seu prato dentro da pia, se sarrando em mim, por trás.

- Mas eu não perco... E se quer saber, estou cheia de fome, mas por outra coisa. – A olhei de cima abaixo quando me virei.

- Bem... Eu vou tomar um banho, estou me sentindo cansada. – Ela desconversou saindo da cozinha e me deixando sozinha.

Arrumei tudo com calma, queria manter o controle e não sair correndo atrás dela, parecendo uma ninfomaníaca. Demorei cerca de meia hora, era como se eu estivesse dando uma geral, mas eu só queria dar tempo, para ver se ela aparecia e também para eu tentar acalmar meus hormônios.

Quando notei que eu estava enrolando demais, fui para o quarto, pensei que provavelmente Taylor estaria dormindo, já que ela tinha dito que estava cansada, mas quando abri a porta, vi ela ali, de bruços, seu bumbum empinado...

- Você sabe que me excita quando faz essa cara de menina safada. – Digo a Taylor colocando-a sobre minhas pernas, que estão ajoelhadas por cima dela, ela só sorri, porquê ambas sabemos o que vem a seguir. A provocação dela sendo correspondida por mim – Você está sendo uma menina muito má, me excitando desse jeito... – Continuo falando – Taylor você é má, muito atrevida... – Sorrio mordendo meus lábios, é inevitável não fazer isso.

- E o que você vai fazer, senhora Laura Prepon? – Ela se empina, se apóia nos cotovelos para virar a cabeça quase encostando no seu ombro para me olhar por cima dele, e ela estampava sua minha melhor expressão de menina inocente em seu rosto.

- Eu vou te dar um castigo, pra você aprender a se comportar. – Eu acaricio a bunda dela enquanto digo isso, apertando antes de deixar ali um tapa firme, mas não tão forte, apenas uma prévia do que eu tenho guardado para ela, e ela morde seu lábio, gemendo do jeito que ela sabe que me deixa louca.

Pego seu cabelo e puxo, a força que uso é apenas a necessária para trazer sua cabeça até mim.

- Diz que você é minha! – Ordeno falando em um tom que ela note que sou eu que a domino.

- Eu... So-Sou... Sua! – Seu tom de voz é excitante, sinto meus pêlos arrepiarem.

- Abre as pernas. – Digo séria mas ela não obedece para me provocar, passa uns segundos e eu repito a ordem – ABRA-AS-PERNAS A-G-O-R-A !!! – Aumento meu tom de voz agora autoritário.

- O que você vai fazer? – Ela me pergunta em sussurros.

- O que eu quiser. – Mantenho o tom de quem está no comando de tudo – Fica de quatro. E não me faça mandar novamente! – Empurro sua cabeça para frente com certo desdém.

Taylor fica de quatro pra mim enquanto eu permaneço ajoelhada. Por um momento contemplo a visão que tenho. Mas meu instinto que se mantém selvagem, me acorda para o que desejo fazer.

- Huum... Já está pronta pra mim! – Passo meu dedo desde o seu clitóris ao qual constato que está molhado, até seu ânus apenas para provocar – Você quer me dar? – Pergunto rodeando suas nádegas, apenas para dar a impressão de que é a sua bunda que desejo, mas ela não responde – Me responde! – Bato com força na nádega esquerda – QUER ME DAR? – Dessa vez, eu grito.

- Si-Sim... – Ela ofega – Eu quero te dar tudo! – Taylor fala ainda sussurrando.

- Ótimo! – Falo com um tom mais convencido, como se eu estivesse gostando de suas afirmações.

Inesperadamente, penetro três dedos na vagina de Taylor e com meu polegar eu massageio seu centro que sinto pulsar freneticamente, assim como o meu. Esfrego meu sexo em sua bunda e com a mão que deixo livre, aperto seu seio esquerdo e depois o direito, com força.

- Laau... – Ela geme.

- Tá gostando? – Digo mais debochada.

- U-hum... – É o que sai de sua boca.

- ME RESPONDE PORRA! TÁ GOSTANDO? – Grito novamente autoritária.

- SIM! ESTOU ADORANDO! – Ela grita também mas seu tom é mais fraco.

- Então vou continuar... – Falo em tom normal.

Estoco com mais força, meus dedos em Taylor. Por ser um ato que ela não esperava, ela empina mais sua bunda, como se tivesse tomado um susto. A cada estocada forte que dou, mais frequentemente e fortemente eu me esfrego nela.

