Ponto de vista:Florence.
Acordei muito disposta,por isso assim que me arrumei,me despedi da minha tia e sai de casa,decidida a tomar café da manhã num restaurante a beira mar,bem perto de onde eu morava.Fui até lá,seguindo a tradição diária de ler as noticias do pelo celular.Caminhei até o balcão de atendimento e pedi que me servissem um milk-shake e panquecas.
Arranjei uma mesa num local bom,e continuei o que estava fazendo.Com meu senso de observação perfeito,percebi que alguém me encarava numa mesa dos fundos.Olhei de volta,intrigada pelo fato dessa pessoa me fitar tão intensamente.Fiquei tão acoada que encolhi os ombros.Acho que isso fez o estranho perceber que a situação havia ficado bizarra,e para meu total desespero o mesmo se levantou e começou a caminhar em minha direção.
Ele era bonito,e estranhamente familiar.Seus cabelos eram negros como a noite,no comprimento dos ombros.Era alto,e pálido de mais para ser um morador da Austrália.E usava roupas particularmente quentes,que não eram apropriadas para o clima da região.
—Me desculpe se te assustei. —ele pediu cortês.Assenti sem saber o que fazer. —Mas é que eu me lembrei que já te vi na escola do meu irmão. —o estranho explicou,e eu o avaliei mais uma vez.Notando suas características peculiares.
—Você é irmão do Lysandre. —constatei com um sorriso.Sua excentricidade comprovava minha teoria.
—Sim.Eu sou. —ele respondeu com um sorriso também —Eu sou Leigh...E eu não sei se você sabe,mas eu tenho uma loja no centro. —falou,não sei se querendo puxar assunto.
—Shopping não é bem minha praia. —não podia ter sido mais clara.
—Isso é estranho. —Leigh falou me encarando mais uma vez.Franzi as sobrancelhas.
—Estranho,por que? —quis saber.
—Você tem o perfil de uma dessas garotas que são obcecada por compras. —aquilo parecia um julgamento precipitado,o qual me fez rir.
—Pode acreditar eu não sou esse tipo de garota. —minha resposta o fez rir também.
—E eu sou muito rude por ter te julgado sem te conhecer...E por ainda não ter te falado o porquê de ter vindo até aqui. —Leigh falou como se isso fosse um crime.
—Sou todo ouvidos. —fui sucinta.
—Eu irei lançar uma nova coleção,e preciso de algumas modelos,e quando vi você,achei que seria perfeita para isso. —quando ouvi o que ele disse,gargalhei até ficar sem ar —não literalmente,é obvio —.
—Eu? Modelo?...Eu sou a garota que fica por trás dos holofotes...Isso é algo que uma garota popular faria...Eu não sou uma garota popular...Eu escrevo sobre esse tipo. —tentei negar sem parecer ridícula ou grossa.
—Desculpe por te incomodar com isso. —ele pediu,visivelmente constrangido.
—Sabe...Essa é a segunda vez que me pede desculpas em menos de cinco minutos.Se não parar com isso,irá começar a ficar mais estranho do que já está. —comentei divertida.
—Desculpe é que eu sou tímido, e...Droga! Fiz de novo. —constatou,me fazendo rir.
—Como a pessoa mais tímida do universo,eu te garanto,você está se saindo bem. —o consolei.
—Suponho que seria ridículo se eu te pedisse desculpas novamente,por ainda não ter perguntado seu nome,não é? —Leigh questionou.
—Você está começando a entender...Me chamo Florence. —apresentei-me.Após isso ele parecia um pouco deslocado sobre o que fazer. —Quer se sentar? —convidei,e ele assentiu.
—Você disse que escreve sobre as garotas populares...como isso funciona? —ele parecia curioso.
—Preciso escrever um artigo épico sobre algo que eu não entendo,para conseguir uma bolsa em Harvard.E adivinhe...Popularidade faz parte dessa categoria. —debochei,enquanto o garçom chegava com meu pedido,e aproveitando a deixa,Leigh pediu um suco.
