~POV. JUNGKOOK
Já estava em amanhecendo, começou a chover e o pessoal já estava saindo da boate. De uma hora para outra, Hoseok, um dos meus melhores amigos veio correndo e gritando:
- Gente! Gente! - Ele tentava dizer.
- O que foi? - Perguntei confuso.
- Na rua de trás...um...aci..aci..- Ri do rosto do mesmo.
- Aci o que? - Soltei uma risada que logo foi parando quando ouvi o que ele tinha pra dizer.
- Acidente. Aconteceu um acidente na rua de trás, acho que foi uma menina, não sei.
- Acidente? Que acidente? - Interroguei nervoso.
Corremos juntos até a rua de trás, completamente desesperadado eu vi muitas pessoas em volta. Havia 2 ambulâncias, o que me deixou mais nervoso ainda, olhei atentamente para aquilo e não consegui acreditar, era o carro da tia da S/N, uma lágrima caiu do meu rosto e um flashback tremendo passou pela minha cabeça. Corri até o local, e pude ver S/N sendo tirada de dentro do carro e sendo colocada na maca, sua barriga estava normal, e graças a Deus.
- Eu sou o namorado dela! Vou ir também! - Exclamei ao ver ela entrar na ambulância.
- Jeon, onde cê vai cara? - Hoseok perguntou.
- Não vou perder ela de novo.
Fecharam as portas e seguiram o caminho, tudo estava em camera lenta, o trabalho dos médicos era tão preciso. Segurei firme sua mão que estava fria e apertei a mesma, eu pude perceber que tudo que eu queria e precisava estava ali, bem na minha frente — Os médicos começaram a colocar aparelhos nela de respiração, eu fiquei o tempo todo esperando uma reação — Ela não estava reagindo e eu cada vez mais ficava em choque.
- Vamos lá...vamos. - Uma das médicas susurrou. - Reage.
Assim que chegamos no hospital, o clima foi de tensão, eu corri mas não consegui entrar em uma das salas. Fiquei sentado no banco de espera, rezando para que tudo ficasse bem.
- Jeon? Jeon JungKook? - O médico chamou.
- Sim. Eu. Ela está bem?
- Senhor Jeon, a pancada foi feia. Na cabeça foi leve, até nos aliviou um pouco, mas ela levou uma no abdômen e uma forte pancada na barriga.
- Onde ela está? Posso vê-la? Doutor, deixe-me vê-la!
- Infelizmente ainda não, caminhamos ela para o CTI. Mas ela vai ficar bem.
Ao ouvir aquilo, meu mundo caiu, não consigo acreditar que fiz tudo aquilo pra ela é com ela, agora não sei realmente o que fazer. Sentei em um banco qualquer e fiquei pensando até ser surpreendido por uma voz familiar:
- Ora ora. Olha o que temos aqui. - Olhei para trás.
- Park?
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