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História De Volta a Ação : O Irmão perdido... - De Volta.


Escrita por: RingingBells

Notas do Autor


Pois é....

Capítulo 33 - De Volta.


Os Raios do sol eram filtrados nas minhas pálpebras, me acordando,  juntamente com um passarinho bastante barulhento por sinal, que cantava como se fosse a última vez que ele iria cantar em sua vida, minha nitidez habitual não faltara hoje, junto com ela meu bocejo preguiçoso, com minha língua pendendo a boca e dentes á mostra.

Não tive pesadelos depois de ir dormir com a Fuli, isso estranhamente me incomoda, olhei ao meu redor, ainda estava naquele galho de árvore, mas sozinho, desci da árvore e me espreguicei, novamente do meu jeito habitual, minha nitidez já havia sumido, dando espaço á uma visão clara e perfeita, mas ainda não enxergava Fuli em lugar algum. Não me importei... muito.

Minha boca estava ligeiramente seca, ficar em um estado de inconsciência temporária cansa, fui até a margem de um lago próximo, pra minha surpresa Fuli estava lá, tomando um gole d’água, de costas pra mim, imaginei que não tivesse me percebido,  pensei em joga-la dentro do lago como fiz uma vez, apenas pensei, por que quando eu ia me inclinar e colocar me peso sobre minhas pata dianteiras, ela desviou, invertendo o processo e me fazendo cair no lago.

Sai do lago, encharcado obviamente, minha Juba volumosa cheia de água fazia muito peso no meu pescoço, além de que ela me impedia de ver um palmo a minha frente, mas eu posso jurar que ouvi um: “Você tem razão, é divertido!”, vindo dela, seguida de risadas discretas.

Em um movimento rápido, balanço todo o meu corpo, fazendo a água ser expulsa do meu pelo, mas não completamente, ainda estava frio, minha visão um tanto turva, era desnecessária no momento, até por que já sabia que a Fuli me encarava com aquele sorriso cínico e orgulhoso que só ela sabe fazer.

Dei um sorriso em resposta, e depois comecei uma gargalhada gostosa e contagiante, no qual ela me seguiu.

-Ah é?

Corri em sua direção, ela ainda estava na margem do lago, uma presa fácil...

-Nem pense nisso!

Disse, desta vez não séria como ela costuma ser, dessa vez fora em um tom divertido, brincalhão, talvez ela ainda estivesse contagiada pelas gargalhadas anteriores, mas ainda sim, se colocou em uma posição de ataque, mas muito mal feita, uma que facilmente poderia ser cortada.

Dei um salto largo e, caí bem em cima dela, um detalhe: Eu ainda estava molhado, no entanto, isso pareceu não importar-Pelo menos não no momento.

Sua risada agora havia cessado, cortada por um silêncio constrangedor, eu estava em cima dela, nosso focinhos estava quase se tocando, meu coração batia (muito) forte, ali éramos apenas um encarando o outro (De um jeito muito constrangedor).

Suas esmeraldas brilhavam em concordância ao sol, mas houve cortes nas mesmas, Fuli voltou por cima mesma, e eu também.

-Eu... Hã...

Dei uma risada fraca em desdém, envergonhado, ela fez o mesmo.

Saí de cima dela, olhando para um lado, antes que ela fizesse o mesmo, avistei de canto de olho suas bochechas, e se pudesse apostar diria que estavam um tanto rosadas.

Ela limpou a garganta disfarçadamente, e continuou:

-Bom... Hã, vamos, a Cachoeira Hakuna Matata não está muito longe...

Deu as costas e começou a andar.

“O Que foi isso?”

 “Quando foi que ficamos tão íntimos?”

 

(Quebra no Tempo)

 

Muitos passos depois da clareira em que passamos a noite, finalmente chegamos na floresta Hakuna Matata, o que significaria que logo, logo iríamos a caçada de alguma coisa-Eu estava realmente com fome!

Uma sombra não muita grande de uma ave nos sobrevoa, reconheceria em qualquer lugar, era Ono!

Fuli andava á minha frente, cabeça baixa, ombros baixos, desatenta.  Tive que grita-la para ela me ouvir, Ono fora embora, ela havia nos avistado e provavelmente foi chamar o resto da Guarda.

Minha preocupação focava  nela.

Pouco tempo passou, a Guarda chegara, com um belo “Comitê de Boas-Vindas”

-Fuli, Kion!

Gritaram em uníssono, com entusiasmo. Revirei os olhos.

“Lá vem.”

Fuli e Jasiri se abraçaram.

“Quando haviam ficado tão próximas?”

Bunga também me abraçou, e deu uma ou duas puxadas na minha Juba.

-Ficamos preocupados!

Falou Jasiri.

