História Dear Teacher - Imagine Lee Jooheon - Dear Teacher - Imagine Lee Jooheon

   Dormir. Essa é a única coisa que eu quero no momento! Quando eu pensei em fazer medicina não pensei que teria minha vida transformada em um inferno por causa de um professor ridiculamente idiota.

- Virou a noite de novo? - Chang sussurrou, enquanto o idiota citado anteriormente explicava a matéria nova, e eu apenas assenti - Você precisa descansar S/N, você não pode virar a noite todos os dias desse jeito

- Eu sei, mas eu realmente precisava terminar aquele trabalho - Digo suspirando e deitando a cabeça na minha mesa enquanto olhava para o mais velho sentado ao meu lado. Chang se senta ao meu lado, ele é meu melhor amigo e um ano mais velho, ele não repetiu só entrou na escola muito tarde - Não aguento mais esses trabalho

- Isso não é justo ele não pode te lotar de trabalhos assim, cadê os direitos iguais? Por quê ele faz isso só com você? Eu não entendo.

Disse bufando irritado o que me fez rir, Chang sempre me tratava como uma irmã mais nova e isso as vezes chega a a ser engraçado

- Lim changkyun e S/N, agora não é hora de namorar - O professor Lee disse chamando nossa atenção, fazendo a sala toda nos olhar - Já que gostam tanto de conversar que tal os dois fazerem um resumo do período todo pra mim hum? Ai vocês vão poder conversar bastante.

Ele disse com aquele sorrisinho cínico ridículo no rosto, tudo que eu queria no momento era arrancar esse sorriso dele.
Depois de pensar que o tempo tinha parado e mandado uma mensagem para o Chang dizendo que eu iria morrer se o sinal não batesse logo a aula finalmente acabou, Lee estava entregando as provas enquanto todos saiam, tinha certeza que tinha ido mal nessa prova ja que não consegue me contentar por não ter dormido direito e pelo olhar do Sr. Lee em cima de mim o tempo todo. Eu e o Chang fomos uns dos últimos a saírem e quando eu peguei minha prova o Sr.Lee me disse

- Fique mais um pouco, precisamos conversar.

Os olhos dele me encaravam como se quisessem ler minha alma e isso me incomodava, não gosto das sensações que esse homem me faz sentir, é como se ele me travasse e aplicasse choques em mim o tempo todo me fazendo arrepiar, odeio tudo isso quase quanto odeio ele

- Vou te esperar lá fora

Chang me tirou dos meus pensamentos quando se despediu de mim me dando um beijo na testa e saindo da sala. Então ficamos lá, só nós dois, eu e ele, o cara que me odeia e que faz de tudo para infernizar a minha vida.
Com certeza ele só queria me encher mais com os trabalhos que tiravam minha noite ou reclamar das minhas notas que estavam cada vez mais baixar por causa das noites mal dormidas, que por sinal era culpa dele

- O que o senhor deseja comigo?

Perguntei e ele sorriu ainda me encarando, um sorrio que pensei ser um tanto malicioso, mas concluí ser só alguma coisa da minha imaginação

- Muitas coisas s/n - Disse ainda com aqueles sorriso nos lábios, mas logo voltou a ficar sério - Mas primeiro quero falar sobre suas notas? O que está acontecendo? Sei que consegue muito mais do que isso.

Disse sério e eu respire fundo, a culpa era dele, minhas notas eram boas até ele começar a implicar comigo passando trabalhos e mais trabalhos me deixando totalmente exausta e sem tempo para nada, muito menos para estudar, ele quer mesmo saber o que estava acontecendo? Ou só faz isso pra me ver irritada?

- Eu... Não sei Sr.Lee... - Disse pausadamente tentando manter minha calma - Me desculpe por isso prometo melhorar

- Ah, mas vai melhor mesmo, sei que sua capacidade vai bem além disso, talvez devesse se dedicar mais aos estudos S/N - Ele disse saindo da mesa dele e começou a andar em minha direção, mas parou no meio do caminho. Soltei uma risada fraca de deboche, me dedicar mais? Aquilo só podia ser brincadeira - Algo engraçado S/N?

