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História Dear Teacher - E no final... Me rendo.


Escrita por: Keira_Thomaz

Notas do Autor


Olá pessoasss, dessa vez vim mais cedo não? Pswknsks
Já dizendo que esse capítulo foi inteiramente dedicado ao nosso casal James e Susan, então leitores que tanto gostam do amado Eric, por favor, não me matem 😂. Aproveitem 😘💙

Capítulo 13 - E no final... Me rendo.


Fanfic / Fanfiction Dear Teacher - E no final... Me rendo.


"Tudo que acontece uma vez poderá nunca mais acontecer, mas tudo o que acontece duas vezes, certamente acontecerá uma terceira."
– O Alquimista




Liguei para a Julie e perguntei se ele tinha ido para a festa da naja, e ela disse que sim. Foi com um "amigo" que ela havia conhecido. Já sei até onde isso vai parar. Expliquei a ela e disse que não pude ir porque o Eric estava na minha casa e eu queria aproveitar esse tempo de sua curta estadia...
Definitivamente, o Eric é a melhor companhia que se pode ter em momentos como o meu. Se eu disser que ele não mexe comigo, eu estaria mentindo. Mas não é como... Como... Ele não mexe tanto comigo como o James.
Três dias se passaram e nós não estamos bem como nas outras poucas vezes. Claro, rola aquela troca de olhares, mas nada à mais. E eu estou sentindo falta dele. Muita. Um vazio inexplicável. Eu não gosto nem um pouca da garota que me tornei depois do meu professor ter entrado na minha vida. Nem mesmo um pouco. Essa sua chegada só serviu para me destruir. E ele disse que eu é quem estou bagunçando a sua vida... Ele nunca esteve tão enganado.
Não tem problema, pelo menos amanhã eu vou poder sair, beber, me divertir e esquecer um pouca essa merda que as pessoas insistem em chamar de vida.
Neses três dias o assunto entre eu e Anne foi a boate. Apesar dela uma vez ou outra falar sobre o Dave. Ela o ama. Disso não há dúvidas. Mas o que acontece? Eles são muito orgulhosos para admitir isso ao outro e por isso o relacionamento não vai pra frente. Olha a estupidez do cara: Ficar com outra fora do casamento e ainda por cima se apaixonar por uma adolescente! Tudo bem que não se escolhe quem amar, mas...

Quem sou eu para julgar não é mesmo? A garota que fica escondido com um professor. Realmente... Palmas para mim! Eu mereço o Oscar de melhor cabeça dura e burrice.
Espero ansiosamente o sinal bater para anunciar minha liberdade. E quando bate, levanto rapidamente e saio da escola com meus pertences. Olho para os lados e não vejo o Eric em canto nenhum, então decido ir a pé mesmo. É bom que gasto as calorias do meu lanche.
Seguro as alças da mochila com as duas mãos, cantarolando uma música do U2 – With or Without You. Sou apaixonada por essa banda.
Com certeza se eu estivesse em casa, estaria dando um show segurando o controle na mão cantando igual uma louca.
Um carro me segue e é óbvio de quem se trata. Ele abaixa o vidro escuro e me pede, manda na verdade, para entrar. E claro, eu não aceito fazendo birra. O carro acelera um pouco e para a poucos metros de mim, a porta da frente se abre e ele sai, todo glorioso. Como sempre.

— Eu já disse que não quero sua aju... — sua mão pega no meu braço e me puxa em direção ao carro. Tento resistir mas é óbvio que ele é bem mais forte do que eu.

— Entre. — cruzo os braços na frente do peito, orgulhosa.

— Não. — ele continua com a mão na porta

— Pare de agir feito uma criança e entre logo nesse carro. — ele diz em um tom controlador. Mesmo assim, não me rendo

— Eu já disse que não.

— Droga. — ele bate a porta do carro com força, mas por incrível que pareça, não me assusto. Digamos que essa atitude já era esperada por mim.
Ele fica na minha frente me encarando e eu encarando a casa atrás de si.

