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História Dead Roses - Epílogo: After Forever


Escrita por: minklyestaoff

Notas do Autor


Oioioioi, gente, e aí como vcs estão?!
Conforme eu prometi, aqui está o epílogo de "Dead Roses" para tentar acabar com todas as pontas soltas que o final dela deixou e com muito pesar, encerro oficialmente esta fanfic. Na verdade, DR está mais para um ciclo, pois nunca imaginei que "Dead Roses", do seu jeito, iria me ensinar tantas coisas que carregarei comigo. Links das músicas citadas, para quem tiver a curiosidade de ouvi-las, estão nas notas finais, que também tem um recado importante.

Boa leitura ^^

Capítulo 15 - Epílogo: After Forever


Cinco anos depois Hasetsu Japão

Todo dia 1º de Novembro era uma data de tristeza para a família Katsuki. A morte do filho e irmão amado, Yuuri, ainda doía, porém o sentimento não era mais tão desesperador como no primeiro ano.

O legado de falecimento precoce de Yuuri foi de um impacto inesperado: o jovem ator japonês era, naquele momento, uma espécie de mito da atuação japonesa. Para a mídia, Yuuri Katsuki estava ao lado de atores promissores extremamente talentosos, desses raros que aparecem de décadas em décadas, cuja Morte tomou-os para si muito cedo como Heath Ledge, River Phoenix e James Dean. Além dela servir de um alerta para o desenfreado vício em cocaína.

Somado a tudo isso, veio o fato da família Katsuki descobrir a verdadeira causa da morte de Yuuri mais os crimes cometidos pela agência para acobertá-la, através de um ex-companheiro do grupo idol de Yurio que conseguiu ir para o exterior e contou tudo o que sabia para a família Katsuki, depois a família Plisetsky — dois anos após o falecimento do ator. Primeiro, o choque, depois, a revolta e, por último, o senso de justiça: eles juntaram-se a família Plisetsky na causa, conseguiram reunir provas dos abusos cometidos pela ex-agência do falecido ator contra ele e não descansaram até os verdadeiros responsáveis pela morte do homem serem presos; fato ocorrido no aniversário de quarto ano da morte de Yuuri.

Obviamente, a batalha judiciária foi um prato cheio para a mídia, portanto foram três anos difíceis tanto para a família Katsuki, quanto para a família Plisetsky: boatos, distorções, sede da mídia por entrevistas sensacionalistas, ameaças, comentários negativos. Entretanto, na mesma proporção haviam as pessoas a favor deles e ali, os Katsuki mais os Plisetsky puderam ver quem eram realmente as pessoas que tinham verdadeira consideração por eles.

Como disse Mari Katsuki em uma célebre frase:

— Nós não estamos nessa por fama ou luxo. Apenas queremos justiça e defender o resto da honra de Yuuri Katsuki e Yuri Plisetsky que eles não conseguiram e jamais conseguirão roubar.

No final, deu tudo certo e, de certa forma, todo o ocorrido durante esses anos contribuiu ainda mais para consolidar a imagem de Yuuri de “ator talentoso precoce, cuja fama e ambição das pessoas ao seu redor mataram-no lentamente”.

O “Centro de Artes Cênicas Yuuri Katsuki” passou para as mãos do Governo, virou a Universidade de Artes Katsuki, cujos direitos de imagem foram devidamente pagos para a família, e passou a ser uma das faculdades de referência para artistas no Japão, de onde saíram vários cantores, atores, idols e afins da nova geração.

Todo dia 1º de Novembro era uma data de tristeza para a família Katsuki. A morte do filho e irmão amado ainda doía, porém era não representava mais o desespero, a angústia. A redenção completa foi alcançada e pela primeira vez, a família Katsuki pode orar sozinha e em paz pela alma de Yuuri Katsuki.

Seis anos depois Cemitério Tikhvin São Petersburgo

Eles estavam novamente reunidos, igual a seis anos atrás, mas dessa vez eles traziam uma placa de menção honrosa, entregue por uma famosíssima revista de moda, aos que revolucionaram de verdade esse mundinho fashion.

