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História Dead Leaves - Alive! (Goodbye)


Escrita por: Sra_Suga

Notas do Autor


Hello minna-san! Mais um cap pra vocês, espero que gostem!!
Boa leitura S2

Capítulo 3 - Alive! (Goodbye)


Fanfic / Fanfiction Dead Leaves - Alive! (Goodbye)

POV HOSEOK

— Amor, fica mais um pouco, uh?.—  Jose me deu um selinho. — Nos falamos tão pouco hoje, e você está tão cansado...; — ela massageia meus ombros tensos, mas me afasto de seu toque e levanto, abraçando-a.; vou te fazer relaxar.

— Não posso, baby.—  O sorriso sacana dá lugar a um bico triste.—  Argh, agora tenho que encarar aquela idiota e tentar dormir... amanhã prometo que passo mais tempo contigo, okay?

— Porque não aproveita que estão brigados e termina?. — Ela pergunta.—  Quero tanto dizer a todos que você é meu...

—  É complicado, jagiya. Terminar com ela depois desse bebê... tenho que esperar um tempo porque senão os meninos vão me encher o saco, e ainda tenho que acertar com a empresa primeiro, estou trabalhando nisso. — Minto, na verdade, estava esperando que ela terminasse, já que não a trato bem, acariciando seu rosto, e dando-lhe um beijo rápido. — Agora tenho que ir, me deseje sorte.

Ela ri, jogando um beijinho no ar e um "pense em mim", apenas vou em direção ao quarto, bufando.

Lá embaixo os meninos já me esperavam, e vamos para o apartamento em silêncio.

[...]

Ágata saiu do hospital, e os dias passaram rápido. Não falei com ela em nenhum, e mesmo se tivesse tempo — os ensaios para a turnê mundial, Jose e as composições para Wings não me davam oportunidade para dormir —  não o faria. A dor que senti aquele dia... é incomparável  e a culpa é dela. Abro a porta do quarto depois do dia cansativo, e graças a Deus está silencioso —  não aguento mais ouvir as lágrimas de crocodilo daquela maldita.

Tiro a touca, jogando-a em qualquer lugar e deito, tendo o desprazer de descobrir que ela está ali. Bufo, puxando a coberta e fechando os olhos, mas a raiva não me permite dormir.

Tão inútil que me prejudica, vou ser um morto-vivo amanhã se não dormir.

—  Eu te odeio, Ágata. — Digo, baixinho, remexendo na cama —  porque diabos pedi para que fosse morar conosco?

O vazio na cama segundos depois entrega que ela ouviu, o soluço irritante também. Sai do quarto correndo, escorregando por estar de meias. Podia cair, idiota. Viro para o outro lado, relaxando, e quando estou prestes a dormir ouço grunhidos de dor — dela.

O que diabos está arrumando agora?

Bufo irritado e viro na cama, esperando pelo momento em que ela vai se calar, mas não acontece. Gritinhos finos e irritantes, repletos de dor, me obrigam a levantar, e sigo os sons, esfregando os olhos. Caraaaaaaalho meu!

Quando chego na cozinha, os sons ali são nítidos e altos, é onde ela está. Estou prestes a xingá-la e pedir para que me deixe dormir quando a cena me faz congelar.

Ágata está ajoelhada no chão, socando sua barriga incessantemente, sem dó nem piedade. A cada soco, curva-se mais de dor, e às vezes, quando as palavras que escapavam de seus lábios podem ser ouvidas, percebo um "maldita!maldita!". Não me percebe, e depois de alguns minutos, para de se bater.

Assisto bobo ela se levantar,  trêmula, e virar para a pia. Depois, apoiando-se na bancada que há ao lado da mesma, abre a gaveta de talheres de cima, depois a de baixo, puxando dali uma das facas de carne de Jin.  Só percebo o que está prestes a fazer quando levanta o objeto, preparando-se para enterrá-lo em si mesma. É nesse momento que grito.

