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História Dear Psychopath - Who's here?


Escrita por: M0on_

Notas do Autor


Consegui postar hoje, graças a ParkSunHee32
Sério
eu te amo
Confesso que tava sem ânimo para escrever por falta de motivação, mas acaba que sempre aparece alguém ❤
Obrigada por não desistirem da imagine, mesmo que eu demore tanto para postar.
Sem mais delongas, fiquem com mais um cap. Tenham uma boa leitura ❤

Capítulo 7 - Who's here?


Fanfic / Fanfiction Dear Psychopath - Who's here?


— Eu deveria sair? — Perguntou, com ar preocupado, após ficarmos em silêncio por um tempo.

— Por que? — Arqueei uma sobrancelha, o encarando. Talvez sua pergunta tenha me irritado um pouco. — Você só me deixa sozinha! — Julguei, seguindo o roteiro que planejei. — E ainda quer me prender, se não fica comigo o tempo todo?!

— Wow! Eu não estava esperando por isso! — Ele solta uma risada descontrolada, demonstrando o espanto. — Eu ficarei mais tempo com você, se é o que precisa. — Ele me olhou maliciosamente, tentei cortá-lo, para que o mesmo não criasse expectativas.

— Será que além de me dar mais atenção, você poderia deixar, PELO MENOS eu conhecer a casa? — Perguntei, irônica. — Ou seria exigir demais? Já que estou no meio do nada e tudo o que posso fazer o dia todo é olhar para as paredes desse quarto! 

— Agora, está sendo realmente exigente. — Ele se encostou na parede e cruzou os braços, me encarando sério.

— Claro, você fala porque pode sair a hora que bem entender. O que tem demais nessa casa que eu não posso ver? Outra prisioneira? Você por acaso tem uma em cada quarto? — Ri, tentando disfarçar a dor ao falar isso. Não entendo, era para machucar ele, não eu. 

— Olha o que você está falando! — Ele riu incrédulo, dando uma volta no quarto. Percebi o tom irritado em sua voz. Pelo menos, teve algum efeito. — Você é louca.

— Eu sou louca, Yoongi? — Balancei a cabeça em negação, controlando a vontade de  socar a cara dele. — Sim, eu sou a louca aqui! Agora, que tal você ir lá com a suas milhares de outras prisioneiras? Que tal você ir lá e esfriar a cabeça em uma outra cama? Que tal você ir jogar com elas? Já que comigo, não vai mais conseguir? — Estava nervosa outra vez, e queria ter pensado nisso tudo antes, para poder dizer que faz parte do meu jogo, mas não faz. Cada palavra saiu rasgando minha garganta, me fazendo sentir uma pontada no coração.

— Meu deus, (s/n)! Pensou nisso tudo sozinha? — Perguntou ainda parecendo não acreditar no que acabará de ouvir.

— Não. Pensei nisso tudo com um amigo! — Respondi sarcástica. 

— O que?! — Virou-se rapidamente, me fuzilando com os olhos. Percebi o quanto a paranóia de Yoongi pode ir longe, ele realmente acreditou no que eu falei.

— Isso aí, assim que você saí, ele entra e, honestamente, ele é tão legal quanto você, já que eu sou única para ele. — Sorri, notando a raiva estampada em seu rosto. 

— Como ele entra? — Perguntou, de olhos fechados, tentando controlar a raiva.

— Você sabe. — Finalmente estava conseguindo fazer um jogo com Yoongi. Eu não consigo curá-lo, mas acabei de perceber que consigo fazer sua doença aumentar. Claro, eu sou a causa.

— Tenho coisas para fazer. — Disse, calmamente, se virando e indo em direção a porta. Instintivamente, desci da cama e corri até ele, o segurando pelo pulso.

— Não. — O abracei por trás, apertando-o com força. — Não me troca.

— Você não me trocou? — Ouvi uma risada fraca, que parecia doer. 

— Yoongi, eu não tenho ninguém agora. Por que você faz isso? Você tem todas elas e me deixa sozinha, isso é tão cruel. — Afundei meu rosto em suas costas, segurando o choro que, inicialmente, era para ser falso.

