História Dead Leaves: Fallen Wings ~ VHope - Friends, regardless of good or (Part 4)

POV Taehyung

Jin passou dias indo ao mesmo rio e em nenhum deles Namjoon retornou a aparecer, mas mesmo assim o garoto não desistia e persistia, sentia, de alguma forma que o seu amigo, agora, novo amor, voltaria, em algum momento.

O hyung astral ao meu lado parecia se torturar ao assistir aquilo, mesmo que soubesse o que aconteceria, ele parecia não querer relembrar, eu, que apenas estava perto, sentia o aperto que o mesmo sentia no coração, era doloroso até para mim ver meu amigo daquela maneira, aquele cozinheiro de bom humor e de seriedade intensa agora sendo afetado pelo poder das lembranças.

Enfim, um dia, tudo acaba, assim aconteceu com Seokjin, sua espera se esgotou e ali ele desistia de seu Namjoon. Passaram-se um dia, dois dias, cinco dias, uma semana, chegou a um mês e nada. Sem notícias ou aparições. Isso magoava. Fazia o mais velho pensar nas horríveis possibilidades que poderiam ter acontecido. A lua brilhando e o som das mortes em seu fundo, trazendo uma cena de filme onde os atores desistiram de atuar. Ele se levantou da beirada do rio e suspirou, olhando para o céu. As estrelas pareciam ter roubado todo o brilho dos olhos de Namjoon. Jin começou a seguir seu caminho quando uma voz rouca o fez parar.

- Eu sabia que você não desistiria tão cedo assim. – O mais velho se surpreendeu e calmamente se virou novamente, correu alguns passos e atravessou o percurso, pulando nos braços do platinado. – Perdoe-me, querido, eu queria e tentei voltar antes mas tudo parecia lutar contra.

- O que aconteceu? – perguntou o mais velho com a cabeça afundada na curva do pescoço de Nam que apenas suspirou.

A cenas mudaram e rebobinaram, Namjoon entrava correndo no castelo na noite de Natal, graças a ordem de um dos guardas do fundo.

- Onde você estava? – o homem gritou sentado em sua mesa do escritório. A garota de pé ao seu lado segurava no ombro do raivoso, ela sorria maliciosa.

- Eu estava caminhando pela floresta, appa. – O mais alto respondeu de cabeça abaixada.

- Com quem? – Jennie perguntou, rindo de canto.

- Calada, garota! – Namjoon cerrou os punhos ao sussurrar isso

- Com quem? – O homem deu ênfase nas palavras, cuspindo-as

- Sozinho. – ele não poderia dizer que estava com um sul-coreano, sabia que encararia altas punições se o rei do Norte descobrisse com quem o filho andava.

- Você está mentindo para mim? – Ele socou a mesa – Não tem coragem de olhar nos meus olhos? Com quem você estava, garoto estúpido?

Namjoon se encheu se raiva e levantou o olhar coberto de ódio, encarou os olhos negros do pai e respondeu a altura.

- Eu tenho a coragem que você não tem. Eu estava sozinho! – recebeu assim um soco na boca, cambaleou e caiu no chão, com os dentes sangrando ele cuspiu no chão, se levantou e ousou sair, porém, antes de passar pela porta ouviu a voz ríspida do mais velho dizendo:

- Você não tem permissão de sair por um mês, terá seu trabalho dobrado, trabalhará com os escravos e comera a mesma comida deles. Sem reclamar ou eu mandarei te enforcar, você e aquele principezinho.

- Você não irá encostar nenhum de seus dedos sujos nele. – Namjoon bateu a porta e encostou na parede, escorregando até sentar no chão. Sua tortura começo ali.

No dia seguinte, ele fez o que o pai mandou, trabalhou duro, sou e fez amizade com os escravos que antes ele esnobava, percebeu que nenhum deles era tão ruim assim, ninguém merecia aquela vida. Essa foi sua rotina durante um mês inteiro. Jennie, vez ou outra, se aproximava, trazendo água ou algo que o irmão gostava para agradá-lo, todavia, ele apenas a ignorava. Estava com raiva da menina. Em uma noite, após o trabalho duro do garoto, os dois discutiram.

- Porquê você não está falando comigo?

- Você merece que eu fale com você? – Ele perguntou, levantando uma sobrancelha.

- Eu sou sua irmã!

- Não! Você é uma garota chata e mimada que não sabe escutar um não. Nego-me a ser chamado de irmão por uma pessoa são infantil assim. Saia daqui!

Ela continuou ali então ele fez o favor de se retirar e se afastar da menina que ficou perplexa com a atitude do irmão. E assim, 30 dias se passaram e o único pensamento na cabeça do garoto alto era quando iria ver o suave rosto de seu hyung novamente.

- Não quero falar sobre isso agora, apenas me deixe sentir o seu cheiro. – retornamos para agora ver a saudade que eles estavam matando.

- Promete que não vai deixar nem se essa guerra acabar com a gente? Por mais dura que ela seja? – Jin apertou mais o abraço e foi levantado pela cintura ao dizer isso.

- Você é o bem no meu lado mal. Deixe que eu seja o mau no seu lado bom. – Namjoon iniciou um beijo desesperado, sentimento retribuído pelo mais velho, os toques nos corpos e os pequenos arrepios causados pelas mãos do mais alto que passeavam pelo corpo de Jin. Namjoon prensou o outro contra a árvore mais próxima e desceu seus dedos até o meio das calças do hyung.

*Continua*