Ele disse dando mais um passo em minha direção, dessa vez ele chegou bem perto de mim... Perto até de mais

- Sim, tem algo de engraçado sim - Disse perdendo toda paciência que me restava - Saber Sr. Jooheon, não sei se o senhor conseguiu perceber, mas os trabalhos que você está me passando estão tomando todo o meu tempo e a minha noite de sono, eu estou ficando exausta e não consigo me concentrar nas provas e nem em nada, talvez se o senhor  me aliviasse um pouco eu conseguiria notas melhores

Usei toda a minha raiva e ironia enquanto falava, mas não aumentei o tom de voz em momento algum, ele parecia surpreso e quando ele sorriu de um jeito sacana e despojado eu percebi que estava fodida se ele já pegava no meu pé antes ele irá acabar comigo agora, ótimo s/n, você é sua boca grande. O professor Jooheon deu mais um passo em minha direção estávamos com o corpo praticamente colado, resolvi dar um passo para trás e acabei esbarrando em uma mesa que me impedia de me afastar mais, o sorriso dele aumentou. Merda.

- Talvez se... - Deu um passo para frente grudando novamente nossos corpos, ok, o que está acontecendo aqui? - Prestasse mais atenção em minhas aulas em vez de ficar de papinho com o seu namoradinho o tempo todo, suas notas fossem melhores, não acha?

Ele perguntou sem deixar de sorrir e então eu olhei para ele, afinal o que ele queria com tudo isso? Eu realmente não estava entendo. Nosso olhares se encontraram e eu senti minhas pernas quererem fraquejar, mas me mantive firme e não deaviei o olhar em momento algum engoli seco e respondi

- Changkyun não é meu namorado ele é meu melhor amigo só isso

Por que estava dando satisfação para àquele homem? O que ele tinha a ver com a minha vida?

- Melhor assim - Disse mordendo os lábios inferiores e me olhando de forma mais penetrante ainda e antes menos de eu ter a oportunidade de dizer o que ele queria dizer com aquilo ele me beijou, foi assim do nada me pegando de surpresa. Eu ainda estava com os olhos abertos e tentei empurrar ele, em vão, e então sem perceber eu fechei os olhos e deixei me levar, ele puxou meus cabelos da nuca me fazendo abrir a boca e algum tempo depois eu voltei a mim e juntei todas as minhas forças para empurra - lo e dessa vez com sucesso, ele me encarou com uma feição indecifrável e eu fiquei estática por alguns segundos raciocinando tudo o que tinha acontecido - S/N... Eu...

- Não chega perto de mim - Eu disse sem encara -lo, não conseguiria mesmo se quisesse... A vergonha não permitiria - Se chegar perto de mim outra vez eu conto para todo mundo o que você fez, entendeu?

Eu disse encarando ele rapidamente, não esperei uma resposta sai correndo da sala, corri até chegar no estacionamento da faculdade me desculpando quando esbarrava em alguém sem querer. Quando finalmente cheguei aos estacionamento Chang estava lá me esperando dentro do carro e assim que me viu ele sorriu, não consegui sorrir de volta tudo que que eu conseguia pensar no momento era sair dali o mais rápido possível, entrei no carro e não olhei pra ele apenas fiquei olhando para frente sem dizer nada

- O que foi S/N? Você tá pálida, o que ele fez? Aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou e eu não olhei para ele, queria dizer tudo que aconteceu e queria socar a cara do Jooheon, também queria perguntar o porquê dele fez aquilo, o que ele estava pensando? O que eu estava pensando quando deixei que ele me beijasse? Se bem que eu não deixei, aquele idiota me beijou a força, ele era mais forte e também não foi como se eu tivesse gostado do beijo, claro que meu não gostei eu odiei tudo aquilo, quem ele pensa que é para me beijar? Idiota. Idiota. Idiota. Idiota - S/N? Ta me ouvindo?

Chang me chamou de novo me tirando dos meus devaneios e dessa vez eu olhei para ele, será que eu conto? Se eu contar o que acontece? Jooheon vai ser demitido? Eu vou ser expulsa? Ou será que o Chang guardaria segredo? Merda eu não sei o que fazer...

- Não aconteceu nada oppa, eu só estou um pouco cansada e também tô com fome, não comi direito antes de vir para cá - Sou uma péssima mentirosa e o I'M sabe muito bem disso - Vamos?

