1. Spirit Fanfics >
  2. De Repente É Amor >
  3. O Quase Beijo.

História De Repente É Amor - O Quase Beijo.


Escrita por: VitoriaAlex

Capítulo 12 - O Quase Beijo.


Ponto de vista: Florence Elliott.

Encaro Nathaniel com um sorriso, a medida que andamos lado a lado pelo aquário que é para lá de encantador. Logo, volto a fitar todas as criaturas maravilhosas que ali residem. Não era a toa que a Austrália tinha a fama de ter os melhores aquários do mundo. Aquele cenário era mais do que incrível.

  Olho encantada para alguns peixes exóticos que nadavam tranquilamente no compartimento de vidro ao nosso lado.

           Aponto para que Nath veja algumas tartarugas na água, e ele sorri, também encantado com tudo aquilo. O aquário estava praticamente vazio naquele horário, e isso fazia parecer como se ele estivesse fechado exclusivamente para nós. Não demora muito para que eu tire minha câmera da bolsa, e comece a registrar todo o trabalho feito aqui. O que esses voluntário faziam aqui, salvando esses animais e dando um lar a eles, era admirável. E com certeza mereciam um artigo na escola, sobre isso.

   Tirei algumas fotos de Nathaniel, enquanto ele fazia algumas caretas e em seguida riamos. Dado certo momento, ele tomou a câmera das minhas mãos e me fotografou, enquanto eu evidentemente corava.

         Depois da nossa excursão, partimos para o auditório do aquário, onde havia uma área reservada para assistirmos os shows dos golfinhos. Nos aproximamos das plataformas perto da água, e um dos voluntários, deixou que eu alimentasse um golfinho.

       Depois disso, assistimos o show com muita animação. Sorrindo como bobos, totalmente encantados com aqueles golfinhos. Sem que eu percebesse, no meio da apresentação, encostei minha cabeça no ombro de Nath, e me acomodei lá. Me senti estranhamente bem ali. E assim parei de prestar atenção no show, e comecei a olhar para Nath. Enquanto encarava seu rosto, eu me perguntava por que não me apaixonei por ele?.

        Então, Nathaniel se virou, e me pegou olhando ele,o mesmo engoliu a seco, ao notar nossa proximidade, enquanto eu não me dei ao trabalho de mover-me. Eu não sei o que aconteceria a seguir, mas seja o que for, foi impedido de acontecer por uma voz vinda de trás de nós.

  —Ei vocês dois, o show já acabou. — aquela voz...Eu conhecia voz.

     Nathaniel e eu nos viramos ao mesmo tempo, e Dake arregalou os olhos ao notar quem ele havia pego no meio daquela troca de olhares. Mordi os lábios.

—Dake, o que faz aqui? — tudo bem que até então, eu estava o provocando, tentando fazer ciumes com Nath, mas isso não estava nos meus planos.

—Eu trabalho como voluntário aqui, achei que soubesse “grande jornalista” — debocha, tentando disfarçar seu incomodo.

      Estávamos soando como aqueles casais, que terminavam e voltavam mil vezes e no meio disso tentavam encontrar outras pessoas para seguir em frente,mas não conseguem.

—Sou uma futura jornalista, não sua stalker. — me vejo no direito de retrucar.

—Tanto faz, o aquário já vai fechar. — diz com tédio.

—Vamos, Flore, eu te levo para casa. — Nathaniel fala se levantando, ignorando totalmente a presença de Dake, e nossa pequena conversa. Antes que eu fale algo, Dake diz:

—Não precisa leva-la, estou indo para casa, eu faço isso. — o West anuncia presunçoso. Nath o olha com desdém. —Ela é minha vizinha, representante, estamos indo para o mesmo lugar, e você mora no outro lado da cidade. — Dakota relata como se fosse um ótimo argumento.

             Nath me encara, querendo saber se eu concordo com isso, assinto como se dissesse que sim, e ele me dá um beijo na testa, antes de rumar para a saída. Quando ele faz isso, encaro Dake com desdém.

—Então, vamos? — chamo.

          O mesmo me lança um sorriso cínico.

—Não... Tenho que te mostrar algo. — comenta divertido.

—Mas vocês nos disse que o aquário já ia fechar. — relembro e tarde demais noto o que ele fez.

—Talvez eu tenha mentido. — fala tentando soar inocente.

—Quer saber? Vou arranjar um táxi. — quando me viro para fazer isso, a mão de Dake alcança a minha e é como se um choque elétrico percorresse todo o meu corpo e arrepiasse cada pelo dele. Encaro nossas mãos unidas, e depois olho para o rosto de Dake.

—Fique. Por favor. —pede num tom mais dócil.

 —Okay. — cedo com um sussurro.

