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História De Repente É Amor - Política Da Boa Vizinhança.


Escrita por: VitoriaAlex

Notas do Autor


Oiii!
Boa Leitura!

Capítulo 2 - Política Da Boa Vizinhança.


"Na minha opinião, todo mundo tem o seu milagre." – Cidade de Papel

 

Ponto de vista : Florence Elliott.

Era quase uma regra universal que todos os colégios do continente americano teriam seus ensino médios formados por malditos grupinhos narcisistas; Líderes de torcidas fúteis, populares bacacas, pegadores cretinos, nerds renegados, emos,góticos e enfim... Mas essa regra não deveria se encaixar no meu colégio .Por quê? Qual é! Nem parte da América nós somos, a Austrália pertence a Oceania, é totalmente desnecessário termos que suportar a presença de pessoas que se julgam superiores aos outros. Somos diferentes sim! Mas não melhores ou piores do que alguém.

Eu sei que isso deve soar como se eu fosse uma anti-social, adepta a odiar esse tipo de gente, por não conseguir ser como eles. Mas eu não sou! Só é irritante observar o quão injusta a vida poderia ser às vezes. Não somente por isso, por tantas outras coisas que eu não preciso citar aqui.

Eu estava ciente de que em vez de observar essas pessoas no refeitório, eu deveria estar comendo meu lanche, mas era impossível não se perguntar o que aquele tipo de gente pensava quando agiam estupidamente. Eu era uma pseuda jornalista estava sempre me perguntando sobre as coisas, sempre tentando entender as pessoas e aquilo me parecia meio que inexplicável.Será que eles tinham uma boa justificativa para serem tão panacas?.

Estava tão perdida em meus pensamentos que nem percebi quando Nathaniel se sentou em uma cadeira á minha frente.Pisquei algumas vezes quando o loiro me chamou ,vendo que eu estava aérea,forcei um sorriso para ele,querendo disfarçar .Nathaniel era algo que eu poderia chamar de amigo, quando cheguei na escola ele me tratou simpaticamente e assim iniciamos nossa amizade; As vezes ajudava ele e Melody no grêmio,e tínhamos conversas agradáveis; Não era uma coisa profunda,mas era verdadeira.Ele era parcialmente  popular “o nerd gostoso” que todas meninas queriam pegar, exceto eu.O fato de sua irmã Ambre, ser uma das abelhas rainhas do colégio também ajudava muito. Nunca o vi com namorada alguma,mas tinha de noção de que Melody era completamente apaixonada por ele.

—Eu e a Melody estávamos pensando em ir para  cinema hoje a noite,quer vir conosco? — ele convidou sorrindo,o encarei buscando uma resposta rápida e convincente.

—Sabe o que é...Eu tenho várias matérias do jornal pra finalizar...se eu não entregar isso amanhã, a Peggy me esgana —não menti na minha resposta,afinal a Peggy realmente me esganaria se eu não entregasse essas matérias.Mas a parte real da recusa deve-se ao fato de que eu realmente não queria ir. Não havia um motivo plausível,só que sair não estava nos meus planos hoje...alias quase nunca.

—Você também negou da ultima vez Flore,sua capacidade de inventar desculpas está ficando fraca — ele disse parecendo magoado,ao notar que eu somente não queria ir.

—Eu sinto muito... — foram as únicas palavras que eu consegui dizer,quase como um sussurro,baixando a cabeça como se realmente tivesse sentindo.Não queria decepciona-los.

Nath delicadamente segurou meu queixo e fez com que eu o olhasse nos olhos.Corei com aquilo afinal haviam centenas de pessoas que podiam estar vendo isso.

—Queria que você reagisse,que saísse dessa negação profunda,que tentasse ao menos viver.Droga Florence! Eu gosto de você — falou num tom tão firme que me assustou.Tentei decifrar aquelas palavras e quando cheguei a conclusão do que elas significavam fiquei estática. Nathaniel estava querendo dizer que gostava de mim? Por que ele faria isso assim? Tão subitament? Nos conhecemos desde que eu me mudei pra cá,oportunidades não faltaram para que ele admitisse aquilo.

—Eu também gosto de você — algo em minha voz denunciou que não era da mesma forma que ele alegava gostar de mim.Talvez a falta de emoção,ou o tom de pesar e hesitação. Nathaniel soltou minha face e suspirou.

—Sabe o que quero dizer — ele afirmou com convicção,tendo certeza que eu sabia.

—Por que está me dizendo isso agora Nath? Somos amigos, não é ? Você está confundido tudo — falei atordoada ,me levantando bruscamente e catando meus materiais. Nath se levantou também e impediu minha passagem para o outro lado.Pedi com os olhos para que ele me deixasse ir,mas ele não atendeu meu pedido.

