1. Spirit Fanfics >
  2. Death Angel >
  3. The end

História Death Angel - The end


Escrita por: LeeNya

Notas do Autor


VAMO QUE VAMOOOO
Ultimo cap de Death Angel :c
Eu vou comentar tudo nas notas finais então, sem enrolação!
~Aproveitem o cap

Capítulo 3 - The end


Minho abriu os olhos e viu que estava em seu quarto o que explicava o frio enorme que fazia, já que seu ar condicionado fica no "congelando o inferno" como diz Taemin. Mas ele sentiu falta de um pequeno corpo o esquentando ao seu lado o qual ele já estava acostumado a ter em seus braços de manhã. Ele mal havia se sentado na cama e sentiu seu "sensor" dizer que estava perto de recolher uma alma, "quem morre de 6h da manhã?" Ele pensou estressado por ter de ir recolher naquele horário. Ele se levantou num pulo da cama e foi fazer suas necessidades higiênicas antes de ter de ir. Já arrumado quando estava prestes a sair do quarto para procurar Taemin por seu apartamento o mesmo apareceu na porta ainda com cara de sono, com uma grande xícara de café em mãos, vestindo um dos casacos de Minho que vinha a ser maior que seu corpo. Minho sorriu quase que automaticamente ao ver o garoto daquela forma.

— Vai sair?

— Uma urgência no trabalho, mas é aqui perto, eu voltarei logo. — ele se aproximou de Taemin, segurou seu rosto e beijo-lhe os lábios delicadamente.

— Hmmm, é grave?

— Mais ou menos, baby, nós já falamos sobre isso, meu trabalho me proíbe que eu conte qualquer detalhe.

— Eu sei... — Taemin sempre se perguntava o porquê daquilo, todas as vezes que perguntava sobre o trabalho de Minho nunca lhe era dado uma resposta exata, ele já não sabia ao certo o que ele fazia, era um tanto preocupante... mas ele não queria insistir nisso agora, não era a única coisa a qual Minho não falava muito, sua família por exemplo ele nunca mencionava, então Taemin pensou que fosse apenas dele, além de ser uma regra em seu trabalho... — Não demore hm?

— Não vou. — o beijou novamente. — Me ligue qualquer coisa, certo?

— Pode deixar. — Taemin retribuiu seu sorriso e só então Minho foi, até um pouco atrasado, mas era alguns segundos, ainda tinha como fazer sem ser uma atraso grave, certo? Assim que saiu do apartamento, ele olhou para os lados e como não havia ninguém, dali mesmo ele se teletransportou.                       

Por conta de seu pequeno atraso, a pessoa ainda estava passava mal enquanto morria asfixiada, sendo estrangulada a sangue frio, era apenas uma mulher sem pecados graves, que apanhava constantemente de seu marido, e agora o autor da agressão não era diferente. Ver coisas assim fazia Minho perder ainda mais a fé nos humanos, era injusto ver que aquela mulher iria realmente morrer antes do homem que anos a frente morrerá por excesso de álcool. Ele não tinha muitas opções, nem tempo, tinha que tirar aquela mulher  daquele sofrimento rápido, ela iria para um lugar bem melhor, com certeza. Ele pegou a foice em mãos rapidamente, e cuidadosamente retirou apenas a alma da mulher, passando sua foice por seu corpo, caso ele ou o homem se mexesse muito, ele poderia acabar matando o homem junto, e mesmo que quisesse fazer ele não poderia em hipótese alguma. Então ela finalmente fechou os olhos e perdeu todas as forças. Sua alma, no entanto sorria antes de evaporar-se.

Daquela casa, ele foi para a cobertura do apartamento onde morava, esperou que alguns minutos a mais passassem para que ele pudesse voltar sem deixar claro que foi rápido de mais.                       

Haviam se passado quase três meses que saía com Taemin e eles já estavam namorando, Minho nunca havia se sentido assim, preocupado realmente com alguém, curioso ao seu respeito, encantado, hipnotizado... Ele nunca pensou que o amor pudesse ser assim, um sentimento tão bom que só aumentava ao estar sempre ao lado daquela pessoa, ele pensou que poderia se cansar daquilo, mas ver Taemin todas as manhãs era sua recarga para seguir o dia, Taemin era para ele, o lhe fazia lembrar que ainda existem pessoas boas. Ter Taemin ao seu lado o fez sentir coisas nunca sentidas antes, pensar e fazer coisas de jeitos diferentes, era como uma necessidade ver seu sorriso todos os dias, ele percebeu como é ter amor e aprendeu a da-lo por inteiro ao mais novo que recebeu de bom grado e retribuiu verdadeiramente, ele agora sente como é ter alguém que realmente precisa de seus cuidados, carinhos, calor, e que ele precisa igualmente, que ele precisa vê-lo todos os dias mesmo que rapidamente, e que agora seus sentimentos, estado emocional, sorrisos, prazeres, dependiam de apenas uma pessoa e que essa seria Taemin, e esse garoto conseguia faze-lo feliz de uma forma inexplicável.                        