Perguntei e ele ficou me fitando por um tempo e logo depois soltou um sorriso, eu amo meu melhor amigo por isso, ele sabe que tem algo errado, mas mesmo assim ele não insiste no assunto, quando eu quiser falar eu falo, sempre foi assim entre a gente. Depois de uma longa discussão Chang me convenceu a passar o resto do dia com ele e depois me trouxe para casa. Ficar com o Chang foi bom porque me destruiu pelo menos um pouco depois do beijo... Aah o beijo que o idiota do Jooheon me deu, por quê não consigo tirar isso da cabeça? Por quê me sinto estranha toda vez que penso nisso? Não gosto do frio na barriga que esse beijo me causou! Aish por quê a boca dele tinha que ser tão macia? Por quê eu quase cedi? Não que eu tenha gostado, pelo menos eu acho que não gostei, mas agora isso deixou tudo mais confuso. Será que ele vai tentar me beijar de novo? Por quê pensar nisso me deixa com uma sensação estranha? E por quê eu me importo com isso? Ótimo, tudo que o Jooheon conseguiu foi me deixar confusa e cheia de perguntas que nunca vou ter resposta, bufei irritada com esses pensamentos e olhei para a televisão onde ja passava os créditos do filme que eu nem sequer prestei atenção.
  Me levantei, tomei um banho não estava com fome, mas mesmo assim jantei e depois de escovar os dentes eu resolvi dormir, só assim conseguiria tirar esse beijo da cabeça.

      ⏮ Sábado à noite 11:00 PM ⏭

  Meu sábado foi completamente entediante, Chang viajou com os pais então eu não tive com quem sair, o que me levou a ficar em casa sem fazer nada o que me levou a ficar o tempo todo revivendo a cena do beijo roubado que Lee Jooheon me deu. Lee Jooheon. Esse nome resume todo o meu sábado, fiquei presa as lembranças dele, do beijo dele e de todas as vezes que ele me irritou, nunca entendi o motivo da dua implicância comigo, mas depois do que aconteceu ontem eu comecei a pensar que talvez, e só talvez, ele implicasse comigo por gostar de mim, pensar nisso me fez rir, pelo amor de Deus por quê caralhos ele se interessaria por mim? Sou só uma aluna de medicina com um único e melhor amigo tão excluído quanto eu, e ele tinha todas aquelas opções de meninas que eram loucas por ele, uma mais bonita que a outra e todas elas interessadas nele, que fingia nem perceber. Não posso negar o desgraçado é lindo e gostoso, ele também tem aqueles olhos que parecem ler sua alma e um sorriso sacana, uma voz capaz de molhar qualquer calcinha caso ele sussurra-se ao pé do ouvido e... Pera o que? Que merda eu estou pensando? Pelo amor de Deus ninguém merece, bem que dizem que mente vazia é a oficina do diabo porque so ele pode ta me fazendo ter esses tipos de pensamentos, pelo amor. Revirei os olhos e decidi sair pra ocupar minha mente com qualquer coisa que não fosse ele. Peguei minha bolsa, meu celular e minhas chaves e sai.
    Depois de rodas quase duas horas pelas ruas escuras e praticamente vazia, devido o horário, eu percebi que eu não tinha noção de que parte de Seoul eu me encontrava, puta que pariu não acredito que me perdi, e para melhor a situação começou a chover, mas que merda. Olhei para trás e resolvi ir embora pelo mesmo caminho que eu tinha vindo, mas acho que acabei me perdendo mais ainda, a chuva só aumentava e eu fiquei com medo de pegar um resfriado e quando eu achei que não tinha como piorar eu vi uns quatro garotos gritando e rindo alto de mais, claramente bêbados, tentei passar despercebido, mas um deles me viu e gritou

- Hey olha - disse gritando chamando a atenção dos outros e começaram a andar em minha direção, apressei meus passo - Ta perdi princesa?

Não respondi e apenas continuei andando, mas assim que vi que eles não iriam desistir acelerei mais ainda o passo, quase correndo, até que um deles me alcançou e me jogou contra a parede dando um sorrisinho malicioso para mim, não sei  se o que eu sentia exatamente no momento era medo, raiva ou vontade de chorar

- Não precisa correr neném, vamos conversar um pouco, hum? - Disse passando as mãos no meu rosto e parando no meu queixo, levantando o mesmo me fazendo olhar para ele - Que tal se divertir um pouquinho com a gente?

