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História Dead Leaves: Fallen Wings ~ VHope - Friends (Part 1)


Escrita por: hobiwalls

Notas do Autor


AMORES!
Então, eu sei que demorei! Perdoem-me! Passei a semana inteira ocupadíssima sem tempo para quase nada! Quero trazer um bom conteúdo então desculpem essa falha! Vou voltar a postar diariamente. O mistério começará a ser revelado hoje e não tem data de término, a minha imaginação que mandará e será dividida em partes! Ok?! Então! Vamos lá!

Capítulo 62 - Friends (Part 1)


POV Taehyung

 

Aquela viagem estava me agoniando, Hoseok não falara um palavra durante 3 horas já, eu nem ouvia sua respiração mais. A estrada deserta parecia não acabar e o pior era que não sabia nem onde iríamos chegar.

Olhando pela janela, as árvores estavam passando tão rápidas que pareciam riscos, certas vezes eu via sombras correndo por elas, em alguns momentos eu escutava sussuros que não conseguia entender então ignorei-os. Era apenas coisa da minha cabeça que não escutava nada fazia tempo e em um momento, me cansei e liguei o rádio. Estava tocando uma música conhecida, porém não lembrava de quem era, ela falava sobre amar e precisar de alguém. Voltei a observar a paisagem enquanto curtia a música e de repente, ela simplesmente parou.

- Por favor, não me desconcentre. – Hobi falou, seco e grosso.

- Aish! – voltei minha atenção para a parte de fora. Tentei pensar em coisas legais até que uma pergunta surgiu em minha mente. – Posso te fazer uma pergunta? – não esperei sua resposta e já a fiz – Como aconteceu essa coisa de céu e inferno?

- Há uma lenda. – ele disse e logo se calou novamente.

- Pode me contar? – questionei novamente.

- Não! Fique quieto.

Fiquei bravo e mentalmente comecei a xingá-lo. Minutos depois ouvi sua voz:

- Eu estou escutando, Taehyung, já pode parar.

- Ah, agora eu tenho que parar de pensar também, pare você de ler meus pensamentos! Que coisa chata! – bufei.

- Eu não consigo, você pode fazer um esforcinho para retribuir o que eu estou fazendo por você.

- O que você está fazendo? Mantendo-me em cativeiro? Ah, obrigado, eu estou adorando. – revirei os olhos e continuei olhando pela janela.

- Eu estou te protegendo, Kim! – ouvi ele bater no volante.

- Eu nunca te pedi que cuidasse de mim! – respondi e olhei para ele, eu estava irritado, talvez por estar com sono ou com fome, não sabia nem o que sentia e enfim, me arrependi do que disse quando ele me olhou com seus olhos cheios de lágrimas, mas nenhuma delas escorreu. Ele permaneceu sério até que me encarou novamente e disse:

- Eu te amo, Taehyung, é por isso que estou fazendo isso.

Antes que eu pudesse respondê-lo, algo inesperado aconteceu, ouvi uma buzina alta e minha visão apagou.

Abri meus olhos novamente e eu estava fora do carro olhando para dentro viasse a cena de Hobi com sua cabeça para trás no banco, sangrando na testa, eu com a cabeça encostada no porta-luvas também sangrando e uma lata-velha branca amassada na frente do nosso carro que tinha sua parte frontal demolida.

- Oi… - disse uma pessoa atrás de mim, virei-me e era Jin, ele coçou a cabeça.

- Pelo amor de Deus, por favor, me diga que eu não mor… - me ajoelhei em seus pés e comecei a chorar, fui imterrompido pela sua fala.

- Não! Acalme-se! Você não morreu ainda, nem Hoseok. – ele se abaixou e segurou minha mão me levantando. – Desculpe-me, eu não consegui protegê-los desse anjo no caminhão, ele era um dos anjos da Ira, durante o caminho inteiro desviei diversos demônios mas agora tive que cuidar da briga de vocês e me distraí. Só que este é o momento.

- Que momento? – perguntei confuso.

- O momento o qual eu esperava, você fez a pergunta a qual eu precisava para ter um motivo razoável.

Cocei o queixo pensando, que pergunta eu fiz?

