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História Dear Teacher - Princesa


Escrita por: Keira_Thomaz

Notas do Autor


Prontos para conhecer mais um personagem? Se não estiverem, é melhor se prepararem. Espero que gostem 💙

Capítulo 9 - Princesa


Fanfic / Fanfiction Dear Teacher - Princesa

— Humm... — sinto alguém cutucar meu braço por cima da coberta.

— Susan... Acorda.

— Que foi mãe?... — digo puxando o cobertor cobrindo meus olhos do sol que reflete na janela.

— Está um dia lindo lá fora. — ela diz se sentando ao meu lado da cama

— E eu com isso? — falo com meu mal humor matinal. Posso imaginar ela franzindo as sobrancelhas.

— Nós poderíamos aproveitar esse sol maravilhoso e ir tomar banho na piscina.

— Você já viu que horas são, mãe? Ainda é muito cedo...

— Já são meio dia, Susan.

Uau... Quanto tempo eu dormi... Ah meu Deus. O James!
Me sento na cama e para minha surpresa, estou vestida com meu baby-dol. Obrigada por me poupar essa vergonha James.

— Hum... É... Mãe, que horas o meu professor saiu? — tento fazer a mais desinteressada possível.

— Quando nós chegamos, ele estava indo em bora.

— Ah sim.
Ela estreita os olhos e eu congelo. Depois cai na risada, relaxo.

— Fiquei impressionada. Ao invés dele não ter saido esfaqueado ou espancado, saiu como se o mundo estivesse às mil maravilhas. — levanto as sobrancelhas. Interessante.

— Sério? —  sorrio mas fecho a cara rapidamente — Pra mim a noite de ontem foi uma bosta. — digo com o meio das minhas pernas traindo minha afirmativa.

— Pela sua cara, vejo que foi mesmo. — diz com desgosto eu sinto meu triunfo na mentira mais deslavada que já contei.

— Agora a senhora pode me dar licença? Eu preciso me lavar e por meu biquíni. — ela sorri com vitória

— Claro. — ela se encaminha para a porta mas para com a mão na porta. — Ah, outra coisa. Eu e seu pai chamamos o James para passar o dia aqui, e tem uma surpresa para você lá em baixo.

— Como assim vocês o chamaram? — digo começando a entrar em pânico

— Nos vemos lá em baixo filhota. — ela diz isso e sai.

Ok. Está tudo sobre o mais absoluto controle. É só fingir que nada aconteceu ontem. É, eu posso lidar com isso.

Depois da minha diária higiene, ponho meu biquíni verde, uma canga, protetor e desço.

                         
                                 ***

E para a alegria do meu corpo, a primeira coisa que vejo quando saio para fora é o James apenas de bermuda e óculos de sol. Isso já é covardia... Calma ai útero, se controle...
Quando vou me aproximando, ele olha de soslaio pra mim e volta a conversar com meu pai que também está só de bermuda.

— Diga oi para o seu professor, Susan. — minha mãe diz já dentro da piscina.
Lanço um sorriso amarelo e ele apenas meneia com a cabeça.

Meu pai para de falar com o James, olha por trás de meus ombros e sorri. Ãn?...

— Mas o quê está... — sem terminar a frase dois braços quentes envolvem minha cintura.

— Sentiu saudades, princesa? — não acredito. Me viro de frente e lá está ele. Jaqueta de couro, óculos, lindo, alto e ruivo. Será que ele não cansa de ficar bonito?
  Pulo no pescoço dele e o abraço apertado, ele devolve na mesma intensidade. Maior até.

— Claro que não, seu chato. — falo ainda agarrada ao pescoço dele

— É claro que você sentiu pequena, nem tente negar.
Ele fala se desfazendo do abraço com muito pesar.

— E você ein Eric, não mudou nada. — digo batendo de leve em seu peito.

E como é de se esperar, quando era mais nova, tinha uma leve quedaum tombo na verdadepelo melhor amigo do meu pai. Mas também, que tipo de pessoa não cairiam aos pés desse homem?

— Eu não posso dizer o mesmo sobre você. — me faz da uma voltinha e assobia — Me diz Lucas, minha princesa está dando muito trabalho?

— Até demais. — meu pai responde rindo.

— Muito bonito — ele cruza os braços na altura do peito. Não foi um gesto muito bom para minha imaginação — Você não disse que ela estava todo esse mulherão, Lucas. — eu coro violentamente

— Bobo. — puxo de leve sua jaqueta — Estilo bad boy agora? — ele ri.

— Gostou? — diz abrindo os braços

— Preferia o todo "certinho" que vivia com roupas sociais — e realmente...

— Que pena.

Peço licença aos cavalheiros, tiro a canga e me junto à minha mãe na piscina. Nado de uma ponta a outra e volto, repetindo esse ato mais duas vezes. Apoio meus braços na beirada da piscina e deito minha cabeça.

