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História Dead Roses - Meeting Dead Roses


Escrita por: minklyestaoff

Notas do Autor


Olá novamente, povo lindo, como vocês estão?!
Excepcionalmente amanhã postarei o capítulo de Halloween desta fanfic. Como informado anteriormente, como esse capítulo foi inspirado em muitas músicas, se quiser conhecê-las, fique à vontade com o tio Google xD
Sem mais delongas,

Boa leitura ^^

Capítulo 2 - Meeting Dead Roses


Yuuri, dentro do camarim, era apenas sorrisos, gentilezas e papos gostosos com os staffs da revista mais a empresária. Mal desconfiavam que aquele Yuuri era apenas efeito da cocaína, que o verdadeiro Yuuri Katsuki ainda era o homem tímido que mal conseguia interagir com as pessoas e somente se sentia confortável no palco.

Preparativos todos feitos, Yuuri mais a equipe saíram do camarim e andaram corredor a dentro, rumo ao estúdio.

Chegando lá, o restante da equipe estava lá, incluindo o renomado fotógrafo russo, porém naturalizado japonês, Viktor Nikiforov. Yuuri já conhecia o trabalho do outro desde antes da fama, era muito fã dele, mas somente naquele dia pode conhecê-lo, de fato. Detalhe: foi o próprio fotógrafo quem quis o ator como modelo.

“Mais fascinante do que na tevê… e quem diria, meu fã. Quem poderia… deixa para lá! Realmente, ele é um diamante perfeitamente lapidado, mas por que, de certa forma, ele aparenta um ar… teatral demais? E por que é justamente isso que fascina? Quero revelar um brilho natural dele que ninguém viu.” — pensou Viktor assim que viu o ator de primeira. Impressão reforçada quando Yuuri o cumprimentou formalmente.

Do lado de Katsuki, toda a mistura de ansiedade, felicidade e sentimentos de expectativas ao conhecer um ídolo, além do coração bater muito rápido. Só queria cheirar mais para conseguir ser mais desinibido…

“Droga, Yuuri, para de pensar na “Nina”! Ah, não, os tremores estão voltando, mas não! Você já cheirou suficiente para conseguir, pelo menos, manter um papo com ele sem dar uma de fanboy louco. “Nina” é para você não sentir fome, fome!” — Na verdade, Yuuri sentia tremores de nervosismo próprio, não da cocaína. A vontade de cheirar mais era o próprio vício em si. Era o cérebro pedindo mais e mais da droga… como uma rosa morta liberando chorume em um lixão.

De qualquer maneira, o ator conseguiu segurar o “lado fã” muito bem, cumprimentou formalmente o fotógrafo, mas assim que fez tal ato, pediu para ir até o banheiro do camarim.

Dentro da cabine do banheiro, Katsuki cheirou mais três carreiras de cocaína. A sensação de bem-estar e inibição zero voltaram. Saiu da cabine, do banheiro e caminhou de volta para o estúdio.

Ao chegar lá, ele, Viktor e a equipe passaram a conversar sobre o ensaio. O ator compreendeu perfeitamente a proposta de mostrar “um novo eros de Yuuri Katsuki”, que nenhum ensaio sensual feito pelo ator anteriormente tivesse mostrado. Entretanto, o ator teve uma brilhante ideia durante esta discussão: fazer o ensaio da forma mais intimista possível, como se estivesse a sós com um ficante ou namorado e deixasse esse privilegiado fazer um ensaio erótico totalmente amador dele, onde pudesse mostrar sua sensualidade quando quisesse. Viktor amou a ideia, pois era ousada e de uma sensibilidade única. Imediatamente perguntou para Katsuki se ele preferia fazer o ensaio no estúdio ou em um ambiente externo. O ator imediatamente pediu para um assistente:

— Como a proposta do ensaio envolve algo intimista e natural, vocês não ficariam chateadas de eu “pegar emprestado” só o Nikiforov-san para ele fotografar na minha casa, tudo bem?!

