POV Hoseok
Tantos momentos SeokJin poderia me chamar mas não, justamente naquele momento, no momento em que eu relembraria exatamente tudo e poderia consertar as coisas.
- Você é o pior irmão do mundo – resmunguei caminhando em sua frente.
- O que eu disse sobre seus desejos? – ele agarrou a minha orelha.
- Au, au, au, ta bom, ta bom, desculpa, desculpa.
Passei a mão na orelha tentando amenizar a dor da força que ele usou.
Entrando em casa me joguei no sofá e ele se sentou na mesa de centro em minha frente.
- Hoseok, eu só te peço que me leve à sério quando eu pedir. Por favor! Estamos fazendo algo importante aqui.
- Tão importante que você não pode nem me dizer o que é.
- Eu já disse, no momento certo, irei lhe falar mas se concentre em manter sua energia. Precisarei de toda a sua força.
- Posso pelo menos namorar então? – revirei os olhos.
- O que? – ele levantou uma sobrancelha – O anjo da luxúria querendo namorar? – ele riu – Tudo bem, mas sem sexo. – ele destacou a última frase.
- Ok – ri – E , é, aconteceram coisas.
- Que coisas?
- Você acredita que anjos como nós possam amar um humano? Tipo, sei lá, algo junta uma alma boa e uma ruim como um Ying Yang, durante séculos.
- Do que você está falando, pequeno? – ele bagunçou meu cabelo.
- Ah, sei lá. Acho que devo estar apenas delirando. – sorri – Vou comer algo e depois dormir.
Levantei e fui até a cozinha,comecei a preparar um sanduíche, a noite já predominava as ruas, abri a geladeira e peguei tudo que era necessário. Senti um frio percorrer as minhas costas.
- Hoseok, vou sair rápidinho e já volto. – Jin gritou da sala e ouvi a porta já fechando.
Coloquei um copo em cima do mármore do balcão e enchi de suco de laranja, quando terminei de arrumar meu sanduíche, o copo simplesmente voou de onde estava e se quebrou no chão, simplesmente do nada. Como qualquer pessoa/coisa eu me assustei com o acontecimento repentino mas eu já sentia quem era.
- Merda – resmunguei.
As luzes apagaram enquanto eu secava o chão. Quando a iluminação voltou todas as portas de armários e gavetas se encontravam abertas.
- É sério isso Baekhyun? – falei bravo e a sua risada foi ouvida. Seus pés bateram em minha cabeça pois ele estava sentado no balcão.
- Oi pra você também, amiguinho. – quando me levantei ele pulou no meu colo.
- Para de ser viado. E já falei o quanto odeio esse seu poderzinho de poltergeist? – soltei-o.
- Agora não se pode visitar as pessoas que já é recebido com reclamações.
- Não é esse o problema, o problema é que quando o Jin chegar ele vai me matar por sujar o “paraíso gastronômico” dele. – movimentei os dedos e depois me abaixei para terminar a limpeza. – Para um anjo da inveja tão novo, seu poderzinho é bem irritante.
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