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História Dear Tinder - Um encontro casual


Escrita por: JulisBW_

Notas do Autor


Oi gente, eu fiz um projetinho no face. Acabou saindo um pouco diferente do que eu imaginava, mas espero que ainda assim, agrade a todos vocês <3

Capítulo 1 - Um encontro casual


— Ok, oitos encontro em menos de quatro semanas. – Eu repetia em frente ao espelho, enquanto esperava pelo novo rapaz que conheci neste aplicativo milagroso. — Um sucesso absoluto com o sexo masculino, Sakura Haruno, seria uma pena se nenhum desses tivesse dado certo né?

Continuava a murmurar palavras aleatórias ao mesmo tempo que retocava alguns detalhes finais da minha maquiagem, afinal de contas, não iria assustar o pobre rapaz com as minhas habilidades desastrosas para cobrir o desastre que chamava de pele.

Claro que eu nunca tinha tempo para cuidar muito da minha pele, entre o hospital e minha vida tentativa frustrada de ter uma vida amorosa, eu não tinha tempo para mais nada. Ser um residente em um lugar General Hospital sempre foi meu sonho, mas aparentemente não tinha tanta graça se eu não tivesse alguém para me aconchegar entre meus turnos insanos.

Eu queria um companheiro, eu queria a minha versão personalizado do McDreamy, e depois de dois namoros fracassados, eu estava mais do que preparada para uma nova aventura, e o próximo passo era um simples aplicativo chamado Tinder.

Mas sabe qual é o maior problema do Tinder? É que esses caras só querem transar, pelo amor de Deus, o que aconteceu com o bom e velho romance?  Com o cavalheirismo? Quer dizer, será que eu não conseguiria encontrar pelo menos um cara que não tivesse com segundas, terceiras e quartas intenções comigo?

 Oh meu Deus, a ideia de que eu já tinha ido em sete encontros, com sete babacas completos, que não sabiam a primeira coisa sobre ter uma conversa civilizada sem já partir para a baixaria já era absolutamente revoltante por si só.

Quer dizer, eu amo sexo tanto como qualquer um, na verdade, até um pouco mais, porém sou extremamente seletiva quando o assunto é o cara com quem vou dividir minhas “virtudes”.

Apesar de eu já ter sido muito aquele tipo de garota que dá no primeiro encontro durante a faculdade, só que assim que eu me formei, as coisas começaram a ser diferentes, e infelizmente eu passei a ser chata com quem eu transo, e esse só um dos motivos para eu estar praticamente criando teias de aranhas nas minhas partes, ninguém nunca parece ser bom o suficiente para me foder do jeito que eu quero.

Como eu já estava preparada para decepções, acabei não preparando a minha área especial, então agora que eu definitivamente não transaria com esse cara, então coloquei uma calça legging e uma blusa regatinha mais arrumada, um salto só para não perder o costume, e fiquei esperando na portaria do meu condomínio

— Outro encontro, senhorita Haruno? – Meu porteiro me perguntou — Hiruzen era um homem gentil, casado e com três filhos, mas sabia de cor, o nome de cada morador do Konona Residence, e sempre estava a par de vida de cada um também.

— Oito é meu número, me deseje sorte. – Eu murmurei enquanto passava em sua frente, para o carro que já estava me esperando. Para minha surpresa, Sasuke Uchiha, era exatamente como as fotos mostravam, 1,91, moreno e violentamente excitante, o que fez eu me arrepender amargamente por ter decidido não me depilar, porque eu já estou chorando, não disse por onde.

E o pior? Ele estava arrumado demais, trajando um lindo terno Armani azul escuro que realçava ainda mais sua pele branca, e por mais que fosse tarde da noite, ele estava impecável em todos os detalhes, enquanto eu? Bom, eu parecia que tinha pego a primeira roupa no armário e jogado por cima, por sorte, eu sempre caprichava nos acessórios, mas um brinco chique não me salvaria caso fossemos a um restaurante.

Maldita hora que você não resolveu caprichar, o que você estava com a cabeça, um homem lindo desses nas fotos, o que você pensou? Que ele não fosse real? É, exatamente o que você pensou, pois ele real e muito sexy, oh droga.

— Você deve ser a Sakura, boa noite – Ele me cumprimentou com um beijo nas mãos, e eu fui a lua ao sentir aqueles lábios gélidos sobre a minha pele em chamas.