— O que achou da surpresa? — ela me fita diretamente nos olhos, quase perfurando minha alma. Agora sei de quem herdei essa mania

— Eu adorei. — falo com empolgação, afinal, eu não o vejo desde meus doze anos

— Percebi — ela ri seguindo meu olhar para o grupo de homens que estão sentados em uma conversa animada. Os homens da minha vida... Só que ela não percebe que quem eu estou encarando, não é exatamente o Eric.

Fecho meus olhos os descansando por causa do sol escaldante. A primeira coisa que vem à minha cabeça é a noite de ontem. Seus lábios... Sua língua no meio de minhas pernas... Naquele cabelo macio — aliás, é imprensão minha ou ele cortou o cabelo? —... As pupilas dilatadas... Seus gemidos...

— Pensando? — abro os olhos tão rápido que demoro uns segundo para focar na pessoa que está na minha frente de pé

— Você é ótimo para me pegar de surpresa não é mesmo Rick? — apelido meio ridículo, eu sei.

— Estava tão concentrada assim? Em qe estava pensando? — ele se senta, dobra a bainha da calça e os mergulha na água

— Nada de especial. — minto
Ele sorri de lado e estreita os olhos pra mim. Franzo as sobrancelhas.

— O que foi?

Ele tira a jaqueta ficando apenas com uma blusa branca de manga curta, e bate a mão na água espirrando água pra tudo quanto é lado.

Estendo o mão para ele — Me ajuda a sair? — pergunto inocentemente
Na mesma hora em que ele agarra minha mão, eu o puxo e ele cai com tudo dentro d'água. Começo a rir igual uma louca. Ele volta à superfície e me encara como se dissesse "é melhor você correr". Como eu não sou burra, saio da piscina e corro para a área de serviço.
Mas antes de chegar duas mãos me seguram na altura de minhas costelas. E eu conheço muito bem essas benditas mãos.

— Você ficou maluco? — pergunto me virando de frente, na mesma hora ele vai me empurrando até bater de bunda na máquina de lavar — Ai — levo minha mão até ela, tentando aliviar a tensão — Seu bruto.

Desço meu olhar para a parte descoberta de seu corpo. Não foi uma boa ideia, definitivamente.

— Princesa? — ele pergunta com um sorriso sarcástico mas com os olhos faíscando.

— Qual o problema? — cruzo os braços na altura dos seios e inclino a cabeça para o lado.

— Então você gosta dele? — por pouco que eu não engasgo com minha própria saliva

— Como?
Ele acaba com o espaço que ainda resto entre nós e retira minha mão da parte dolorida da minha bunda e cola a sua no lugar. Eu ofego.

— O que aconteceu ontem... — ele se separa bruscamente de mim e meu peito se aperta — Não vai acontecer de novo. — me aproximo mais.

— É mesmo? Pois seus olhos dizem exatamente o contrário. — ele tenta mudar a expressão de desejo mas falha horrivelmente.

— Por favor... Não faça isso.

— Isso? Descreva, se não for pedir demais. — ele desvia o olhar fitando provavelmente a parede atra de mim

— Isso não é certo.

— Mas isso não nos impediu de fazer o que fizemos. — digo apontando um dedo no peito dele. Seu maxilar trava.

— Por culpa sua. — quando ele volta a olhar pra mim, vejo a luxúria novamente

— Minha culpa? — coloco a mão no peito de um jeito dramático

— Sim. — ele tira meu dedo de seu peito e se afasta. De novo. — A culpa é sua por me atiçar...

— Eu te atiço? Eu... Ok, tenho uma parcela de culpa mas não fui eu quem mandou você me foder de um jeito tão gostoso. — ah merda.
Ele sorri.

— Tão gostoso? — ele passa língua pelos lábios. Se eu já estava salvando agora eu... — Foi tão bom assim pra você?

— Já tive melhores. — minto casualmente. Ele estreita os olhos pra mim.

— Você não é uma boa mentirosa, Susan.

— Inclusive, o meu ex, podia ser um cretino filho da puta, mas mesmo assim sabia como fazer...

— Não precisa me dizer os detalhes de seu namorico conturbado — ele volta a ficar sério. E minha tática está dando super certo

— Bom... Eu vou voltar porque o Rick já debe ter dado falta de mim.

— Rick? — ele cruza os braços

— Sim. Qual a preocupação? — pergunto quase perfurando sua alma. Ele é ótimo para sustentar olhares.

— Você gosta dele? — de novo isso...

— E se gostasse? O que você tem a ver com isso?

— O que eu tenho... — ele deixa a frase no ar, faz uma careta e se afasta voltando para junto da minha família.

E mais uma vez, eu estraguei com tudo.

Não importa. Eu cumpri com meu objetivo. Consegui ficar com meu professor gostoso.

Que legal. Foi ele sair de perto de mim, que eu senti um vazio enorme.

Caramba. Eu estou muito ferrada. Muito mesmo.

O que eu fui fazer?


Notas Finais


Será que temos problemas no paraíso?


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