Não era diferente para Taemin, mesmo que Minho não pudesse entrar em sua mente, ele sabia que o mais novo sentia o mesmo e não era mentira. Taemin não podia mentir, Minho estava sendo diferente de tudo, de suas pequenas jornadas amorosas que sempre acabavam rápido e nunca davam certo, essa era a primeira vez que sentia que não era o único apaixonado do casal, ele percebeu como Minho o amava realmente e aquilo o deixava infinitamente feliz pois ele nunca teve alguém como Minho, que se preocupa desnecessariamente  com um simples corte que ele faz  no dedo, que o enchesse de carinho quando ele tá com um simples resfriado, que fosse até ele sempre que precisasse, que sempre o ajudava como podia, que fizesse seu coração acelerar rapidamente com apenas um beijo, que independente do frio que fizesse a noite, ele estava ali para esquenta-lo, que conseguia satisfazer seus desejos... Minho era completo e mesmo que Taemin ainda não soubesse tudo sobre o outro, não importava, pois ele sabia que o sentimento de Minho era verdadeiro e que ele não encontraria alguém assim novamente.                       

Dado o tempo estimado, Minho retornou a sua casa, mais especificamente de frente a porta e entrou para que soasse mais realista do que ele simplesmente ir diretamente para dentro da casa. Quando foi abrindo a porta, Taemin estava vindo até a mesma para ver quem era. Os sorrisos foram automáticos.                       

— Vamos? — Minho o chamou referindo-se ao trabalho do garoto já que o mesmo já estava arrumado e o garoto foi rapidamente ate ele, pegando em sua mão.                       

Taemin e Minho seguiram para cafeteria no carro de Taemin, porém Minho que conduzia. Eles seguiram do estacionamento de mãos dadas, já era comum para eles.

— Acho que sua mãe vai brigar comigo por ter te sequestrado ontem.

— Você acha? — eles riam enquanto entravam na cafeteria, mas logo a risada morreu quando ambos deram de cara com a mãe de Taemin aparentemente furiosa com eles. Taemin virou lentamente para Minho e lhe disse:

— Fica para tomar café, vou acalma-la.

— Okay, boa sorte.

— Ah, olha ali! Não são seus amigos? — ele apontou e sorriu para eles.

Minho se virou e deu de cara com Jinki, Jonghyun e Kibum sentados na mesma mesa de costume, olhando para ele com sorrisos e acenando. — A-ah, Er... Meus amigos... Eu vou me sentar com eles.

— Okay, Jajá eu chego lá. — ele piscou para Minho e saiu para entrada dos funcionários, enquanto Minho fingiu um sorriso.

Sua segunda morte tinha chegado, eles iriam perguntar, ele não poderia mentir, aliás, teria que apresentar Taemin para eles como seu namorado e aquilo não poderia ser pior. Como diria a eles? Cada passo até a mesa era como caminhar para um penhasco, ele já sabia o que cada um falaria, Kibum e suas piadinhas, Jinki preocupado e decepcionado, Jong... Sendo o Jong. Isso seria doloroso, ele mentiu para seus únicos amigos e estava desrespeitando uma das regras mais rígidas, mas... Era Taemin. Ele não poderia abandona-lo, o pior era não saber se eles entenderiam, se o apoiariam... Agora não adiantava mais, ele já estava ali sentado ao lado de Jinki, em frente aos Kim e ninguém disse uma única palavra até que Taemin veio atendê-los e todos fingiram que nada estava acontecendo.

— Bom dia meninos, o que vai ser? — Taemin sorria, carismático.

— Er... Meninos, antes de fazer o pedido eu queria lhes apresentar Taemin, a gente tá namorando já faz um tempo, mas não tive como apresenta-lo até agora.

— Parece que não ficou só no pedido em? — Jong brincou.

— Prazer Taemin, vamos sair qualquer dia para fazer compras, sim? Pena que escolheu o Sapo, boa sorte. — Key disse trazendo a risada de Taemin.

— Olá Taemin, espero que Minho cuide bem de você e que você cuide bem dele, vamos sair todos juntos qualquer dia. — disse Jinki de forma mais calma e digamos, aconchegante.

— Sim, muito obrigado a todos por me receberem, vamos nos dar bem. — ele se curvou brevemente.

— Agora vamos pedir sim? O baby tem que trabalhar. — Minho concluiu as apresentações e todos voltaram suas atenções aos cardápios, fazendo os pedidos logo em seguida, deixando Taemin ir.

Tae não viria deixar os pedidos então agora os meninos poderiam conversar sobre esse assunto sem ter desconfortos ou interrupções. Todos se entreolharam e voltaram a fitar Minho.

— Minho... — Jinki começou.

— Sei o que vai dizer, faço esse trabalho a mais tempo que você, que todos vocês, conheço as regras.

— Então, pode nos contar exatamente o porquê? — Kibum cruzou os braços esperando a resposta, um tanto sério.

— Porque eu me apaixonei. Não espero que nenhum de vocês entenda de verdade, Taemin não como a garota por quem você gamou uma vez Jinki, é completamente diferente, você sabia tudo sobre ela, eu não, eu tive que passar dias com Taemin, todos os dias descobrindo algo novo, cada vez eu me apaixonava mais e continua assim, não é só sexo, não é solidão, é amor e eu também não sabia o que era, ate encontra-lo...                       

Houve um silêncio da seguido de suspiros para que Jinki pudesse continuar, eles não sabiam como diriam a ele mas precisavam dizer com calma, faze-lo entender.                       