— Boa Noite Sasuke. – Eu respondi meio sem graça, dando um beijo contra sua bochecha à medida que me aproximei, e ele me mostrou o melhor dos sorrisos nos segundos seguintes, e eu juro por tudo que é mais sagrado, que senti minhas pernas fraquejarem com aquele sorriso.

Ele se afastou, e eu não pude deixar de praguejar um pouco internamente. Eu já estava completamente revirada, foda-se ser seletiva com caras com que eu transo, vamos transar agora Sasuke Uchiha? Por que eu sinto que este homem vai me deixar manca por uma semana?

O moreno fatal abriu a porta do carro para que eu pudesse entrar, e em seguida a fechou, se dirigindo ao seu lado, e acomodando-se perto de mim, pelo carro que ele dirigia, parecia ser rico, então porque será que um homem assim rico, estaria no Tinder? O carro é provavelmente alugado, e esse terno maravilhoso que ele estava usando só pode ser alugado também. —  Meu Deus, eu estou me sentindo ridícula perto desse monumento.

Quando o carro deu partida, e seguimos pelas principais avenidas, não conversamos quase nada, apenas aquela parte bem de praxe, tudo bem? O que andou fazendo? Como foi o dia? Nada novo, mas, no entanto, Sasuke parecia ser extremamente interessante, ainda não conhecia muito dele, mas a parte que eu conhecia, pretendia explorar

— Então, o que você faz? Seu perfil diz que você trabalha como freelancer? Que tipo de freelancer pode pagar um carro como esse? – Eu fui direto ao ponto, mesmo que ele parecesse como um Deus grego, por dentro, ele poderia ser Hades.

— Eu sou médico, mas estou de licença por ter sofrido um acidente que machucou minhas mãos. – Ele confessou com pesar, e eu achei estranho, que tipo de médico seria ele?

— Hum, médico? Em que hospital? Eu sou residente cirúrgica no GHNY. – Falei com orgulho.

- Cirurgião, John Hopkins. – Ah, aquelas duas palavrinhas faziam qualquer profissional da área médica se derreter, e sendo proferidos por um homem como esse? Eu já estava em prantos, mas novamente, não disse por onde.

— Uau, é bem impressionante para alguém com 29 anos. – Disse, tentando puxar qualquer assunto, afinal de contas, porque um homem desses estaria no Tinder, ele era lindo, sexy, e ainda por cima, é um cirurgião, qual problema das mulheres que não viram essa obra de arte caminhando por ai?

— Mas o impressionante mesmo é você estar solteiro, sem ofensa, mas alguém com seu currículo e sua aparência já deveria ter um anel neste dedo. — A mão esquerda dele estava do outro lado, mas eu peguei a direita que estava no volante só para simular a ideia de um anel de compromisso.

— Cirurgião além de dinheiro, também grita ocupado o tempo inteiro, sem tempo para mim, prefere estar com os pacientes do que com a namorada. – Ele praguejou, aparentemente tentando imitar as vozes de outras pessoas.

— Mas você já vai voltar para esse hospital? Não acabou de sair de lá? Será que eles não podem viver sem você? – Eu retruquei em resposta, e ele me olhou meio que maravilhado por finalmente encontrar alguém que compartilhasse dos mesmos problemas que ele.

— Parece que eles não entendem que nos salvamos vidas. – Sasuke comentou, e eu não pude deixar de sorrir, era exatamente como eu me sentia, e por um segundo, eu me senti confortável para desabafar com eles sobre minhas trágicas experiências.

— Uma vez, eu estava no meio de um filme, e um dos meus pacientes teve um colapso, eu tive que sair do cinema, sendo que o meu ex disse para mim, se você for agora não vai ter um namorado para voltar. – Só de lembrar dessa história, eu podia sentir a raiva me consumindo novamente.

— Você o deixou, não é? – Ele parecia curioso com o fim da história, e eu fiquei ainda mais a vontade para contar a ele.

— Mas é claro, quando eu voltei para casa naquela noite, todas as coisas dele já não estavam mais no apartamento, e algumas das minhas também. – Ele não conseguiu segurar o riso, assim como eu.

Então, nosso pequeno caminho até o restaurante Babbo foi se tornando mais divertido a cada quilometro, começamos a conversar sobre procedimentos, eu descobri que ele era um cirurgião cardiotorácico, enquanto eu estava me especializando em cirurgia geral, tinha escolhido a especialidade esse ano, e ele me explicou o que isso dizia sobre mim, que os cirurgiões gerais costumam ser os sabe-tudo que querem estar em todos os lugares, enquanto os cardiotorácico são os superiores da parada, que se acham donos do mundo, porque na verdade são.