— Ah, Vitya, seis anos se passaram e ainda é triste receber essas honrarias no seu lugar, meu amigo. Prometi não chorar hoje, porém… você faz falta, apesar de a vida continuar. Se você estivesse vivo, você provavelmente aprovaria a Selena, pois em certos aspectos, como o senso de humor distorcido e apreciação pela arte, ela é bem parecida contigo. Você apoiaria nosso noivado, seria padrinho do nosso casamento e seria padrinho da Anastacia, nome da minha filha em homenagem a amiga de vocês, a Anastacia Pietrova, levada mês passado pela mesma maldita overdose de cocaína que levou o seu Yuuri. Mas ela, com certeza, está aí, bem, junto de você, do Yuuri, da Lisa, do Plisetsky, do Minami, sua família… Enfim, a vida continua e agora, com uma família, eu tenho mais motivos para continuar. Porém lembre-se, o que rolou foi só um “até logo”. — disse o ainda fotógrafo esportivo Georgi Popovich, emocionado diante do túmulo do amigo, o falecido e renomado fotógrafo Viktor Nikiforov.

— Sim… seis anos se passaram e você continua recebendo homenagens. As flores deixadas hoje por várias pessoas, as visitas que você recebe dos seus outros amigos, fãs, os prêmios póstumos que você recebe. Ah, sabe a tese de mestrado que eu finalmente lancei mês retrasado sobre os efeitos sociais da fama em pacientes depressivos, usando o seu caso? Você viu meus esforços durante cinco anos e meio, e valeu a pena. A bancada me aplaudiu e hoje ele é utilizado como um avanço para ajudar pessoas como você, Viktor – além de ser base para o meu estágio de pós-doutorado sobre Neurologia e Neuropsiquiatria Comportamental na Universidade de Sydney, quem diria. Você nunca será esquecido, meu querido. — comentou a atual pesquisadora Sara Crispino.

— Enquanto eu… utilizei sua maneira peculiar de se expressar através da fotografia para fazer minha tese de doutorado sobre fotografia aplicada a Arteterapia, ano passado, e ela foi aprovada com sucesso, mas ao contrário da mana aqui, eu voltei para nossa “bella” terra natal, Milão. E não pense que é só você que inspira nos bancos acadêmicos. Há uma dissertação de mestrado sobre as técnicas de atuação de Yuuri Katsuki, uma tese de doutorado sobre as técnicas de efeito aquarela para tatuagens mais as pinturas em aquarela do Minami, uma dissertação jornalística sobre o impacto cultural da Lisa para o feminismo asiático e até um TCC sobre análise vocal do Yurio. Fora os vários TCC, monografias, dissertações e teses sobre o “Dead Roses”. Tem até altas teorias conspiratórias sobre a morte de vocês, porém a maioria delas nem acadêmica é. Nós, mais do que ninguém, sabemos que foi apenas uma infeliz coincidência, cuja mídia fez um sensacionalismo básico de sempre diante dele. — falou o ainda psicólogo Michele Crispino.

— Seis anos… mudou tanta coisa. Finalmente saí do fronte de guerra e inteira, sem passar pelos martírios que as minhas e meus colegas jornalistas passaram, entretanto o que eu vi e ouvi daquela época ainda ressoam na minha mente. Posso ter ganhado prêmios pelas minhas fotografias dos tempos de cobertura da Guerra na Arábia Saudita, porém nada paga a minha paz atual. Dois anos fotografando qualquer notícia, exceto guerras, entretanto você sabia como era meu vício em adrenalina correndo nas veias?! No primeiro acidente, lá estarei eu, cumprindo meu papel, mas com ética, sempre. — completou a ainda fotógrafa jornalística Mila Babicheva.