— Minho, nós não nos importamos, Taemin é uma pessoa incrível, ele é ótimo para você e sabemos isso antes mesmo que você. Não ligamos se você é gay, você sabe que isso não existe nem no céu ou no inferno, não importa, isso não influencia em nada, então não é esse o ponto. Mas sabe as regras, você sabe delas, ninguém nunca se atreveu a fazer isso pois ninguém queria arriscar saber qual seria a consequência, e nesse caso... Minho isso vai te machucar, não pode levar adiante.

— Eu não entendo... Como pode me machucar? Você acabou de falar que Taemin é perfeito pra mim.

— Minho não é culpa nossa, não levante a voz. Simplesmente não vai dar certo, no final você vai sofrer.

— Como? Porque? — mais uma vez, o silêncio, e os olhares trocados, ninguém queria realmente contar para ele, e logo Minho percebeu a atitude estranha ali. — O que é? O que estão me escondendo? Apenas digam! Vocês sabem de algo certo? Todos vocês conseguem ver Taemin, menos eu... Apenas me contem, e-ele vai fazer algo contra mim? Me deixar? Me trair?

— Não, Minho, não! Nunca, ele jamais faria isso, Taemin está tão apaixonado por você que você por ele.                        

— Então o que é?

— Minho... O Taemin- — ele parou de  na mesma hora em que a notificação da Morte chegou para ele em sua mente, assim como na de Minho, mas não para os Kim. De Jinki, ela queria que ele não contasse, de Minho, ela queria que ele fosse ao quarto branco imediatamente.                       

Minho levantou rapidamente e Kibum questionou a reação. — Minho?

— Morte está me chamando.

— O que??? — Jonghyun mostrou espanto assim como os outros.

— Eu não sei, mas preciso ir.. — ele saiu dali deixando seus amigos preocupados para trás, direto para o banheiro da cafeteria e se teletransportou assim que entrou, direto para a sala a branca. Seu coração apertou quando se viu na sala, era como se esperasse que algo ruim estivesse para acontecer e quando seu olhar foi direto a Morte que ainda não tinha dirigido o olhar para ele, mas já parava o que fazia para conversar com ele. Praticamente não tinha nada na sala branca, era um grande balcão de mármore, que tinha apenas um grande livro com vários nomes em ordem alfabética, um pote de tinta preta com uma longa pena da mesma cor dentro do mesmo. Atrás do Balcão ficava a Morte e a sua frente a imensa fila de pessoas.                       

A morte estava com o mesmo visual de sempre, seu longo vestido branco com a barra escurecendo para preto e sumindo no final virando uma nuvem negra sobre seus pés. Seus braços eram num degradê do branco ficando preto a partir do antebraço e suas mãos era apenas a estrutura óssea também na cor negra. Seus cabelos eram longos e acinzentados e seu rosto era o mais lindo em todo mundo, pele extremamente clara, lábios bem desenhados, rosto afilado, nariz pequeno, olhos totalmente negros, ela era muito linda, apesar de na maioria das vezes que a viam, ela estava com uma máscara dourada de coruja que cobria a metade de seu rosto, deixando seus lábios de fora.                       

O que para alguns era uma linda imagem, para Minho, naquele momento, era assustadora. Ele queria muito que fosse exatamente o contrário do que pensava mais tudo o dizia que era sobre Taemin, que de algum meio ela sabia sobre eles e agora tudo estaria perdido.                       

— Minho, pensei que nunca te chamaria aqui. — ela disse com seu tom de voz leve, afastando-se do enorme balcão de mármore e levitando até Minho. — Você teve um atraso hoje de manhã, Minho? — ela colocou as mãos sobre os ombros dele e seu corpo congelou por dentro, enquanto por fora ele se arrepiava por completo.

— Eu acabei me atrasando alguns segundos, não vai se repetir.

— Oh claro que não. — ela se afastou voltando a estar em sua frente, mas se encontrava de costas para o mesmo. — Mas, qual foi o motivo de seu atraso?

Essa era a perguntava que ele mais temia... O que diria? Seu coração se apertou ainda mais, ele já imaginava o que ela falaria, mas ele não queria nem iria abrir mão de Taemin, sendo que a cada dia que passava ele sentia como se ele é Taemin fossem destinados um para o outro há anos. Ele iria lutar por aquilo. Ele tinha uma resposta. — Eu estava com alguém, e me atrasei, mas não é culpa dele.

— Hmmm, ele... Lee Taemin. Minho. — a voz dela mudou ao chama-lo, para um tom sério, longe de ser melodioso como o normal. — Isso não é permitido.

— Eu sei, somos proibidos de muitas coisas.

— As regras não são apenas para vocês, Ceifeiros. Anjos, Demônios, são as mesmas regras, e não foram decididas apenas por mim.

— E-eu sei, mas não desistirei de Taemin! — ele já estava bastante nervoso e assustado, como nunca ficou antes e acabou por levantar a voz sem perceber.

Ela levantou o rosto e sua máscara evaporou, estava extremamente descontente pela reação de Minho e mesmo linda, ela ainda estava mais assustadora. — Minho, escute com atenção. Você e Taemin não podem ficar juntos. Ele vai morrer depois de amanhã, pelas suas mãos. Isso já estava decidido há muito tempo quando você foi escolhido para este trabalho... Eu sinto muito, mas mesmo que eu quisesse permitir isso, não vai muito adiante.                       