Descobri que ele fazia aniversário no dia 23 de julho, ou seja, ele era leonino, e como já dizia minha melhor amiga Ino, a saga de uma ariana — no caso eu, é encontrar alguém de Leão, por mais que eu já tivesse inúmeras experiências fracassadas, não vamos julgar um cara sem antes saber se ele fode bem, ops, beija bem.

Quando chegamos ao restaurante, eu já estava saindo do carro, quando ele me segurou, saiu por seu lado e se dirigiu a minha porta, para novamente se comportar como um belo cavalheiro.

— Você é uma caixinha de surpresa para o século XXI, Sasuke Uchiha. – Eu proferi convencida, afinal de contas, quantas vezes hoje em dia, você encontra um cara que esteja disposto a abrir a porta do carro para você? Quase nunca, não é? Então, eu vou mais é aproveitar.

— E você é uma beleza muito rara para uma pequena cidade como Nova York. – Ele comentou irônico.

— Não imagino onde mais minha beleza seria apreciada além desta maravilhosa cidade. – Entrar no restaurante de braços dados com um homem daquele era um sinônimo de poder, querendo ou não. Mesmo eu sentindo que não estava vestida adequadamente para o lugar, pelo menos eu não parecia apenas um adorno ao lado daquele gigante.

— Uchiha, mesa para dois. – Ele murmurou para o maitre, que prontamente saiu de sua posição para nos guiar através do recinto, fomos levados para um salão mais reservado no segundo andar, e nossa mesa tinha uma vista particular para o Empire State Building, e eu não sabia se ele estava tentando me conquistar, mas com isso, com certeza estava conseguindo.

E novamente ele veio em minha direção, puxou minha cadeira e esperou que eu sentasse para poder acomodar-se na sua, e só depois disso os cardápios foram entregues.

— Você tem alguma preferência por vinhos? – Perguntou Sasuke, me olhando de maneira curiosa.

— Tenho uma preferência por Martini, seco, com duas azeitonas. – Eu exclamei e ele não pode deixar de sorrir com minha ousadia, e meu Deus, quando aquele homem sorria, eu podia sentir minhas lágrimas escorrendo por minhas pernas, completamente despreparadas para recebe-lo.

— Então, faça uma dupla por favor. – Ele exclamou para o garçom que esperava pacientemente para receber nosso pedido.

— Você pode pedir outra coisa, se quiser. Eu só não sou muito uma garota de vinhos. – Admiti, meio envergonhada, gostaria de dizer que amo vinhos, mas não seria verdade, tomava a maioria por conveniência ao meu par, não que nos meus últimos encontros eu tenha sido levada para tomar os melhores vinhos do mundo, meus parceiros levavam me no máximo até o shopping da esquina para comer um lanche, e como eu nunca recusava comida, eu aceitava mais por ela do que pelo encontro em si.

— Eu também prefiro bebidas mais fortes, mas assumi que alguém tão delicada tivesse um gosto para vinhos. – Sasuke falou com uma certa presunção, que me deixou um pouco curiosa.

— O mais você assumiu sobre mim? – Perguntei, querendo saber tudo que ele achava sobre mim, afinal de contas, estragar as coisas no primeiro encontro sempre foi bem meu estilo.

— Por exemplo? – Ele perguntou, e eu imediatamente, fiquei vermelha, como uma simplesmente pergunta como esta podia soar tão pervertida? Não fazia sentido.

— Eu não sei, que tipo de música acha que gosto? – Eu praguejei, ele levou a mão até o queixo, e sorriu novamente. Alguém deveria processa-lo por fazer isso, será que ele não percebe quão fatal é esse sorriso dele? Senhor, ele é um perigo para a sociedade.

— Eu não costumo fazer esse tipo de presunções, gosto de descobrir as pessoas aos poucos, mas estou interessando em seus outros tipos de preferência. – E dessa vez, a sacanagem estava estampada na voz, no rosto e mesmo que eu não pudesse ver, eu sabia que em outro lugar também, no entanto, Sasuke me surpreendeu, ele se ajeitou na cadeira, e abriu um pedaço do paletó. – Mas isso é conversa para um segundo encontro.

— Haverá um segundo encontro? – Eu repeti, ele realmente estava convencido de que tinha me conquistado, e mesmo que eu não quisesse me fazer difícil, tinha que ser só um pouquinho.