A empresária prontamente ligou para os contatos devidos, avisando que devido a natureza intimista do ensaio, Yuuri somente estaria livre depois; portanto todos os compromissos da agenda do ator tiveram que ser adiados. Imprevisto resolvido, o ator, o fotógrafo mais a empresária de Katsuki despediram-se dos staffs da revista, saíram do estúdio e pegaram o carro rumo a mansão do ator.

Dentro do local, exatamente dentro do quarto com suíte do ator, Viktor e Yuuri estavam sozinhos, pois a empresária teve que resolver outras questões mais urgentes e necessitavam dela de volta para a agência. Yuuri deu um sorriso para Viktor, que imediatamente tirou uma fotografia.

— Ei! — indagou Yuuri e ficou ainda mais irritadiço por Viktor tirar mais fotos. — Ei, ei, peraí! Deixa eu me preparar, pô!

— Mas é exatamente assim que eu costumo tirar fotos dos meus ficantes e ex-namorados. Acostume-se, Yuuri! — avisou Viktor com direito a dar uma piscadela de olho para Yuuri. O ator foi para o céu e voltou:

“Ele está dando em cima de mim, é isso, produção?! Não... é apenas profissional. Apenas um detalhe pessoal dele em que ele quis compartilhar comigo porque quis… mas e se… Não… Droga, o nervosismo tá voltando e a fome também. Preciso da “Nina” agora!” — refletiu o ator para depois falar — Vou ao banheiro, tudo bem?!

Viktor respondeu positivamente o pedido do outro. Apesar da proposta intimista e adorar tirar fotos espontâneas dos outros, pois era uma forma de relembrar as origens da sua paixão mor, sabia perfeitamente o limite entre tirar fotos profissionais intencionalmente amadoras e invasão de privacidade. Antes do ator trancar a porta do banheiro, perguntou se poderia colocar uma música para relaxar. Yuuri deu a permissão e Viktor ligou o mini system, conectou seu celular no aparelho e começou a tocar o álbum Goo da banda indie norte-americana Sonic Youth.

Enquanto o fotógrafo curtia a música, Katsuki alinhou na pia do banheiro cinco carreiras de cocaína, cheirou-as e deu um sorriso por causa do puro efeito de falta de inibição e disfarce da fome. Pelo menos, era isso que ele pensava, mas a realidade era bem diferente. Qualquer um que visse de fora, diria que era toxicomania pura. Em seguida, abriu a porta e falou para Nikiforov:

— Se você achar necessário para o ensaio, você pode mostrar para mim seu lado voyeur. Quero que ele seja natural para nós dois. — Aquelas palavras atingiram em cheio os pensamentos maliciosos de Viktor. Deu um sorriso para o ator e:

— Finja que, neste caso, não estou aqui. Tire a roupa normalmente como você tira quando vai tomar banho. — Yuuri atendeu a sugestão do outro com uma naturalidade que até assustou Viktor, enquanto clicava o ator retirar a camiseta preta, a calça jeans, a cueca, colocava-as no cesto de roupas sujas num cantinho do quarto, pegava uma toalha limpa e caminhava até o banheiro. Ao chegar na porta, chamou Viktor com o dedo, mas antes lamentou:

— Desculpa, nem dei tempo de você pegar uma câmera à prova d’água.

— Relaxa, a câmera é à prova d’água. — respondeu Viktor com um sorriso.

— Desta vez, que tal fazermos a seguinte situação: estou tomando banho, aí você chega e… não preciso falar o resto, né?! — sugeriu Yuuri, se segurando para não flertar com o ídolo sem sucesso.

Ao som de Little Trouble Girl do Sonic Youth, Katsuki tomava seu banho, passando o chuveiro portátil pelo corpo, depois o sabonete e por último, uma ducha para tirar a espuma do sabonete do corpo e entrava na banheira, tudo isso ao mesmo tempo em que cantava animadamente a canção como se fosse alguma estrela do rock.