- “O que você está fazendo?” – falei, perguntando se essa era a questão.

- Não! – ele riu – Sobre a lenda. Você se lembra que eu falei sobre você e Hope serem os escolhidos?

- Sim… mas ainda não sei… escolhidos para que?

- Logo você saberá, apenas venha comigo. – ele segurou minha mão e me guiou por entre um caminho de árvores e arbustos, passando por eles entramos em um grande campo, onde havia um castelo antigo e realmente muito grande. Um grito do portão ecoou: “Fogo!” – e tiros foram ouvidos, armas e pessoas apareceram, mortos e muito sangue, em frente à grande construção. Milhares de homens, armaduras e gritos de dor. Uma mão fechou minha visão, o som cessou, agora eram ouvidos apenas os gritos abafados pelas paredes, estávamos dentro de um quarto, decorado para um garoto, livros em cima de uma mesa e uma cama cheia de ursos de pelúcia, a janela fechada por madeiras que eram tapadas pela cortina verde. Uma mulher entrou no quarto desesperada, chamando por um nome: “SeokJin!”, repetidas vezes até que abriu o armário velho no canto do cômodo.

- Oh, Kim! Meu filho! – ela se abaixou ficando na mesma altura do menininho abaixado ali dentro, ele segurava as pernas e tampando os ouvidos. – Venha, vamos, você precisa se alimentar.

 “Este fui eu” – Jin falou. Continuei minha atenção no que acontecia.

- Não quero mamãe! Eu só quero ver meu amigo! Será que ele está bem? Ele é meu melhor amigo! – o garotinho passou a chorar e Jin, ao meu lado, abaixou a cabeça demonstrando tristeza.

- Namjoon está bem! Eu falei com ele hoje! Ele só está com medo, como você, mas a Jennie está cuidando dele como eu cuido do senhorzinho. – ela pegou-o no colo e retirou o mesmo do quarto.

“Namjoon… eu já ouvi esse nome” – murmurei.

Jin estalou seus dedos e o cenário mudou. Agora estávamos em outro quarto. Um quarto feminino, um violáo em uma mesa coberta por partituras. Sem janelas. Apenas uma porta, a única entrada e saída daquele lugar. Uma menina morena deitada em uma cama redonda e grande no centro do lugar, aparentava ter seus 20 anos, ela tapava seu corpo com os cobertores brancos e cobria a cabeça com o travesseiro rosa. Um tiro foi ouvido e as paredes tremeram, junto do lustre, deixando um pequeno punhado de poeira cair do teto, escorrendo assim uma lágrima de seu olho. Num estrondo, a porta foi aberta e um vulto pequeno pulou ali, se infiltrando por baixo dos lençóis.

- Irmã, eu estou com medo. – o pequeno garoto cochichou.

- Medo do que, meu pequeno? – ela tapou a cabeça do mesmo com outro travesseiro. – Você sabe que o papai fará de tudo para nos defender de qualquer coisa, não sabe?

- Não estou com medo por mim e sim por Jin, como ele deve estar?

- Ele deve estar bem! Com certeza! – a menina abraçou-o e ele se aconchegou em seu abraço.

- Espero poder vê-lo logo. – assim o pequeno dormiu aos cuidados da irmã.

Logo a cena mudou novamente graças a um estalo dos dedos estranhos de Kim, agora, um rei, postura de quem mandava, se derreteu ao ver seu filho correndo em direção dele, na sala de seu trono, o homem se abaixou e levantou o menino. Mesmo em meio de uma guerra, o amor desta família parecia não morrer.

- Seokjin! Um dia haverá paz! Mas enquanto não houver, prometa-me que sempre mantera o amor quente em seu coração!

Outra vez a paisagem mudou e outro homem apareceu, agora este caminhava e gritava com os seus empregados e soldados no hall de entrada do seu castelo. Um menino correu por entre seus pés e arrancou um olhar furioso do rei.

- Namjoon! Pare de ser tão feliz, em algum momento esse seu sorriso se tornará frio, por bem ou por mal! Agora, saia daqui! Jennie! Leve seu irmão para um lugar seguro.

*Continua*



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