— Não pense que somente eles mudaram em seis anos. Eu saí da revista para alcançar voos ainda maiores, hoje tenho a minha própria revista com ensaios de empoderamento LGBT , a “Point of View” e adivinha para quem dediquei a revista mais a capa, com direito a ganhar prêmios por ela? Viktor, como todos aqui disseram, seu legado continua até hoje, amigo. Se você soubesse a geração de novos fotógrafos inspirados em ti, levando ele para frente, dá gosto de vê-los. Ah, o François? Estamos bem, vamos para o nosso segundo ano juntos e que venham mais dois, mais dois. Nunca estive tão apaixonado como estou agora, porém faz falta suas empolgações, suas conversas. Você faz muita falta, Viktor. — completou o atual empresário midiático Chirstophé Giacometti. — Ah, e estou vendo aqui que o Tsukiyama visitou você antes da gente e deixou flores, porém o compreendo. Desde que ele ganhou a causa a favor da família Plisetsky e Katsuki, ele simplesmente não para de receber serviço, é um atrás do outro. Entretanto, ele sempre lembra de você. E novamente, você faz muita falta. — finalizou.

Mila repousou a placa no túmulo de Viktor junto as flores dadas por todos eles, despediram-se do amigo “fisicamente” e foram para um bar da região aproveitarem a rara ocasião de reunião, porém Viktor Nikiforov estará para sempre em suas almas.

Oito anos depois

Os anos seguintes a morte de Yuri foram extremamente difíceis para a família Plisetsky. A descoberta do martírio completo do filho e neto que a ex-agência o fez passar foi trágica, passando pelo sentimento de empatia em relação a Minami, que morreu sem saber praticamente da metade do ocorrido, até chegar na descoberta de que os Katsuki também foram vítimas da agência. Em seguida, o sentimento de fazer justiça por aquelas vidas perdidas, uma longa batalha com muitas perdas, ganhos durante o caminho, porém, no final, a justiça foi feita para as duas famílias.

Depois da tempestade que durou vários longos anos, veio a pergunta: o que fazer depois? Os Plisetsky optaram pela resposta mais óbvia, seguir em frente em nome do filho, neto, Minami, todos os outros mortos e, principalmente, eles próprios.

O primeiro passo foi deixar a “Mother Russia”. Depois, foi fazer o que tinha que ser feito: vender o apartamento de Yuri e em conjunto aos amigos de Minami, transformarem o casarão do rapaz na “Casa Plinami”, um abrigo para pessoas LGBT expulsas de casa, ou em situação de risco (como pessoas LGBT refugiadas de países onde a homossexualidade é crime ou juradas de morte pela Máfia Japonesa) e centro profissionalizante, além de um memorial para Yuri. Com o passar dos anos, a Casa Plinami virou referência naquele tipo de assistência, com direito aos Plisetsky ganharem prêmios pela iniciativa. Já o estúdio de Minami virou um memorial para o falecido tatuador e uma galeria de arte.

Para os Plisetsky, dar para outras pessoas LGBT  o amor, respeito, empatia e compreensão que eles deram para Yuri era seguir em frente.

— Ah, Yurachka, filho… estamos cumprindo sua promessa. — falou a Senhora Plisetsky, agachada ao túmulo do filho.

— Sim, estamos dando para eles todo o suporte, carinho que você teve para que menos pessoas sejam julgadas por apenas amar. — disse em seguida o Senhor Plisetsky, avô de Yuri.

— Hoje faz oito anos que aquele atentado terrível tirou você, o Kenjirou e a Lisa de nós, além de fazer oito anos que ocorreu aquela tragédia terrível com o Yuuri e o Viktor. Onde quer que vocês estejam, sei que estão felizes por vocês mesmos e por nós que ficamos. — finalizou o Senhor Plisetsky pai de Yuri.

Eles fizeram uma oração para os mortos e ficaram mais um pouco no cemitério, admirando todo o carinho que as pessoas tinham por ele, através das flores e mensagens cheias de saudades deixadas no túmulo dele até dar a hora de irem embora e eles continuarem suas jornadas, as de espalharem os seus melhores para o mundo.