Mas a carinha que ele fez depois da minha pergunta foi simplesmente tocante e encantadora, ele ficou tocado com a possiblidade de não haver um segundo encontro? É isso? Gente, eu não posso me apaixonar por um cara no primeiro encontro, pelo menos, não antes do sexo, ops, do beijo.

 Sakura eu te imploro, pare de pensar em despir este homem e como você quer que ele te deixe sem andar pelas próximas semanas.

— Vamos ver como irá terminar essa noite, e ai sim, eu posso confirmar o nosso segundo encontro. — Falei pretenciosa, ele já deve ter percebido que eu estou babando por ele aqui, não no sentido literal, mas no sentindo safado, graças a Deus, eu estava de calça.

— Como você quer terminar essa noite, Sakura? – Ok, ele realmente me perguntou como eu quero terminar a minha noite? Vamos ver, ela começou comigo dizendo que definitivamente não transaria com meu encontro, mas a única coisa que eu queria fazer nesse momento era transar com ele.

—Isso depende de como você quer começar a sua manhã? – Se ele queria provocar, saiba que esse joguinho pode ser ter dois jogadores, eu estava em chamas, mas aparentemente, ele também.

— Eu gostaria de começar minha manhã com uma linda mulher de peculiar cabelo rosa em baixo dos meus lençóis. – O nível estava começando a descer, e se normalmente aquilo me entediaria ao máximo, com Sasuke, aquilo me excitou de um jeito.

Eu não lembro bem como isso aconteceu, eu sei que durante o jantar, houveram alguns toques inocentes, outros nem tanto, e alguns bem comprometedores, a proximidade entre nós os permitiu mais do que deveríamos, e assim que finalizamos nossa refeição, ele pagou a conta e entramos no carro, eu tentei bloquear essa cena da minha mente, porque na realidade, eu fui inundada por ondas de prazer que provavelmente me tiraram de um estado de consciência por alguns segundos, ou talvez minutos.

Quando eu senti os lábios de Sasuke contra os meus, tive uma sensação completamente nova, era como chegar ao orgasmo sem de fato chegar até ele, eu não sei se tinha sido por causa da excitação e ansiedade de finalmente toca-lo.

A sensação podia ser comparada à quando você realmente deseja comer alguma coisa, e de repente, você finalmente consegue colocá-lo na boca, e aquele prazer abismal toma conta do seu corpo inteiro, no entanto eu estava muito mais interessado em usar boca em Sasuke Uchiha para outras coisas. Novamente, não sei exatamente em que momento chegamos ao apartamento que eu assumi ser dele, simplesmente me lembro dele me jogando contra a parede do elevador e tomando controle de cada membro e de cada parte do meu corpo.

— Quem usa calças no primeiro encontro? – Ele comentou sarcástico, sorrindo para mim, ainda não tinha tido a oportunidade de lhe dizer em como achava aquele sorriso fantástico.

- Alguém que não pretende transar. – Eu rebati com ousadia, o empurrando de volta, e aproveitando para subir em seu colo.

— Suas atitudes não me pareciam de alguém que não queria transar no primeiro encontro. – Ele mordeu meus lábios enquanto me beijava com vigor, e eu estava praticamente derretendo em seus braços, e se estes não estivessem me segurando com tanta intensidade, eu provavelmente teria desabado ali mesmo dentro do elevador, que parecia demorar uma eternidade para chegar ao andar dele.

— Onde você mora? – Perguntei, enquanto ele me distraia com beijos e mordidas no pescoço.

— Vigésimo terceiro andar. – Ele me respondeu, me dando uma mordida que acabou por arrancar um gemido excitante.

Mal cruzamos a porta quando Sasuke me virou e usou seu corpo para me pressionar contra a parede. Seus lábios foram imediatamente para a pele sensível do meu pescoço. Ele lambeu o pequeno espaço entre a minha clavícula e a parte de trás da orelha.

As mãos de Sasuke já estavam fazendo seu caminho pela minha calça tentando desabotoa-la e logo em seguidas as colocou sobre a minha bunda, eu sequer tinha percebido que tinha voltado ao chão, só notei quando ele levantou uma de minhas pernas e depois a outra, sem o menor esforço, colocando-as ao seu redor. Ergueu meu corpo magro contra o seu e me pressionou com força de encontro à parede. — Vou entrar tão fundo que você vai me sentir na garganta — prometeu, e eu senti todo os meus pelos se ouriçarem com a frase. Caralho, como eu queria aquele homem dentro de mim.

