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História De Repente É Amor - Conselhos, Provocações e Um Ar Condicionado Quebrado?


Escrita por: VitoriaAlex

Capítulo 11 - Conselhos, Provocações e Um Ar Condicionado Quebrado?


Ponto de vista: Florence Elliott.

—Então, eu praticamente me declarei para você, e você não está surtando com isso? — perguntei a Dake, o encarando pelo canto do olho.

             Depois de nossa estranha reconciliação, estávamos sentados na varanda da minha casa, conversando sobre coisas rotineiras. Mas,  então aquela questão me veio a mente e eu resolvi dar voz a ela.

           O West engole a seco, e direciona seus olhos para o mar a nossa frente.

—Eu não considerei aquilo uma declaração, você só estava confusa, é normal. Você se irritou com meu comportamento tosco e achou que isso se devia ao fato de gostar de mim. — disse aquelas palavras num tom calmo.

—Acha isso mesmo? — indaguei com uma sobrancelha arqueada.

            Dake se deu ao trabalho de me encarar.

—Eu não sei, talvez só esteja tentando me convencer disso...Porque se fosse mesmo uma declaração, eu não me sentiria bem com o fato. — aquilo faz algo em mim se revirar.

—Por quê? — me vejo perguntando.

—Eu não sou um cara para você, Flore. De verdade. Eu não sou um cara como Nathaniel; Responsável, honrado e essas coisas. Se eu ficasse com você, acabaria te machucando e você sabe disso melhor que ninguém. — apesar de suas palavras serem a mais pura verdade, isso não me impede de lamenta-las.

—E o que faremos em relação a minha “Declaração- não- declaração?” — questiono com a voz baixa.

—Vamos ignora-la, afinal você mesma sabe que não tem certeza do que disse...E além do mais...Olha, eu sei que vou me arrepender do que direi agora, e que isso me fará ser hipócrita dado meu comportamento anterior, mas, eu acho que deveria dar uma chance ao representante. — arregalo os olhos quando escuto isso.

—Sem ofensas, Dake, Mas, se eu não decidi isso até agora, não é porque isso fará com que sua consciência fique limpa que eu vou fazer. — digo de modo direto.

—Me diz o que você queria que eu dissesse? Queria que eu te enchesse de esperanças e depois te decepcionasse? — pergunta por não gostar do meu tom.

 —Queria que fosse sincero também. — essa é minha resposta.

—E acha que quando eu digo que provavelmente te magoaria, eu estou mentindo? — Dake questiona irônico.

—Só quero que saiba que quando falei aquilo, estava ciente dos riscos. — falo convicta e aquilo o faz ficar surpreso, mas, antes que me responda qualquer outra coisa, ele engole as palavras quando vê minha tia se aproximando da varanda com sacolas do supermercado.

—Oi jovens lindos. — ela cumprimenta com sua animação de sempre. Aquela é a deixa para que Dake se levante.

—Oi, Agatha. — diz de volta e então se vira em minha direção. —Nos vemos amanhã, te espero no estacionamento. — fala de modo forçado e em seguida desse a escadaria da minha casa e segue para a sua.

                Minha tia franze as sobrancelhas diante do comportamento dele, e eu a sigo para dentro de casa.

—O que aconteceu com ele? — ela indaga tirando os mantimentos das sacolas e os colocando em um dos armário.

          Bufo pela sua pergunta e logo me acomodo em um dos bancos do balcão da cozinha.

—Segui seus conselhos e praticamente gritei que sentia algo por ele, e ele reagiu do modo mais estranho do mundo, quando pediu para que eu ignorasse esses sentimentos que eu achava que sentia. — explico frustrada.

—Isso é completamente compreensível, Florence...Garotos como ele, não estão acostumados a sentir coisas além de atração por uma garota, e ele sente muito mais do que isso por você, ele só está com medo do que sente, e medo de que as inseguranças dele em relação a si mesmo, te machuquem. — ela diz como se fosse obvio. Mas não é.

—Olha, eu só admiti a minha confusão de sentimentos, porque precisava desabafar sobre como me sentia. Mas, não estou a procura de diversão, e muito menos de um namorado. —afirmo e minha tia me encara com um sorriso.