— Mas...

— Mas nada! — O interrompi, apertando-o mais forte em meus braços. — E antes que diga algo, quando fui embora... eu nunca fiquei com ninguém. Não tive amores, sequer amigos. Você sabe que eu sofri também, por que ainda me faz sofrer? — Soltei Yoongi, me deixando cair no chão, sentindo lágrimas rolarem. Abracei meus joelhos, escondendo meu rosto entre eles. — Esquece, me deixa. — Pedi, ao sentir Yoongi se aproximar.

— (S/n)... — Chamou, passando a mão por meus cabelos, acariciando-os em seguida. — Não tem ninguém. Não chore mais, eu odeio te ver assim. Sinto que se eu te tocar, você vai quebrar... mas você quebra apenas com uma palavra minha. — Percebi um tom de raiva em sua voz, mas senti que não era direcionado á mim. — Eu me odeio tanto por isso. 

— Não pode dizer isso. — Tentei repreendê-lo.

— Eu já disse, não é? — Ele puxou meu rosto para encará-lo. — Agora, pare de chorar.

— Não. — Fiz uma cara de choro, na tentativa de comovê-lo. — Eu quero conhecer a casa, Yoongi! 

— O que ele te falou? — Ele franziu o cenho, irritado.

— Ele? — Perguntei, confusa.

— Seu amigo. 

— Mas... — Queria rir, gargalhar naquela hora, mas, parei para pensar antes e resolvi continuar com o jogo. — Segredo. 

— Por quê???!! — Questionou, irritado.

— Ele disse que você iria odiá-lo, se soubesse. — Mordi os lábios, na tentativa de controlar o riso. Não conseguindo acreditar que Yoongi estava caindo nessa.

— Eu vou matá-lo... — Murmurou baixo, mas consegui ouvir.

— Por que? — Perguntei, começando a ficar confusa. Será que... tem alguém aqui mesmo? Além dele? Até que seria compreensível, pode ser um segurança? 

— Oi? — Perguntou, se fazendo de desentendido.

— Por que vai matá-lo? — Encarei Yoongi, demonstrando estar brava.

— Porque você é minha! 

— Somos apenas amigos... — Ele me olhou confuso. — Eu e ele... — Completei.

— Mas mesmo assim, é minha... — Yoongi se aproximou, me fazendo sentir sua respiração perto. — Que droga, (S/n)! Por que você me atrai tanto?! — Perguntou mais para si do que para mim, levantando-se logo em seguida.

— Pensei que você soubesse. — Respondi, tentando não demonstrar a vergonha.

— Eu sei, mas não entendo! — Reclamou, mordendo os lábios. Yoongi estava inquieto.

— Suga... — Chamei, me levantando logo em seguida, chegando perto dele.

— O quê?

— Pode me prometer... que não vai matar meu amigo? — Seu rosto ficou vermelho de raiva, vi sua mão fechar e apertar fortemente, deixando as veias visíveis. O puxei para um beijo lento, o permitindo sentir cada movimento. Parei apenas quando percebi que ele estava relaxado o suficiente. — Por favor, faça isso por mim. — Pedi, em um sussurro. 

— Tudo bem. Vou me segurar, por você. — Ele me deu um beijo na testa, e um abraço forte. — Que tal jantar comigo hoje, lá em baixo? — Perguntou calmo, enquanto me balançava em seus braços.

— Tá falando sério? — O encarei, tentando acreditar. 

— Sim. 

— Claro que quero! — Dei um pulo e o abracei mais forte, demonstrando minha felicidade. 

— Então, vai se arrumar. E use seu relógio para controlar a hora, às 19h, eu subo aqui. 

— Yoongi... — O puxei, quando o mesmo ia se virar, dando-lhe outro beijo. — Eu te amo. — Sussurrei em seu ouvido, logo ouvindo uma risada abafada, me fazendo arrepiar.

— Também amo você. — Ele me deu um selinho e saiu, para que eu pudesse me arrumar.