— Porra — falei enquanto ele me carregava na direção ao seu quarto.

— Isso mesmo. — Ele mordeu meu pescoço, arrastando os, excitando meu corpo inteiro. Cada nervo, cada poro, cada molécula minha estava concentrada em se fundir a esse homem.

Sem rodeios, ele me jogou na cama e olhou para baixo, era a visão dos deuses, ter Sasuke diante de mim daquela maneira, podia mentir e dizer que não estava imaginando aquela cena desde a hora que o vi do lado de fora do meu prédio, mas eu não tinha a mínima vontade de omitir o meu tesão por essa perfeição em forma de homem.

— Tire toda a sua roupa — exigiu. Seus olhos estavam escuros, repletos de tesão. Era visível o quanto ele estava tentando se controlar, a impaciência era evidente de tão maneira que ele abria a fechava as mãos fazendo com que as veias do seu pescoço ficassem a mostra, exibindo todo o seu desejo. Eu me levantei, e fui tirando a minha calça do jeito mais sexy possível para uma calça que estava praticamente fundida ao meu corpo, em seguida, e dessa vez com sucesso, eu ergui meus braços, e retirei minha blusa, ele não perdeu tempo e se aproximou de mim, já que até agora apenas admirava a uma certa distância.

— Agora eu quero você sem nada — Eu praticamente gemi essa frase, ele estava todo vestido, enquanto eu estava apenas de calcinha e sutiã na sua frente, enquanto ele passeava as mãos macias pelo meu corpo.  Sua mandíbula estava apertada quando ele deixou cair o paletó e a gravata rapidamente, e abriu a camisa para revelar o peitoral musculoso que eu estava fantasiando até agora. Mordi o lábio com tesão.

— Não morde o lábio para mim, você fica tão maravilhosa quando fez isso. – Ele confessou, me deixando ainda mais convencida, eu tinha uma certeza de quão gostosa era, mas ouvir de um homem daqueles, certamente me convencia ainda mais.

— Tudo. Quero tudo de fora. — Minha voz soou rouca e necessitada. Sasuke sorriu. Lentamente, tirou o cinto e baixou a calça. Pegando um preservativo do bolso, rasgou-o com os dentes e o colocou em sua ereção, tudo sem quebrar o contato visual, e eu gritei internamente para todos os deuses que pudessem me ouvir. – Eu quero foder este homem até não conseguir andar amanhã.

Levei a mão às costas e abri o fecho do sutiã. Assim que sua calça caiu no chão, a peça a seguiu. —Porra, não consigo nem olhar para você. — Sua voz estava cheia de admiração, e isso me excitou de um tanto, acho que já tinha esquecido como era ser admirada daquele jeito

— Tão linda. — Ele apertou os dentes com tanta força que eu tenho quase certeza que ouvi o barulho. Em seguida minha sobrancelha se ergueu e eu observei toda a sua glória nua. Alto, com os cabelos desgrenhados de um jeito tão sexy, músculos definidos e um pau duro e grosso, pronto para me dar prazer.

— Você dá para o gasto — falei enquanto apreciava a vista.

— Prove — ele provocou com um sorriso, e apontou para seu membro, que estava perceptivelmente pronto para me receber com todas as honras.

Engatinhando para a beirada da cama, coloquei as mãos em seu peito rígido. Inclinei-me e lambi um mamilo. Suas mãos foram até minha nuca e envolveram meus cabelos. Levei o rosto para perto do dele e vacilei um pouco perto dos seus lábios, próxima o suficiente para que ele pudesse sentir minha respiração. Ele lambeu a boca, preparando-se para aquele primeiro toque. Mas eu não cedi. Em vez disso, beijei apenas o canto de seus lábios.

— Não me provoca Sakura, não vai gostar da punição — Ele falou presunçoso, mas ainda assim em um tom divertido. Passei o queixo ao longo de sua bochecha. Em seguida, mordisquei e lambi o lóbulo de sua orelha.

— Do que você está falando? — Sussurrei, certificando-me de soprar ar suficiente contra o ponto sensível, de modo que ele entendesse minha intenção. Seus dedos apertaram com firmeza os meus quadris e se enrolaram em minha calcinha, puxando-a para baixo sem o menor esforço. Engoli em seco quando o ar encontrou minha intimidade, que já estava pulsante a espera de Sasuke.