—  ÁGATA, VOCÊ TÁ LOUCA?!.—  Ela se assusta e olha para trás, me encontrando.

— H-hoseok...; — agarro a faca em suas mãos, ignorando sua voz chorosa, e lutamos pelo objeto, até que —  depois de tê-la desequilibrado — consigo pegar. Jogo a faca longe, ouvindo o estalido baixo quando cai no próximo cômodo, e a própria Ágata cai no chão, fraca, e começa a chorar alto. A raiva me consome, e a levanto, apertando seus braços para que não caia.

—  O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTAVA FAZENDO?! PARA DE TENTAR CHAMAR MINHA ATENÇÃO, CARALHO!.—  Grito, sacudindo-a, tendo plena consciência de que se acontecesse algo, todos me culpariam.

—  EU NÃO QUERO A SUA ATENÇÃO, EU NÃO QUERO NADA, PORQUE NÃO ME DEIXA EM PAZ?!. — Ela grita comigo, e minha vontade é de pegar aquela faca e fazer o trabalho eu mesmo.

— PARA DE SER INFANTIL, PORRA, NÃO É SÓ VOCÊ QUE TEM PROBLEMAS AQUI! EU TENHO NOJO DE VOCÊ, ÁGATA!

—  NÃO É SÓ VOCÊ! QUE TIPO DE MÃE REJEITA O PRÓPRIO FILHO?!. — Suas palavras foram um baque, porque ela estava reproduzindo as minhas palavras. — NÃO FOI O QUE ME DISSE NO CONSULTÓRIO, UH? ENTÃO PORQUE NÃO ME DEIXA FAZER O QUE EU QUERO?!. — Congelo, não consigo dizer mais nada... ah, porra, vai sobrar pra mim...; — ME SOLTA HOSEOK, VOCÊ TÁ ME MACHUCANDO!

— O que tá acontecendo aqui? Hoseok, solta el...; — NamJoon não chega a terminar  a frase, porque sou acertado em cheio no rosto e bambeio, soltando Ágata que se segura na bancada, pedindo a ele que pare.

—  FILHO DA PUTA!. — É YoonGi. Ele me dá mais um soco, mas esse acerta minha clavícula, pois desvio, e me defendo, mas consigo acertar apenas seu braço. Ágata entra no meio de nós, obrigando-nos a parar, e alfineto:

—  E apareceu o defensor da Fialho! Qual é, vão me dizer que estão tendo um caso também?! Que lindo, que casal apaixonado!

— Eu não sou você, Hoseok!. — Dessa vez é ela quem responde, e rio, massageando o rosto, os outros meninos aparecem.

YoonGi abraça Fialho por trás, perguntando se se machucou, numa hipocrisia sem igual.

—  Tá, agora que acabou o show, podem ir dizendo o que aconteceu.—  Jin está sério, muito sério, aliás, todos estamos.

—  Eu cheguei aqui e esse desgraçado estava machucando a Ágata. — Min fala, me encarando com ódio, o qual é recíproco.

— Que?.—  TaeHyung e JiMin perguntam em uníssono.

— Não foi bem assim!. — Me defendo, não deixando ninguém interromper. — Eu estava tentando dormir, mas ouvi uns barulhos na cozinha. Quando cheguei aqui... essa idiota tava tentando se matar com uma faca, que inclusive deve estar jogada na sala. Eu não a machuquei, só tirei a faca das mãos dela e a segurei, porque Ágata não conseguia ficar em pé, tinha dado vários socos em si mesma antes de pegar a faca.

—  E você espera mesmo que acreditemos? Eu vi com meus próprios olhos, não foi ninguém que contou. Não sei o que está havendo Hoseok, mas sei que se você não mudar...—  YoonGi começou.