—Minha namorada pode te ajudar com isso...Não é porque eu a amo...Mas eu tenho plena certeza de que se tem alguém que pode te ajudar com isso,esse alguém é ela. —Leigh disse confiante.
—Quem é sua namorada? —perguntei tomando um pouco do meu milk-shake.
—Rosalya. —disse com um sorriso apaixonado,ao falar dela.
—Ela parece ser legal...Quer dizer...Eu a via algumas vezes no corredor...—dei minha opinião.
—Ela é. —concordou.
—...Mas,eu já estou tendo a ajuda de alguém com isso.Mesmo assim obrigado por nem me conhecer e já querer encontrar alguma forma de me ajudar. —agradeci.
—Eu só dei uma ideia. —foi modesto.
—Você foi bondoso...e sem segundas intensões...Isso é raro no mundo de hoje. —afirmei.
—Notou isso em menos de 10 minutos? —questionou divertido.
—Eu sou uma boa jornalista. —brinquei.
—Vou acreditar em você. —Leigh falou risonho.Escutei meu celular apitando,e o peguei dentro da minha bolsa,vendo a mensagem que havia acabado de chegar,e revirando os olhos em seguida.
—Foi um prazer te conhecer Leigh...Mas eu tenho que ir. —falei com uma expressão de desculpas no rosto.Depositando algumas cédulas na mesa,pelo café da manhã que eu nem ao menos tinha chegado a tomar.
—Claro...Também foi um prazer te conhecer Florence...Por acaso você é solteira? —Leigh indagou.
—Está me paquerando? —perguntei,mesmo achando ele apaixonado demais para fazer isso.
—De maneira nenhuma...Estou apenas precisando de uma cunhada. —ele falou num tom estranhamente sério.
—Lysandre e eu?...Improvável. —dei minha resposta.
—Então acredita nas provabilidades? —Leigh questionou.
—Se eu acreditasse nas provabilidades,nesse exato momento estaria embaixo dos lençóis do meu vizinho idiota...Levando em conta de que após anos morando lado a lado,isso não seria improvável de acontecer. —foi com aquela resposta que me retirei dali.
Fui até o cais,apressadamente.Com uma expressão de tédio no rosto,ao ver Dake apoiado em uma das cercas de proteção de lá.O mesmo usava um óculos escuro,e estava com a aquela maldita cara de prepotente.Caminhei até onde ele estava,pisando forte.
—Vem cá...Por que você me mandou aquele torpedo ridículo? —indaguei indignada.Ele baixou o óculos,e sorriu cinicamente para mim.
—Não foi ridículo. —negou.
—“Onde irá me encontrar para que eu torne sua manhã bonita?” Isso acompanhado de 3 emojis...Tem razão não foi ridículo...Foi deprimente. —debochei.
—Me surpreende que você entenda o significado dos emojis...Achei que sua lista de amigos fosse limitada demais para que você pudesse usa-los. —debochou de volta.
—Muito me surpreende você achar que eu me afetaria com seu comentário. —falei irritada com a infantilidade dele.
—Você se importa...tanto que vai retrucar isso. —Dake supôs,certo de que eu realmente faria isso.
—Vai para o inferno. —pedi delicadamente,fazendo ele rir.
—E você retrucou. —anunciou esperado,com um ar triunfante.
—Eu vou fazer uma previsão agora também...Eu me vejo saindo daqui em dois segundos... —falei irônica,me virando pronta para sair dali.
—Ei...me desculpe... —pediu tentando soar humilde.Encarei aquele oceano azul que eram seus olhos,e quase me perdi neles por um instante.
—Tudo bem. —cedi rápido demais,e aquilo causou desconfiança nele.
—Okay...podemos ir para a escola juntos,agora? —questionou,esperando um sonoro “Não”.
—Sim... —concordei.Dake começou a caminhar ao meu lado,ainda esperando que eu mudasse meu comportamento.
—E ai...Como se sente em relação a você e a Melody,hoje? —o loiro quis puxar assunto.Suspirei e o olhei pelo canto do olho.
—Seguirei meu próprio conselho e darei tempo a ela... —expliquei rapidamente —E quanto a você e ao Castiel? —minha pergunta soou altamente desdenhosa.