         Segurando minha mão de um jeito delicado, Dake me guia até uma área onde vários tanques de águas com animais dentro estão expostos, o sigo até uma das plataformas.Coloco minha bolsa em um dos degraus existentes  e  encaro Dake desconfiada, quando vejo o West abrir um armário cheio de equipamentos e tirar de lá; um par de pés de patos, junto com uma máscara de respiração.

             Ele estende os objetos para mim e eu o olho com as sobrancelhas franzidas.

—Para quê eu preciso disso? — indago sem entender.

—Para mergulhar. — diz como se fosse obvio. Solto uma risada de escárnio.

—Eu não vou mergulhar. — nego ainda rindo. Dake, assente e então coloca os equipamentos no chão da plataforma e me encara.

—Que você não diga que eu não tentei da forma fácil. — antes que eu o questionasse por causa daquela frase, sinto meu corpo ser erguido sem dificuldades, e me encontro no colo de Dake.

—Me solta, seu idiota. — ordeno me remexendo, ele me lança um daqueles olhares divertidos.

—Deixa de ser chata, Florence. — pede rindo.O West nem me dá mais tempo para reclamar, pois antes que eu sequer tenha tempo de raciocinar, ele me joga dentro do tanque de água.

       Afundo na água com o impacto, e totalmente irritada, movo meus pés e ergo minhas mãos para cima, nadando rapidamente até a superfície.

—Qual a droga do seu problema? — questiono ofegante, e totalmente molhada.

—Quer os pés de pato agora? — indaga, ignorando minha ofensa, o encaro indignada e ele complementa: —Nunca ouviu o ditado de que quem está na chuva é para se molhar? — aquilo soava como uma vingança por todas as minhas provocações.

            Revirei os olhos antes de aceitar, e com maestria sai da água, e Dake me ajudou a colocar todos os equipamentos. Bom, segundo ele, o mesmo tinha permissão para trazer convidados. Já equipados, mergulhamos, e Dake me instruiu, fazendo gestos com as mãos, passamos por animais incríveis, e por mais que eu tenha ficado irritada no começo, aquela estava sendo uma experiência maravilhosa.

              No auge da infantilidade, Dake e eu apostamos corrida nos tanques, quando viu que eu ganharia, o West deu um jeito de puxar minha perna, para me ultrapassar, só que isso acabou resultando no nossos corpos se chocando um contra o outro dentro da água. E numa troca de olhares nada discreta. Responsável por acabar com toda brincadeira.

          Quando nos encontrávamos exaustos, saímos de lá. Mesmo encharcada, a raiva tinha passado, afinal o momento havia valido a pena. Quando Dake estacionou em frente a praia, tratei de descer do carro rapidamente e ele me seguiu.

—O que vai fazer a noite? — questionou, enquanto caminhávamos lado a lado.

—Editar alguns artigos... O de sempre. — digo dando de ombros.

—Que tal, assistir um filme? Na minha casa? — oferece e eu arqueio uma sobrancelha, querendo entender as intenções daquele convite. — Na sala. — explica sorrindo, como se fosse necessário.

—Posso pensar no seu caso. — digo, passando na frente dele, também sorrindo.

—Isso é um sim? — pergunta.

—Um talvez. — corrijo.

—É um sim. — afirma convicto, me viro e o olho ainda sorrindo.

—É um sim. — confirmo, cedendo a ele.

—Nos vemos mais tarde. — diz, como uma despedida.

—Okay. — falo, mas nenhum de nós se move. Continuamos, ali, nos olhando, sorrindo.

—Eu realmente deveria ir agora. — Dake fala ainda sem se mover.

—Suponho que sim. —digo, me segurando para não rir.

           Ele faz isso, se vira e me dando as costas segue rumo a sua casa. Quando vejo que ele está longe o suficiente,  abro um sorriso de orelha a orelha, e então ergo uma mão para o alto em comemoração, enquanto continuo sorrindo.

[...]

           Quando a noite chega, aviso a minha tia que vou sair, mas não digo para onde, afinal ela própria não me pede esses detalhes. Carregando sacos de guloseimas, vou até a casa de Dake. Segundos depois de eu tocar a campainha, ele abre a porta. Ergo os pacotes em minhas mãos, e ele sorri para mim, antes de abrir passagem para que eu entre.

 —Então, o que assistiremos? — pergunto, enquanto com minha curiosidade de jornalista, avalio toda a decoração da casa. Uma residência tipica de dois solteiros.

—Bom, tem um filme sobre mágicos que todo mundo está comentando... — ele dá a entender que é esse que assistiremos.

         Com educação, ele aponta para o sofá para que eu me sente, e um tanto desconfortável faço isso.Não sei porque,mas parece errado estar ali, depois de Dake ter rejeitado minha declaração e depois do momento que tive com Nath hoje mais cedo, parecia uma traição.

      Dake nota meu desconforto e me olha com desdém.