—Sabe o que dizem,não é mesmo?: Você não sabe o que procura, até encontrar. — Ótimo! Mais uma de suas frases épicas!.

—Mais um desses conselhos experientes? — Questiono com deboche, só que ela entende aquilo como algo sério.

—Só há um jeito de fazer com que ele perceba que também sente algo por você e admita isso. — queria dizer que não a encarei com curiosidade naquele momento, mas, eu o fiz. —Mostre que não é só ele que viu a garota incrível que você é. — ela instrui.

—Não sei se isso dará muito certo, levando em conta que ele me aconselhou a dar uma chance ao Nathaniel. Não parece que ele liga muito para isso. — conto e minha tia gargalha.

—Florence, querida, ele só queria soar como alguém maduro, disse isso implorando no fundo para que você não fizesse isso. E é assim que ele perceberá que sente algo por você, quando você seguir o “conselho” dele. — explica.

—Eu não acho que o Dake gosta de mim...Qual é! Eu sou a garota estranha, que até ontem não falava com ele...Eu não tenho nada de especial. — falo a minha opinião.

              Minha tia para o que está fazendo, e se aproxima de mim. Então, sem que eu espere, ela segura meu rosto com as duas mãos, e faz com que eu a encare.

—Nunca mais repita que você não é especial. Você é minha luz, querida. Sabe por que seus pais escolheram o nome Florence para você? — ela pergunta com os olhos marejados.

—Por eles gostarem de flores? — indago com a voz embargada.

—Porque Florence significa aquela que floresce,aquela que prospera. E você,querida, prosperou tanto ao longo dos anos, mesmo que não perceba, você foi forte, e mesmo com a dor enorme que você guarda em seu coração, não deixou com que isso escurecesse ele. Você se tornou uma garota bondosa, esforçada e decidida. Outros em seu lugar, se transformariam em coisas horríveis e justificariam seus atos, usando a perda dos pais. Mas você não fez nada ruim aos outros, na maioria das vezes fazia a si mesma...Mas agora, você cresceu tanto, minha menina, você sorri, você está feliz. — as palavras delas me fazem chorar, e sem que eu perceba estou abraçada a ela.

—Eu tenho tanta sorte por ter você em minha vida, e eu te amo tanto. — admito, enquanto ela acaricia meus cabelos de modo carinhoso.

[...]

          Na manhã seguinte, não me atraso como no dia anterior. Ao contrário, bem cedo já me encontro acordada, de frente par ao meu armário, procurando uma roupa que me agrade, mesmo sem entender porque estou fazendo isso....Bom, talvez seja por causa do Dake...Só talvez...É! Eu realmente estou sendo ridícula!

          Coloco o cabide da blusa branca em frente ao meu corpo, e me viro para Booh, que me olha de um jeito estranho. Me olho no espelho mais uma vez e faço uma careta.

—Essa é realmente apagada. — murmuro e a jogo de volta no armário, pegando um cinza em seguida, que logo  também  é descartada.

            Quando estou prestes a desistir e vestir um moletom qualquer, encontro uma ótima opção; Uma blusa vinho de lã, com algumas fitas que se encaixam na parte frontal. Ela tem mangas cumpridas, e deixa um pouco da minha barriga aparecendo.

             Coloco uma calça skinny cinza, junto com uma sapatilha para complementar  o look. E por fim faço uma trança lateral e passo um batom rosa claro nos lábios.

         Me encaro mais uma vez no espelho e dou uma voltinha, me avaliando.

—Não é querendo soar exibida, Booh...Mas se eu fosse um menino, eu me paqueraria. — digo divertida.

        Pego minha bolsa e  sigo para cozinha, a procura da minha tia. Não a encontro, o que me leva a acreditar que ela deve estar fazendo uma corrida matinal. Dou um sorriso quando encontro um envelope em cima do balcão e rapidamente o guardo. Aquilo era uma pequeno favorzinho, que minha tia havia feito para mim.

                Como tenho tempo, tomo um delicioso café da manhã, que ela carinhosamente havia deixado pronto. Enquanto leio todas as noticiais diárias.

              Quando estou trancando a porta de casa, recebo uma ligação. Sem dificuldades, pego meu celular e a atendo.