—Perguntou isso somente para soar educada,não é? —ele indagou ao notar.
—Quando perguntou sobre a Melody,estava realmente interessado na resposta,ou só quis soar como alguém decente? —retruquei e ele sorriu de lado.
—Por que você ainda questiona,se já sabe a resposta? —Dake indagou.
—É divertido tirar você do seu pedestal. —respondi dando ombros.
—Do mesmo jeito que eu te tiro do seu,conseguindo ultrapassar suas barreiras? —o surfista perguntou me surpreendendo.
—Quem disse que você ultrapassa alguma barreira minha? —quis soar divertida,mas não deu muito certo.
—O fato de você nem ter negado umas 200 vezes meu convite de te acompanhar até a escola hoje,diz muito sobre isso. —Dake foi muito perspicaz.
—Apenas diz que eu estava cansada desse nosso joguinho. —corrigi.
—Oh...então há uma situação em que existe um “nosso” —jogou minhas palavras contra mim.
—Sim existe,darei um exemplo...nosso tempo até a escola é curto demais,para que você o desperdice com besteiras...pode voltar a me dar informações sobre o artigo? —questionei querendo que ele deixasse aquele assunto de lado.
—Sim...Mas antes...Onde você estava? —parecia muito curioso.
—Tomando café com um cara...Ou melhor...tentando—fui sincera,fazendo uma careta.
—Com o Nathaniel? —arriscou.
—Por quer seria com ele? —indaguei.
—Não consigo imaginar outra pessoa do sexo masculino que você tenha contato que não seja ele. —ele disse como se fosse obvio.
—É legal saber que você é gay. —fui irônica,e ele revirou os olhos.
—Para a alegria das garotas eu sou muito homem. —seu machismo falou mais alto.
—Dakota West,um exemplo de modéstia. —falei batendo palmas teatralmente.
Continuamos a conversar,até chegar na escola.Contei a ele sobre Leigh,e ele estranhamente me ouviu sem fazer nenhum comentário estúpido.Na verdade falou algo muito surpreendente.Disse que o Leigh só havia enxergado a garota que ele demorou anos para ver.
Segui para a sala de Peggy. Encontrando a pseudo jornalista fazendo anotações,na sua inseparável caderneta.Pigarreei para chamar sua atenção,e a mesma me encarou com tédio.
—Já leu o artigo sobre o Dake? —ela nem ao menos me cumprimentou.
—Aquele sobre a Debrah,no qual ele desviou da maioria das respostas,e você forjou palavras que favorecessem a fama do blog? Li sim. Era bem interessante a forma como você descreveu a pegação deles e de como Dake falou palavras doces e românticas para ela—fui meio irônica.
—Se as pessoas gostassem da verdade,ninguém mentiria. —Peggy disse dando sua opinião.
—Isso não me parece um jornalismo correto. —comentei.
—Que bom que esse jornal não é movido de acordo com suas opiniões,não é?...Alias,deveria me agradecer por eu ter tirado o foco de sua briga com a Melody,depois desse artigo. —ela disse como se eu fosse obrigada a fazer aquilo.
—Eu vou só fingir que sua atitude foi a mais benevolente do mundo. —a tranquilizei com um leve deboche.
—Você está ficando muito ousada,Florence. —ela notou.
—Justa é o termo certo. —corrigi,então girei meus calcanhares rumando até a porta da saída.
[...]
Ponto de vista:Dake.
Ando pelos corredores,decidido.Desde que acordei tenho um plano em mente,para que Melody admita que ela é culpada pela briga com Flore.Enquanto procuro a sonsa/obcecada pelo representante de turma,percebo que as pessoas me olham de um jeito estranho,e quando tomo o folheto do jornal de um nerd qualquer,entendo o motivo.
Peggy havia alterado minha entrevista toda,dando a entender que eu nutria fortes sentimentos pela Debrah,maiores do que minha amizade com Castiel. Respirei fundo,chegando a conclusão de que lidaria com isso depois,primeiro eu tinha que resolver o problema da Flore.