—  Não quero saber se você acredita ou não, porque essa é a verdade, pergunta pra lindinha aí se quiser! Vocês ficam me crucificando sendo que não fiz nada... se não fosse eu, ela estaria coberta do próprio sangue agora! Não tenho culpa se nosso relacionamento não está bom e ela é uma mente fraca! Ela só quer chamar atenção, eu não aguento mais isso!. — Despejei tudo, e segundos depois, NamJoon —  que estava mais perto de nós — foi rápido em conter YoonGi que voou em mim. Apenas me afastei, dando as costas.

—  Nada disso, Hoseok. Vamos sentar todo mundo, e conversar. Vamos tirar essa história a limpo agora.—  JungKook finalmente se pronuncia e todos concordam.

Caminho até a sala, procurando a faca no chão, e quando a encontro, mostro para todos.

—  Acho que não menti, menti?.

—  O que aconteceu, Ágata?. — Jin se senta ao lado dela: o lado que sobrou, já que YoonGi já estava grudado naquela puta,  perguntando.

— Foi... foi o que Hoseok falou. — Ela começa. — Estava deitada, pensando... ele chegou dos ensaios, e foi um descuido, acho que pensou alto... acho que pensou no bebê e disse que me odiava... eu não falei nada, só vim pra cá, e descontei tudo... sobre tudo, é verdade... quando ia me esfaquear ele chegou, nós brigamos por ela e eu acabei caindo... depois ele me levantou e começamos a discutir, até vocês chegarem. Esperaram ela terminar, fazendo aquele teatro, e olharam pra mim.

— Satisfeitos?.—  Questionei, de braço cruzados.

—  Meu amor... porque? Você não pode fazer isso... como você acha que nosso anjinho se sentiu?. — YoonGi perguntou,  e arregalei os olhos.

—  Ah, então o filho era seu?! ...

—  ... lá do céu, vendo a sua mãe tentando se matar? O que você faria se sua mãe tentasse partir por sua causa?. — Ele me ignorou, falando com Ágata, que apenas balançou a cabeça e recomeçou a chorar.

—  Mas Yoon...

— Mas nada. Não foi culpa sua, meu amor, não foi! Você quer fazê-lo chorar? Imagine, ele deve estar tão triste agora... assim como nós. Se perdermos você... não consigo nem imaginar. — Ela se cala, fungando. Os meninos fazem carinho em seu cabelo, enquanto se acalma, e YoonGi a abraça de lado, assim como Jin, foi ele quem disse a última frase.

Não acredito que essa mera chantagem emocional funcionou. É uma mente fraca mesmo.

Saio dali, incapaz de acreditar. Eles estão protegendo-na. Meu Deus... a garota tentou suicídio e estão protegendo-na... tanta gente lutando pela vida — inclusive o filho que ela perdeu — e Ágata tentando suicídio...

O que eu fiz pra merecer isso?

POV HOSEOK OFF

 

POV NARRADOR

Eram 03h30min e na sala haviam sete colchões. Ágata era a única a estar acordada no apartamento, os garotos dormiram em paz quando ela lhes prometeu não tentar suicídio outra vez. Fora uma jogada de mestre a de YoonGi, — não que não acreditasse no que tinha dito —   aquilo era a única coisa que prendera Ágata ali, para sempre. Não queria que o filho ou filha sentisse o que ela sentiu . O peso do braço de YoonGi a confortava, saber que alguém a amava e protegia, ter os 6 do BangTan a confortava. Tão longe de sua família, eram eles que a faziam sentir-se em casa ali.

Perguntou-se o que tinha feito. O porque —  do dia para a noite — Hoseok começou a odiá-la.

A dor a alucinava, ela não aguentava mais. Pensou e refletiu por muito tempo e decidiu que —  depois do que acontecera hoje —  ela não conseguia ficar ali.

Iria embora.

Embora daquele apartamento, daquele lugar, da vida dos BangTan, da Coréia.

Ela fugiria de sua dor.

 


Notas Finais


Então foi isso! (tô indo porque omma quer me matar ;-;)
próximo capítulo em breve
Kissus da Sra Suga !


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