Bom dia, Peggy. — cumprimento, enquanto desço as escadas da varanda.

Estou irritada! Você acredita que uma novata virá hoje para a escola, e eu nem ao menos suspeitava disso?  As pessoas irão duvidar do meu talento, por não ter nenhuma matéria exclusiva as alertando sobre a chegada dessa garota. — ela dramatiza, sem nem ao menos me cumprimentar de volta.

Eu não acho que as pessoas ligarão tanto para isso, Peggy. Você não tinha como adivinhar, esse tipo de coisa não tem como se adivinhar. — falo, andando rumo ao meu local de encontro com Dake.

Isso é papo de jornalista ruim. — Peggy diz com desdém, e mesmo sabendo que ela não está me vendo, olho para o celular incrédula e depois o coloco novamente no meu ouvido.

Por que me ligou? — por fim indago. Torcendo para que a resposta não fosse um: Para te ofender.

Você trabalha para mim, tem que ser a pessoa que resolve meus problemas. — diz como se fosse obvio.

Correção rápida: Eu trabalho com você, não para você...E agora sendo sua amiga, eu digo: Por que não tenta uma exclusiva com a garota, para compensar o fato de que você não noticiou a chegada dela? Ela é novata, as pessoas gostarão de saber mais sobre ela. — falo o que penso e assim vejo Dake encostado no capô de seu carro.

          Sinalizo para o celular, e ele educadamente abre a porta do veículo para mim, sibilo um “Obrigada” e ele sorri antes de dar a voltar e se acomodar em seu lugar. Ligando o carro, assim que colocamos os nossos cintos.

Sabe, Florence, as vezes até que você não é tão imprestável. — ela diz como se fosse algo incrível.

Isso é um “Obrigada” ? Porque se for, precisa mudar os seus conceitos sobre agradecimentos. — digo irônica.

Tchau, Elliott. — diz educada como sempre.

Bruta. — acuso,  antes dela desligar na minha cara.

          Dake me encara pelo canto do olho, enquanto dirige e eu noto que não falta muito para ele dizer algo.

—Com que você estava falando? — pergunta como quem não quer nada.

—Peggy. — respondo no mesmo instante e ele franze as sobrancelhas.

—Não sabia que você era amiga da Peggy. — comenta.

—Devia saber, aparentemente você sabe tudo sobre mim, até sobre os meus sentimentos ou a falta deles. — murmuro como indireta e o Dake suspira.

—O que ela queria? — questiona ignorando a indireta anterior.

—Queria me contar que uma novata chegará hoje a escola. — digo e então o encaro, querendo checar sua expressão.

—Interessante. — diz sem alterações.

—Interessante por quê? Pretende usar a garota da próxima vez que me ver com um menino e quiser diminuir sua frustração? — sou irônica.

—O que está acontecendo com você? — por fim pergunta.

—Nada. Não está acontecendo nada. — Essa é a droga do problema.

          Quando paramos em um sinal vermelho, Dake se vira para mim e me avalia.

—Você está diferente. — nota. — Você cortou o cabelo? — comemoro internamente por ele ter notado que eu me arrumei.

—Não. — digo indiferente e então me remexo no banco do carro e Dake encara minha blusa.

—Florence...Eu estou vendo pele ai...Acho que falta um pedaço da sua blusa. — comenta um tanto com deboche.

—Eu pretendo ajudar Nathaniel hoje...E sabe como é, o ar condicionado da sala dos representantes está quebrado...As coisas ficam quente por lá rapidamente. — digo como se não fosse nada e então me viro para a janela, segurando o riso.

—Pretendo ajudar o Nathaniel? — pergunta para confirmar e então volto a encara-lo.

—É...Ele é meu amigo como você mesmo sabe...Ou...Talvez seja mais que isso. Não tenho certeza dos meus sentimentos para te dizer com precisão. — continuo com as provocações.

—Okay! Isso é sobre ontem e o que eu disse? — questiona aturdido.

—O que você disse ontem?  — me fiz desentendida.

                  Dake bufou de raiva. E assim que o sinal abriu, ele teve que seguir seu caminho, aguentando meu silêncio, enquanto por dentro eu gargalhava.