Abri a porta do grêmio sem a miníma sutileza,e por destino a única pessoa que encontrei lá foi Melody.Que ficou surpresa ao se dar conta de minha presença.
—Precisa de algo? —ela indagou,se fazendo de prestativa.
—Preciso sim...Quero que deixe a Florence em paz. —fui claro e objetivo.
—Desculpe eu não entendi. —se fez de confusa.
—É o seguinte Melody...Não quero que você fique enchendo a Flore com suas frustrações deprimentes,ela não é culpada do fato de você ser um porre,e por isso não conseguir a atenção do seu tão amado Nathaniel,e ela também não tem culpa de ser tão melhor do que você...Então deixarei algo claro...Na próxima aula,você irá falar em alto e bom som,que você causou a briga com a Flore. —aquilo nem de longe pareceu ser um pedido.
—E se eu não fizer isso? —ela me desafiou a responder.Dei um passo para frente de um jeito ameaçador.
—Serei obrigado a contar o que fizemos no armário do zelador há alguns meses atrás. —respondi,e sua pele empalideceu.
—Você prometeu que nunca contaria a ninguém. —ela relembrou,e eu suspirei.
—Isso até você agir como uma menina má. —debochei.Logo me afastei,dando meu trabalho por encerrado ali.
Para sorte do meu plano,a próxima aula era de música,então todo o ensino médio estaria reunido num só lugar,fazendo assim a vergonha da Melody ser ainda maior.Chegando na sala,onde a aula ocorreria,me sentei num lugar que me faria ver todo o espetáculo.Flore chegou,carregando seus livros,e tentando parecer invisível como de costume.
Ela parecia estar procurando alguém,e quando seus olhos encontraram os meus,constatei que esse alguém era eu.Sob o olhar desconfiado de Nathaniel,vi a loira se aproximar de mim.
—Eu sinto muito pelo artigo...Tentei fazer a Peggy voltar atrás...Mas você sabe...É a Peggy...Ela é irredutível. —foi a primeira coisa que Florence disse,me fazendo ficar confuso.
—Estou meio incrédulo com o falto de você ter tentado. —falei sincero.
—Você não teria dado a entrevista,se eu não precisasse cobrir o jogo,para fazer meio artigo sobre a popularidade...Eu meio que te devia isso. —Flore explicou.
—Isso de nos ajudarmos está virando um ciclo vicioso. —notei,a garota sentou-se ao meu lado e sorriu.
—Enquanto só nos ajudarmos,daremos certos. —ela afirmou.
Todos os outros alunos chegaram,e a aula começou.Regada com a rotina de todos os dias.Florence estranhamente permaneceu ao meu lado,por todo o tempo,e as vezes até trocou algumas palavras comigo.Quando a aula chegou ao fim,as pessoas se prepararam para sair da aula,mas Melody os impediu anunciando que tinha algo para falar,Flore olhou para ela,sem entender o que estava acontecendo.
—Eu só queria que todos soubessem...que eu fui infantil quando briguei com a Florence,e coloquei toda a culpa nela...Florence é incapaz de fazer mal a alguém,e isso me irritou tanto,a ponto de eu querer que todos os outros achassem que ela é alguém odiável. —ela parecia ter muita dificuldade em dizer aquilo,me fazendo me sentir satisfeito. —Eu...Me desculpe,Flore. —ela pediu após assumir sua culpa.Florence assentiu,como se disse que sim,e em seguida me fitou pelo canto do olho.
—Por que fez isso? —ela indagou num tom baixo.
—Por que acha que eu tenho algo a ver com isso? —perguntei de volta.
—Porque conheço a Melody,ela nunca se desculparia em público...E porque conheço você. —sua resposta foi digna dela.
—Só achei tudo isso injusto. —fui breve.
—Julgar é bem típico de você. —falou parecendo irritada.
—Ei! Eu tentei te ajudar por que está agindo como se eu tivesse feito algo horrível? —indaguei indignado.Seus olhos azuis petulantes,me encararam e ela suspirou.