...                       

— O que você disse?...

— Ele vai morrer, Minho.

...Era como ver tudo ao seu redor escurecer lentamente enquanto seu corpo morria novamente por dentro, não era uma dor física, mas se tornava em uma. Taemin, que ele tanto amava e cuidava... Porque? Ele sentia algo que nunca havia sentido antes, era dor. Seu coração doía. Era desesperador e não parava, assim como suas  lágrimas naquele momento. Como ela queria, esperava que ele realmente fizesse aquilo? Era Taemin e pela primeira vez em sua vida ele amou alguém realmente, profundamente, imensamente... Ele não conseguiria, não queria, não iria fazer aquilo, ele não se via fazendo aquilo, ele nem mesmo pensava que a morte de Taemin estaria próxima daquela forma, ele nunca quis tanto poder ter visto a ficha de Taemin, talvez fosse isso o que Jinki se referia, todos sabiam, menos ele...                       

— porque...? — Minho tentou questionar, mas ele não conseguia nem ao menos contar suas lágrimas.

— Taemin é uma ótima pessoa, mas isso já estava programado, ele não iria sobreviver até os 25.

— MAS PORQUE EU? VOCÊ NÃO VÊ? EU O AMO MAIS QUE TUDO!

— Minho... Não foi proposital, eu te escolhi exatamente porque você estava prometido a Taemin e ele iria morrer, eu precisava de você como ceifeiro então fiz isso antes que você ficasse muito ligado a ele... Eu fiz para que você não passasse por isso, pela dor de perder alguém que ama...


— ...Adiantou?

...

— Não era para você ter ido à cafeteria, se eu soubesse sobre esse relacionamento antes... Mas não entrar na vida pessoal de vocês é algo que eu respeito fervorosamente... Porem, quando isso afeta o trabalho de vocês eu tenho que saber o que houve.                       

Minho a ouvia falar e falar, mas não conseguia aceitar aquilo. — Eu não vou fazer isso...

— Minho, sabe qual a consequência caso não faça e pior, continue com Taemin? — ela apenas o olhou diretamente e sua visão foi preenchida por uma pequena amostra do que seria o seu inferno, era tão perturbador que ele desequilíbrio sobre as próprias pernas. Quando o viu cair, ela achou que era o bastante então fez com que aquilo parasse. — É para o seu bem, e para o dele. Vá. — ela voltou para seu balcão, o ignorando ali completamente.

Mesmo sem forças, Minho se teletransportou dali o mais rápido possível, foi para qualquer lugar que fosse longe de tudo, de todos, do mundo, das pessoas, ele não sabia onde estava, uma floresta talvez? Mas estava.                       

Ele se deixou cair ali entre as folhas, enquanto chorava como nunca antes, era desesperador. Ele nunca pensou que seu trabalho voltasse a ser tão agoniante, perturbador como era no início, quando tinha que matar pessoas a sangue frio. Mas conseguia ser uma situação ainda pior, não era como se fosse qualquer pessoa, ela mesmo havia dito que Taemin estava destinado a ele, eles deveriam ficar juntos para sempre, mas... Ele não sabia o que falava mais alto, se era o medo de seu inferno, se era a raiva por ter sido escolhido para um trabalho tão cruel e injusto, se era tristeza por perder aquele que o faz tão feliz, como ninguém jamais foi capaz.                       

Ele nunca pensou que poderia amar, nem imaginava como aquele sentimento era, mas ele acabou descobrindo em Taemin, como é ser feliz ao lado de alguém, como é amar alguém de verdade e ser retribuído, como é depender do sorriso de alguém, como é sentir prazer de verdade, ver que aquilo não era apenas físico, mas que o sentimento fazia daquilo algo completamente diferente.

Ele nunca pensou que poderia sentir tamanha dor, nem imaginava como seria sentir essa dor, mas ele acabou descobrindo, da pior forma possível.                       

---x---

— A-alo? Minho?

— Taeminnie...

— Aish, onde você estava? Eu não te vi sair da cafeteria e não consegui falar com você, eu fui ao seu apartamento, mas não te achei... Aconteceu alguma coisa, amor? — a mão de Minho chegou a tremer levemente segurando o telefone quando ouvia a voz de Taemin o chamando de "amor".

— Não... Me desculpe, o trabalho me sugou ontem... Podemos nos encontrar? Agora?

— Não está cansado? é 7h da manhã baby, podemos nós ver mais tarde.

— Não, eu te quero agora, por favor Tae...

— Tudo bem sapinho — sua risada saiu antes de um bocejo. — Chego já, okay? Te amo muito.

— ... Não tanto quanto eu amo você. Até já.                       

---x---

Taemin foi abrindo a porta e surpreendeu-se por está estar aberta — Minho? Estou aqui. — ele foi entrando, procurando Minho pela casa até que o viu na varanda em pé olhando a cidade, ele abriu um grande sorriso enquanto caminhava até seu namorado. O abraçou fortemente enquanto afundava seu rosto contra as costas dele.

— Baby... Oi. — Minho virou em seu abraço e levou as mãos ao rosto de Taemin o fazendo olhar diretamente para si.

