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História De repente Ela - Sejam Bem Vindas


Escrita por: biebspreme

Notas do Autor


Desconsiderem os erros na escrito, não consegui revisar.

Capítulo 102 - Sejam Bem Vindas


Fanfic / Fanfiction De repente Ela - Sejam Bem Vindas

Justin POV

Fiquei a noite toda no hospital, Natalia não queria ficar sozinha nem por um segundo, estava morrendo de medo. Louise foi levada para o dormitório da maternidade, todo mundo já tinha ido ver minha pequena e entravam no quarto da Natalia dizendo o quanto Louise era linda e o sorriso bobo no rosto de Natalia era algo que dinheiro nenhum no mundo era capaz de pagar.

Mesmo Vanessa, Hailey e até dona Isabel se oferecendo para ficar com a Natalia enquanto eu ia em casa para buscar algumas roupas para a Natalia, ainda sim Natalia não queria que eu saísse de perto dela e eu a entendia. Consequentemente ainda não sabia exatamente o que tinha acontecido naquela casa e nem para quem foi o tiro dado.

- Louise é tão linda né amor? – Natalia disse enquanto olhava as fotos que todo mundo tinha nos enviado e eu apenas acariciava seus cabelos a olhando.

- É sim, ela é sua cara. – Ela me olhou fazendo careta.

- Mas puxou seu nariz meio empinado. – Ela colocou meu nariz entre seus dedos me arracando uma risada fraca. – E parece que puxou seus olhos o que eu achei mais lindo.

- Por que mais lindo?

- Porque eu amo a cor dos seus olhos. – Ela me encarou sorrindo e eu lhe dei um selinho.

- Obrigado. – Sussurrei perto de sua boca a olhando nos olhos.

- Eu que te agradeço. – Ela me puxou me abraçando e eu me aconcheguei em sua cama.

Fiquei acariciando seus cabelos até sentir sua respiração pesada e deduzi que ela havia adormecido, me levantei da cama devagar sem me mexer muito, abri a porta e antes de sair a olhei mais uma vez pra ter certeza de que ela estava dormindo.

Então corri até o carro, pra ir pra casa pegar as roupas dela e aproveitar pra tomar um banho antes que ela acordasse. Fui dirigindo até em casa e cheguei rápido pelo fato de ser cinco da manhã e não ter ninguém na rua.

Assim que estacionei o carro na garagem entrei em casa e estava tudo escuro, corri pelas escadas até meu quarto já tirando a roupa pelo meio do caminho.

Enquanto me banhava e acalmava o meu corpo que estava exausta depois de todas essas horas em tremendo desespero, só conseguia pensar em que fim deu Max, a policia não chegou a me ligar nem nada o que era estranho já que Natalia e Vanessa teria que depor contra ele.

Terminei de tomar banho e fui até o closet escolhendo uma roupa simples, me vesti e peguei a bolsa que a Natalia já tinha separado a alguns dias atrás, por ela não saber quando o bebe iria nascer deixou tudo separado, tanto suas roupas como também as de Louise. Abri conferindo se faltava alguma coisa o que era obvio que não faltava já que Natalia passou semanas falando de tudo que precisaria levar para o hospital.

Desci até a cozinha para comer alguma coisa e Dorota já estava acordada, essa mulher não dorme não é possível.

- Bom dia Dorota, não está muito cedo? – Olhei pra ela sorrindo e ela sorriu de volta.

- Bom dia senhor Justin, que nada, na verdade acordei tarde geralmente acordo as cinco. Alias parabéns pelo bebe e fico muito feliz da menina Louise e da senhora Natalia estarem bem.

- Eu também ficou Dorota, só Deus sabe nossa aflição nessas ultimas horas.

- Sim, é verdade, mas graças a Deus deu tudo certo. E quando a senhora Natalia volta?

- Hoje, só vim comer alguma coisa e já volto pro hospital pra buscar ela e Louise.

- Que bom, finalmente vou ver a menina Louise. Bom, vou buscar seu café da manhã. – Assenti sorrindo e ela saiu, me sentei na mesa mexendo no celular vendo as milhares de notificações me dando os parabéns.

- Bom dia Justin. – Me assustei e olhei pra cima vendo Vanessa.

- Que susto, bom dia. – Ela deu risada se sentando na mesa.