—Droga! Eu estou tentando não gostar de você...E você...Está dificultando isso. —ela disse seu motivo,me fazendo ficar estático.Depois disso,ela reuniu suas coisas,e se foi.Isso mesmo,ela se foi,depois de dizer essas palavras.
[...]
Ponto de vista:Flore.
Eu estava irritada por Dake ter começado a me tirar dos eixos.Como ele poderia ser tão prestativo agora,se há alguns dias atrás,ele era só um babaca qualquer? .Fui para o grêmio com a intensão de me distrair,querendo ajudar ao Nath.Chegando lá,o mesmo foi estranhamente frio comigo,e eu nem me dei ao trabalho de questiona-lo sobre isso.Suponho que ele queria um tempo de mim.Fiquei com a tarefa de buscar algumas caixas de livro que estavam no porão.
Eu sabia que esse porão era usado clandestinamente para a banda de Castiel e Lysandre,mas não esperava que quando chegasse lá,o ruivo estivesse.Desci as escadas do local,e encontrei Castiel sentado no chão,fumando.Quando escutou passos,ele ergueu o rosto em minha direção,e revirou os olhos ao me ver.
—O que a amiguinha do representante e agora do Dake,está fazendo aqui? —perguntou com deboche.
—Eu prefiro que se refira a mim somente como Florence. —rebati.
—Não importa,ninguém que tenha contato com aqueles dois pode ser boa coisa. —Castiel falou desdenhoso,e aquilo me irritou.
—Por que? Porque os dois tiveram um “envolvimento” com a Debrah,no qual ambos saíram como os vilões da história? —indaguei irônica.
—Ótimo mais uma pessoa para me dizer o quanto eu sou otário por acreditar na Debrah. —ele anunciou dramaticamente.
—Posso te dizer algo? —perguntei,ignorando seu comportamento.
—Você dirá mesmo se eu responder um não. —falou como se fosse obvio.
—Na verdade não...Eu tenho verdadeira experiência em ouvir coisas que eu não quero...Então quando surge a oportunidade de eu fazer isso com alguém,respeito a pessoa,questionando se ela quer isso. —expliquei para que ele entendesse,ele suspirou.
—Diga. —concordou.
—Eu não entendo muito sobre amor...Mas eu tenho certeza de que isso que você sente por essa garota,não se trata dele...Você deveria se libertar desse sentimento,Castiel...Você parece ser o tipo de pessoa que vive intensamente,de um extremo ao outro,e você está se apegando a algo que só existiu na sua cabeça...Dizem que quando se é adolescente você acha que tudo é o fim,mas na verdade é só o começo...Você não pode desistir das pessoas porque uma em questão te magoou,assim como você não pode se apegar a alguém que só te faz mal...Eu só sei que o amor é benevolente,e que não é egoísta...E Você me parece ser inteligente demais para continuar caindo no teatro da Debrah,você se afastou e culpou o Nathaniel,brigou com o Dake,tudo por uma garota que não vale a pena...O Dake é uma pessoa cheia de defeitos,eu sei que ele é,mas ele é seu amigo,e no fundo você não quer perde-lo...E além do mais,o mundo lá fora é enorme,em algum lugar dele,haverá uma garota,uma muita especial,que te fará perceber que a Debrah foi só sua primeira paixão,que seu grande de amor de verdade,ainda está ai —dei minha opinião.Ele me olhou de um jeito estranho,que fez com que eu me sentisse uma estúpida. —Só ignore o que eu disse,okay? —pedi,ao perceber que ele não teve nenhuma reação,dada minhas palavras.
—Obrigado. —ele surpreendentemente me agradeceu.
—De nada. —respondi sorrindo.Peguei a caixa da qual eu precisava,e o encarei,em seguida sorri novamente,com uma expressão de “estou indo”.
—Posso te dizer algo? —ele perguntou,e eu assenti. —Você parece legal,então se afaste do Dake,ele é meu amigo,mas eu sei o quão descompromissado ele pode ser ás vezes. —dessa vez suas palavras não me causaram surpresa,seu conselho era bem previsível.
—Eu estou tentando...Mas serei hipócrita ao dizer,que,falar é bem mais fácil do que fazer.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.