XxxX

Karaoke Club Tretyakov Moscou Rússia

Eles já cantaram Serenade, da banda japonesa Versailles Philarmonic Quintet e naquele momento, eles cantavam Don’t Follow, uma das músicas favoritas de Yuri Plisetsky da banda grunge norte-americana Alice in Chains.

Assim como a família Plisetsky, os amigos de Yuri também seguiram em frente, porém alguns tiveram mudanças significativas. Otabek, Dimitri e Miu passaram a ser funcionários da Casa Plinami: Miu como diretora da parte educacional dela, Dimitri na parte jurídica, Otabek como engenheiro e por conta disso, eles passaram a viver em Tóquio. Nikolai continuava cada vez mais poderoso na Máfia, pois estava na parte política, Yulia e Mikail continuaram na mesma profissão. Além disso, a morte de Yuri também serviu para aproximarem-se ainda mais dos amigos de Minami, posteriormente da família Katsuki e até a família de Lisa; através da dor eles criaram novos laços.

Os outros setores das suas vidas continuaram praticamente os mesmos, somente o que mudou foi o fato deles passarem a receber alguma honraria ou homenagem a Yuri e Minami, caso a família Plisetsky e os amigos de Kenjirou não pudessem comparecer para tais ocasiões, fora as que eles eram convidados, mais o estado civil de Otabek, noivo do pediatra tailandês Phichit Chulanot, um dos amigos de Lisa dos tempos de orfanato que ficaram na Tailândia.

Naquele dia, o aniversário de oito anos da morte de Yuri, Minami e Lisa, eles preferiram ficar com os Plisetsky na Rússia, pois ano passado, eles passaram a data em Okinawa e no ano retrasado em Bangkok. Já as mortes de Yuuri e Victor, sempre faziam questão de irem para Hasetsu e depois para São Petersburgo. Após ficarem um bom tempo com a família Plisetsky no famoso Cemitério Novodevichy, eles decidiram ir para um karaokê, relembrar o falecido amigo como eles achavam que deveria ser: com música.

Obviamente, durante a cantoria de várias músicas que eles tinham em comum com Yuri, eles se emocionaram, principalmente quando passaram a cantar os sucessos do ex boy group e da carreira solo do rapaz. Não conseguiam acreditar que fazia oito anos… parecia ontem a última vez que foram para o karaokê.

Abraçados uns aos outros, eles continuaram a cantar Don’t Follow, pois os sentimentos deles por Yuri não precisavam de palavras, quando havia algo mais poderoso para expressá-los.

Diga adeus e não siga…”

(Don’t Follow – Alice in Chains)

Nove anos depois Ilha de Okinawa

Akilah, Irirangi, Uta mais todos os amigos de Kenjirou Minami estavam de frente para o mar. Sentados à beira dele, eles refletiam sobre tudo que passaram depois da morte do amigo: a intenção dos maiores bens materiais do rapaz serem utilizados para o bem, quando eles doaram tudo para os Plisetsky administrarem, a ajuda que eles deram dentro do possível durante a batalha judicial que eles e os Katsuki enfrentaram, o aproximar de todos eles junto a família de Lisa, as honrarias e homenagens que Minami recebia até o momento… nem dava para acreditar que passaram nove anos desde o terrível atentado.

Teoricamente, todos continuaram os mesmos, pois suas profissões mantiveram-se praticamente sem alterações somados a outros aspectos das suas vidas, mas, na prática, eles ainda sentiam o vazio que Kenjirou deixou em suas rotinas, mesmo após nove anos: desde as pequenas mensagens que o falecido deixava em suas redes sociais até as emblemáticas festas que ele costumava dar, sempre com seu sorriso mais brilhante no rosto.

Uma meditação mais uma oração pelas almas deles, o sol caía.

Apenas o som do quebrante das ondas.

Quando a Natureza por si lamentar as mortes, sons humanos eram desnecessários.