- Desculpa não ter avisado que ia dormir aqui, na verdade nós viemos buscar a Sofia ontem a noite,  mas ela não queria ir, queria ficar aqui esperando a Natalia e também queria dormir comigo aí eu e Felipe acabamos dormindo aqui no quarto de hospedes com a Sofia tem problema?

- Não, claro que não, fiquem a vontade. – Disse sorrindo e Dorota chegou com o café da manhã. – Vanessa o que aconteceu naquela casa? – Vanessa respirou fundo parecendo incomodada com aquilo mas eu precisava saber o que havia acontecido.

- Foi horrível, Max dizia que Louise era filho dele e que a Natalia tinha que escolher ou fugir com ele ou ser morta. Natalia dizia que ele não era o pai e que ele era louco o que piorava a situação porque ele dava tapas em sua cara, eu pedia pra ele parar e ele parecia cair em si e lembrar que ela estava gravida, ele disse até que iria transar com ela a força pra provar pra ela que a filha era dele. – Eu ouvia tudo atentamente e a vontade de matar Max com minhas próprias mãos só aumentava.

- Desgraçado!

- Mas aí o Fred apareceu e aparentemente ele estava do lado do Max, eu nunca conversei com ele, mas ele estava disfarçando tão bem que eu realmente entrei em desespero vendo que ele iria ajudar Max a tirar Natalia do país. Até que ele entrou no quarto onde estávamos e disse que estava te ajudando, que ele tinha um plano, eu e Natalia sorrimos pra ele vendo que Deus havia ouvido nossas orações, mas aí do nada a porta foi escancarada com força nos assuntando e Max entrou.

Flashback On

- Que lindo, meu próprio irmão me traindo. – Max ria com sarcasmo olhando para Fred que olhava para Max.

- Max não precisa ser assim, você sabe que está fazendo errado.

- Errado? – Max cruzou os braços dando um riso fraco. – E desde quando é errado correr atrás da mulher que eu amo? Ein Fred?! DESDE QUANDO?! VOCÊ NÃO SABE O QUE É ISSO PORQUE SEMPRE TEVE LIV COM VOCÊ! – Ele gritava e enquanto falava apontando o dedo para Fred.

- Max isso não é amor, é ob...

- NÃO! NÃO É OBSESSÃO! É AMOR! – Ele gritou com mais ódio ainda e respirei fundo parecendo tentando se acalmar e olhou para Natalia que segurava minha mão e logo depois para Fred. – Vocês nunca vão entender que tudo que eu faço é porque eu amo a Natalia, eu amo essa mulher mais do que a mim mesmo, olha pra mim estou correndo risco de ser morto ou de voltar pra cadeia tudo por ela, eu dou a minha vida pela da Natalia.

Max já estava com os olhos cheios de lagrimas e Natalia não era muito diferente, ela apertava minha mão entre a sua até que decidiu se levantar e ir até Max o que me deixou um pouco confusa e com receio.

- Max? – Ela dizia se aproximando dele e ele chorava a olhando, ela colocou suas mãos em seu rosto e parecia que seu simples toque o acalmava. – Me perdoar por tudo, me perdoa por não conseguir fazer o que você quer, eu tentei Max, nós tentamos, já tentamos fazer isso dar certo, mas não era pra ser. – Ela dizia chorando também.

- Natalia por favor eu te amo, eu juro nunca mais encostar a mão em você, eu vou mudar, vou deixar meu nervosismo de lado, vou ser mais dedicado a você, eu.... eu faço tudo pra você ficar comigo, por favor. – Eu nunca na minha vida tinha visto Max tão frágil assim, ele parecia ser sincero, mas infelizmente era tarde demais.

- Desculpa mas não dá. – Ele chorava enquanto ainda observava Natalia.

- O que você quer que eu faça? – Ele perguntou tentando parar de chorar.

- Que nos deixe ir, que me deixe em paz, eu posso conversar com o Justin e sei lá nós tiramos todas as acusações contra você e você poderá viver sua vida, eu só peço que você me deixe viver em paz, por favor. – Ela suplicava enquanto chorava e Max a observava já com seu rosto quase seco das lagrimas. Ele afastou Natalia te perto o que nos fez olhar estranho pra ele, eu trouxe Natalia para perto de mim a abraçando enquanto Max terminava de limpar o restante das lagrimas em sua camisa.

- Max...