—Está se perguntando com quantas garotas já transei nesse sofá? — insinua com deboche.

       Mordo os lábios, com um sorriso provocativo.

—Não!. — digo sem me aprofundar, e aquilo incomoda ele.

—Então, em que estava pensando? — indaga curioso.

—Não é da sua conta. — cantarolo.

—Sabe com essa mania de sempre ser a jornalista observadora,você às vezes desaparece completamente na sua própria cabeça. Gostaria de poder segui-la. — aquelas palavras me deixam surpresa, por soarem tão sinceras.


— Você segue. — afirmo e Dake me olha sem entender, então simplifico : —Você vive na minha cabeça o tempo todo. — Aquilo sim causa surpresa.

—Ahn...Eu vou buscar a pipoca. — ao meu ver Dake prefere meu modo provocador, do que o sincero.

          Olhei mais uma vez ao redor, e constatei o quão impessoal as coisas eram ali; Nada de fotos ou objetos decorativos que parecessem ter valor sentimental ou algo do tipo.

          Não demorou muito para que Dake chegasse com a pipoca e que colocasse o filme para assistirmos. Ficamos bem afastados no sofá, e eu tentei trabalhosamente só prestar atenção na tela da TV, enquanto mordiscava a os grãos da pipoca.

—Posso te fazer uma pergunta? — Dake fala, ignorando o filme por completo e se virando para mim.

—Já está fazendo. — digo com deboche.

—Como era sua vida no Canadá? — pergunta e eu o olho me questionando se ele está falando sério. —Eu sei que isso pode soar indelicado, por causa das circunstâncias, mas...Como era a Flore do Canadá? — simplifica a indagação.

—Diferente. — sou direta.

—Diferente, como? — ele realmente quer saber.

—Diferente...E isso não tem a ver com o Canadá, okay? Eu não mudei, porque sai de lá, eu mudei porque meus pais se foram  — sou meio hostil ao falar isso.

—Eu sinto muito por tocar no assunto, mas eu achei que fossemos próximos o bastante para que você me falasse sobre isso. — diz me olhando intensamente.

          Então eu notei que se havia uma pessoa que eu podia desabafar sobre tudo aquilo, essa pessoa era Dake, porque eu confiava nele.

—Eu tinha planos... Era muito mais do que só Harvard, eu sonhava com a minha adolescência, com as coisas épicas que eu teria nela, com as experiências...Mas eu deixei isso de lado, quando aquilo aconteceu. — comento com um sorriso leve.

—Eu sei que vou me arrepender disso, mas...você teve algum amor de infância? — indaga, largando a pipoca, e se apoiando nos braços do sofá para me ver em um ângulo melhor. Ri por sua pergunta.

—Kentin...Eu imaginava que quando tivesse 16 anos iria a um baile com ele e seria incrível...Ele era incrível, bonito, gentil, e ele gostava de flores. — admiti, nostálgica.

—Uau, tem certeza que ele não era gay?. — Dake debocha, e eu bato em seu ombro.

—Não posso te dar uma resposta concreta sobre isso, sai do Canadá antes de checar o material. — brinquei e Dake fechou a cara.

           A noite se passou assim. De modo divertido. Dake me fez contar histórias que em outras ocasiões me fariam ficar triste, mas ali com ele, eu só pude sorrir, quando me lembrei de cada momento.

—Mais uma pergunta. — Dake avisa e eu já me preparo para alguma besteira. Mesmo assim, assinto para dar-lhe permissão.

—Hoje mais cedo você ia beijar o Nathaniel? — aquilo me pega de surpresa.

—Sim. — ainda sim sou sincera.

—Por que queria? Ou por que sua intenção era me provocar? — pergunta temendo a resposta.

—Eu não sei...Só sei que naquele momento, pareceu certo. — murmuro.

—Ainda parece? — seu tom de voz baixa.

—Não! Agora parece terrivelmente errado. — admito. Estou pronta para falar o que sinto, falar que não tenho dúvidas sobre isso, mas antes que as palavras saiam da minha boca, vejo algo que faz com que elas não saiam. Em cima de um dos aparadores da sala, está uma pulseira, que eu já vi com a Ambre. Ela provavelmente deve ter deixado em uma das visitas aqui. E aquela bijuteria, era só mais um lembrete de que era sobre Dake que estávamos falando. Ele estava certo, se tentássemos, eu sairia machucada.

—Eu preciso ir. — anúncio, me levantando de súbito.

—Por quê? — questiona sem entender.

—Está tarde. — murmuro.

       Sem esperar que ele me acompanhe, sigo em direção a porta, e dou um jeito de sair dali o mais rápido possível.

[...]

      Na manhã seguinte não peguei carona com Dake, porque acabei indo para a escola com minha tia, pois ela iria cedo para o salão. Assisti algumas aulas, e depois segui para a sala de jornal. Peggy já estava lá, dessa vez, e por mais que teclasse algo copiosamente, não parecia realmente concentrada naquilo.