              Quando chegamos a escola, me despedi dele e segui para as minhas primeiras aulas. O tempo passou mais rápido que ontem  e sem que eu notasse já era hora do meu turno na sala de jornal.Assim que cheguei lá, não encontrei Peggy, mas isso não me impediu de seguir com o meu trabalho.

               Finalizei alguns artigos que estavam pendentes e meia hora depois, Peggy apareceu com um sorriso enorme no rosto, denunciando que conseguiu algo que queria.

—O nome da novata é Lynn, ela ama a cor rosa, a mãe dela é uma péssima cozinheira, a melhor amiga dela fica com vários garotas e supera relacionamentos rápidos demais. — ela anuncia com orgulho, dando a entender que conseguiu a exclusiva.

—Eu sinto que você quer me abraçar agora. — comento divertida. Céus! Eu estava passando tempo demais com o Dake.

— Não quero não. — nega e então se acomoda em sua  mesa.

       Abro minha bolsa e tiro de lá de dentro o envelope que guardava, sorrateiramente vou para trás de Peggy e estendo o envelope em sua frente.

—O que é isso? — indaga curiosa.

—O motivo de você ficar ainda mais feliz. — digo e ela me olha curiosa. —Lembra aquela feira de games que irá ocorrer aqui, amanhã? Aquela com lançamentos de jogos exclusivos,  palestras de gamers famosos e essas coisas? — indago, mesmo sabendo que que a resposta é sim.

—Sim. Os ingressos esgotaram na primeira semana.  — diz ainda sem entender o porquê do envelope.

—Eu fiquei sabendo  que o Armim surtou porque não conseguiu comprar os ingressos a tempo, e que está chateado por não poder ir a feira. — os olhos dela brilham quando eu falo de Armim.

—E...? — me incentiva a continuar.

—Minha tia tem muitos contatos por trabalhar em salão de beleza, e comentou comigo que uma cliente dela, tinha um filho que comprou dois ingressos para ir com a namorada, mas, não poderá ir, porque ele precisa viajar amanhã por causa de algum protocolo da faculdade, e então eu pedi para minha tia para conseguir os ingressos para mim. E aqui estão, você vai com o Armim a essa feira. — ela ficou estática e eu fiquei surpresa por vê-la estática.

—Por quê...? — Peggy não continua.

—Não importa se são diferentes. Ninguém é igual, Peggy...Você cria seu destino. Não é sua personalidade que irá afastar ou aproximar o Armim, são suas atitudes. — digo e ela me olha comovida.

—Eu não sei o que dizer. — É legal saber que deixei a Peggy sem palavras.

—Pode me abraçar agora. —ela revira os olhos, antes de fazer isso.

—Eu vou pagar os ingressos. — diz orgulhosa, enquanto ainda estamos abraçados.

—Não estrague o momento, Peggy. É um presente. — murmuro e nós duas rimos.

[...]

             Coloco a cabeça para dentro da sala e Nathaniel me envia um sorriso quando me vê, dou um sorriso também, a medida que entro.

—Vim relembrar os velhos tempos e te ajudar. — anuncio animada.

—Isso é bom, estou sobrecarregado desde que Melody deixou de aparecer aqui por termos brigado. — ele comenta sério.

—Melody sem te perseguir? O que aconteceu? — indago curiosa.

—Discutimos quando ela fez aquilo com você. — Nath conta.

—É sério que brigaram por minha causa? — pergunto chateada.

—Você não fez nada, ela que não deveria ter agido daquele jeito. — Nathaniel me consola.

—Isso não me impede de me sentir culpada. —murmuro.

—É claro que não! Com esse coração tão bondoso como você não se sentiria? — diz divertido.

—Qual é! Nath! Isso é sério. — afirmo e ele sorri.

—Eu proponho uma mudança de assunto: Que tal ir ao cinema comigo mais tarde? Como amigos é claro. — ele oferece e eu finjo indiferença.

—Eu não posso ir ao cinema. — digo e ele me olha chateado.

—Voltamos a época que você se nega a se divertir? — indaga.

—Não! Eu não posso ir ao cinema, porque não quero, que tal fazermos algo diferente? Que tal irmos visitar uma daquelas ongs que protegem animais marinhos? — proponho sorrindo.