— Oi, amor, senti a sua fal- — Minho não deixou que terminasse e logo o beijou, não como um de boas vindas, era mais intenso, mais quente, profundo, como se não se vissem à semanas, Taemin estranhou mas apenas retribuiu da mesma forma. O beijo só foi interrompido mais tarde quando Minho ficou sem fôlego. Taemin riu levemente no final com tamanha a necessidade de Minho por aquele beijo.

— O que foi isso? — ele olhou para Minho, e o mesmo parecia extremamente abalado agora. — Minho? Esta tudo bem?

— Taemin... Você confia em mim, certo? — ele segurou suas mãos com força.

— Claro, Minho. O que foi?

— Não solte minhas mãos okay?

— O qu- — Não deu para terminar, Minho já os teletransportou para outro lugar rapidamente, Taemin perdeu o equilíbrio sem saber o que tinha acontecido, mas quando viu o lugar novamente o susto foi ainda maior, quando ele estava prestes a gritar Minho apenas o abraçou com um braço enquanto a outra se manteve na boca de Tae.

— Taemin, calma por favor, eu vou te explicar tudo, mas você precisa falar baixo, estamos num quarto de hospital e as pessoas ainda dormem, tudo bem? — Taemin ainda assustado confirmou com a cabeça devagar.                       

— C-como viemos parar aqui.

— No meu trabalho, nos recebemos alguns bônus, como teletransporte.

— Do que você tá falando? Minho! — Tae estava desesperado e perdido, sem respostas concretas.

— Taemin eu preciso que você me escute e entenda o meu trabalho... Vem aqui. — Tae ainda tremia, mas ele segurou na mão de Minho, lentamente, e o seguiu para próximo a uma maca onde estava uma garotinha com cabelo raspado. — essa é Yeri, ela tem 12 anos e tem câncer. Sua família não tem dinheiro para o tratamento, mas o hospital fez o que pode para ajudar, mesmo assim, ela irá morrer hoje. — ele soltou a mão de Taemin e logo uma fumaça negra se formou na mão de Minho e sua foice apareceu. Ao ver a arma, Taemin levou a mão até a boca rapidamente, assustado em ver aquilo.

— O que vai fazer?

— Meu trabalho. — Minho se aproximou da garotinha acordada que sorriu ao ver Minho.

— Oppa... — disse num tom baixo.

— Olá Yeri. Chegou a hora de ir.

— Eu vou virar um anjo, Oppa?

— Claro, você vai. — ele sorria docemente para a garotinha. — Mas eu preciso que você feche os olhos, certo? Não vai doer nada, eu prometo.

— Tudo bem Oppa, eu confio em você. — ela abraçou o urso que tinha em mãos e fechou os olhos.

Minho levantou sua foice e Taemin trêmulo o chamou. — M-m-minho. — ele ainda não tinha entendido nada, mas também não obteve uma resposta.

O ceifeiro passou sua foice de cima para baixo, rapidamente, passando pelo corpo da garotinha. Sua alma saiu e ela sorria assim como a mulher do outro dia, ela acenou para Minho e evaporou.

Taemin chocado, foi até Minho e começou a bater nele com lágrimas por todo rosto. — O que você fez? O que foi isso? — Minho não esperava que ele entendesse na hora, mas agora eles tinham que sair dali, então ele abraçou Taemin forte e teletransportou para o terraço de seu apartamento.

— Me solta, seu monstro! Você matou ela? — Taemin continuava chorando e se debatendo contra Minho, mas o mesmo manteve o abraço forte o suficiente para que ele não saísse de seus braços. Tae só parou de se debater quando notou as lágrimas de Minho. — ...Minho?

— Esse é o meu trabalho... Taemin, não espero que entenda agora, mas eu não sou normal... Meu trabalho é recolher almas de pessoas prestes a morrer, eu vejo pessoas morrendo em minhas mãos todos os dias, mas têm que ser feito, pessoas precisam morrer enquanto outras nascem se não todos nós morremos... Eu não sei por que eu fui escolhido para fazer isso, eu morri há muito tempo num acidente de carro... Eu era o seu amigo imaginário, eu era real, mas quando morri... Tudo sumiu, eu não existia mais...

— ...Você é um fantasma? — o tom de voz de Taemin era baixo, ele tentava entender toda aquela situação.

— Não, não, eu vivo, mas sou imortal, hoje eu sou outra pessoa, eu não sou o Choi Minho porque ele nunca existiu... Apenas você sabe meu nome real, não poderia ter te falado, mas... Eu me apaixonei por você. — Taemin parou de se mexer e apenas ficou no abraço de Minho que não o soltou nem afrouxou, em momento algum.

— Porque não me disse nada disso?

— É extremamente proibido.

— E porque está me contando agora? — eles se olharam quase que simultaneamente.

— Eu não podia ter amado você, mas eu amei, com todas as minhas forças, nos estamos destinados a permanecermos juntos, mas isso também é contra as regras, e mais uma vez estou as desobedecendo por você... — Taemin abaixou o rosto novamente, o escondendo contra o corpo de Minho.

— Como é isso?

— Meu trabalho?

— Sim...