Para o fotógrafo, esse lado do ator cantar no chuveiro, bem gente como a gente era fascinante. Além disso, Viktor lembrava de um filme em que Yuuri fez, no qual ele interpretou um aspirante a cantor que virou garoto de programa, onde em uma das cenas do filme, o ator tomava banho cantarolando uma música da cantora Utada Hikaru. A cena do ensaio era muito mais real, pois o ator cantava uma música que gostava, além dos detalhes como Yuuri interagia: espirrar água no outro de brincadeira, por exemplo. Entretanto, internamente o fotógrafo enfrentava um dilema interno. Conforme as fotos eram tiradas, era cada vez mais difícil ficar imune aos encantos do ator. Cada expressão facial e corporal que eram a pura luxúria, cada sorriso e olhares: ora inocentes, ora malícia explícita. Até então, Viktor nunca fotografou alguém por quem, naquele momento, ele sentia realmente tesão, desejos carnais durante o ensaio. As pessoas fotografadas nas quais acontecia de Nikiforov ficar ou namorar, o flerte ocorria depois do ensaio, nunca durante, como ocorria naquele momento com Yuuri. — “Pensa em Pokémon!” — Banho terminado, Viktor perguntou:

— Dentro da proposta do ensaio, como você prefere tirar as fotos, você se enxugando sozinho como se não houvesse câmera alguma ou, talvez, se enxugar se insinuando tudo?

Yuuri respondeu com outra pergunta:

— O que soaria mais natural neste caso?

O fotógrafo sentia-se cada vez mais tentado a cada nova foto de Yuuri, novas insinuações… “Céus, até trocando de roupa, ele é sensual!” — pensava Viktor.

De volta para o quarto, começou a tocar Kool Thing, também do Sonic Youth, e partiram para a fase final do ensaio: fotografar Yuuri agitando um som com a pessoa desejada e depois tirar a roupa para “o ficante”, insinuando ali, a nudez de Yuuri na cama, o fechamento ideal dentro da proposta do conceito. Durante a sessão, Viktor viu uma das cenas inexplicavelmente mais sensuais e belas da sua vida: Yuuri Katsuki pulando na cama, cantando a música com toda a força dos pulmões, usando uma camiseta do Sonic Youth mais uma cueca estilo boxer com estampa de Star Wars. Viktor deu uma gostosa risada, começou a clicar novamente o rapaz e para deixar o clima do ensaio ainda melhor, Viktor juntou-se ao ator, passando a pular na cama dele e a cantarem juntos as músicas da playlist do fotógrafo, além de descobrirem vários gostos em comum entre cliques e risadas.

Logo em seguida, a playlist avançou para uma das músicas de maior sucesso do L7, uma nostálgica banda grunge feminina norte-americana dos anos 90, Pretend We're Dead. Eles cantavam com toda a força dos pulmões o refrão da agitada música

Quando nós fingimos que estamos mortos.

Quando nós fingimos que estamos mortos.

Eles não podem escutar uma palavra que tenhamos dito.

Quando nós fingimos que estamos mortos.

Vamos lá, vamos lá, vamos lá, vamos lá (...)”

Viktor estava cada vez mais hipnotizado por aquele homem. A sociedade prega que mesmo com bandas femininas, homens devem “banguear que nem macho”. Yuuri simplesmente abraçava a feminilidade peculiar da banda, no seu particular jogo de sedução, que incluía caras e bocas, uma ou outra careta brincalhona, um insinuante abaixar de cueca, um levantar de blusa que aos poucos se transformou no retirar completo da peça e mais cliques. O fotógrafo estava cada vez mais fascinado pela diversidade do ator.

Enquanto tocava a agitada música Slide, do L7 também, Katsuki brincava com o próprio jogo de esconder e revelar da própria cueca para a câmera e os olhos do homem de belos cabelos platinados. A cada novo clique, um novo lado eros do ator até a cueca desaparecer e a nudez de Yuuri revelar novos tons para a câmera de Viktor. Nada forçado, apenas o puro desejo de querer revelar outros lados para o outro e para si próprio, que a nudez é tão natural quanto o ato de respirar ou dormir e deve ser algo confortável e divertido. Onde a cada clique Viktor tinha uma certeza: o lado mais eros de Yuuri Katsuki era justamente o que ele era, acima de tudo, apenas um recém-adulto de 23 anos de idade.