Fui para o banheiro me maquiar, já que junto com as roupas, Yoongi trouxe algumas maquiagens. Mesmo que eu não usasse muito, abri uma exceção, afinal, eu iria finalmente sair do quarto. E acredito que lá em baixo, tenha mais janelas, e isso significa, mais informações​. Sem falar que, vou poder ver se realmente não tem outras prisioneiras aqui. Não que isso vá me permitir ir embora, nem sei porque isso me importa, já que se tiver, eu vou ficar triste e não vai ter nada que eu possa fazer para mudar isso. Eu sou uma psicóloga sequestrada,  mas Yoongi me faz esquecer esse detalhe, na maioria das vezes.

Lembrei do amigo que inventei para causar raiva no Yoongi. A ideia de que tem outra pessoa nessa casa, e eu nem sequer ouvi algo, me assusta. E o ciúmes doentio de Yoongi quando o mencionei, me deixou mais assustada ainda, sei que Yoongi é possessivo, mas ele ficaria irritado assim por paranóia? 

Deixei meus pensamentos de lado após pegar o relógio que ganhei de Yoongi, e ver a hora, faltando apenas 20 minutos para ele subir.

Terminei rapidamente minha maquiagem e vesti um vestido longo que lembrava muito a época medieval. Sempre admirei o estilo, eu dizia que quando crescesse, me tornaria rainha de algum reino imaginário. Não acho que tenha sido coincidência Yoongi comprar um vestido desses, já que ele sabia dessa minha obsessão por reinos e fazia questão de ser o rei, nas brincadeiras. 

Acabei deixando meu cabelo solto e não usei sapatos, já que estava dentro da casa. Talvez eu seja uma rainha mais desleixada, apesar de gostar dos vestidos, odeio os saltos. 

Ouvi Yoongi bater na porta, logo em seguida, pedi para que ele entrasse.

— Pode entrar... 

— Cada vez que entro nesse quarto, sinto o pouco da sanidade que tenho, se ir aos poucos. — Disse sorrindo, em tom de aprovação. Yoongi vestia vestes pretas, parecidas com  a que usou no dia da consulta. — Você ainda vai me deixar louco.

— Jura? — Ri irônica.

— Você entendeu, mais do que o normal. — Se aproximou, me puxando para perto. — Você é tão linda, não consigo parar de te olhar... 

— Suga... — Chamei, sentindo minhas bochechas queimarem. 

— Por que você faz isso? — Ele colou nossas testas, apenas deixando espaço entre nossas bocas, que logo foi quebrado. Novamente, esqueci do mundo quando nossos lábios se tocaram. Sua mão desceu pelo vestido, o puxando, na tentativa de tirá-lo. — Eu realmente gostei dele quando comprei... mas agora eu o odeio com todas minhas forças.

— Eu gosto dele. — Mordi seu lábio inferior, logo o beijando outra vez. Yoongi parecia precisar de mim, naquela hora. O beijo que antes estava calmo, ficou rápido e profundo. Suas mãos apertavam meu corpo contra o seu, tentando esvair a vontade de apertar o que o vestido não permitia. — Yoongi, calma. — Pedi, rindo de sua situação desesperada.

— Não ria. — Ele mordeu com força meu lábio inferior, em vingança. — Você me deixa assim. Não consigo te olhar sem querer te beijar e... — Nao completou a frase, deixando que eu entendesse como quisesse.

— Você é um pervertido! — Disse com vergonha.

— Não! — Negou, rindo. 

— Sei... — Cruzei os braços em tom de desaprovação.

— Quer descer? Ou o jantar vai ser aqui? — Perguntou, maliciosamente. Novamente, senti que estava corada.

— V-vamos. 

Assim que sai do quarto, segui Yoongi, mas analisava atentamente cada lugar que passava. A casa era realmente grande, lembrando um castelo em seu interior, Yoongi se baseou em meus desejos de infância ou isso é pura coincidência?

Após chegar á sala, levei um susto ao ver  um garoto bem vestido, além de Yoongi no local. 

Yoongi parou em frente á ele, que me encarou logo em seguida. O garoto parecia tratar Yoongi com formalidade, e ter um certo medo dele. Eles falavam baixo, me impedindo de ouvir. Logo, o garoto veio até mim, e sorriu falsamente.