— Me diz, por favor, o que eu tenho de fazer para você me explicar o que eu fiz. — agora sim, essa atitude me surpreendeu

— Nada James, você não fez nada. Você é um santo. Agora eu posso ir? Ou é pedir demais? — mais uma vez tento sair, mas ele coloca os braços ao lado do meu corpo, me prendendo

— Isso está me corroendo por dentro, então me diga: por quê você está assim comigo? — digamos que sua expressão pode ser facilmente confundida com a de um cachorrinho abandonado

— Que jeito? — arqueiro as sobrancelhas me fazendo de desentendida

— Que jeito? Você mal olha pra mim, e se olha, é com raiva então diz de uma vez! — ele solta mostrando seu lado impaciente

— Não é nada caramba! Agora eu posso ir?! — altero minha voz mas ele parece não escutar a parte de me deixar ir

— Eu não vou sair daqui e nem você. A não ser que você me conte o motivo dessa irritação.

— Tudo bem... É TPM...

— Você é uma péssima mentirosa.

— Eu sou mentirosa? E aquela mulher na tua sala que estava praticamente caindo em cima de você? Você me disse algo sobre ela? — ele sorri. O que eu disse? Ah merda. Bela língua a sua Susan.

— Então é isso. — ele murmura olhando o para mim

— Isso...?

— Você está com ciúmes. — gargalho. Alto. Exageradamente alto.

— Ciúmes? De você? Como vou ter ciúmes de uma coisa que nem é minha? — ele continua sorrindo e eu fecho a cara — Eu não entendi o motivo da graça.

— Você fica linda toda ciumenta. — ele põe as duas mãos no meu rosto mas eu o desvio antes que seus lábios toquem os meus

— Quem era ela? — a possibilidade de me privar de fazer a pergunta mal chegou ao cérebro. Ele tira as mãos de mim com se levasse um choque. tem.

— Uma amiga distante. — ele passa as mãos pelos cabelos e logo percebo que é mentira. Ele tem essa mania quando fica nervoso. Ao mesmo tempo que fico ainda mais furiosa, a tristeza me acerta em cheio

— Hum. — me afasto dele e dessa vez ele não me impede. Aperto os lábios contendo o choro. Eu não vou chorar por ele. Não mesmo. Nem sonhando.
Penso em olhar para trás mas não o faço. E nem ele me chama ou me impede de seguir o caminho pra casa sozinha.
Respiro fundo e aperto o passo. É então que sinto um puxão no meu braço me levando para um beco estreito e estranhamente deserto.

— Não dá. Eu não consigo ficar longe de você, patricinha! — antes de minha mente formular uma forma de protestar sua boca encontra a minha e sua língua toca no meu lábio inferior, pedindo permissão. E como ele é minha pior fraqueza, eu concedo. Vou aproveitar enquanto há tempo. Mas podem escrever: eu vou descobrir quem é aquela mulher. Isso eu juro.
Sua mão vai para meu cabelo, o enrolando e puxando para que eu erga mais a cabeça. Já posso sentir sua ereção em minha barriga, e lá em baixo em mim, latejar por ele.
O quanto eu desci. Ficar com alguém em um beco? É descer ao fundo do poço. Provavelmente achei petróleo de tanto que eu desci hoje.
Ele pega em minha bunda e eu cruzo minhas pernas em volta de sua cintura. Assim que nossas partes se esfregam ele geme, anda para mais longe da estrada, entrando mais no espaço estreito comigo no colo. Minha calcinha chega a incomodar por causa da umidade. É nesse momento em que eu posso confirmar com clareza aquele ditado dos livros e filmes: perigoso é mais gostoso. Com um desespero descomunal, desço de seu colo desfivelo seu cinto e puxo para baixo trazendo a cueca junto. Ele respira muito rápido, ofegante, puxa sua blusa por cima ficando apenas com uma regata branca, desabotoa minha calça e a tira. Então nota que deixou a calcinha para trás e sem paciência para tirar também, ele a rasga e joga no chão. Poxa. Eu gostava dessa calcinha. Subo nele de novo com as pernas em seu quadril.
Ele me coloca sentada em cima de alguma coisa que eu não faço a mínima ideia do que seja — mas sei que a blusa que ele tirou está debaixo de mim —, aperta minhas coxas e me penetra fundo. Pendo minha cabeça para trás, ele fecha a mão em volta do meu pescoço, sai e entra de novo. Frouxo um pouco as pernas e isso o dá liberdade para se movimentar mais rápido e fundo. Ele  afasta o quadril, me penetra de um jeito delicioso e me beija, eu sugo seu lábio inferior e mordo com um pouco de força. Ele geme de novo e aumenta as estocadas, aperta e afrouxa a mão que está em meu pescoço. Não sei porque, mas isso me enlouquece. Em um momento de insanidade minha mão desce para minha vagina, e eu me masturbo.
Seus olhos brilham e descem para o meu ato, ele assiste tudo fascinado. Apoio a outra mão desocupada em cima do troço em que estou sentada. Ele tira a mão que estava me levando ao êxtase e chupa dedo por dedo olhando dentro dos meus olhos, e na mesma hora aumenta ainda mais o ritmo. A. Cena. Mais. Sexy. Que. Já. Vi. Sinto minha pulsasão ficar completamente em desordem, o suor descer pela minha testa. Começo a movimentar meu quadril junto com ele, só que em movimentos circulares. Também não sei explicar o porque disso. Com um puxão pela minha canela, deslizo pela caixa — deduzi que seja uma caixa — e minha intimidade bate nele e seu membro entra fundo, muito fundo em mim. Solto um palavrão seguido por ele dizendo alguma coisa que não prestei atenção por causa do prazer.
Então ele para e vejo que — pela primeira vez — ele chegou ao orgasmo antes de mim. Sorrio.