- Não Fred, eu sei o que fazer. – Ele olhou para todos nós e colocou a mão em suas costas tirando uma arma, o olhamos assustados e ali pensei que era o nosso fim. – Quando eu disse que daria minha vida por você, eu não falei brincando Natalia, se você quer que eu te deixe em paz, eu vou deixar. – Ele apontou a arma para sua cama e nós arregalamos os olhos, gritamos para ele não fazer aquilo, mas já era tarde demais o tiro havia sido disparado.

Flashback Off

Vanessa já estava com os olhos cheios de lagrimas enquanto contava como se estivesse revivendo cada momento e eu ainda estava pasmo que Max tinha se matado. Logo Sofia apareceu na cozinha nos trazendo para a realidade.

- Tio Justin, quando minha tia vem?

- Hoje princesa, vou ir buscar ela no hospital acho que a tarde a gente chega.

- Que tal fazermos uma festa? – Ela deu a ideia e eu achei uma ótima ideia.

- Seria incrível, você ajuda sua mãe a organizar?

- Claro. – Ela falou animada e eu olhei no relógio vendo que já era seis e quinze.

- Bom gente, eu vou pro hospital, fiquem a vontade para fazer a festa se precisarem de ajuda chamem a Hailey, Liv e geral aí, durante o caminho ligo para os meus pais virem também.

- Ok. – Ela falaram em uníssonos e eu sai da casa indo em direção ao hospital.

Durante o percurso decidi ligar para Liv para ver como Fred estava.

- Oi Justin.

- Oi Liv, como vocês estão?

- É, estamos indo.

- O Fred deve estar péssimo né?

- É, não está sendo fácil, por mais errado que Max tenha sido, ainda sim é irmão dele e dói, e a Natalia como está?

- Está bem, hoje ela sai do hospital com a Louise.

- Fico feliz de estarem bem, assim que a poeira por aqui baixar dou um pulo pra ver elas.

- Uhun, hoje a gente vai fazer uma festa pra comemorar a chegada delas, você não quer ir com o Fred?

- Eu acho melhor não, Fred não quer sair e eu prefiro ficar aqui com ele caso ele precise de algo.

- É verdade, mas depois marca um dia pra irem lá em casa.

- Vou marcar sim, pode deixar.

- Ta ok, vou desligar porque acabei de chegar no hospital, se cuida e muito obrigada por tudo, obrigado tanto a você como também ao Fred, se não fosse ele eu nem sei se estaria com minha mulher e minha filha agora, no que vocês precisarem podem contar comigo.

- Magina Justin, temos um carinho enorme por vocês, obrigada por tudo e manda um beijo pra Nah.

- Pode deixar, xau.

O hospital estava cheio de paparazzis, foi um pouco difícil conseguir entrar com o carro, assim que desci do carro no estacionamento tive a ideia de comprar algo pra Natalia e lembrei da floricultura que tinha uns cinco minutos dali e lá fui eu passar por toda aquela multidão de paparazzis pra conseguir comprar o buque e depois voltar para o hospital e sofrer com os paparazzis de novo.

Entrei no elevador com o buque e as bolsas da Natalia e Louise atraindo os olhares de todos, inclusive de uma senhora no elevador.

- É difícil ver um rapaz tão jovem levando flores, é mãe ou namorada? – A senhora perguntou simpática e eu sorri.

- Esposa.

- Ah sim, menina de sorte então.

- Na verdade, eu que sou sortudo de tê-la. – A senhora sorriu e acenou saindo do elevador.

Assim que chegou no andar fui em passos rápidos até o quarto da Natalia e vi que a mesma ainda dormia, agradeci mentalmente por isso, coloquei as bolsas em um canto do quarto e liguei a TV assistindo enquanto ela não acordava.

- Justin? – Ouvi sua voz e me virei a encarando, ela estava acordando aos poucos e assim que seu olha se encontrou com meu ela sorriu.

- Bom dia princesa.

- Bom dia amor, você está bem?

- Você está bem?

- Uhun.

- Então estou bem. – Ela sorriu passando a mão no rosto e se sentando na cama, me levantei ficando ao seu lado para ajuda-la e ela olhou confusa para as flores rindo.

- E essas flores?

- São para você. – Entreguei as mesmas e ela pegou sorrindo de maneira linda para mim. – Sei que você não curti muito flores, mas me disseram que você não pode comer besteira por um tempo, então foi o único presente que pensei.

