POV Hoseok
Eu ainda não tive uma briga com o próprio diabo então estou me preparando para destruí-lo, porque ele não me deixava em paz? Tantos anjos para seu domínio, porque eu tinha de ser o escolhido? Qual a diferença que eu iria fazer? Estou pronto pra virar um anjo da luz para ficar com Taehyung, porém, um dia ele irá morrer e ele pecou, irá pecar mais várias vezes, todos pecam em sua vida, quando seu fim chegar, o que irá acontecer? E se ele for para o inferno? Não poderei voltar. Não sei o que fazer.
Era isso que eu pensava em mais uma noite mal dormida cuidando de Tae que parecia um leãozinho dormindo. Meu pequeno, seus traços tão delicados, poderia admirá-lo por horas sem me cansar, como eu gostava daquele garoto. Conheci tantos mas nenhum deles fez a mudança que este Kim fez.
Jin apenas passou aquela noite conosco para avisar que não via Jimin ou Jungkook fazia tempo então poderíamos sair daquela toca e era isso que iríamos fazer. Durante a manhã, iríamos nos divertir, fazer algo que casais fazem juntos, aproveitar o tempo que temos pois parece que o universo conspira contra nós e sempre surge algo para desfazer nossa paz.
Acabei por cochilar alguns minutos na cadeira em frente a janela e tive um sonho, um sonho um tanto diferente. Eu vi Taehyung, uma criança em seu colo, ela pulava e pedia sorvete, uma menininha tão linda, seu nome era Soulji, ela me olhou e disse: “Appa, por mais difícil que seja não desista”. Tae e a mesma sorriram para mim e continuaram a brincar, não entendi o que ela quis dizer sobre isso então perguntei. A garota riu e desceu do colo de Kim, pegou minha mão e correu, me puxando. Ouvi sua risada novamente e um grito ecoou: “Acorda, querido!”. Abri os olhos e acordei, o mais novo estava me balançando.
- Quem é Soulji? – ele perguntou sem expressão.
- Como assim? – questionei confuso.
- Você chamou por ela enquanto dormia. Quem é ela, Jung Hoseok?
- Isso é ciúmes? – perguntei rindo e puxei-o para sentar em meu colo. Ele se debateu e tentou se doltar mas falhou.
- Vai lá com a Soulji.
- Ela é nossa filha, eu acho. – falei, olhando em seus olhos e brilharam.
- N-nossa fi-filha?
- Eu sonhei com ela, em seu colo, pedindo sorvete.
- Ah, que lindo! – abraçou meu pescoço. – Eu te amo!
- Eu também te amo! – beijei seu pescoço e bati na sua bunda. – Agora, vai se arrumar, tenho um passeio supresa para fazermos hoje!
- Aish! Tá! Tô indo.
Tae foi para o banheiro e eu me arrumei ali mesmo. Vinte minutos depois estávamos prontos, arrumamos o quarto e as malas que compramos para por as roupas. Ele estava dobrando a camisa que faltava. Abracei-o por trás.
- Você está tão cheiroso. – beijei sua nuca, distribui selos pelo seu pescoço, mordisquei sua orelha. – Deixa eu te desarrumar. – firmei sua cintura contra a minha e ouvi ele arfar.
- Seria uma ótima ideia. – se virou para mim e me beijou, quando faltou ar ele finalizou a fala – Se eu não tivesse morrido para encontrar essa roupa e ela ser a única que eu gostei. Vamos! – ele fechou as malas e me puxou para fora.
- Isso é maldade! – apertei sua nádega antes de passarmos pela porta.
- Ei! Para! Vai lá pagar. – Tae foi para o carro e eu me dirigi até uma cabine onde ficava o dono do lugar. Entreguei-o o dinheiro e antes de sair, ouvi um pensamento em minha mente.
"Tome cuidado, Luxúria, nós estamos em todos os lugares." – de canto de olho, encarei o homem no balcão e seus olhos receberam uma onda amarela que logo sumiu.
- Vocês não iram conseguir fazer nada. – respondi e sai. Tae estava escorado na porta.
- Pronto, amor? – perguntou.
- Entra no carro. – falei, grosso e dei a volta até o lado do volante.
- O que aconteceu? – perguntou antes de entrar.
- Entra nesse carro! Agora! – assustado ele fez o que pedi, sentei no banco e liguei automóvel. Peguei a estrada.
- Mudança de planos, vamos ter que ir para mais longe ainda!
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