— Merda. — ele resmunga. Eu rio

— Não tem problema, acontece James. — ele sai de dentro de mim, me tira de cima da caixa e dessa vez me prensa parede. Ele se agacha na minha frente, e eu acho graça — Não precisa fazer isso. — apóia minha perna direita em cima de seu ombro.

— Será uma honra para mim te dar prazer com a minha boca mais uma vez, patricinha. — ele diz eu rio. Porém, paro de rir imediatamente no momento em que sinto sua língua em mim, terminado de fazer o que ele mesmo havia começado.
Sua mão boba desliza para debaixo de minha blusa. Meu corpo começa a entrar em auto combustão quando a língua dele faz que vai me penetrar mas não faz. Como ele faz isso?
Meu quadril começa a mexer involuntariamente em sua boca e ele me segura com firmeza para que eu pare. Porra, isso é muito bom! Ele percebe que estou quase lá e... Para?
O James se levanta, me suspende e me penetra de novo.
SANTA MÃE DE DEUS!
Ponho meus braços em volta de seu pescoço. O vejo levantar a cabeça para cima e dar uma risadinha seguida de um gemido. Sigo sua linha de direção e... Não acredito.
Acima da gente um homem está em pé, no que parece ser uma pequena varanda, nos assiste vidrado, e se tocando.

— Temos um espectador. — ele sussurra com um sorriso em meu ouvido e eu coro

— Isso não é nem um... Ah... N-nem um pouco engraçado, J-James. — ele me beija com paixão e sorri novamente

— Vamos mostrá-lo como é que se faz. 
A minha vontade é parar agora mesmo e sair daqui correndo de vergonha, mas essa vontade não é maior que vontade de me jogar com ele em um orgasmo.
Aperto minhas pernas em volta dele o trazendo mais para perto de mim. Ele me beija de novo e aperta minha bunda. Mais uma vez, sinto a onda do êxtase chegando e acho que ele também, pois aumenta o ritmo. Contraio em volta dele, que joga a cabeça para trás respirando — mal respirando, na verdade — muito rápido.
Meu corpo treme, minha visão fica turva e eu chego, finalmente, ao orgasmo. Logo depois, ele se libera dentro de mim apoiando a cabeça entre o vão do meu pescoço.
Ficamos um tempo na mesma posição, normalizando nossos batimentos cardíacos.
Saio de cima dele a procura da minha calça. Quando a encontro, coloco-a rapidamente. O ruim é o incomodo que vou sentir com minhas partes toda melada. Olho para trás e ele já colocou sua cueca junto com a calça. Fico surpresa quando ele pega minha calcinha do chão e a guarda no bolso de trás da calça.


Notas Finais


Quando terminei de escrever esse capítulo eu fiquei tipo: "Não acredito que consegui relatar uma cena dessas!! Que mente pervertida é essa Giselli?" Mas eu admito, eu amei escrever isso. Simplesmente adorei. Espero que tenham gostado também!
Beijinhos 😘😘💙


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