Minho suspirou. — somos conhecidos como Ceifeiros, nós recolhemos as almas e a Morte as manda para o que vocês chamam de céu ou inferno. Podemos nos teletransportar, ver o raio x das pessoas, suas características, ficar invisíveis, contudo crianças e animais nos veem de qualquer forma. Somos imortais, temos acesso a dinheiro e coisas fúteis facilmente... Todos nós já morremos muito cedo e voltamos a terra como desconhecidos de histórico apagado para nosso trabalho, existimos por todo mundo, e aqui somos eu, Jinki, Jonghyun e Kibum...

— Todos seus amigos?

— Sim, meus únicos amigos...

— ...você viu minhas características para se aproximar de mim?

— Não, por isso me aproximei de você, isso nunca falha, nunca falhou, mas você... Você foi à única pessoa que nunca consegui ver, então precisei me aproximar para te conhecer e me apaixonei. — Taemin o abraçou devagar o apertando lentamente.

— Se você não pode contar tudo isso... Está me contando agora porque vou morrer, não é? — ele não sabia como responder aquilo, era doloroso de mais lembrar disso. Ele apenas o apertou mais em seus braços então Taemin teve sua resposta. — Quanto tempo?

— Você tem de ir amanhã.

— Você vai me levar?

— ...sim. — houve um longo silêncio após a resposta dolorosa. Ambos sem desistir do abraço.

— Minho?

— Hm?

— Posso te pedir um favor?

— O que?

— Fique comigo o dia todo, hoje, eu quero ficar cada minuto com você e fazer coisas legais, tudo bem? — Taemin olhou diretamente para Minho.

— Tudo bem, vamos fazer tudo o que você quiser. — ele sorriu fraco e se beijaram lentamente, carinhosamente, com todo cuidado do mundo, como se fosse o último beijo deles.

---x---

O dia deles foi completo. Taemin pediu para que ele não usasse seus poderes para que eles pudessem passar aquele dia como um casal normal que ele imaginava que eram. Minho pediu então que Jonghyun preenchesse seu dia para que ele pudesse ficar com Taemin todos os segundos possíveis.

Minho e ele fizeram as coisas mais simples do mundo, mas que naquele dia pareciam ser extremamente importantes. Eles foram ao mercado e comparam tudo o que queriam comer; Cantaram músicas no carro até a casa de Minho; Até tentaram cozinhar algo, mas acabou que eles fizeram sexo em todos os cantos da casa, deixando a cozinha pegar fogo; Com o almoço arruinado eles foram para casa de Taemin e almoçaram junto a mãe dele, Taemin fez questão de repetir várias vezes o quanto amava a mãe e a abraçou muito, isso particularmente deixou Minho arrasado por dentro, e o garoto também; Pela tarde eles foram a um zoológico, depois num parque, pareciam crianças que nunca tinham ido a esses lugares; No jantar, Minho o levou para comer fora, foi muito romântico, mesmo que Taemin não gostasse de lugares caros, ele não pode recusar dessa vez, e foi tão lindo quando Minho lhe presenteou com uma aliança de comprometimento, não era um pedido de noivado, mas tinha sido perfeito para Taemin... Quando retornaram a residência do Choi eles tomaram banho juntos, sem segundas intenções, apenas curtindo a presença um do outro e por fim, dormiram juntos, agarrados um ao outro como se não precisassem de mais nada, ali era onde queriam estar no final de todos os dias.                       

Mesmo que não fosse ser assim...                       

Quando Taemin acordou e abriu os olhos leeentamente, a primeira coisa que viu foi Minho sentado na cama o observando com um sorriso doce, ele retribuiu o sorriso sem dizer nada, não era preciso dizer nada, ele sabia o que iria acontecer agora e sabia a dor que estava por trás daquele sorriso nos lábios de Minho.

— Você não já deveria ter feito isso?

— Eu queria me despedir de você, mas você é tão lindo dormindo, eu não tive coragem de te acordar.

— Seu chefe vai reclamar do atraso.

— Com certeza vai.

Eles ficaram em silêncio apenas trocando aquele sorriso. Taemin se sentou melhor na cama e segurou as mãos de Minho sem tirar os olhos dele, seus rostos se aproximaram novamente num beijo lento e delicado, sem mordidas, sem língua, foi o beijo calmo que aquele momento pedia e havia sido o mais perfeito.

— Eu te amo, Minho.

— Eu amo você, Taemin. Muito.

— Eu sei. — Taemin passou sua mão lentamente pelo rosto de Minho enquanto olhava diretamente seus olhos. — Eu sabia que conhecia esse olhar... — ambos sorriram.

— Eu não sei se quero continuar aqui se você não vai estar...

— Você precisa estar, o mundo precisa estar equilibrado, certo?

— ...Me desculpe Tae, por tudo. — Minho já tinha lágrimas nos olhos novamente.

— Não se desculpe, isso não é culpa sua, estou feliz que te encontrei novamente antes de partir. — Taemin também não conseguiu se segurar e eles se beijaram mais uma vez antes do último abraço. — Esteja no meu paraíso.

— Eu vou, eu prometo. — eles ficaram um tempo daquela forma para que pudessem considerar a despedida completa.

— Você pode fazer agora? Sem que eu precise sair para levar a bala perdida?

— Claro baby...

— Então, apenas faça. — ele sorriu e deu um último selar nos lábios de Minho, para se despedir.