Começo a sentir que ela está perto de seu momento, sinto indícios de que seu orgasmo se aproxima. Sinto o desejo de sentir seu gosto, então retiro meus dedos e os lambo, depois, mantendo ela de quatro, me posiciono abaixo dela e começo a chupá-la ardentemente. Dou uma leve mordida em seu clitóris, puxando-o de forma que não a machuque e sinto que ela gosta. Arranho toda sua região delicadamente e quando sinto seu gosto invadindo minha boca, passo minha língua em cada pequeno canto para sentir tudo sem deixar de aproveitar um canto sequer. Quando saio debaixo dela, ela senta ajoelhada.

- Eu mandei você sentar? – Falei virando-me de frente para ela – Diz. Mandei? – Após algum tempo em silêncio, ela me olha como se fosse minha submissa, como se estivéssemos recriando alguma cena de 50 Tons de Cinza, o livro, claro, e balança a cabeça negativamente – Já que está nessa posição... – Retiro o short e a calcinha que uso e fico em pé na cama, deixando meu sexo de frente para seu rosto – Me chupa! – Mandei.

Ela não hesitou. Foi com tudo e parecia com sede de mim. Eu forçava sua boca de frente para mim através de seu cabelo, para sentir melhor seus movimentos, eu apoio minha perna esquerda sobre os ombros de Taylor me abrindo mais e ela me explora por inteira.

Sinto que estou perto. Meu centro pulsa e sua língua brinca com ele. Ela tenta me introduzir um de seus dedos mas eu retiro logo sua mão.

- Não mandei você meter em mim. Mandei me chupar e não quero que pare. – Falo séria e ela me obedece.

Minha noiva está entregue aos meus comandos e por isso aproveito, mas ela também não perde a chance de poder mudar algo em meu ordenado. Ela rodeia minha entrada com sua língua e esse é o ato final para que eu goze. Movimento sua cabeça de forma que eu faça ela me lamber toda e ao fim, puxo a mesma para fora de mim.

- Excelente... Agora você foi uma boa menina, como prêmio, pode descansar! – Digo rindo.

Nos jogamos na cama uma ao lado da outra, quase que nuas e sorrindo uma para a outra.

- O que deu em você? – Taylor me perguntou.

- O mesmo que em você desde que começou a me provocar na piscina. Ninguém nada nua só porquê gosta, principalmente você! – Começo a rir.

- Tem razão. Você me pegou! – Ela me abraça – Eu queria mesmo atiçar seus instintos! – Coloco meu braço sobre o dela.

- E conseguiu! Foi um dos nossos melhores sexos! – Ressaltei.

- Concordo plenamente! Estou até cansada! – Ela ri.

Olho pela janela, começa a anoitecer. Tenho uma excelente idéia.

- Hey, que tal tomarmos um banho, vestirmos uma roupa bem fresca e sentarmos na espreguiçadeira com um bom vinho e bons queijos como aperitivo? – Falo empolgada.

- Acho uma excelente idéia! Mas vamos tomar banho, cada uma em um banheiro dessa vez! – Ela me responde enquanto me empurra para trás.

- Ok! – Digo me levantando.

Tomamos banho e em menos de meia hora, já estávamos sentadas próximas à piscina, mas em silêncio. Observando tudo ao redor.

- É maravilhoso, né? – Ela me olha e pega em minha mão.

- O que? – Pergunto sorrindo.

- Esse silêncio, a noite linda e tudo mais ao redor... – Ouço ela me responder tomando um gole do vinho que há em minha taça.

- Sim, é maravilhoso! Com sua companhia, fica melhor ainda! – A olho – Sabe, sei que ainda temos o domingo mas, eu vou sentir muito sua falta! – Aperto forte sua mão.

- Eu também sentirei muito a sua. Prometo tentar me livrar de nossas mães para passar uns dias com você! – Ela ri e bebe seu vinho.

- Tudo bem... – Entrelaço nossos dedos – Eu te amo, Tay! – Dou um beijo em sua mão.

- Eu também te amo, Lau! – Ela repete meu gesto e beija minha mão também.

E ficamos ali. Nos olhando, olhando a lua que estava linda, as estrelas que brilhavam como nunca e principalmente, contemplando o nosso amor.


Notas Finais


E aí, curtiram? Tentei dar o meu melhor para vocês! Deixem a opinião de vcs aí embaixo!
Qualquer erro de português peço que me perdoem, acabei de terminar de escrever o capítulo, são 4h da manhã desse dia 05 de Abril e eu tô aqui caindo de sono, mas não queria esperar nem mais um segundo pra postar pra vcs!

Prometo TENTAR não demorar mais tanto assim... TENTAR !!! =D

Bjs no coração de vcs, amo cada um! ;-*


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