- São lindas, muito obrigada. – Me curvei dando um beijo nela.

Ouvimos batidas na porta e logo a mesma foi aberta por uma enfermeira que carregava Louise no colo.

- Licença, bom dia não queria atrapalhar, mas Louise acordou faminta mãe. – Ela sorriu e eu peguei as flores dos braços da Natalia para que a enfermeira pudesse colocar Louise ali.

Eu acho que ficaria rindo que nem idiota toda vez que visse ela, tão pequena, tão frágil e tão linda.

Natalia com cuidado abaixou um pouco da roupa de hospital que ela usava e foi pedindo ajuda para a enfermeira para não fazer nada errada enquanto dava de mamar para Louise, eu fiquei ali apenas admirando no final da cama de braços cruzados sorrindo igual otario.

- Louise está muito bem, fizemos todos os exames necessários e ela não corre perigo nenhum, vou deixar vocês com ela um pouquinho, depois volto para darmos banho nela.

- Obrigado. – Disse e ela assentiu saindo do quarto, me aproximei mais da cama e conseguia ver Louise abrindo os olhos lentamente enquanto colocava uma de suas mãozinhas sobre o seio de Natalia parecendo querer trazer o peito mais para perto.

- Sua filha é muito esfomeada senhor Justin Bieber. – Natalia falou enquanto olhava para ela.

- Puxou a mãe. – Ela me olhou incrédula balançando a cabeça negativamente.

- Que calunia! Só não te bato agora, porque não posso, mas me aguarde. – Ela fez cara de brava e eu ri beijando sua testa e passando a mão por cima do cobertor que envolvia Louise.

Logo Louise soltou o peito mostrando que estava satisfeita, e tinha que estar o tanto de leite que ela bebeu.

- Segura ela pra mim, enquanto eu vou no banheiro? – Assenti pegando Louise no colo com cuidado enquanto Natalia se levantava indo ao banheiro. Fiquei balançando ela um pouco e dizendo coisas com voz de idiota pra ela, ela mexia suas mãozinhas, mas raramente abria os olhos, seus cabelos eram de um castanho claro, um pouco mais escuro que o meu e um pouco mais claro que o de Natalia, seu nariz realmente parecia com o meu e ela mexia a cabeça devagar parecendo tentando achar uma posição confortável em meu colo. – Que cena linda. – Natalia disse saindo do banheiro nos olhando.

- Eu sei que somos lindos.

- Palhaço. – Ela mostrou a língua pegando seu celular na cama. – Vou tirar uma foto de vocês. – Como sempre Natalia não tirou uma foto e sim varias, de varias poses e algumas selfies de nós três.

- As pessoas vão ver as nossas fotos fazendo careta e pensar que não temos maturidade pra cuidar de um filho. – Disse rindo e Natalia riu junto.

- Verdade, vão pensar que somos irresponsáveis. – Ela se sentou na cama mexendo no celular. – Meu deus tem muita mensagem aqui, vou levar uma vida pra responder todas.

- Nem me fale, quanto mais eu respondo as minhas mais surgem.

Fiquei admirando Louise no meu colo enquanto Natalia mexia no celular respondendo algumas mensagens.

- A Kim me mandou, seja bem vinda ao clube das mamães zumbis. – Natalia soltou uma gargalhada tão gostosa e eu ri junto. – Ai amor você vai ter que me ajudar quando Louise chorar de madrugada viu?

- Vou ajudar baby, podemos revezar pra facilitar.

- Sim sim, você trouxe a bolsa dela?

- Sim, está ali na mesa. – Natalia foi até a mesa abrindo a bolsa e pegando uma roupa para a Louise.

- Que horas você acha que eles vão liberar pra irmos pra casa?

- Não sei, o medico não disse nada, só sei que é hoje.

- Não sei se depois do banho coloco já a roupa pra ela sair do hospital ou se coloco outra roupa e depois troco de novo, o que você acha?

- Sei lá, pôe uma roupa só pra economizar trabalho. – Dei de ombros e ela revirou os olhos.

- Homens. Você acha que devo tomar banho agora ou dar banho nela primeiro?

- Sei lá. – Dei risada e ela riu junto.

- Não sei porque insisto em perguntar as coisas pra você.