—Estou te dizendo por que estou cansado de esconder o que eu sinto.Estou cansado de te ver se afogando e não fazer nada.Quero lutar por você Flore,quero que lute por mim,se não for por você,lute por mim.Quero ser algo pelo qual você lute —ele explicou,e eu senti lágrimas se formarem nos meus olhos,e um bolo na minha garganta.Eu sentia uma agonia semelhante ao dia em que perdi meus pais agora,era a dor de sentir estar perdendo alguém e não poder fazer nada.

—Eu não consigo —confidenciei ,e uma lágrima solitária escapou por minha bochecha. Nath limpou com carinho e beijou minha testa.

—Só quero que saiba que quando estiver preparada estarei aqui. Nunca irá me perder — suas palavras trouxeram alivio e conforto ao meu coração.Nunca tinha notado a importância de Nathaniel na minha vida até agora,quando pensei que o perderia por minha culpa.

—Desculpe — pedi me sentindo culpada e ele sorriu de lado.

—Não peça desculpas — ele disse de volta.

—Podemos não contar a ninguém que isso aconteceu? — perguntei ao perceber que todos estavam tão focados em suas vidas que nem chegaram a observar o nosso momento. Nath pareceu um pouco incomodado com meu pedido,mas assentiu.

—Claro.

—Preciso ir — falei querendo fugir do clima constrangedor que logo se iniciaria ali. depois de todas essas confissões.Dito aquilo caminhei apressadamente,esbarrando em algumas pessoas,na direção da saída do refeitório.

Enquanto andava pelo corredor tentava a todo custo entender o que tinha acabado de acontecer. Era muita coisa para assimilar.Acabei me encostando no meu armário com o intuito de conseguir digerir as informações que recebi.Vários alunos passaram por mim,mas todos ignoraram meu comportamento,deveriam achar normal,afinal eu sempre seria “a garota orfã canadense”

Respirei fundo,e quando me vi recuperada ,voltei meu percurso com a intensão de ir á sala dos professores.Ajeitei a touca que estava em minha cabeça,e enxuguei minha bochecha que ainda estava molhada.Vi pelo canto do olho Rosalya,Lysandre e Castiel conversarem sobre algo perto do bebedouro e rirem. Eles eram o que eu chamava de populares bonzinhos.Castiel era o mais carrancudo ,mas todos sabiam que ele tinha bons motivos para agir assim,acho que ser o bad boy era a forma dele de fugir de suas dores.Cada pessoa enfrenta elas de uma forma diferente .Rosalya sempre me cumprimentava e Lysandre falou uma ou duas vezes comigo,sempre de forma simpática.

Vi que estava me perdendo em pensamentos de novo,e adiantei meus passos.A porta estava aberta e como eu tinha permissão para entrar naquela área (Já que a diretora me apoiava nas matérias do jornal,ao contrário da Peggy) girei a maçaneta adentrando o recinto.Cumprimentei a secretária e vasculhei o lugar com os olhos em busca do professor Faraize ,mas não o encontrei.Acabei me deparando com Dake West sentado em uma das cadeiras recebendo um sermão da diretora,já que ele aparentemente havia consumido bebidas alcoólicas na escola. Não consegui tirar os olhos deles,e quando ele me viu ali também deixou de prestar atenção na bronca da diretora e me encarou .Desviamos o olhar ao mesmo tempo, e eu me controlei para não voltar a olha-lo.

Dake era meu vizinho, mas estranhamente nunca havíamos trocado uma palavra. Ele era o maior pegador do colégio,partiu o coração de praticamente todas as garotas da Austrália e das turistas também. Ele morava com o tio dele,Bóris, o professor de educação física da escola .No fundo eu só achava Dake um babaca por gostar de brincar com os sentimentos das garotas,tudo bem que elas pediam por isso, mas ainda sim não deixava de ser sujo. Volta e meia ele parava na diretoria por conta de suas travessuras,junto com seu grupinho.

Dei meia volta para sair dali e por coincidência acabei esbarrando em quem eu procurava,ri por isso.E o professor Faraize me olhou todo atrapalhado,ajeitando seu óculos.

—Que bom que encontrei o senhor...Tia Agatha pediu para avisar que vai fazer frutos do mar para o jantar...ela estava em dúvida se o senhor é alérgico — falei mordendo os lábios e ele corou.

—Esse não é o melhor lugar para conversarmos sobre isso,não pega bem um professor namorar a guardiã de uma aluna...E não,eu não sou alérgico á frutos do mar — ele disse todo encabulado e eu me segurei para não rir. Sim o meu professor de história namorava minha tia á algum tempo,mas ele levavam o relacionamento secretamente — Mas que bom que eu te encontrei também,queria falar com você sobre algo — ele comentou por alto e eu o olhei curiosa.

—O que aconteceu ? — perguntei interessada na resposta.