Senti as lágrimas descerem no meu rosto, se misturando com a chuva que caia sobre nós, quando eu vi os quatro me cercando, tentei empurrar o garoto a minha frente, mas ele era mais forte, mais lágrimas desciam e o desespero tomou conta de mim quando um deles ameaçou a levantar minha blusa, ja encharcada pela chuva

- P-por favor para - Eu disse chorando e eles riram - E-eu vou gritar

- Vai? E quem vai vir te ajudar? Não tem ninguém na rua a essa hora neném

Disse rindo e eu simplesmente deixei as lágrimas rolarem, me senti fraca, impotente e apavorada, só queria acordar e perceber que tudo aquilo foi um pesadelo ou simplesmente que alguém aparecesse para me ajudar, mas ninguém apareceu. Novamente um deles tentou tirar minha blusa, tentei impedir e a blusa acabou rasgando por eu estar puxando de um lado e ele do outro, solucei e pedi para eles pararem, mas eles riram ao invés disso o mais alto deles segurou meu rosto com uma mão apertando com uma força desnecessária e me fez encara - lo

- Devia saber que  muito perigoso garotinhas como você sair sozinha a essa hora

Disse rindo e tentou me beijar, mas antes que conseguisse ele caiu na minha frente com a boca sangrando, olhei para a pessoa que tinha dado o soco nele e não sabia se ficava aliviada ou mais preocupada ainda

- E vocês deveriam saber que se tentar encosta nela de novo eu vou matar todos vocês do pior jeito possível

Jooheon disse encarando mortalmente os garotos que tentaram abusar de mim, o que tinha levado o soco levantou do chão e limpou a boca

- Calma cara tem pra todo mundo não precisa brigar

Ele disse rindo, mas parou soltando um grunhido de dor quando Jooheon o jogou com força contra a parede e começou a dar socos no rosto do mesmo, os outros garotos pareciam tão espantados quanto eu e quando vi que Jooheon não tinha a menor intenção de parar de espancar o garoto a minha frente eu o puxei pela camisa gritando para ele parar, quando finalmente ele parou se virou para os outros meninos com o seu olhar mortal e eles correram deixando o outro garoto jogado no chão sujo de sangue, na chuva e no frio que estava piorando cada vez mais, senti o alívio invadir meu corpo e encarei o meu professor

- Obrigado Jooheon, eu não sei o que aconteceria se...

- Shiii, não pensa nisso ta bom? - Ele me interrompeu e beijou minha testa, o gesto de carinho fez algo em meu estômago se agitar e um arrepio percorrer meu corpo, observei seu rosto ele ainda estava nervoso e agora com a chuva pesada caindo sobre nós percebi que ele estava mais sexy que o normal - Entra no carro eu vou te levar pra casa

Ele disse e só então eu reparei no automóvel preto estacionado ali, entrei sem questionar, eu ainda estava com medo, com frio, encharcada e também estava muito cansada, ele entro logo depois de mim e começou a dirigir, sem dizer nada, parecia não se importar por estarmos molhando o carro todo, aliás ele ainda estava com aquela cara de bravo e com os pingos de água escorrendo dos cabelos castanhos. Extremamente sexy, dessa vez eu não me importei com os pensamentos sobre ele invadindo minha mente e comecei a encara-lo, adormeci assim, como o barulho da chuva forte lá fora, reparando em como ele é lindo.
   Acordei em uma cama de casal e demorei um tempo até raciocinar que não estava em casa, me levantei e reparei que estava com uma blusa de moletom muito maior que o meu número, não sabia onde eu estava, mas o cheiro da roupa em meu corpo entregou, eu estava na casa do Jooheon, parei na frente do espelho grande que tinha na porta do quarto e corei ao perceber que estava apenas minhas roupas íntimas e com aquele moletom, ele... Tirou minha roupa?

- Ah que bom que acordou - Ele disse, abrindo a porta com tudo e eu dei alguns passos para trás, me assustei e corei ainda mais ao ver ele e pensar que ele me viu só com roupas íntimas - E-eu espero que não se importe... É-é que como você estava muito molhada eu tomei a liberdade de tirar suas roupas e colocar algo quente ja que você estava espirrando, não queria que pegasse um resfriado e não se preocupe ok? Eu nao fiz nada, eu juro... Até porque não tem nada aí que eu ja não conheça

Disse a última parte dando um sorrisinho de lado, ótimo o Jooheon babaca voltou, revirei os olhos e cruzei meus braços

- Por que estou na sua casa? Você disse que ia me levar pra casa

Eu disse e ele continuou sorrindo, idiota.

