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História Death Cycle. - Armação


Escrita por: Almeida_Scarlet

Notas do Autor


Hey meu povo, voltei. Viu, não demorei tanto dessa vez.

Capítulo 11 - Armação


   Tenten on:

Se passaram os dias de folga, e hoje infelizmente vou ter que ir até o buraco do inferno - escola - aguentar os demônios - professores - e Lúcifer versão feminina e mais feia - Karin.

Me levantei da cama sem nenhum animo de viver. Tomei um banho gelado pra acordar, - o que foi péssima idéia, porque agora estou batendo os dentes, parecendo que eu estava nua na neve - coloquei uma calça qualquer, um tênis preto e uma blusa qualquer que eu encontrei no guarda-roupa.

Desci e vi que as meninas já estavam tomando café.

- Bom dia. - digo ainda batendo um pouco os dentes.

- Bom dia, tomou banho gelado? - pergunta Hinata segurando o riso.

- Pior que sim, se arrependimento matasse eu estaria morta agora. - digo me sentando.

- Se arrependimento matasse eu não passaria de 5 anos. - diz Ino assoprando o café.

- Pois é. - digo e Hinata concorda.

Terminamos o café e fomos pra escola.

Assim que cheguei na escola fomos abençoadas com três tempos de aula com Orochimaru.

- Meninas, finalmente perceberam que precisam estudar? Porque tenho que ser honesto, não acho que a carreira de prostituta é pra vocês. - diz Orochimaru.

- Não sei, finalmente assumiu que é gay? - pergunta Hinata.

- Como é?

- Eita porra, além de ser gay é surdo. - digo.

Orochimaru sorri de canto.

- Bem vindas de volta. - diz ele.

- É bom está de volta. - diz Ino sorrindo.

Depois de uns dois minutos os meninos chegaram.

- Bom dia professor. - diz Gaara, assim que entra na sala.

- Vocês podiam ser como ele, que chega na sala e é educado. - diz ele se referindo a turma.

- Ah pelo amor do meu cu né professor, já vou olhar pra essa sua cara, como que o dia vai ser bom? - pergunto.

- Não sei, eu olho pra sua e não reclamo.

Então sobre nossa relação com Orochimaru, é aquela velha relação de amor e ódio. Ele é muito bom dando aula, da pra aprender super de boas com ele, mas tem horas que ele é chato, então nós três zoamos ele, e ele zoa nós três.

As aulas foram normais. Nada de incomum aconteceu. Até estranhei o fato de não ter visto a cara feia da Karin.

Depois das aulas, quando estávamos indo embora eu vi Karin conversando com Utakata. Estranhei e fui atrás.

Eles pararam em um beco. Fiquei de longe escutando a conversa.

- Já conseguiu se aproximar dela? - pergunta Karin.

- Tô me aproximando. Já saímos uma vez e já sei como deixar ela bem indefesa.

- AINDA? Porra você é mais inútil do que eu pensava. Vai logo desgraça! O mestre não vai esperar muito mais

- Calma! Você sabe que ela pode me matar a qualquer momento.

- FODA-SE o importante é elas morrerem não importa como.

- Então por que você não vai então?

- Eu sou homem? Por acaso tem um pau no meio das minha pernas? NÃO! Então vai logo desgraça.

- Aff, tá bom. - diz e começa a andar.

Sai correndo pra não correr o risco deles me verem.

Cheguei em casa ofegante e cansada.

- Credo garota, o que você fez agora? Parece que você correu mais que demônio fugindo da cruz. - diz Temari.

- Utakata… armação… Karin… fudeu. - tento dizer mas estou com falta de ar.

- Respira fundo, agora conta o que aconteceu.

Respirei fundo e esperei uns segundo.

- Utakata tá armando pra cima da gente com a Karin.

- Um: Quem é Karin? dois: Mas que porra é essa?! Três: Quem esse Utakata pensa que é?! - berra Temari.

- O que tá acontecendo? - pergunta Hinata descendo as escadas com Ino.

- Vocês duas, quero vocês bem longe desse Utakata e dos amigos dele. - diz Temari ríspida.

- Por quê? - pergunta Ino.

- Ele tá armando pra cima da gente com a Karin. - digo.

Elas duas arregalaram os olhos.

- Mas gente… quer dizer que eles só falam com a gente por que estão armando pra cima de nós? - pergunta Hinata.

- É o que parece, minha vontade é de voltar lá e matar eles, afinal eu tenho o poder pra isso mesmo. - digo.