Minho se levantou, enquanto Taemin continuou sentado na espaçosa cama do Choi, de olhos fechados. As lágrimas tomavam conta de todo o rosto de Minho, ele nunca se sentiu tão fragilizado, suas mãos tremiam tanto que levantar a foice parecia ser impossível, como ele realmente iria conseguir fazer aquilo, se toda as vezes que olhava para Taemin ele lembrava dos beijos, abraços, carinhos, toques, do cheiro, da maciez, das curvas, ele amava Taemin demais, como se fizesse anos, como se fosse para sempre realmente, ele não queria ve-lo morrer em suas mãos, eles preferia morrer no lugar, mas não ter que passar por aqui, era doloroso de mais... Se havia uma forma de fazer aquilo rápido e sem dor ele não sabia. Agora, finalmente de frente para Taemin, prestes a tirar sua vida, ele preferia mil vezes enfrentar seu inferno que estar naquela situação realmente, ele pensou em pedir para qualquer um dos amigos, mas havia a grande possibilidade dele jamais perdoa-lo por isso, mas de fato não tinha como. Minho não conseguia mover um dedo, a foice levantada, os músculos doendo, mas nada acontecia, ele ainda pensava na forma que faria aquilo, mas havia se tornado impossível para ele, mesmo que ele tentasse de olhos fechados, seus braços não se moviam.

— Eu não consigo...

— Minho, eu vou ficar bem... Apenas faça.

Minho então puxou o ar novamente, levantou a foice e fez o movimento enquanto Taemin sorria e seus olhos mesmo fechados, choravam.

Um silencio dominou o local momentaneamente. Taemin abriu os olhos lentamente e viu que ainda estava da mesma forma e a foice de Minho estava a centímetros do seu corpo. Ele não o fez. Minho segurava o cabo de foice e seu choro era doloroso, não havia nenhuma maneira que ele realmente conseguisse fazer aquilo, e Taemin conseguia entender. Minho correu de volta para a cama e o abraçou forte sendo retribuído instantaneamente.

— Não dá...

— Minho... — Taemin não sabia o que responder, ele não sabia o que iria acontecer com Minho agora já que ele claramente não conseguia fazer aquilo, ele só conseguia abraça-lo com todas as suas forças. Até que de repente, ele evaporou em suas mãos...

 

— O que foi que eu te falei? — a morte estava agora na frente de Minho ajoelhado no chão, perdido, ainda tentando entender como de repente foi parar na sala branca.

— O-o que?

— Levante-se, Choi. — ele obedeceu vendo finalmente o que estava acontecendo. — Você está atrasado a HORAS. Porque ainda não matou o garoto?

— Eu não vou fazer isso... Eu tentei... E me arrependo até mesmo de ter tentado.

Ela parecia ainda mais assustadora desta vez. — Você sabe o que vai te acontecer agora, não é?

— NÃO! — o grito foi ouvido em alto e bom som por todos ali, a Morte se virou lentamente e viu ali que Jinki era o responsável pelo grito enquanto Kibum e Jonghyun apenas estavam parados atrás dele, de mãos dadas.

— Como se atreve Lee?... Não vê que é uma conversa particular?

— Não importa, Não importa o que diga, não vou permitir isso!

— O que Choi está fazendo é imperdoável, você tem noção? Terei que reagendar a Morte do Lee e ele ja sabe demais graças a Minho, ele tem que morrer, hoje. Ele ou Minho.

— Qual a lógica nessa escolha? Vai mandar Minho para o inferno por amar alguém? Você não pode simplesmente fazer isso!... Ele não pode matar Taemin, isso é cruel de mais, até para você... Apenas os deixe em paz.

— Está me pedindo para manda-lo de volta e fingir que nada está acontecendo? Você quer ir com ele, Jinki?

— Me mande! Eu não tenho nada que me prenda aqui, mas Minho... Taemin e ele precisam um do outro, eu nunca vi laços tão firmes, tão perfeitos... Não é justo... Tem de haver outra forma...

Minho estava perplexo com a coragem de Jinki, ele sabia que seus amigos eram os melhores, mas nunca imaginou que chegariam a tal ponto, mas agora ele temia o pior, ele não queria que seus problemas refletissem em nenhum deles...

— Jinki, por favor. — Minho implorou, e a morte voltou sua atenção para Minho.

— O que você acha sobre isso? Jinki poderia ir para o inferno também nesse exato momento e seria culpa sua.

— Eu admito a coragem dele, mas se você quer mesmo fazer isso, os deixe em paz e apenas faça.

...

O silêncio se fez no lugar por um tempo enquanto a própria parecia pensar sobre aquela confusão. Todos se encontravam uma pilha de nervos enquanto esperavam a resposta dela. — Você não me deixa escolha... Eu respeito muito sua coragem Jinki, e você Choi, você foi um dos meus melhores por anos, e tem ótimos amigos aqui, é realmente uma pena que eu tenha que chegar a esse ponto... Vá embora. — Minho não entendeu nada, ele a olhou confusa como quem pedisse a definição de "embora" e ela não parecia feliz por ter de explicar. — Eu estou mandado ir embora. Todos vocês, vão. — ela esticou o braço com a mão aberta, sua foice brilhante, e muito maior que as outras apareceu em suas mãos rapidamente e ela bateu como se fosse um cajado no chão e então todos sumiram dali.

Minho estava com os olhos apertados com cara de dor sem muita coragem de abri-los até que sentiu uma mão em seu ombro.