- Sim, só não disse qual, além do mais você dormiu antes que eu pudesse perguntar onde você mora e como não queria atrapalhar o seu sono achei melhor te trazer pra minha casa, mas não se preocupe eu não vou fazer nada... Nada que você não queira

Ele disse com um sorriso ainda mais largo no rosto, revirei os olhos e ele riu baixinho, constatei que ele só fazia aquilo para me ver irritada

- Eu estou com fome

Disse desviando do assunto e ele pegou meu pulso e arrastou até a sala, que era bem arrumada por sinal

- Eu não sei cozinhar muito bem, mas fiz Kimchi espero que goste

Ele disse voltando com dois pratos de Kimchi e começos em silêncio, realmente ele não cozinha bem, mas não seria educado da minha parte comentar além do mais eu estava com fome. Quando terminamos de comer um silêncio constrangedor se instalou naquela sala, então eu encarei ele, queria perguntar o porquê dele ter me beijado e o que ele estava fazendo na rua aquela hora, não que essa última pergunta fosse da minha conta, mas não posso controlar a curiosidade

- O que quer saber S/N? Pergunte de uma vez

Ele disse e só então percebi que estava o encarando de mais, era agora ou nunca, ou eu perguntava ou toda a minha coragem iria ir embora e morreria com aquela dúvida

- Por que me beijou?

- Por que correspondeu?

- Responde a minha pergunta.

- Não gostou do beijo?

- Me responde!

- Por que quer saber?

- JOOHEON!!

Gritei, não queria, mas estava nervosa e ele conseguiu me tirar do sério, me senti culpada por ter gritado com ele depois de tudo que ele fez por mim hoje, mas não ia deixar isso transparecer. Eu estava de pé de frente para ele que ainda me encarava, ele  respirou fundo e fechou os olhos, quando achei que ele não iria responder ele se levantou num baque e ficou frente a frente comigo, igual no dia que ele me beijou, não me afastei, ele se aproximou, nossos corpos estavam colados de mais, os olhos dele não desviavam do meu me deixando arrepiada e incomodada, então ele finalmente disse

- Porque eu não aguentava mais! Desde a primeira vez que eu te vi naquela faculdade eu pensei "aquela garota tem que ser minha", mas eu estava ciente que não poderia passar de um desejo porque eu era seu professor e você minha aluna, se eu me deixasse levar pelo desejo eu perderia meu emprego e você a sua bolsa e eu sei o quanto a faculdade é importante para você S/N, então eu me contive, aí você começou a andar com aquele garoto, Changkyun, eu nao gosto dele, não gosto do jeito que ele te olha e muito menos do jeito que ele te toca, foi então que eu pensei em um jeito de te afastar dele, comecei a passar trabalhos para você, o que fez suas notas abaixarem e vocês ficarem mais próximos ainda. Os trabalhos não estavam dando certo, suas notas estavam baixa e eu sentia inveja dele toda vez que ele cuidava de você, porque eu queria que fosse EU. Era pra mim cuidar de você, era pra gente ser assim S/N, mas tudo o que fiz foi fazer você me odiar cada vez mais, até que aquele dia eu ja estava cansado de tudo, dos meus problemas pessoais, de ter que te ver todos os dias e nunca poder te tocar, eu tinha cansado de tudo, então decidi jogar tudo pro alto e te beijei, achei que você iria contar para alguém, não sei se contou, mas não me importo, eu consegui um beijo seu e eu consegui ver o mundo com outros olhos pelo menos por alguns segundos ate você me empurra e dizer que nunca mais era para te tocar, então pareceu tudo desabar de uma vez só, eu vim pra casa e pela primeira vez na vida chorei por uma garota, foi lamentável meu estado, daí hoje fiquei o dia inteiro na casa de uns amigos para tentar me distrair e quando estava voltando vi você e aqueles caras e daí tudo aconteceu, agora você estava aí me olhando com uma cara tão surpresa que chega a me dar medo do que possar responder, mas antes que diga qualquer coisa eu queria me desculpar

Ele disse de uma vez só, falou tudo tão rápido que quase não consegui acompanhar, eu estava chocada, meu professor gosta de mim, como nunca percebi isso antes? Agora tudo parecia fazer sentido, menos uma coisa... Por que eu estava feliz ao saber disso tudo? E por que ao mesmo tempo que quero gritar de felicidade eu quero abracar ele e pedi que ele não fique triste, que tudo vai ficar bem? Não importa, o olhar dele sobre mim esperando uma resposta me fez acordar e então eu tentei falar alguma coisa que prestasse

- Não precisa se desculpar Jooheon, aquele beijo não foi tão ruim assim

Eu disse e ele mordeu o lábio inferior, pela cara que ele fez pensei ter dito algo errado, mas me surpreendi quando ele segurou firme em minha cintura terminando de vez com a distância entre nossos corpos