— Olá, (S/n)! Quanto tempo, não é? — Ele estendeu sua mão para um cumprimento, vi Yoongi fuzilar o mesmo com os olhos, mas esperou alguma reação minha.

— O que? Quem é você? — Perguntei, confusa.

— Você não lembra de mim? Você não lembra do seu amigo? — Perguntou, reforçando o "amigo".

Então é isso? Yoongi achou que era esse garoto que ia no meu quarto? Isso quer dizer que ele tem a chave? Ele fica aqui? Será que ele vai ser um obstáculo a mais?

— Então, (S/n)? — Perguntou Suga, com um sorriso psicopata no rosto.

— Você realmente acreditou que era esse o meu amigo? — Perguntei incrédula, apontado para o garoto sorridente, que logo não estava tão sorridente assim. Na mesma hora, vi o sorriso de Suga sumir, também.

— N-não é? — Ele perguntou confuso.

— Eu disse! Mas você não acreditou em mim! — O garoto se exaltou, apontando para Suga. — A verdade é que sua amiga é tão louca quanto você! — Yoongi que antes estava com olhar confuso, agora estava vermelho de raiva. Ele tentou acertar um soco no garoto, que desviou com facilidade. — Calma! 

— Calma? Não quero que se refira á (S/n) assim! Entendeu? — Perguntou, controlando-se para não tentar socá-lo outra vez.

— Tá bom, desculpa, (S/n)! — O garoto pediu, com um enorme sorriso. O olhei confusa e ele gargalhou. — Estou acostumado com os ataques de raiva dele.

— Isso me preocupa. — Cruzei os braços, encarando Suga.

— E de quem você estava falando afinal? — Perguntou se sentando em um sofá.

— Meu amigo imaginário. — Conclui, segurando a risada. O garoto gargalhou mais alto, colocando aos mãos na barriga, demostrando sentir dor.

— Não acredito. Toda essa merda por um amigo imaginário. — Suga soltou um suspiro, decepcionado. 

— Não fale assim! — O garoto pediu. — Pelo menos agora, ela sabe que eu existo.

— Ao meu ver, isso não tem vantagem alguma! — Suga se levantou, vindo em minha direção. 

— Agora ela sabe que não poderá fugir, já que quando você não estiver, eu estarei. — O garoto disse com naturalidade, me fazendo arregalar os olhos.

— Você é idiota? Por que ela fugiria? — Questionou Suga, dando um tapa na cabeça do garoto.

— Você é idiota? Acha que ela vai preferir ficar trancada aqui enquanto a vida acontece lá fora? — Disse, como se eu não estivesse ali.

— Claro, ela tem eu, não é (S/n)? — Perguntou Suga, se virando para mim.

— C-claro... — Respondi, fitando o chão.

— Viu? Agora, vamos jantar. — Disse Suga, indo em direção ao que parecia ser a sala de jantar.

— Até que você é bem esperta, sabe mentir bem. Vai ser fácil lidar com ele. — O garoto disse baixinho, rindo.

— Não estou mentindo. — Disse, tentando demonstrar sinceridade, falhando miseravelmente.

— Relaxa, eu sei que você não queria estar aqui. E já que me usou como amigo, me faça como tal. — Pediu. — E isso me rendeu uma briga daquelas! — Disse mostrando alguns hematomas em suas mãos e barriga.

— Eu não tive a intenção! — Disse de imediato, sentindo-me culpada.

— Alguém tem que sofrer nas mãos dele, ou ele nunca estará feliz. Eu sou pago por isso, mas as vezes realmente dói! Então, pegue leve comigo. — Ele sorriu e piscou o olho.

— Tudo bem. — Sorri em resposta, um pouco preocupada.

— (S/n)? — Ouvi Yoongi chamar ao fundo.

— Bom, vamos antes que o Sr. Estressadinho tenha um  ataque. — Disse o garoto, me guiando até a sala de jantar. — A propósito, meu nome é Taehyung.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. ❤


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