—Falei com um amigo meu que faz seleção nas bolsas de Harvard,e ele me pediu para indicar um aluno que queira tentar.Indiquei você,por conta de suas ótimas notas e de seu desempenho no jornal na escola,sei como sonha em ir pra lá...Mas para convencê-lo de seu potencial,você tem que escrever um artigo inovador — ele anunciou me fazendo arregalar os olhos.

—Oh Meu Deus ! Isso...É incrível — falei sorrindo, não acreditando naquilo. Era bom demais para ser verdade.

—Calma Florence, não se anime tanto,como eu disse você ainda tem que criar um artigo.Artigo esse que eu já escolhi o tema — ele falou com precaução,mas aquilo não me desanimou,eu não queria soar pretensiosa mas meus artigos sempre eram ótimos.

—Tudo bem...Qual é o tema ? — perguntei não dando a devida importância.

—Pensei em algo desafiador,quero que você relate algo que você considere inexplicável; bons argumentos e boas referências — ele disse como se fosse uma charada,mas eu inicialmente não entendi a dica oculta.

—O que eu acharia inexplicável e com ...Os populares — constatei cedo demais,encarei ele como se perguntasse se aquilo era sério e ele assentiu.

—Você sempre diz que não entende o comportamento deles. Sua missão será entender e escrever sobre isso — ele explica e eu solto uma risada de escárnio.

—Isso é impossível — aleguei convicta.

—Se você quer a bolsa pra Harvad terá que tornar isso possível—ele decretou e só o que me restou foi um suspiro,demonstrando o quanto eu estava determinada a isso.

[...]

A escola era perto da minha casa,por isso eu gostava de ir a pé,para relaxar,  e para pensar em meus novos artigos.Eu tinha um carro,acabei comprando com parte da herança que meus pais me deixaram.Eu ainda tinha a grana da venda da minha casa no Canadá,mas nunca usei,estava guardada no banco,minha tia disse que aquilo era para meu futuro.

Depois de mais ou menos 15 minutos de caminhada cheguei a casa de veraneio da minha tia. Branca,de madeira,muitas janelas e cortinas e e varanda com vista deslumbrante. Entrei dentro de casa e não estranhei a não ver ninguém.Minha tia provavelmente estaria tomando sol na praia uma hora dessas.Enviei um torpedo para ela,dizendo que Faraize não era alérgico a frutos do mar e em seguida fui para meu quarto e joguei minha bolsa em cima da cama,logo me acomodei na cadeira em frente a escrivaninha e liguei meu computador,entrando no site oficial da escola e fazendo os posts diários.Peguei minha câmera na minha mochila e conectei-a ao computador,imprimindo algumas fotos em seguida.Fotos do campeonato de basquete da escola.Avaliei uma em que todos os populares apareciam e bufei de frustração,por que o professor Faraize queria que eu fizesse um artigo logo sobre eles?.

Senti algo roçando em minhas pernas e abaixei meu olhar me deparando com Booh,meu cachorro.Um golden retriever dourado,com pelo macio.Alisei sua cabeça e sorri.Minha tia havia me dado ele,quando era apenas um filhotinho.Na cabeça dela ele diminuiria a minha tristeza,bom...eu não posso dizer que ela estava errada,eu o adorava.

Voltei a escrever,com a cabeça dele encostada no meu colo,mas não consegui me concentrar,relembrando as palavras de Faraize. Se eu conseguisse o artigo,conseguiria a bolsa para Harvard.

Me levantei ,com Booh no meu encalço,e encarei o mural de fotos polaroids acima da minha cama.Observando as fotos que eu tirei escondida das pessoas,adorava capturar momentos espontâneos,tais como quando o Armim jogava em seu console,quando Nathaniel lia um romance policial,ou como quando Castiel tocava e até mesmo perdida naquelas fotos existia uma de Dake West surfando.

Passei tempo demais observando aquela foto,tanto que me repreendi mentalmente.Decidi que era melhor dar um tempo nessa história de artigo,e procurar relaxar um pouco.

Me deitei em minha cama,com Booh ao meu lado e peguei um livro que estava em cima do criado mudo — que estranhamente minha tia havia me dado — e comecei a ler.Por incrível que pareça o livro era ótimo,então sem que eu percebesse acabei passando a tarde o lendo.Só quando olhei em direção a janela do meu quarto que notei que anoiteceu.Senti meu estomago protestar de fome ,peguei o meu celular e deslizei a tela,vendo que eram sete horas da noite,me alegrei ao constatar que o professor Faraize ainda não estaria ai,então se eu saísse do meu quarto e fosse até a cozinha não atrapalharia o jantar deles.E assim o fiz. Quando cheguei a sala,tudo estava escuro,acendi os interruptores e estranhei o fato de minha tia ainda não estar em casa.Ou será que ela havia voltado e depois saiu de novo? Dei de ombros e caminhei em direção a cozinha. Belisquei uma torta que estava em cima da mesa,fui até a geladeira com o intuito de abri-la para pegar um suco,mas não fiz isso,ao ver que tinha um bilhetinho na porta. O peguei para ler o que estava escrito e logo reconheci a letra da tia Agatha.