Era tudo tão belo, intimista… livre! Tanto que as fotos finais escolhidas para o ensaio foram todas que Yuuri sorria ou agia de forma natural.

Por outro lado, Katsuki somente agradecia por estar cheirado nesta situação com um dos seus ídolos. Tinha a certeza de que nunca conseguiria fazer tal ensaio sóbrio, onde, no final, tudo que Viktor retratou foi o lado erótico e brincalhão que a cocaína fazia em Yuuri Katsuki, nada de diferente dos outros ensaios do ator.

Ensaio finalizado com sucesso, o fotógrafo e o ator agradeceram um ao outro pelo trabalho duro, porém muito divertido: de longe, foi uma das melhores sessões de fotos que o ator já tirou em toda vida. Era quase um sonho seu fotógrafo favorito ter feito um ensaio sensual consigo.

Depois, trocaram telefones mais redes sociais e despediram-se com a promessa de que veriam novamente um ao outro na festa. Ao voltar para o banheiro da suíte, Katsuki voltou para a prateleira do quarto, cheirou mais cinco carreiras de cocaína, tomou outro banho, aprontou-se para o seu próximo compromisso, saiu do apartamento e desceu do prédio, assim que recebeu a ligação da empresária, avisando de que ela já chegou com a limusine particular da agência para buscá-lo.

XxxX

Dentro do carro, tocava uma canção peculiar da Madonna, chamada Skin, posta pela empresária, fã da cantora:

(…) Eu te conheço de algum lugar

Por que você me deixou querendo mais?

Por que todas as coisas que eu digo

Parecem com as coisas estúpidas que eu disse antes

Ponha sua mão sobre minha pele (…)”

Imediatamente o corpo de Katsuki pensou no ensaio com Viktor, o sorriso do russo, o olhar de admiração dele para si, a voz, o cheiro, o charme, a…:

“Epa, epa, não confunde as coisas, Yuuri! O que rolou foi profissional, principalmente da parte dele. Aquelas brechas foram apenas parte do processo para te deixar à vontade, profissionalismo puro. Além disso, ele é teu ídolo com anos de carreira, anos de prática de nu artístico. Nunca que meu corpo iria impressioná-lo, por favor. Esse tipo de coisa só acontece em fanfic escrita pelos seus fãs, pelo amor!” — refletia o ator, tentando afugentar os pensamentos libidinosos com o fotógrafo.

XxxX

Enquanto isso, no seu apartamento, Nikiforov olhava para uma fotografia de Katsuki que acabou de derramar o seu prazer máximo nela.

Seu corpo precisava do corpo de Yuuri junto ao teu, tanto que imaginou o que teria acontecido, caso tivesse liberado seu desejo por ele e fosse correspondido, culminando em uma noite de sexo selvagem na cama do ator. Os possíveis beijos, os possíveis toques, os possíveis gemidos… e a masturbação era a maior prova disso, não tinha mais por onde escapar, estava completamete rendido aos encantos do ator. Decidiu: na festa de despedida do dorama de Yuuri Katsuki não irá desperdiçar nenhuma oportunidade de ficar com ele.

“Mas ainda assim há algo de estranho nele…” — refletia Viktor, enquanto ligava o chuveiro para tomar banho e cumprir seu trabalho freelance de fotógrafo para uma agência de notícias.

XxxX

Na coletiva de imprensa, Yuuri saiu-se exatamente como o esperado: falou o que a imprensa queria ouvir, conforme as regras de entrevista preestabelecidas pela agência (não mencionar o passado de ex-gordo, questões amorosas, sobre sexualidade, sobre os bastidores da agência e familiares), afinal eram as mesmas perguntas de sempre. Katsuki preferia mil vezes entrevistas para a mídia alternativa, mídias interligadas a mídia estrangeira, ou as feitas por estudantes de jornalismo, pois elas não eram a mesma coisa. Tanto que sua entrevista favorita era uma feita para um site brasileiro de música, cujos entrevistadores, uma figura importante do rock brasileiro e tradutor, destrincharam junto com o ator sua valiosa coleção de LPs, CDs, DVDs, Blu-rays e a playlist do celular. Além disso, como o entrevistador e o tradutor também eram usuários de maconha e da “Nina”, Katsuki pegou uma peculiar amizade com os dois. Traduzindo, além de Yurio e as pessoas “dos esquemas”, eles eram as únicas pessoas que sabiam que o ator era usuário de cocaína.

