História Dear Diary, a Vampire. - Epílogo

Mas, posso dizer com certeza, que farei o possível para que tenha um final feliz. (Um pouco difícil agora que sou imortal). Sarah descobriu novas coisas sobre o fato de eu ser uma híbrida.

Não são comuns, mas nunca foram uma real ameaça, pelo menos não para as fadas. Aaron ficou preocupado com o fato do concelho vir a saber, mas vamos garantir que não saibam. Segundo ele, pela maior dificuldade de controlar ambos os poderes, eles podem nos achar uma ameaça. Se ele está tão preocupado com isso, talvez eu também deva ficar.

Estamos cada vez mais próximos; esse negócio do vampirismo nos aproximou. Ele vem me ensinando bem como usar meus novos poderes... em muitos sentidos. Sinto medo. Não quero fazer mal a ninguém, mas sei que um dia vai acontecer. Aaron vem me preparando para isso. O tempo todo, ele cita isso, mas só me deixa mais nervosa.

Luane já passou por isso. Falando nela... Descobri o que aconteceu para ser transformada. Fiquei muito triste, foi horrível tudo o que fizeram com ela. Passei um tempo pensando nisso, mas logo achei melhor parar. Ela não gostava de falar sobre isso, então foi algo rápido, Lua começou e encerrou o assunto.

Mas isso me fez refletir em como existem vampiros bons e ruins por aí. Luane ficou anos nas mãos de um vampiros ruim e após mais anos sozinha, achando que todos os sangues puros eram malvados ela encontrou Scott, que a mostrou o contrário.

Também mostramos para Sarah que nem todos os vampiros vão me machucar (ou machuca-la) como Havin fez. No começo, eu sei que ela ficou insegura com meu relacionamento. Mamãe tinha medo que Aaron me machucasse, eu entendo isso. Minha mãe adotiva também teria me aconselhado a ter cuidado, penso. Ela era muito protetora. Uma mãe coruja.

Soube que Thalia começou a se "reconciliar" com a filha. Não sei muito bem o que houve com elas, mas torço para que se deem bem.

E, agora próximo a todas essas pessoas, ao amor da minha vida, a minha mãe, aos meus amigos, eu sei que não poderia ter uma vida melhor. Pode ter sido difícil, eu posso ter morrido de leve no processo e ter sofrido, muito, tanto psicologicamente quanto fisicamente, mas valeu a pena.

Aaron havia me dito que toda a dor era necessário, nos fazia crescer... eu não entendi na hora, mas agora eu compreendo, ainda não completamente, mas algum dia espero.

Nesse momento, deitada ao seu lado, sabendo tudo o que ele sente por mim e que eu sinto por ele, eu posso ter certeza de que mudei. Não sei se quem eu sou hoje é uma pessoa melhor do que quem eu era antes; às vezes, penso que viver na ignorância era bom; mas sei que eu gosto de quem eu me tornei. Gosto mesmo.

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Juliette é a garota que eu amo. Sei disso a muito tempo. Ela me ajudou a superar muita coisa que eu nem sabia que ainda não havia superado. Como a morte de Bárbara. Tinha medo que ela seguisse para o mesmo caminho, na verdade ela seguiu. Mas está viva e bem ao meu lado.

Juliette sofreu muito. Algumas vezes por minha causa como Lucinda e Rian. Outras por sua própria existência, como com Havin. Nós conhecemos de maneria não muito amigável. Foi um começo egoísta da minha parte, com a proposta e tals. Ela não sabia que tinha a escolha de não aceitar... Mas sei que ela não se arrepende. Eu também não.

Depois de tudo, ela ainda está aqui. Ela sempre pôde ir embora, mas agora ela sabe e nunca foi. Alguns vampiros acham que é impossível um humano amar um "monstro" como nós. Eu nunca concordei com isso. Às vezes (muitas vezes) não dá certo.

Humanos envelhecem, morrem... Mas algumas vezes, as coisas acabam bem. Fico feliz que fazer parte do segundo grupo.

Às vezes, penso em tudo o que Juliette contou-me sobre Natasha. Sei que ela também pensa. A fada não teve um final feliz, mas morreu com honra, sentia-me triste por ela. Havia sofrido tanto. Meu... Havin era um monstro. Fico feliz por te-lo matado. Menos um no mundo.

Prejudicou a vida de tantas, mas tantas pessoas que acho impossível conta-las nos dedos das mãos. Eu também feri pessoas, mas nada comparado.

Aquela lista que Juliette achou em meu guarda-roupa não era nada... Há mais umas sete daquelas. Imagino o que teria acontecido se houvesse conhecido minha garota naquela época. O final não seria bom. Eu não me importava, matava para nada, não era movido nem pela fome, só pela insensibilidade. Pensava: "São só humanos, por que deveria me importar se vivem ou não?".

São coisas que só havia confidenciado com Scott, até aquele dia. Ele também me entedia, em uma época diferente também deixou de se importar. Perdeu a namorada para caçadores... todos nós ficamos tristes.

Eu mudei. Com certeza para melhor. E, parando para pensar, com meus amigos e mulher amada próximos a mim, eu amo quem eu me tornei.