- Não estou me desculpando por aquele beijo, estou me desculpando por esse

E entao ele me beijou, nem pensei em me afastar, apenas me deixei levar envolvendo meus braços ao redor do pescoço dele e dando passagem para que a língua dele encontrasse a minha, nao estava me importando com mais nada, por um segundo esqueci o "ódio" que sintia dele, ignorei o fato dele ser meu professor e de se algum disse alguém descobrisse poderíamos nos encrencar muito, agora eu não sabia nem quem eu era ou qual era meu nome, a unica coisa que eu sabia é que eu queria o Jooheon... Aaah eu o queria muito, muito mesmo...
   Quando dei por mim, ja estava com as penas ao redor da cintura dele e ele me carregava no colo supostamente na direção do seu quarto, derrubando algumas coisas pelo caminho. Quando finalmente entramos no quarto, Jooheon fechou a porta com o pé e me jogou na cama se deitando por cima de mim, ele foi descendo os beijos para o meu pescoço onde deu um chupão e uma mordida, vai ficar roxo, mas isso não importa agora, nada além desse momento importa...

                 ☯ Pov Jooheon ☯

- Tem noção do quanto eu sonhei com esse momento?
  
   Perguntei, mas não esperei ela me responder, não ia desperdiçar nosso tempo com perguntas desnecessárias agora. Parei de beija-la para poder tirar a blusa "dela" e fui fazendo uma trilha de chupão do pescoço ate a virilha da mesma, parei e olhei para ela, aaaah aquele olhar inocente que ela tinha só me fez ficar mais excitado, mordi meu lábio inferior e apreciei ela deitada em minha cama apenas de calcinha e sutiã, do jeito que sempre imaginei, mas assim, ao vivo era um milhão de vezes melhor do que na imaginação, o corpo dela é perfeito, aliás tudo nela é, eu queria que ela fosse minha, eu iria fazer ela ser minha nem que fosse só por essa noite...
  Lembrei de tudo que imaginava fazer com ela e sorri com a ideia, meus olhos ainda encaram os dela que me olhavam ansiosos esperando meu próximo passo

  - Tive uma ideia, fica aqui que eu já volto - Disse me levando da cama e indo ate o guarda roupas, peguei uma gravata, isso serviria como vendas, procurei mais um pouco e achei outra gravata, acho que vai funcionar. Voltei para a cama e ela me encarava com o jeitinho curioso que eu sempre amei, sorri e sem dizer nada vendeu os olhos dela e vi ela morde os lábios inferiores, ela sabia o que iria vir e isso só me animou ainda mais, levantei as mãos dela e prendi na cabeceira da cama com a outra gravata, observei um pouco e tive vontade de tirar uma foto, mas achei melhor guarda aquela cena maravilhosa só na minha mente mesmo - A partir de agora você vai fazer tudo que seu daddy mandar, entendeu babygirl?

Perguntei e ela acenou com a cabeça, dei um tapa na coxa dela com força e ela gemeu

- Eu te fiz uma pergunta amor

- S-sim daddy, eu entendi

- Ótimo

Sorri satisfeito com a resposta e sai do quarto, fui até a cozinha e peguei um copo e coloquei alguns cubos de gelo ali, voltei para o quarto e ela se assustou quando a porta bateu, tirei minha roupa e fiquei apenas de box, fui até ela com o copo de gelo e o coloquei na cômoda ao lado da minha cama

- Vamos começar a brincar ok? Eu vou te dar um pouquinho de prazer, mas não quero que você mova um músculo, pode gemer apenas o meu nome, mas não mova um músculo, ou será punida, entendeu?