— Minho? O que aconteceu amor? Pra onde foi?

Ele abriu os olhos devagar ao reconhecer a voz e não pode acreditar no que seus olhos estavam vendo, ele olhou para seu redor e ficou ainda mais surpreso, como ela simplesmente o mandou para casa novamente? Tinha algo errado ali, não era possível.

— V-você é você?

— O que? — Taemin riu. — Minho, você está bem?

— Isso não é um sonho?

— Não amor! O que foi, hm? Você teleportou de repente...

Ele olhava Taemin e não sabia o que estava acontecendo, o que responder, o que fazer, ele olhou para o lado e viu que sua foice tinha sumido. Tentou então, teletransportar rapidamente para o terraço, mas nada aconteceu...Ele olhou Taemin novamente e um sorriso enorme ia se formando em seus labios. Ele levantou num pulo e foi correndo para cozinha, enquanto Tae confuso foi atrás rapidamente.

— O que foi amor?

Minho nada respondeu, pegou uma faca afiada e passou em seu dedo provocando um pequeno corte, ele olhou atentamente, mas nada do corte se regenerar, ele continuou ali, aberto e sangrando.

— Eu fui demitido...

— O que? Amor! O seu dedo — Taemin ainda não entendia nada enquanto tentava parar o sangramento.

— Tae... Eu fui demitido... Nada de poderes, de imortalidade, eu sou apenas... Eu, agora.

— O que? ...Aí meu Deus! — Taemin o abraçou forte. — M-mas porque? Como?

— Ela não me mandou para o inferno por não ter matado você, mas para que eu pudesse continuar com você sem desrespeitar as regras, ela apenas me mandou de volta para Terra, como um humano normal...

— Isso quer dizer que você não é mais imortal, que não tem poderes, que não precisa mais matar pessoa?

— Isso, eu nunca mais vou precisar ver pessoas morrendo, nunca vou precisar te deixar, nunca mais vou sumir de repente... Agora eu sou apenas eu. — ele sorriu largamente enquanto segurava o rosto de Taemin mais uma vez. — Eu nunca mais vou deixar você, eu prometo.

Taemin abriu um sorriso ainda maior. — Eu te amo. — eles se beijaram, agora, um beijo de recomeço.

---x---

A cafeteria estava lotada, recentemente a freguesia tem aumentado e isso era ótimo para o local, algumas cafeterias concorrentes tinham se deslocado então as atenções voltaram para o ótimo café da senhora Lee. Eles tiveram que fazer um pequeno aumento nos funcionários e isso agora incluía um certo Choi que antes estava desempregado, mesmo que tivesse dinheiro suficiente, ele não sabia ate quando aquilo duraria... Na verdade tudo foi só uma desculpa para continuar perto de Taemin ate mesmo no trabalho.

— Minho, pode ir atender aquela mesa para mim?

— AAAAAish! — Minho fingiu irritação enquanto pegava o caderno em mãos e ia a mesa apontata.

— Sem reclamar. — Taemin riu enquanto já atendia outra mesa.

Quando Minho chegou ao local, ficou feliz ao ver que eram seus amigos ali novamente. — Fico feliz que vocês tenham voltado novamente.

— É apenas pelo café, não se iluda. — Kibum disse diretamente arranca as risadas.

— Fico feliz que você esteja tão feliz Minho, que bom que deu tudo certo no final. — Jonghyun disse sendo fofo, coisa um tanto rara.

— É, não me deem trabalho certo? Quase fui para inferno por vocês. — Jink fingiu reclamação. — Estamos todos muito felizes por você poder estar levando uma vida normal ao lado de quem ama, e poder ver que agora ira demorar muito para vocês partirem, não pensei que ele seria tão generosa, aproveite bem isso.

— Eu irei, obrigado todos vocês, por tudo, principalmente você hyung, se não fosse você acho que não estaria aqui, nem mesmo Taemin...

— Que isso, apenas me sirva agora. — eles riram.

— Então, qual vai ser o pedido?


Notas Finais


Entaaaaaaum pessoas, acabou :c aaaaaaah eu queria tanto continuar essa aqui, mas eu realmente não consegui criar algo em cima, quando pensei nela, ja tinha um começo e um fim, então não ia rolar... mas eu estou finalizando satisfeitíssima e espero que vocês estejam ainda mais satisfeitos e felizes com a fic, eu sempre tenho medo de decepcionar no ultimo cap kkkkkk isso vai me perseguir para sempre... mas espero que vcs leitores lindos tenham gostado, mais uma vez perdão por ser curtinha, era pra se ruma OS, mas acabou que eu divido, com o pensamento que não se desgastasse tão rapidamente, espero que tenha funcionado. Obrigada a toooooodos vocês que tiraram um tempinho de vocês para ler Death Angel, eu gostei muito de escreve-la e espero futuramente ter tempo e criatividade para mais historias em cima desse tema que eu amo <3 eu vou me despedindo sem deixar de certeza quando vou voltar com uma nova fic, mas fiquem atentos, pode ser que brote uma ideia e eu dê a loka novamente kkkkkkk espero que tenha agradado a todos, ate a próxima <3 amo vocês honeys, ate a próxima <3

Gostou dessa fanfic? não deixe de ler também:
Fictional Love
Anti Bad Things
The New School


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...