A tatuagem de Katrina começou a brilhar e ela tranformou-se em sua forma humana.

- Tá achando que é assim? Os poderes que eu dei para seus antepassados não são para serem usados assim não. - alerta Katrina.

- Eles estão tentando armar pra gente, eu não vou deixar isso acontecer.

- Você mesma ouviu, eles não estão sozinhos, então se você matar dois, mais deles virão atrás de você, ou, sendo mais específica de vocês.

Bufo de raiva e reviro os olhos, cruzo os braços e me sento no sofá.

As tatuagem das meninas também brilharam e Drako e Dylan saíram e ficaram na forma humana.

- Esqueçam isso por enquanto, vocês vão para um novo local de treino. - diz Drako.

- Lá vem, vamos pra que dimensão agora ? Já fui pro purgatório, agora vou pra onde? Pro céu ou pro inferno? - digo.

- Não, vocês vão continuar na terra, mas vocês vão pra Taiga. - diz Katrina.

- Pra onde? - pergunta Ino.

- Taiga a maior floresta do mundo, e dependendo do dia que vai a gente se ferra, porque dizem que o inverno lá é tão rigoroso que só as criaturas mais fortes sobrevivem. - diz Hinata.

- E olha que surpresa, aqui três dias começa o inverno lá e adivinha quando que vamos mandar vocês pra lá. - diz Dylan.

- AAAHHHHH não, vai se fuder, eu não vou pra puta que pariu no frio do cão nem fudendo. - diz Ino.

- Alguém disse que você tem escolha? Você vai e ponto acabou.

3 dias depois...

Aaaaaaahhhhhhhhhh nãoooooooooooo. É hoje que a gente vai pra Taiga.

Eu pesquisei bastante sobre Taiga nesses dias e descobrir que lá só vive animal selvagem, tem chance da temperatura chegar em -54° e a máxima que pode chegar nesse lugar é 24°, tem muita neve e a floresta é BEM grande.

Estou arrumando algumas coisas pra sobrevivência, pra minha sorte eu tinha um pai desnaturado desgraçado pau no cu, que já me esqueceu em uma floresta por três dias. Consegui me virar com pouquíssima coisa e quase morri congelada... Eu falei que eu tinha 9 anos?

Foi assim que eu conheci a Hinata, o pai dela é médico e eu tive hipotermia e fiquei em um hospital por dois dias. Conheci a Hinata quando ela foi levar chocolate quente pra mim a pedido do pai dela. E depois daquele dia ela sempre foi me visitar e me fazer companhia.

A Ino eu conheci pela vida, literalmente, eu tinha 13 anos e tinha acabado de sair de uma briga. Eu estava com muitos machucados, eu não sabia me defender direito. Eu tinha saído andando sangrando pela cidade, eu não voltava pra casa porque era mesma coisa de ficar na rua - minha mãe ficava fora o dia todo e meu pai e eu não nos damos muito bem - e eu encontrei com ela na frente de uma floricultura que é dos pais dela. Ela foi falar comigo e cuidou dos meus machucados, ela e o pai dela me levaram pra casa. Mas quando eu entrei meu pai me espancou...

Parei de lembrar nessa parte, porque as lágrimas já estavam escorrendo, apesar de eu não estar mais em casa as coisas que meu pai já fez ainda me assombram.

Alguém bateu na porta e eu sequei as lágrimas rapidamente antes da pessoa entrar. A pessoa em questão é Neji.

- Já está quase na hora... - ele olhou para eu rosto. - O que aconteceu? Por que você estava chorando? - pergunta ele preocupado chegando perto de mim.

- Nada, eu só estava lembrando de algumas coisas do passado. Nada de mais. - digo sorrindo.

- O que aconteceu no seu passado?

- Nada, só isso. - digo me virando ficando de costas pra ele e levantando a blusa.

Com certeza os olhos dele se arregalaram, minhas costas são cobertas por cicatrizes, várias e várias. Tem de facadas a buraco de bala.

- Você vai me contar esse passado seu quando formos pra Taiga. - diz ele sério.

Me virei e abaixei a blusa.

- Vocês vão com a gente?

- Vamos, afinal somos seus guardiões.

- Não sei, meu passado é uma coisa que eu prefiro não lembrar. - digo na defensiva.

- Olha Tenten, eu sou seu guardião e se você não contar o que aconteceu com você, não vou saber do que tenho que te proteger.

Respiro fundo e sorrio pra ele.

- Ok eu te conto, mas só pra você.

   - Fechado.


Notas Finais


Bye bye meu povo, até o próximo capítulo.


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