Já a entrevista com o repórter brasileiro especializado na alta sociedade foi um porre: perguntas totalmente fúteis e nada a ver com o verdadeiro eu do ator, como perguntar se ele preferia vinhos tintos de uva cabernet sauvignon provindos da França ou do Chile. Yuuri preferia falar sobre Arctic Monkeys.

Quando a entrevista finalmente terminou, o ator tentou curtir a festa, ser paparicado pelos presentes locais, porém tudo que ele mais queria era sair dali. Queria um lugar onde pudesse ser ele mesmo. Sentiu o celular vibrar, andou até o banheiro, entrou na primeira cabine e pegou o aparelho para ver o que era: uma mensagem privativa de Yurio através do LINE. Leu a mensagem:

“Festa de Halloween na casa do Minami. Altos esquemas e música que presta, bora?!”

“Fechou. O povo aqui tá mais louco no saquê do que tudo. Assim que avisá-los, mando uma mensagem te avisando, beleza!” — respondeu o ator.

Dito e feito: como a empresária e os staffs estavam muito bêbados, Yuuri apenas precisou avisá-los de que ia para uma festa particular com Yurio e ficou tudo certo, despediu-se deles, dos outros convidados e antes de sair do local, foi novamente para o banheiro.

Lá dentro, o ator mandou uma mensagem avisando que deu tudo certo e perguntou onde o cantor estava. Este respondeu que estava a caminho de onde Yuuri estava e avisou que ligaria quando chegasse. Yuuri despediu-se do rapaz, cheirou duas carreiras de cocaína “só para não sentir fome durante o trajeto”, saiu da cabine, foi até a pia dar uma lavada no rosto, enxugou-o e quando abriu a porta do banheiro, deu de cara com Viktor Nikiforov, vestido com um terno formal muito bonito:

“Mesmo sendo homem, sinto que vou engravidar. Que eros!” — pensou o ator.

O fotógrafo também compartilhava do mesmo sentimento ao ver Yuuri todo elegante no seu smoking:

“Um príncipe que se transforma em rei… que delícia!” — logo em seguida, cumprimentou-o. — Olá, Yuuri, ou posso dizer… grande estrela da noite.

— Que é isso… — “Ele só está falando isso para ser educado, estou gordo”, refletiu o ator. — Essa festa não é minha, é de todos que fizeram The Killer Is Me um sucesso.

— A coletiva já acabou, pode voltar ao seu “normal”, tá. — brincou Nikiforov.

— Engraçadinho. Pena a gente se encontrar só agora…

— Por quê? Agora é que vai começar nossa festa de verdade…— insinuou Viktor, aproximando-se cada vez mais de Yuuri até praticamente encurralá-lo contra a porta.

O ator colocou os braços sobre os ombros do fotógrafo, para senti-lo ainda mais perto. Seu coração estava a mil, não conseguia acreditar que estava prestes a beijar um dos homens dos seus sonhos, um homem que, até então, era inalcançável para ele. De olhos fechados, Yuuri sentia o rosto de Viktor cada vez mais e mais próximo do seu até sentir os lábios do outro começarem a encostar nos seus, quando o celular do ator tocou. Era Yurio, não tinha como não atender. Pediu licença para Viktor e atendeu o celular, avisando o cantor que já estava de saída. Após desligar o telefone, tratou logo de explicar o ocorrido:

— Antes de você vir parar aqui, o Yurio me convidou para festa de Halloween do ficante dele e eu tenho que ir, mas… — como a cocaína fazia Katsuki ficar bem sociável, fez algo que nunca faria sóbrio. — Quer vir com a gente?


Notas Finais


Até a próxima!


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