-Por que a preocupação? Eu estava lá!

Posso jurar que vi a Jasiri e a Fuli revirando os olhos.

Quebra no Tempo

(Fuli’s P.O.V. ON)

Não muito tempo depois do nosso retorno, já estava anoitecendo, a Lua que antes era vista fraca e baixa no céu do dia, agora estava forte e brilhante.

Eu e Jasiri fomos dormir na cabana, ela ficou animada, ela é curiosa e como já mencionei, ela tem essa paranoia comigo e o Kion.

“É, Lá vem.”

-Tudo bem...

Disse sentando, enquanto eu deitava e descansava minha cabeça no chão, preparando-me para uma noite de sono. Dei um sorriso de canto; sabia do quê ela estava falando!

-O Que quer saber?

Deu um sorriso mal-humorado.

-Você sabe muito bem!

Ela me conhece muito bem.

-Não. Eu não sei.

-Eu tenho o direito de saber! Vocês sumiram durante uma semana inteira...

Interrompeu-se.

“É, Agora ela percebeu.”

Fez um sorriso malicioso.

-Lua de Mel...?

Me levantei abruptamente.

“Agora ela mexeu com fogo!”

-Não...

Dei uma espécie de grito. Não adiantou para manter as risadas dela longe, na verdade... As piorou!

-Tudo bem. Eu acredito em você, mas o que rolou?

-Assim é melhor!

Deitei novamente.

-Fomos capturados por humanos.

Deixou seu sorriso orgulhoso de lado e se preocupou.

-Minha nossa. Vocês estão bem? Aconteceu alguma coisa?

-Não, estamos bem! O Rugido ajudou bastante.

-Bom saber!

Se deitou.

-Sabe o que isso me lembra?

-O Que?

-Quando nós dormíamos nas Terras do Reino juntas.

-Festas do Pijama...

-É. Contávamos Histórias, como o Zimwi.

Concordou.

-Na verdade...

Pigarreei.

-Se bem me lembro, treinávamos caçada, e não dormíamos nada.

-É, tem isso também!

-No dia seguinte eu acordava em péssima forma pra patrulha.

Lembrei.

-Bom, o Kion nunca reclamou disso, na verdade, sempre o achei bem compreensivo com você em relação a isso.

Encarei o Chão por um minuto.

-Quer saber? Nunca havia notado isso antes. Agora que você falou, nós nunca brigávamos por nada.

-Não. Ele nunca brigava com você. Você por outro lado...

 -Bom, não importa agora, precisamos dormir, amanhã recobraremos a caminhada.

Disse me ajeitando e descansando o pescoço.

-Mas se não importar agora, quando vai importar?

Continua

 


You fall through the trees
And you pray with your knees on the ground.


For the things that you need
With your lust and your greed weighing down
And you weaken your love
And you hold it above your head.


Success is a song of the heart, not a song of your bed.

 

And we all still die
Yeah, we all still die
What will you leave behind?
Oh, we all still die.

 

You fall through the trees
And you pray with your knees on the ground,

For the things that you need
With your lust and your greed weighing down
And you weaken your love
And you hold it above your head.

Success is a song of the heart, not a song of your bed.

 

And we all still die
Yeah, we all still die
What will you leave behind?
Oh, we all still die

 

Marching away from the stream
This tree it will die without leaves,

Marching away from the stream
This tree it will die without leaves,
This tree it will die
This tree it will die...

And we all still die.

 

 

 

 

Você cai através das árvores
E você reza com seus joelhos no chão,


Para que as coisas que você ama não morram
Mas mesmo assim sua luxúria e sua ganância ainda te puxam
E você enfraquece seu amor
E você o esquece, tão pequeno na sua cabeça.


O sucesso é uma canção do coração, não uma canção que simplesmente surge.
 

E todos nós ainda morremos
Sim, todos nós ainda morremos
O que você vai deixar para trás dessa vez?
Oh, de certa forma todos nós ainda morremos

Você cai através das árvores
E você reza com seus joelhos no chão,

Para que as coisas que você ama não morram
Mas mesmo assim sua luxúria e sua ganância ainda te puxam
E você enfraquece seu amor
E você o esquece, tão pequeno na sua cabeça.

O sucesso é uma canção do coração, não uma canção que simplesmente surge
.

 

E todos nós ainda morremos
Sim, todos nós ainda morremos
O que você vai deixar para trás dessa vez?
Oh, de certa todos nós ainda morremos

Marchando longe do córrego
Toda árvore morrerá sem folhas,
Marchando longe do córrego
Toda árvore morrerá sem folhas,
Esta árvore vai morrer,
Então a árvore vai morrer, sem folhas...

E de certa forma todos nós já estamos mortos por dentro...

 

 

 


Notas Finais


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