Dez anos depois Cemitério Protestante de Bangkok

A família de Lalisa Manoban estava completa em frente ao túmulo da cantora, já cheio devido as flores, mensagens de paz, presentes recebidos naquela data tão pesarosa, o aniversário de morte da cantora: os amigos desde os tempos de orfanato como Bambam, o pediatra Phichit e a enfermeira Kanya, os amigos dos tempos de colégio como Sorn, Tzuyu e Nayeon, as companheiras dos tempos de Black Pink, Rosé, Jisoo e Jenny mais outros artistas que também consideravam-na muito. Além deles, os ex-namorados da cantora que continuaram amigos dela como Prasong Chaideewot e Yuzuru Hanyu também apareceram para prestar suas homenagens.

Eles pensavam em como a vida de boa parte deles mudaram após o trágico atentado. Por Phichit, Kanya, Prasong e os outros amigos de Lisa na Tailândia serem anônimos, a vida deles não mudou praticamente em nada, afinal quem recebia as honrarias, homenagens para ela eram os amigos famosos. Os únicos que tiveram mudanças significativas foram Phichit ao começar a namorar o amigo de Yuri Plisetsky, o engenheiro Otabek Altin, e o escrivão Prasong, que separou-se da ex-esposa, após ela comemorar publicamente a morte de Lisa em suas redes sociais. Entretanto, para a parte famosa da família, foi uma volta de 180º.

Tudo começou com o fim do grupo de KPop no qual Lisa fazia parte, o Black Pink, pois as integrantes restantes foram enfáticas em dizer que Black Pink sem as quatro não era Black Pink. Depois da decisão Rosé e Jennie seguiram carreira solo como cantoras de sucesso e Jisoo virou uma ótima atriz. No ano seguinte, Sorn teve que enfrentar o fim do seu grupo, o CLC, porém a mulher engatou uma carreira de produtora musical muito bem-sucedida. Três anos depois, o TWICE enfrentou o escândalo que infelizmente foi o fim para o grupo: Momo foi flagrada vendendo cocaína junto com o integrante Minhyuk, do grupo masculino de KPop Monsta X, e a foto do incidente estampou as primeiras páginas dos jornais sul-coreanos. Obviamente, os integrantes foram presos e junto com TWICE, Monsta X também teve o seu fim. Depois do ocorrido, os remanescentes seguiram seus próprios caminhos profissionais: Tzuyu voltou para sua terra natal, Taiwan, e investiu em uma carreira de sucesso como atriz, Nayeon preferiu investir na carreira muito bem-sucedida como apresentadora de programa de entrevistas. Já da parte do Monsta X, alguns ex-integrantes continuaram em carreira solo, como os rappers Jooheon e I.M, outros preferiram investir nos bastidores, como Shownu, que virou coreografo, e vários dos dois grupos preferiram voltar para o anonimato. Bambam também enfrentou dificuldades, quando dois integrantes importantes, o vocalista e o rapper principal, saíram do seu grupo, o GOT7, mas mesmo assim o grupo continuou firme e forte até o momento.

Yuzuru também passou por mudanças significativas após a morte da ex. Após ser decacampeão do Gran Prix Final, o patinador anunciou sua aposentadoria. No ano seguinte, com a aposentadoria de Javier, ele assumiu publicamente sua bissexualidade e seu relacionamento com o “rival” no rinque. Dois anos após assumir-se, eles se casaram em São Francisco e desde então, o ex-patinador virou técnico do time norte-americano de patinação artística.

Sentados diante do túmulo, eles fizeram suas homenagens, orações e afins para Lisa. Entretanto, Yuzuru reparou em uma flor mais um cartão peculiar:

— Covarde, nem para ficar aqui e fazer uma homenagem direito… Quando teve a chance de pedir desculpas, não pediu. Agora fica aí, remoendo culpa, arrependimento na mídia e dedicatória para ela a cada novo álbum do Royz.

— Kuina é a prova que mancada feita aqui, a gente paga é aqui mesmo, mas não é problema nosso. — completou Tsuyu.

— E além disso é hoje, né?! — perguntou Sorn com tristeza no tom de voz.