—Você é um caso sério, Flore... Mas, tudo bem, eu acho essa uma ótima ideia. — concorda.

              Começo o ajudar com as papeladas e por sermos dois o trabalho se torna mais rápido. Enquanto carimbo aqueles papeis, não impeço meus olhos de irem até o ar condicionado da sala, que está funcionando perfeitamente e aquilo me faz sorrir.

         Combino com Nathaniel de nos encontramos daqui a 15 minutos e sigo para o meu armário, com a intensão de guardar os livros.

             Seguro uma risada, quando vejo Castiel encostado em um dos armários do corredor, secando a garota novata (sei que é a novata, porque ela está na minha aula de história) e ela o olhando de volta. De um jeito intenso.

—Estou mesmo vendo isso? — sopro no seu ouvido e ele pula de susto, me fazendo rir.

—Florence. — fala com desagrado.

—Ela parece legal. E ela estava te olhando daquele jeito que diz “Você é meu tipo”.  — digo divertida.

—Eu prefiro sua versão anti-social. — Castiel murmura.

—Estou te incomodando? — pergunto sorrindo, então para minha surpresa Castiel não resiste e sorri também.

—Você está melhor. — nota.

—Eu dei uns bons socos ontem, isso me ajudou. — digo o olhando.

—Dake se desculpou. — constata.

—Eu gosto dele. — admito.

—É claro que gosta. — diz de volta com um sorriso contido.

—Eu queria agradecer por ontem...Aquilo realmente me ajudou. — digo sincera.

—Fico feliz com isso...  E eu queria que você soubesse, antes que formule teorias sobre isso; Eu não me aproximei de você, para me vingar de Dake, porque ele fez aquilo com a Debrah. — suas palavras me fazem ficar surpresa.

—Eu não pensaria isso de você. — falo a verdade.

—Que bom!...E se quer saber porque eu me aproximei de você...Você sempre foi invisível para todos, Flore, e até determinado tempo  isso funciona...Mas, ai chega um momento em que nós te enxergamos, e a parti desse instante é impossível parar de olhar para você. Eu entendo o  comportamento de Dake em relação a você, e até entendo o representante babaca; Você boa demais para eles, Flore...É boa demais para qualquer um. Você tem algo, garota. Você é especial de um jeito que eu nunca vi ninguém ser. — olho para ele agradecida. — Você até fez com que uma pessoa como eu se aproximasse sem reservas. — admite.

—Uma pessoa como você? Adorável,  delicada e sensível? — questiono divertida e ele revira os olhos.

—Eu diria que paciente, por suportar você e o Dake. — diz irônico.

—Eu só não te abraço agora, porque a novata ainda está nos olhando, não quero que ela ache que temos algo. — digo, me segurando para não rir.

—Como se eu fosse ter algo com uma criaturinha irritante que nem você. — fala e de rabo de olho, olha  se a garota ainda continua o fitando mesmo e constata que sim.

—Você teve algo com a Debrah o que sou eu perto disso? — questiono.

—Por que você está tão feliz? — ele indaga curioso.

— Não tenho um motivo...Só estou feliz. — digo dando de ombros.

—Eu tenho que ir. — anuncia quando chega uma mensagem em seu celular, e após um aceno meu, ele me deixa.

        Encaro o corredor pelo qual ele saiu e reviro os olhos, ao ver Dake surgindo de lá, com um sorriso sínico rotineiro nos lábios.

—Então, pronta para irmos? — questiona quando está próximo o suficiente.

—Não vou com você, tenho um compromisso. — digo com um sorriso divertido.

—O que vai fazer? Terminar algum artigo? — indaga com as sobrancelhas franzidas.

—Vou sair com Nathaniel. — respondo na sala, e Dake fica pálido.

—O que? — questiona sem acreditar.

—Isso mesmo que você ouviu: Vou sair com Nathaniel. — repito para que ele entenda.

—Como amigos? — pergunta preocupado.

—Tão amigos quanto eu sou sua. — pisco para ele e em seguida também o abandono no corredor.

       Não impeço que um sorriso se forme em meu rosto a medida que Dake não está mais  próximo.



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