Falei e ela respondeu baixinho com um "Sim daddy" sorri e comecei a beijar o pescoço dela aproveitando para deixar marcas que mostrariam que ela é minha, desci os beijos até os peitos que ainda estão com o sutiã me atrapalhando e tirei os mesmo, mordi um dos mamilos com um pouco de força e chupei em seguida, ela arrepiou, gemeu, mas não se mexeu, sorri e fiz a mesma coisa com o outro peito, depois fui dando alguns selares pela barriga dela ate chegar a virilha, a calcinha de renda branca, tampando o que eu mais queria ver, logo foi devidamente rasgada e jogada em algum canto do quarto, beijei a virilha dela e comecei a passar a língua lentamente pela intimidade dela, fazendo ela tremer e morde o lábio inferior para tentar conter um gemido, comecei a chupar até que ela estivesse bem molhadinha para mim, ela não se mexeu em momento algum, parei de chupa-la ouvindo um gemido de reprovação o qual eu ignorei e peguei o copo com os gelos que tinham derretido um pouquinho e joguei a água gelada pelo corpo dela fazendo ela se arrepiar e se mexer pelo contado frio da água, sorri e dei dois tapas nas coxas dela ouvindo ela grunhir de dor, peguei um cubo de gelo e passei pelos mamilos dela fazendo eles ficarem mais furinhos ainda, coloquei o gelo na boca e comecei a chupar os peitos dela, revezando entre um e outro, olhei para o rostinho dela e vi uma expressão de prazer o que me fez ficar mais exitado ainda, se eu morresse agora eu poderia morrer feliz.
   Olhei para o copo e tinham mais quatro cubos de gelo, sorri ao pensar no que vinha agora, abri as pernas dela, dobrando seus joelhos para que pudesse ficar bem aberta para mim, peguei um cubo de gelo e comecei a brincar com ele em sua virilha enquanto chupava sua intimidade extremamente molhada, chupei dois dedos meus e penetrei nela, fazendo-a jogar a cabeça para trás e desci o gelo para o clitóris dela, comecei a masturba-la com com o gelo enquanto penetrava meus dedos nela com força e velocidade sentindo eles ficarem cada vez mais molhados, os gemidos aumentaram e eu mordi cada uma das suas coxas com força fazendo ela soltar um quase grito, ela estava quase gozando então tirei meus dedos de dela e coloquei em sua boca para que ela pudesse sentir o próprio gosto, mordi o lóbulo do ouvido da mesma e sussurei

- Só vai gozar quando seu daddy mandar bebê

Senti ela se arrepiando em baixo de mim e a respiração dela ficar cada vez mais ofegante, dei um selar rápido em seus lábios e voltei a pegar um cubo de gelo, dessa vez coloquei ele na boca e comecei a chupa-la com o gelo ainda na boca fazendo ela se contorcer, fiquei assim até o gelo derreter e então comecei a masturba-la

- D-daddy e-eu aah.. eu vou.... P-por favor me deixa gozar

Ouvir implorando para deixa-la gozar foi a melhor coisa que eu ja ouvi minha vida toda, mas ainda não estava na hora

- Shii só quando EU mandar bebê, relaxa que já já eu te deixo gozar e ai eu vou te foder do jeitinho que eu sempre quis e ainda vou te dar jeitinho na boquinha

Aumentei a velocidade e peguei o penúltimo cubo de gelo, a beijei e com a minha mão livre enfiei o cubo de gelo lentamente dentro dela, ela se contorceu e tentou gritar, mas o grito foi abafado por causa do beijo, ela tentou, em vão, puxar as mãos da gravata, continuei a masturbando até que ela parou de se contorcer e deixou que as pernas trêmulas caíssem na cama, parei de masturba-la e continuei a beijando, ate que o ar fez falta e tirei a gravata dos olhos dela, ela estava de olhos fechados e ofegante, dava pra ver que ela suava, eu desamarrei as mãos dela e deixei um beijo na testa como sinal de carinho, ela mordeu os lábios inferiores e se virou ficando por cima de mim, me surpreendendo, olhei para ela com um olhar malicioso e ela retribui deixando um chupão do meu pescoço e uma mordida no lóbulo da minha orelha

- Minha vez de brincar com o daddy

Arrepiei e senti meu membro pulsar dentro da box, as mãos dela agarrou meu membro e eu gemi baixinho, deixei que ela comandasse por hora, queria ver do que minha babygirl era capaz. Ela se pôs de quatro na cama, de um jeito que enquanto ela me chupa-se eu ainda poderias ver a bunda dela empinada, e tirou minha box jogando em qualquer canto, segurou meu pau nas mãozinhas pequenas e me encarou com um sorriso sapeca, me fazendo morder o lábio inferior

- O que eu tenho que fazer daddy?

Perguntou se fazendo de inocente, senti meu membro pulsar com isso, eu não queria brincadeiras, só queria que ela me chupa-se logo e acabasse com essa tortura, eu estou tão duro que chega a doer

- Ser uma boa babygirl e chupar seu daddy

- Assim?