— Sim… dez anos do “Dead Roses”. É injusto termos que cantar STAY sem a Lisa. Essa música é ela, é o Katsuki, é o Nikiforov, é o Yurio, é o Minami. Sei lá, às vezes acho que, no fundo, no fundo da alma dela, ela sabia que não ficaria por muito tempo. Para mim, STAY é a despedida, o pedido deles para jamais serem esquecidos. — comentou Bambam com lágrimas nos olhos.

— Porém é justamente por isso que cantaremos STAY com todo o nosso amor por eles, para dizermos através do nosso canto: jamais esquecemos vocês. — finalizou Rosé.

Eles conversaram mais um pouco, alguns fizeram orações pelos falecidos e foram se arrumar para o evento de dez anos do terrível “Dead Roses”.

Onze anos depois Evento “Memorial para Rosas Mortas” Tóquio

Aquela era uma ocasião muito especial. Todos reunidos, eles observavam os legados que cada um deixou: atores novos inspirados em Yuuri Katsuki, uma nova geração de fotógrafos inspirada em Viktor Nikiforov, cantores, tanto idols ou não, que tinham em Yuri e Lisa suas inspirações, militantes feministas que passaram a lutar pela causa por admiração a luta da cantora, artistas e tatuadores novos inspirados em Minami, os trabalhos acadêmicos que eles ainda geravam. Em seguida, vieram os depoimentos de famílias, amigos, conhecidos. Depois, viria as músicas cantadas, entretanto eles resolveram inovar.

Em um telão, foi mostrado um vídeo perdido no antigo celular de Minami, achado por Akilah semana retrasada, de Lisa, Yuri, Viktor e Kenjirou cantando uma improvisada versão acústica de Don’t Follow, música da banda norte-americana Alice in Chains, em um dos lugares favoritos de Yuuri Katsuki em Tóquio, a região do portal do santuário Oarai Isosaki-jinja.

A eterna saudade.

Imagens, melodias e palavras que falavam mais do que mil discursos.

Ei, eu nunca vou voltar para

Casa

Ei, eu só irei vagar na minha

Própria estrada

Ei, eu não posso te encontrar aqui amanhã

Diga adeus e não siga…

Leia a página, é fria

E morta

Leve me para casa

Diga adeus e não siga.


Notas Finais


Link das músicas citadas:
* Serenade - Versailles: https://www.youtube.com/watch?v=e6j1upRvI7E
* Don't Follow - Alice In Chains: https://www.youtube.com/watch?v=eBB2OS4IoTs

É isso, gente. "Dead Roses" acabou, mas não fiquem tristes, a histórias tem vários spin-offs para quem quiser matar saudades:
* "Destination" - Spin-off Victuuri ocorrido no Natal anterior a todos os fatos de "Dead Roses": https://spiritfanfics.com/historia/destination-7464325
* "A Peculiar First Date" - Spin-off do Yurio com o Minami ocorrido um ano e vários meses antes de "Dead Roses": https://spiritfanfics.com/historia/a-peculiar-first-date-7728039
* "Becuz of You" - Spin-off do passado do Viktor com o Georgi ocorrido 4 anos antes dos fatos em "Dead Roses": https://spiritfanfics.com/historia/becuz-of-you-7977822
* "Sleeping with Ghosts" - Spin-off do passado da Lisa ocorrido 9 meses antes de "Dead Roses": https://spiritfanfics.com/historia/sleeping-with-ghosts-8232541
Quando meu tempo estiver livre, quero dar prioridade as fanfics dos meus outros fandons (e terminar as fanfics da Rarepair Week que não terminei, de fato).

Espero que tenham gostado desse epílogo, pois me esforcei ao máximo para não deixar pontas soltas e os personagens que nem foram citados, como o Jeonghan, é porque continuaram na mesma de sempre.

Beijos e até uma próxima xD

P.S - AVISO IMPORTANTE: Esta fanfic não foi inspirada no livro "Os treze porquês" e muito menos na série "13 Reasons Why". Só fui saber da existência do livro e da serie semana passada. Certas partes da fanfic ser parecidas com o livro e a série foram pura coincidência. Obrigada, de nada.


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