—E então? — a encaro com expectativa quando ela nota minha presença.

—Então o que? — se faz de desentendida.

—A feira? — não vejo necessidade de explicar mais. Ela se vira com um sorriso, que não consegue conter.

—Foi legal, ele ficou todo animado com aquelas coisas de jogos, e no final... — ela não acaba de falar.

—No final...? — a incentivo a continuar.

—Ele me beijou por estar muito feliz. — fala e para o estranhamento do universo ela cora.

—Oh... — falo sem reação, e então como uma patricinha de filmes, pulo nos braços dela, soltando gritinhos animados.  — Você beijou o cara que você gosta. — ela não resiste, e também comemora me abraçando.

—Ridícula. — ela “elogia”.

           Aquela era a forma dela de agradecer. Então eu aceitei, em todo caso brigar com a Peggy não estava na lista de coisas que eu queria fazer hoje. Porque o primeiro item dessa lista, era evitar o Dake depois de ontem.

             Depois de alguns minutos de uma conversa proveitosa, seguimos para o refeitório. Como estava feliz hoje, Peggy se ofereceu para pegar um suco para mim, já que eu estava sem fome. Aproveitei para procurar um lugar para nos sentarmos, acabei escolhendo uma mesa no fundo, como de costume.

           Distraída passei meus olhos por todo refeitório e logo eles se focaram na mesa dos populares, onde Castiel e Dake conversavam as gargalhadas, foi impossível não sorrir vendo aquilo. Então, ao mesmo tempo, os dois notaram a minha presença, e pararam de falar com a turminha deles, Castiel me convidou com o olhar para me juntar a eles, mas eu neguei com um aceno.

            Parece que Dake pretendia vir para cá, mas parou quando viu Peggy vir até a mesa. A jornalista se sentou ao meu lado, onde podia ter uma visão privilegiada do Armim.

    Por hora, decidi não implicar com isso.

        Vi Lynn entrar ao refeitório um pouco acuada, ela pegou sua bandeja timidamente e varreu o local em busca de um local seguro. Peggy gritou seu nome, e Lynn sorriu e sem delongas veio até nós.

     Começamos a conversar sobre os acontecimentos recentes na escola e eu me diverti a medida que Peggy tentava a todo custo se manter na conversa, ao invés de fitar Armim.

—Você vai babar se continuar assim. — não consegui me segurar e debochei.

           Lynn nos olhou confusa, e demorou alguns segundos para entender.

—Ela tem um queda pelo moreno do console? — indagou sorrindo.

—Eu diria que um penhasco. — comento divertida e Peggy revira os olhos.

—Pelo menos não sou eu que tenho um Everest pelo cara mais galinha da escola. — acusa e eu a olho indignada.

—Você gosta de Dake West? — olhei surpresa para Lynn quando ela perguntou isso. — Falam muito dele nos corredores. — se explicou dando de ombros.

—Até a novata sabe que ele é um galinha.  — Peggy diz sucinta.

—A novata gosta do Castiel. — devolvo e Lynn cora.

—Não!...Eu...Ele é bonito, só isso. — se embaralha com as palavras.

—E disponível. — cantarolo.

—Eu fiquei sabendo que ele tem uma história não resolvida com a ex namorada...Esse tipo não me atrai. — murmura em justificativa.

—Debrah e Castiel já era...Os dois não tem volta. — digo, tentando passar segurança.

 —Se a Flore diz, acredite. Essa garota se transformou num ima para garotos populares, Nathaniel é apaixonado por ela, Dake realmente se sente atraído por ela, e Castiel tem uma estranho apreço, que se assemelha a amizade. — Peggy comenta divertida.

[...]

          Caminhava pelo corredor com meus livros em mãos, com a intenção de guarda-los quando avistei Rosalya vindo em minha direção com um sorriso largo.

—Oi. — cumprimenta animadamente.

—Oi. — digo de volta, um tanto confusa.

—Eu vou fazer um luau na praia, e meu namorado disse que seria uma boa ideia te convidar, então é isso que estou fazendo...Será amanhã a noite. — ela comunica gentilmente.

—Obrigada. — falo um pouco incrédulo.  —É... se eu for posso levar alguém? — pergunto um pouco sem graça.

—É o Nath? Não se preocupe, eu já o convidei. — ela diz sorrindo.

—É a Peggy. — digo mordendo os lábios.

—Oh. — ela não sabe o que dizer.

—Ela não fará nenhum artigo sobre esse luau, garanto. — afirmo e Rosalya sorri para mim.

—Sendo assim, tudo bem. — fala, antes de se despedir.

        Naquele momento senti algo que não pude explicar, eu simplesmente soube que aconteceria algo nesse luau. E parecia ser algo bom.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...