Ela perguntou e abocanhou meu membro de uma vez, sem tirar seus olhos do meu, me fazendo soltar um "porra"  baixinho enquanto jogava a cabeça para trás, a boca dela é quente e gostosa, muito melhor do que eu imaginava, ela as vezes alternava entre chupar minha glande, lamber minhas bolas, e me chupar como se fosse o picolé mais gostoso do mundo, eu ia gozar, eu queria gozar, por isso puxei os cabelos dela fazendo ela ir mais fundo e mais rápido, ela se engasgou um pouco, mas eu não me importei e comecei a ditar os movimentos ate que sentir meu ápice próximo e fiz ela colocar meu membro todo na boca, assim que senti meu membro encostar ma garganta dela me permiti gozar e soltei o cabelo dela, ela ainda me chupou mais um pouco e depois me beijou, o meu gosto ainda estava na boca dela, era um pouco desconfortável sentir meu próprio gosto, mas decidi ignorar, coloquei ela de quatro na cama e dei um tapa forte na bunda dela, fazendo ela gemer de um jeito muito gostoso, fui até seu ouvido e sussurrei

- Lembra quando eu disse que não era para se mexer? - Ela assentiu - Pois agora daddy vai punir você, quero que você conte todos os vinte tapas ok babygirl?

Não esperei ela responder e comecei, dez de um lado e dez do outro, parei quando vi que o bumbum dela estava bem vermelhinho, ela contou todos os vinte e então sem avisar eu a penetrei, ela gemeu e agarrou o lençol com tanta força que achei que iria rasgar, esperei um tempo para ela se acostumar e quando ela começou a rebolar mostrando que eu ja podia me movimentar eu voltei penetra-la sem muita força e um tanto lento, puxei os cabelos dela fazendo ela ficar de joelhos na cama como eu e a abracei pela cintura ainda penetrando no mesmo ritmo, ela ficava rebolando o quadril fazendo tudo ficar mais gostoso ainda , comecei a distribuir beijos pelo pescoço dela e a diz o quanto ela era linda, ela agarrou meus cabelos e me puxou para um beijo

- Jooheon... Me faz sua... Me toma para você essa noite... Faz tudo que sempre quis fazer comigo

Ela disse entre o beijo e o restante de sanidade que eu tinha em mim se foi ao ouvir aquela frase, sai de dentro dela e a joguei deitada na cama, fiquei por cima e voltei a penetra-la dessa vez não esperei ela se acostumar, comecei a ir rápido e forte, ouvir ela gemendo e pedindo por mais só aumentava o meu tesão e claro como eu poderia negar isso a ela? Se ela quer mais rápido eu vou ir mais rápido, comecei a ir mais forte e mais rápido, já não tinha mais o controle do meu corpo, o nosso suor escorria e se misturava e tudo que se ouvia no quarto eram nossos gemidos, eu queria mais muito mais, minhas costas estavam sendo arranhadas com tanta força que eu tenho certeza que vai ficar com vários vergões, as  pernas dela em volta da minha cintura, ela  jogando o corpo contra o meu, ela gritou e me arranhou mais forte ainda, a onde de prazer invadiu meu corpo me fazendo perder todas as forças que eu tinha e então tive o melhor orgasmo do mundo junto com ela, nossas respiração estavam ofegantes e cai por cima dela, não tinha forças para mais nada, mal mal para pensar, então a única coisa que pensei foi em envernizar aquele momento, me obriguei a sair de dentro dela e rolar para o seu lado, ela se deitou sobre meu peito e eu abracei a cintura dela, nossos olhos se encontraram e ficamos em silêncio, apenas nos encarando por alguns segundos, eu juntei coragem, sabia que o que iria propor era arriscado para os dois lado, mas não posso mais ficar longe dela, não conseguiria, principalmente depois de hoje, a ideia de não poder mais ficar com ela, sentir o calor do corpo dela me apavorou e então eu decidi perguntar de uma vez por todas para acabar com aquela agonia

- Sei que é arrisca o que vou propor, mas eu não aguento mais a dor da dúvida, eu quero você, tipo, eu quero você todos os dias da minha vida, então eu queria saber... Você ser minha?

- Eu sempre fui sua Jooheon, só me recusava a aceitar

Ela disse sorrindo e eu me senti o homem mais feliz do mundo naquele momento, eu aperto ela em meus braços e senti que ela foi pegando no sono aos poucos, sorri vendo ela dormir, sorri mais ainda ao saber que agora ela era minha, sabia que nada seria fácil daqui pra frente, mas eu estava disposto a apostar tudo por ela...