— Você está me provocando.  — Ele respondeu e, em seguida, empurrou-me para trás, sobre a cama. Caí e afundei entre o emaranhado de lençóis e travesseiros. Assim que abri os olhos, suas mãos estavam em meus joelhos. Ele os afastou novamente, sem parecer fazer esforço nenhum, era como se eu fosse feita de papel, viu meu sexo úmido e dolorido e gemeu. Passou um dedo pela umidade. Também gemi quando ele acariciou meu feixe de nervos sensível e apertado.

— Vou saborear cada pedaço de você. — Seus olhos brilharam para os meus. — Mas primeiro preciso estar dentro de você. Ele se posicionou sobre a minha intimidade e colocou apenas a ponta ali dentro. Arqueei, querendo mais, necessitando urgentemente de mais. Com toda a sua imponência, ele parou sobre mim, suas mãos seguravam meu rosto com firmeza, ele já estava apoiando com apenas os cotovelos.

— Olhe para mim enquanto possuo você pela primeira vez — disse, com um rosnado sexy e possessivo. E eu olhei. Assisti enquanto ele me tomava centímetro por centímetro. Eu sentia o membro entrar lentamente, escorregando de maneira prazerosa, me fazer respirar com violência, tentando tomar conta de mim.

 Os lábios do meu sexo foram estendidos, sua espessura me fazendo sentir completa, no limite da capacidade, mais que qualquer outro amante que já tive. Gemi, inclinando a cabeça para trás, sem ser capaz de olhar enquanto ele enfiava os últimos centímetros para dentro. Já estava muito profundo. — Sakura — ele sussurrou, com a voz tensa.

Meus olhos se abriram e encararam seu olhar repleto de luxúria. Apoiando-se nos cotovelos, ele segurou meu rosto com as duas mãos novamente. Levou os quadris para trás e começou a se mover enquanto seus lábios tomavam os meus. Unidos naquele momento como um corpo só, não havia Sasuke ou Sakura.

Havia apenas nós. O beijo foi ardentemente sensual, molhado e avassalador. Ele mergulhou a língua em minha boca, da mesma forma que seu pau entrou em meu corpo. Com precisão, profundidade e muito prazer, exatamente como eu me sentia, estremecendo com o esforço. Envolvi as pernas e os braços ao redor dele, segurando-o enquanto ele me penetrava cada vez mais, seu membro alcançando lugares que eu nem sabia que existiam. Ele desencadeava sentimentos tão intensos que eu gritei e me agarrei a ele quando a primeira onda de orgasmo atingiu meu corpo. — Puta merda, Sakura. Você me aperta de um jeito tão gostoso. Mais uma vez, linda. — Sasuke me conduziu pelo orgasmo, mas não encontrou sua própria libertação. Nossa, o homem tinha uma energia...

Eu agradeceria eternamente ao Tinder por ter me apresentado a esta maravilha. Sasuke chupou meus lábios e, em seguida, saiu de dentro de mim. Antes que eu pudesse protestar, ele me virou e puxou meu quadril para cima. — Ele deu um tapa em um lado, voltando para o calor entre minhas pernas antes mesmo que a ardência provocada pelo contato deixasse minha pele.

— Parece que temos um especialista aqui — gemi, empinando os quadris. Ele agarrou minhas laterais e estabeleceu um ritmo punitivo. Eu podia ouvir os sons dos nossos corpos se chocando um contra o outro.

— Preciso daquele apertão no meu pau de novo — Sasuke rosnou quando se inclinou sobre mim e colocou a mão entre minhas pernas. Seus dedos se concentraram em meu gatilho, e eu me perdi. Estremecendo ferozmente, as paredes do meu sexo apertaram seu pau duro até que ele rugiu. Mais três estocadas rápidas e todo o seu corpo ficou imóvel sobre a minha bunda enquanto ele pulsava dentro de mim. Sasuke desabou sobre meu corpo, sua respiração saindo em ondas curtas contra os pelos da minha nuca.

Nós dois estávamos sem fôlego, perdidos em nosso prazer. Ele saiu de dentro de mim e me puxou para seu peito. Passamos os minutos seguintes nos beijando como adolescentes.

— O que vamos fazer amanhã? Precisamos de outro encontro para você acordar assim na minha cama? – Ele perguntou com um jeito todo inocente.

— Eu acho que não, Sr.Uchiha.

 

 

 

 


Notas Finais


E ai o que acharam desse encontro casual? Confesso que estou tentada a fazer uma continuação.


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