Fui a peixaria buscar os camarões para meu jantar com Faraize.Acabei esquecendo das velas aromáticas que eu adoro colocar para deixar o clima mais romântico. Pode ir compra-las no supermercado para mim? Se sim, deixei dinheiro em cima do microondas.

Da sua tia Agatha. 

Tentei inutilmente ignorar o motivo da minha tia querer deixar o clima romântico com velas aromáticas ,mas não consegui.Logo minha mente imaginou minha tia fazendo coisas com Faraize que me deixaram com ânsia de vômito. Decidi que comeria algo depois,e peguei a chave do carro,junto com o dinheiro.

[...]

O supermercado estava cheio naquele horário.Mas consegui paciência para enfrentar aquilo,coloquei as velas num cesto,e comprei uma pizza congelada para mim,suspeitando que aquele seria meu jantar hoje .Enquanto caminhava pela sessão de doces avistei uma menininha com seus pais,e me encantei com a cena,me lembrando dos meus,dos meus momentos com eles. Pensei o quão perfeita ficaria uma foto deles juntos,pena que eu não havia trazido minha câmera,se não com certeza registraria aquilo.

Decidi que era melhor eu ir pagar minhas compras,afinal minha tia estava esperando as velas.Busquei por cima dos ombros a fila que estivesse menor ,e me virei pro lado quando escutei gritos masculinos vindo da sessão de cosméticos,não resisti e olhei o que acontecia pela brecha da prateleira e arregalei os olhos ao ver que se tratava do meu vizinho.Um cara estava brigando com ele, porque alegava que ele havia paquerado sua namorada,fazendo uma cantada sobre um perfume.Dake obviamente para se defender estava negando,como o bom galanteador que era. Eu tinha plena certeza que ele havia paquerado realmente a garota .O cara era mil vezes mais alto que ele e com certeza estava pronto para agredi-lo. Decidi por impulso que não poderia deixar aquilo acontecer sem fazer nada,por isso larguei a cesta que estava em minhas mãos e me encaminhei até onde eles estavam.

—Posso saber o que está acontecendo aqui ? — indaguei subitamente,fazendo com que Dake me encarasse com as sobrancelhas franzidas,e o namorado da garota me olhar irritado.

—Quem é você ,para se intrometer ? — ele perguntou num tom forte,que quase me fez recuar um passo. Tive que ser rápida.

—Sou a namorada dele...Posso saber por que está brigando com meu namorado ? — questionei firme,mentindo para ele.

Dake me olhou surpreso e incrédulo por minha intromissão.

—O seu namorado estava paquerando a minha namorada,usando uma cantada ridícula sobre um perfume — ele me explicou olhando para Dakota com fúria.

—Deve haver algum engano...O caso é que nosso aniversário de namoro está chegando e eu o pressionei para receber um bom presente ,acho que meu namorado pediu ajuda a sua namorada pois estava indeciso — justifiquei argumentando bem,como sempre.

—Na verdade ... — a garota tentou interver ,e eu a avaliei rapidamente.

—Na verdade eu acho mais fácil você ter dado em cima do meu namorado.Você é Monalisa Stewart não é? Não é a primeira vez que seu namorado dá um surto de ciume em publico,devido ao fato de você ser uma atirada.Na ultima vez,ele quase destruiu a feira de adoção da praia,deveria fazer com que ele controle toda essa testosterona — trabalhar no jornal tinha lá suas vantagens,você colhe informações rapidamente.

A garota viu que eu tinha pego ela naquela,e que ela não era nenhuma inocente na história,e se virou pra seu namorado,que estava me olhando bravo devido minhas palavras.

—Ela tem razão meu amor,esse rapaz só queria uma dica — ela disse passando a mão pelo peitoral dele,como se quisesse acalma-lo. Os dois saíram daqui,ela forçando ele a se retirar. Me virei para Dake que me encarava com um sorriso de lado.

—Por que fez isso? — indagou com uma sobrancelha arqueada,evidentemente confuso.

—Por que você é meu vizinho. Politica da boa vizinhança — respondi com escárnio e ele sorriu ainda mais.

—Nunca nos falamos, por que me ajudou ? — ele insistiu em saber e eu o olhei brevemente antes de responder:

—Meus pais me ensinaram que quando você vê alguém que precisa de ajuda,e você pode ajudar tem a obrigação de fazer isso.Eu sempre sigo essa maldita lição.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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