- Também não sei. – Dei risada e ela passou por mim batendo de leve em meu ombro enquanto entrava no banheiro com uma muda de roupa.

Me sentei no sofá que tinha ali enquanto a Natalia não terminava o banho e peguei meu celular com uma mão já que Louise voltou a dormir e não se mexia muito. Entrei no meu Instagram e vi que Natalia havia postado a foto minha com Louise que ela havia tirado.

“Lembra do início da nossa história? Quando você me disse que eu seria a mãe dos seus filhos? Que queria um casal? Então nossa primeira filha chegou. E eu vejo esse teu sorriso no rosto olhando pra ela. Eu te dei o maior presente da sua vida. A nossa filha. A mistura do nosso amor. Dos nossos olhos. Dos nossos sorrisos. Ela é nós juntos, amor. Ela é a prova de que nosso amor vale a pena. De que quero viver com você até o meu último dia de vida. Você me pediu pra ser a mãe dos seus filhos e eu cumpri a nossa promessa. E vou cumprir a de ficar com você pra sempre. Por que a minha vida é ao seu lado. Temos uma vida em mãos, que é a da nossa menina. Ela no qual fizemos com todo amor. Com a nossa pele na pele. Com nosso carinho. Com o nosso desejo. Ela é o reflexo do que sentimos um pelo outro. Já imagino você bravo com ela porque ela está brincando com algum menino. O primeiro tombo dela. A primeira lição de casa. O primeiro beijo. A primeira nota baixa e a primeira alta. Imagino nós três vivendo juntos. Em breve seremos nós 4. Irei cuidar de vocês com muito amor. O amor que você me ensinou a ter. o amor que você alojou no meu peito assim que eu te vi pela primeira vez. ”

Meus olhos já deveriam estar repletos de lagrimas e não era à toa.

- Você é o melhor presente que sua mãe poderia me dar. – Sussurrei para Louise que dormia tranquilamente.

(...)

- Qualquer coisa que precisarem ou tiverem duvidas é só me ligar. – O doutor estava dando todas as orientações necessárias com o bebe e também com a Natalia, eu me perdi na metade da explicação e pela cara da Natalia de quem estava prestando atenção em tudo que ele dizia tive a certeza que ela também se perdeu e estava fingindo que estava entendendo.

- Ta ok, muito obrigada doutor. – Ela disse e ele assentiu se retirando.

- Não entendeu nada do que ele disse não foi?

- Depois que ele disse você deve ficar o primeiro mês sem besteira eu só pensava “um mês?! Mas tudo isso?” e aí não entendi mais nada.

- Ótimos pais Louise arrumou. – Dei risada dando a neném para ela segurar enquanto eu levava as bolsas. Os seguranças se aproximaram ficando a nossa volta enquanto íamos para o estacionamento.

- Que estranho, nem minha mãe e nem a Vanessa vieram me buscar.

- Elas vão te esperar em casa, é que não sabíamos que horário você ia sair.

- Uhun, é nem eu imaginava que ia sair do hospital cinco da tarde, não sei pra que tanta demora.

Eu fui atrás com a Natalia no carro enquanto o motorista dirigia, a muvuca para sair do hospital triplicou os flashes em cima do carro estavam fortíssimos, todos queria uma foto da nossa filha.

Natalia POV

Estava animada para ir pra casa, eu odiava hospital e nada melhor do que deitar na sua própria cama, Justin segurava a mãozinha de Louise enquanto eu olhava as paisagens passando depressa pelo carro, não demorou muito e chegamos em casa.

Justin abriu a porta do carro pra mim me ajudando a descer e foi na frente abrindo a porta de casa me fazendo levar um susto com a quantidade de gente que estavam ali e todos gritaram “Sejam bem vindas”.

Encostei minha cabeça no peito de Justin de tanta vergonha que estava sentido e aos poucos todos foram se aproximando querendo ver minha pequena. A casa estava cheia, todos os nossos amigos estavam lá e cumprimentávamos todos um a um e todos queriam tirar uma foto conosco, ver o rostinho de Louise e ficar conversando com ela.

Ela estava sendo o centro das atenções e Justin estava sendo extremamente cuidadoso perguntando sempre se eu estava bem, se eu queria sentar, deitar, comer ou se precisava de alguma coisa. Eu já previa o papai babão que ele seria.



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